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Administração Geral: Conceitos e Habilidades

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FOCUSCONCURSOS.COM.BR
Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
ADMINISTRAÇÃO GERAL 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO? 
CHIAVENATO 
 AD (direção para, tendência) + MINISTER (subordinação ou obediência) 
“Significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a outro”. 
ANTÔIO CESAR AMARU MAXIMIANO (1995) 
“tipo de sforço sinérgico com alto grau de racionalidade para a conquista de um resultado que não estaria presente 
de forma autônoma ou autossuficiente” 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO 
Forma pela qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações 
visando chegar ao êxito no alcance dos resultados. 
RECURSOS E COMPETÊNCIAS 
ADMINISTRAR = INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL 
PLANEJAMENTO – ORGANIZAÇÃO – LIDERANÇA – CONTROLE 
 
 
 
ELEMENTOS DE UMA ORGANIZAÇÃO 
Men 
Money 
Material 
Machinery 
Marketing 
Management 
NÍVEIS DE ATUAÇÃO 
Existem três níveis de atuação do administrador 
ESTRATÉGICO 
TÁTICO 
OPERACIONAL 
RECURSOS 
RECURSOS 
RESULTADOS 
“Processo de alcançar objetivos pelo trabalho e 
por intermédio de pessoas e recursos 
organizacionais” 
1
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
ORGANIZAÇÃO 
Existem três níveis de atuação do administrador, a saber: 
I – ESTRATÉGICO (institucional) – de caráter diretivo, está relacionado a alta administração da empresa. 
II – TÁTICO (intermediário) – departamental, intermediário, gerentes; 
III – OPERACIONAL – nível de execução das atividades e tarefas de uma organização. 
HABILIDADES DO ADMINISTRADOR 
I - habilidade _CONCEITUAL_:que envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade de toda a 
organização e de usar o intelecto para formular estratégias. Criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e 
entendimento do contexto são manifestações da habilidade conceitual. 
II - habilidade _HUMANA_: que abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes típica 
na gerência de nível intermediário. 
III - habilidade _TÉCNICA_:relaciona-se com a atividade específica do gerentes e supervisores caracterizada pelos 
conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas; 
COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADOR 
CONHECIMENTO 
Saber acumulado pela aprendizagem 
Aprender continuamente 
Transmitir e Compartilhar 
PORÉM, SÓ TEM VALOR QUANDO APLICADO PELAS HABILIDADES 
HABILIDADES 
Saber fazer 
Capacidade de aplicar o conhecimento adquirido em alguma situação 
Colocar em prática os conhecimentos 
JULGAMENTO 
Saber analisar cada situação 
Obter dados e informações para PONDERAR e definir prioridades 
Define o que quer e por que fazer algo 
ATITUDE 
Saber fazer acontecer 
Atitude empreendedora 
Assumir riscos 
Agente de mudança 
Habilidades 
Conceituais 
Habilidades 
Humanas 
Habilidades 
Técnicas 
Conhecimento Habilidade Julgamento Atitude 
2
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
ATIVIDADES DO ADMINISTRADOR 
Cuida de uma empresa ou de uma área funcional dela. 
Cuida de processos. 
Utiliza tecnologias. 
Lida com pessoas. 
Focado em objetivos 
Formula estratégias 
Entrega resultados 
NATUREZA DO TRABALHO DO ADMINISTRADOR (Mintzberg) 
O trabalho administrativo tem características comuns. 
Flexibilidade (decisões programadas e não-programadas). 
Especialista e Generalista. 
Informação é o principal insumo para tomada de decisão. 
Atenção seletiva, rápida, variada e fragmentada. 
Processos intuitivos e não explícitos, trabalho da sensibilidade. 
Trabalho administrativo é cada vez mais complexo. 
PAPÉIS DO ADMINISTRADOR 
Interpessoal 
Representação – Cerimônias e símbolos. 
Liderança – Orientação e motivação. 
Ligação – Mantem redes internas e externas da organização. 
Informacional 
Monitorador – Lê revistas e relatórios 
Disseminador – Envia para membros de outras organizações 
Porta-Voz – Transmite para pessoas de fora da conversa. 
Decisórios 
Empreendedor – Assume riscos e inicia projetos. 
Solucionador de Conflitos 
Alocador de Recursos 
Negociador
Papéis Interpessoais 
Como ele interage 
- Representação 
- Liderança 
- Ligação 
Papéis Informacionais 
Como ele intercambia e processa a 
informação 
- Monitoramento 
- Disseminação 
- Porta-Voz
Papéis Decisórios 
Como ele utiliza a informação da tomada de 
decisão 
- Empreendedor 
- Solucionador de Conflitos 
- Alocador de Recursos 
-Negociação 
3
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
OS 4 (QUATRO) SETORES 
 
 
 
Prefeituras municipais, Governos dos estados e a Presidência da república, além das entidades a estes entes ligadas. 
 
O ESTADO 
RESULTADOS 
BALANÇA FINANCEIRA NEUTRA (NÃO VISA O LUCRO) 
BEM ESTAR DA SOCIEDADE 
ATENDIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO 
conjunto das empresas que exercem atividades privadas, ou sejam, atuam em benefício próprio e particular. 
A INICIATIVA PRIVADA 
RESULTADOS 
BALANÇA FINANCEIRA POSITIVA (VISA O LUCRO) 
FOCO NOS RESULTADOS CORPORATIVOS 
ATENDIMENTO DO INTERESSE DO CLIENTE (SEGMENTO DA SOCIEDADE) 
Organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados, buscando o bem-
estar social da população. No caso, o Terceiro Setor não é nem público nem privado. 
 
AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 
RESULTADOS 
BALANÇA FINANCEIRA NEUTRA (NÃO VISA O LUCRO) 
BEM ESTAR DOS ATENDIDOS 
ATENDIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO 
Organizações que não se encontram formalizadas ou que excercem alguma atividade tida como ilícita pela 
normatização nacional. 
O “SUBMUNDO” 
RESULTADOS 
BALANÇA FINANCEIRA POSITIVA (VISA O LUCRO) 
ENRRIQUECIMENTO ILÍCITO 
ATENDIMENTO DO INTERESSE PRIVADO 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
Processo significa uma sequência de funções que se sucedem, uma maneira sistemática de fazer as coisas. 
É um meio, método ou maneira de conduzir certas atividades. Referimo-nos ao processo administrativo como um 
meio para enfatizar que todos os recursos serão utilizados com maior eficácia, independente de seus níveis ou 
funções ou atribuições. 
MERCADO 
(2º) 
ONG`S 
(3º) 
GOVERNO 
(1º) 
ORGANIZAÇÕES 
CRIMINOSAS 
(4º) 
4
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
Deve se engajar continuamente nas atividades inter-relacionadas de planejar, organizar, dirigir e controlar, a fim de 
alcançar os objetivos desejados. Daí a denominação processo administrativo dado o conjunto e sequência das 
funções administrativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROCESSO ADMINISTRATIVO É CÍCLICO, DINÂMICO E INTERATIVO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento 
Organização Direção 
Controle 
Cíclico Dinâmico Interativo 
Alocar os 
recursos certos 
Nos lugares 
certos 
Da maneira certa 
Visando 
sempre ampliar 
a EFICIÊNCIA 
PROCESSO 
ADMINISTRATIVO 
ENFOQUE PROCESSUAL 
ENFOQUE FUNCIONAL 
5
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO – ENFOQUE PROCESSUAL 
Planejamento, Organização, Direção e Controle são etapas de um processo que deve produzir resultados. 
 
 
Importante lembrar de algumas características do processo. 
Continuidade 
Dinamicidade 
Flexibilidade 
Organicidade 
Interatividade 
Sistematicidade 
Intra atividade 
Importante lembrar de algumas características do processo. 
Intra atividade 
“Atividades sub divididas em outras atividades porém, estabelecendo forte relação entre essas” 
 
Sistematicidade 
“De maneira sistemática; através de sistema. De acordo com regras e normas estabelecidas previamente: ela 
cumpre sistematicamente seus afazeres domésticos.” 
Organicidade 
“Característicada biologia, relativo a tudo que é orgânico, ou seja, relacionado a interdependência de sistemas 
externos, organismos interdependentes.” 
Interatividade 
“a relação entre duas ou mais pessoas (organizações, sistemas,…) que, em determinada situação, adaptam seus 
comportamentos e ações uns aos outros” 
“A flexibilidade é a qualidade do que é flexível, uma palavra que permite indicar a disposição de alguém ou de algo 
em dobrar-se com facilidade, a característica de se erguer/sujeitar/submeter à vontade dos outros e a 
susceptibilidade de se adaptar às mudanças consoante as circunstâncias. Em termos gerais, a flexibilidade está 
associada à capacidade de adaptação.” 
Dinamicidade 
“Algo mutável, tendência de influências internas e externas que alteram o trajeto.” 
Continuidade 
“Refere-se ao vínculo que mantêm aquelas coisas que estão, de alguma forma, em contínuo.” 
É cíclico e repetitivo: o processo é permanente e contínuo e está sempre sendo completado e repetido 
continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a melhorar e aperfeiçoar-se continuamente. 
É interativo: isto é, cada função administrativa interage com as demais, influenciando-as e sendo por elas 
influenciada. 
3. É iterativo: o processo administrativo é uma sequência de passos que, embora não sejam rigidamente seguidos, 
formam um itinerário sujeito a ajustamentos e correções, avanços e recuos, ao longo de sua implementação. 
É sistêmico: o processo não pode ser analisado por cada uma de suas partes, tomadas isoladamente, mas pela sua 
totalidade e globalidade. Para se entender cada uma das funções administrativas, é necessário conhecer todas as 
demais. Nenhuma delas pode ser administrada sem uma estreita vinculação com as outras. 
Planejamento, Organização, Direção e Controle são as funções do administrador. 
Planejamento 
Organização Direção 
Controle 
 
6
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
 
Quando consideradas em um todo integrado, as funções administrativas formam o processo administrativo. 
 
 
Quando consideradas separadamente, o planejamento, a direção, a organização e o controle constituem funções 
administrativas. 
 
 
 
 
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR 
É o processo de estabelecer objetivos e o curso de ação adequado para alcançar esses objetivos. 
 
 
 
A organização é a função administrativa relacionada com a atribuição de tarefas, agrupamento de tarefas em 
equipes ou departamentos e alocação dos recursos necessários nas equipes e nos departamentos. 
7
FOCUSCONCURSOS.COM.BR
Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
 
 
A direção representa a colocação em marcha daquilo que foi planejado e organizado. Dessa forma, a direção é a 
função administrativa que envolve o uso de influência para ativar e motivar as pessoas a alcançar os objetivos 
organizacionais. 
 
 
controle representa o acompanhamento, monitoração e avaliação do desempenho organizacional para verificar se 
as coisas estão acontecendo de acordo com o que foi planejado, organizado e dirigido. Controle é a função 
administrativa relacionada com o monitoramento das atividades a fim de manter a organização no caminho 
adequado para o alcance dos objetivos e permitir as correções necessárias para atenuar os desvios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
RESUMÃO 
 
 
 
9
 ​ Administração | Material de Apoio 
Professor: Marco Ferrari 
Assunto: Processos Administrativos 
 
Processos Administrativos 
Quando se fala de empresas, organizações ou instituições precisa-se entender que a sociedade é divida em 
setores e estes tem seus resultados esperados e suas características dependendo de sua área de atuação. 
Exemplo: ​Empresas públicas, possuem público e setores diferentes, de empresas privadas. 
Setores da Sociedade 
Costuma-se dizer que há três setores da sociedade: o Estado, o mercado e as organizações não 
governamentais. Entretanto, tem se a cobrança de um quarto setor, que seria as organizações criminosas. 
 
 
Primeiro Setor 
Prefeituras municipais, Governos dos estados e a Presidência da república, além das entidades a estes entes 
ligadas. Essas organizações possuem algumas características marcantes: 
● Balança financeira neutra 
● Bem estar da sociedade 
● Atendimento do interesse público 
Segundo Setor 
Conjunto das empresas que exercem atividades privadas, ou seja, atuam em benefício próprio e particular. 
Dentro dessa iniciativa privada, destacam-se algumas características, como: 
● Balança financeira positiva 
● Foco nos resultados corporativos 
● Atendimento do interesse do cliente 
Terceiro Setor 
Organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados, buscando 
o bem estar da social da população. No caso, o terceiro setor não é nem público, nem privado e, tais 
1 
 ​ Administração | Material de Apoio 
Professor: Marco Ferrari 
Assunto: Processos Administrativos 
 
organizações não governamentais (ONGs) podem ser conhecidas também, como OSCs, organizações da 
sociedade civil. Possuem como principais características: 
● Balança financeira neutra 
● Bem estar dos atendidos 
● Atendimento do interesse 
Quarto Setor 
Fazem parte desse setor, o submundo. Sendo então, as organizações criminosas que tem como principais 
características: 
● Balança financeira positiva 
● Atividades ilícitas 
Processo Administrativo 
É maneira pela qual, a organização vai alcançar os seus resultados. Então, processo significa uma sequência 
de funções que se sucedem, uma maneira sistemática de fazer as coisas. É um meio, método ou maneira de 
conduzir certas atividades. 
 
Referimo-nos ao processo administrativo como um meio para enfatizar que todos os recursos serão utilizados 
com maior eficácia, independente de seus níveis ou funções ou atribuições. Deve se engajar continuamente 
nas atividades inter-relacionadas de planejar, organizar, dirigir e controlar, a fim de alcançar os objetivos 
desejados. Daí a denominação processo administrativo dado o conjunto e sequência das funções 
administrativas. 
 
 
 
2 
 ​ Administração | Material de Apoio 
Professor: Marco Ferrari 
Assunto: Processos Administrativos 
 
Entende-se que, o processo administrativo é: 
 
● Cíclico: ​ Possui essa característica pois, quando se cumpre um processo logo, se inicia outro. 
● Dinâmico: Possui essa característica pois, ao mesmo tempo que se pode dar continuidade ao 
processo administrativo, ao perceber algo de errado se tem a possibilidade de voltar a atrás e corrigir 
as falhas, tornando-se flexível. 
● Interativo: ​Possui essa característica em razão da sua interação com o meio. 
Enfoques 
 
 
Enfoque Processual 
É quando se considera o planejamento, organização, direção e controle interagindo entre si em um ciclo, com 
o objetivo de gerar resultados. Esse processo, tem determinadas características: 
● Continuidade 
● Dinamicidade 
● Flexibilidade 
● Organicidade 
● Interatividade 
● Sistematicidade 
● Intra atividade 
Enfoque Funcional 
É quando se considera o planejamento, organização, direção e controle, como funções da administração e, 
seu objetivo é estudar cada função individualmente. 
Em relação ao ​processo administrativo​, se tem algumas considerações importantes. 
1. É cíclico e repetitivo: o processo é permanente contínuo e está sempre sendo completado e repetido 
continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a melhorar e aperfeiçoar-se continuamente. 
2. É iterativo: isto é, cada função administrativa interagecom as demais, influenciando-as e sendo por 
elas influenciada. 
3 
 ​ Administração | Material de Apoio 
Professor: Marco Ferrari 
Assunto: Processos Administrativos 
 
3. É interativo: o processo administrativo é uma sequência de passos que, embora não sejam 
rigidamente seguidos, formam um itinerário sujeito a ajustamentos e correções, avanços e recuos, ao 
longo de sua implementação. 
4. É sistêmico: o processo não pode ser analisado por cada uma de suas partes, tomadas 
isoladamente, mas pela sua totalidade e globalidade. Para se entender cada uma das funções 
administrativas, é necessário conhecer todas as demais. Nenhuma delas pode ser administrada sem 
uma estreita vinculação com as outras. 
Funções do Administrador 
 
Planejamento 
É o processo de estabelecer objetivos e o curso de ação adequado para alcançar esses objetivos. 
 
Organização 
É uma função administrativa relacionada a atribuição de tarefas, agrupamento de tarefas em equipes ou 
departamentos e alocação dos recursos necessários nas equipes e nos departamentos. 
 
 
Direção 
Representa a colocação em marcha daquilo que foi planejado e organizado. Dessa forma, a direção é a 
função administrativa que envolve o uso de influência para ativar e motivar as pessoas e alcançar os objetivos 
organizacionais. 
4 
 ​ Administração | Material de Apoio 
Professor: Marco Ferrari 
Assunto: Processos Administrativos 
 
 
 
Controle 
O controle representa o acompanhamento, monitoração e avaliação do desempenho organizacional para 
verificar se as coisas estão acontecendo de acordo com o que foi planejado, organizado e dirigido. É a função 
administrativa relacionada com o monitoramento das atividades a fim de manter a organização no caminho 
adequado para o alcance dos objetivos e permitir as correções necessárias para atenuar os desvios. 
 
 
5 
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
ADMINISTRAÇÃO GERAL 
CONCEITO 
Idalberto Chiavenato “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.” 
Djalma de Oliveira ‘’Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada”. 
CONCEITOS INICIAIS 
Ele é o passo inicial 
É uma forma de ampliar as chances de sucesso 
Reduzir a incerteza 
Lida com o futuro -> Porém, não se trata de adivinhar o futuro. 
Mas reconhecer como o presente pode influenciar o futuro -> como as ações presentes podem desenhar o futuro. 
ASPECTOS IMPORTANTES 
O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às indicações futuras de decisões presentes. 
O planejamento não é ato isolado. 
processo de planejamento é muito mais importante que seu produto final. 
Definição de objetivos: O que queremos, ou seja, onde queremos chegar. 
Determinar a situação atual: Situar a organização. 
Desenvolver premissas sobre o futuro: Antecipar eventos. 
Analisar e escolher entre as alternativas. 
Implementar o plano e avaliar o resultado. 
VANTAGENS DO PLANEJAMENTO 
1
FOCUSCONCURSOS.COM.BR
Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
CONCLUSÃO 
Quem não sabe onde quer chegar = ausência de objetivos definidos 
Qualquer caminho que tomar (rota de ação) chegará ao seu destino. 
Objetivos x Metas 
 
OBJETIVOS 
É um estado (ou situação) desejado. 
Aonde queremos chegar. 
Ex.: “Ser aprovado” 
Metas 
É a quantificação dos objetivos. 
É o desdobramento dos objetivos. 
Devemos “quebrar” os objetivos em metas. 
Ex.: “Ser aprovado como auditor com 87% da prova” 
 
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO 
 
 
 
ESTRATÉGICO 
Global 
Objetivos gerais e genéricos 
Diretrizes estratégicas 
Focado no longo prazo 
Visão forte do ambiente externo 
Estratégico – Fases 
Definição do negócio, missão, visão e valores organizacionais. 
Diagnóstico estratégico (análise interna e externa). 
Formulação da estratégia. 
Implantação. 
Controle. 
 
ESTRATÉGIA 
 
Estratégia é o “caminho” escolhido para que a organização possa chegar no “destino desejado” pela visão 
estratégica. 
Estratégico – Características 
O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável (incerteza). 
O planejamento estratégico é orientado para o futuro. 
O planejamento estratégico é compreensivo (envolve toda a organização). 
O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso (melhor resultado para todos). 
O planejamento organizacional é uma forma de aprendizagem organizacional. 
Tático 
Observa as diretrizes do Planejamento Estratégico. 
Determina objetivos específicos de cada unidade ou departamento. 
Médio prazo. 
Operacional 
2
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
Observa o Planejamento Estratégico e Tático. 
Determina ações específicas necessárias para cada atividade ou tarefa importante. 
Seus objetivos são bem detalhados e específicos. 
 
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO 
 
 
 
REFERENCIAL ESTRATÉGICO 
 
 
 
 
NEGÓCIO 
“Raio de atuação” 
Atividades principais em um determinado momento 
Determinação de um âmbito de atuação 
 
NEGÓCIO – EMBRAER 
“A Empresa se concentra em três áreas de negócios e mercados: Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & 
Segurança e Sistemas.”. 
Missão 
Razão de existir 
Função maior da organização 
Papel da organização na sociedade 
Busca comprometimento e motivação dos funcionários 
Define quais as atividades a serem atendidas 
“é gerar valor para seus acionistas por meio da plena satisfação de seus clientes. Por geração de valor, entende-se a 
maximização do valor da Empresa e a garantia de sua perpetuidade, com integridade de comportamento e 
consciência social e ambiental.” 
 
 
 
 
 
3
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
MISSÃO – DISNEY 
“Alegrar pessoas” 
 
 
MISSÃO – NIKE 
“Viver a alegria do avanço e usar a tecnologia em benefício do público.” 
Visão 
Define o “grande plano” 
Aonde a empresa quer chegar 
Como a empresa se vê no futuro 
Destino desejado 
Direção geral 
 
VISÃO – EMBRAER 
“A Embraer continuará a se consolidar como uma das principais forças globais dos mercados aeronáutico e de defesa 
e segurança, sendo líder nos seus segmentos de atuação e reconhecida pelos níveis de excelência em sua ação 
empresarial.” 
 
VISÃO – HSBC 
“Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para clientes, acionistas e colaboradores.” 
 
VISÃO – REVISTA VOGUE 
 
 
Missão x Visão 
 
MISSÃO 
Inclui o negócio da empresa. 
É o ponto de partida. 
Identifica “quem somos”. 
É orientadora. 
Foco do presente para o futuro. 
 
 
 
 
4
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
VISÃO 
É o que sonha o negócio. 
É aonde vamos. 
Projeta “quem queremos ser” 
É inspiradora. 
Foco no futuro. 
 
VALORES – EMBRAER 
Nossa gente é o que nos faz voar; 
Existimos para servir nossos clientes; 
Buscamos a excelência empresarial; 
Ousadia e inovação são a nossa marca; 
Atuação global é a nossa fronteira; 
Construímos um futuro sustentável. 
Valores 
Crenças. 
Atitudes básicas --> Sem elas não há negócio, não há convivência. 
Princípios. 
Estratégia 
“A estratégia é o “caminho” escolhido para que a organização nesse destino desejado pela visão estratégica.” 
 
Estratégia – Conceitos 
Chandler – estratégia é a determinação de objetivos e metas básicas de uma empresa e a adoção de cursos de ação 
e alocação de recursos necessários para alcançar esses objetivos 
Porter – estratégia são ações defensivas ou ofensivas para criar uma posição numa organização, para enfrentar com 
sucesso as forças competitivas e assim obter um maior retorno sobre o investimento. 
Estratégia – 2 Correntes 
 
 
 
 
ANÁLISE SWOT – FFOA 
Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses),Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). 
 
 
5
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
MOVIMENTO DE MERCADO – 4 ESTRATÉGIAS (DE OLIVEIRA) 
 
 
 
MICHAEL PORTER – 5 FORÇAS 
 
 
MICHAEL PORTER – ESTRATÉGICAS GENÉRICAS 
 
 
 
 
MATRIZ GUT 
Gravidade: Pode afetar os resultados da organização. 
Urgência: Quando ocorrerá o problema. 
Tendência: Irá se agravar com o passar do tempo. 
Ex.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
ESTRATÉGIA – 2 CORRENTES 
 
 
ESTRATÉGIA COMO MOVIMENTO 
Posições estratégicas estão em constante ataque e a melhor alternativa é sempre se “movimentar”. 
Eterna renovação e inovação. 
“Ataque é a melhor defesa” 
Intenção estratégica (Hamel e Prahalad) 
Empresas devem perseguir uma visão de longo prazo e ter um conjunto de competências centrais para ter sucesso. 
 
BALANCED SCORECARD 
Kaplan e Norton 
É necessário apresentar mais do que apenas dados financeiros. 
Ativos tangíveis são importantes porém, ativos intangíveis merecem atenção e podem ser ponto de diferenciação de 
uma organização para outra. 
Criação de um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os 
fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro. 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA 
“É um processo que consiste no conjunto de decisões e ações que visam proporcionar uma adequação 
competitivamente superior entre a organização e seu ambiente, de forma a permitir que a organização alcance seus 
objetivos” 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA – FASES 
 
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Administração| Material de Apoio Professor 
Marco Ferrari. 
REDES E ALIANÇAS 
Formação de redes e alianças estratégicas de modo a poder compartilhar recursos e competências, além de reduzir 
seus custos. 
Redes possibilitam um fortalecimento estratégico da empresa diante de seus concorrentes sem aumento 
significativo de custos. 
Permite a empresa dar “saltos” maiores do que seriam capazes sozinhas. 
Redes e Alianças – Tipos 
Joint ventures 
Contratos de fornecimento de longo prazo 
Investimentos acionário minoritário 
Contratos de fornecimento de insumos/ serviços 
Pesquisas e desenvolvimento em conjunto 
Fusões e aquisições 
 
REDES E ALIANÇAS – VANTAGENS 
Ganho na posição de barganha (negociação) com seus fornecedores. 
Aumento do custo de entrada dos potenciais concorrentes em um mercado. 
Planejamento por Cenários 
Ferramenta utilizada para podermos ter uma visão mais abrangente em um contexto de incertezas. 
Construção de “estórias” possíveis que mostram alguns caminhos para a organização. 
Como poderão ser os comportamentos de acordo com as “estórias” possíveis. 
Construir forças e tendências de forma a prever resultados. 
O gestor busca imaginar como certas decisões podem “mudar o futuro” da empresa. 
A tomada de decisões atuais e a compreensão de como essas decisões podem afetar a situação futura. 
CENÁRIOS NÃO SÃO PREVISÕES!!! 
Cenários oferecem auxílio para ajudar pessoas em seu aprendizado. 
Djalma de Oliveira lista duas abordagens. 
Abordagem Projetiva 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO POR CENÁRIOS – CARACTERÍSTICAS DOS CENÁRIOS 
Relevantes: Tratem de fatores novos e importantes no futuro da empresa. 
Plausíveis: Possibilidades reais de ocorrerem. 
Claros: Evitar cenários muito complexos e incompressíveis. 
Focados: Analisar somente fatores e mudanças relevantes. 
 
 
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Professor Marcos Ferrari
Balanced Scorecard 
• Kaplan e Norton
• É necessário apresentar mais do que apenas dados financeiros.
• Ativos tangíveis são importantes porém, ativos intangíveis merecem atenção e podem ser ponto de
diferenciação de uma organização para outra.
• Criação de um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam
medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro.
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Professor: Marcos Ferrari 
Assunto: Ferramenta 5W2H 
 
 
Ferramenta 5W2H 
A ferramenta 5W2H é uma ferramenta que questiona determinado processo ou etapas desse processo a 
partir de 7 perguntas que vêm do inglês. 
1. What? (o que?) 
2. Who? (quem?) 
3. When? (quando?) 
4. Where? (Onde?) 
5. Whay? (Porque?) 
6. How? (Como?) 
7. How Much? (Quanto custará?) 
Exemplo: quando uma pessoa começa a se preparar para estudar no final de semana, ela 
deverá se perguntar sobre a primeira pergunta: 
1. “What?”, ou seja, o que será feito no processo de estudo, se será uma leitura ou assistir 
uma vídeo aula. 
2. “Who?”, ou seja, quem irá proceder essa leitura. 
3. “When?”, ou seja, quando que será feito essa leitura. 
4. “Where?”, ou seja, onde você irá estudar. 
5. “Why?”, ou seja, o motivo de estar estudando. 
6. “How?” ou seja, como a leitura procederá, por partes ou inteiro. 
7. “How Much?”, essa pergunta é optativa, e sem ela, portanto, a ferramenta passa a se 
chamar de 5WH. 
Essa ferramenta além de ser usada na gestão de processo, é usada também para questionar qualquer plano 
de ação. 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL 
CONCEITO 
“Organizar é o processo de alocar pessoas e recursos para atingir o objetivo anteriormente planejado.” 
Conceitos chaves 
EXEMPLO (1759) – DIVISÃO DO TRABALHO 
EXEMPLO – ESPECIALIZAÇÃO (PADRONIZAÇÃO/ ROTINA) 
COORDENAÇÃO 
“O processo de integração das diferentes atividades desenvolvidas em cada departamento da organização, de forma 
a atingir os resultados organizacionais pretendidos.” 
Estratégias de Coordenação 
Segundo Mintzberg existem cinco formas de coordenação em uma organização: 
AJUSTE MÚTUO 
SUPERVISÃO DIRETA 
PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO 
PADRONIZAÇÃO DOS RESULTADOS 
PADRONIZAÇÃO DAS HABILIDADES 
AJUSTE MÚTUO 
Forma mais intuitiva e informal de coordenação. 
Baseada no “conversando a gente se entende”. 
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SUPERVISÃO DIRETA 
O supervisor define o que é esperado de cada funcionário e monitora essa execução. 
 
 
 
PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO 
Quando o trabalho é repetitivo define-se uma forma e todos segue “a risca”. 
Ex.: Linha de montagem 
 
 
 
PADRONIZAÇÃO DOS RESULTADOS 
Padroniza-se o resultado, deve-se atingir uma determinada qualidade ou quantidade especificada. 
 
 
 
PADRONIZAÇÃO DE HABILIDADES 
Quando já se contrata profissionais formados e cada um deles tem habilidades afins e sabem o que devem fazer, 
sem necessitar de tanto controle e avaliação. 
 
 
Conceito 
 
 
 
 
 
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AUTORIDADE 
“Direito Formal de dar ordens, alocar recursos” 
“Direito de mandar” 
“Dever de responder pelos próprios atos.” 
“Dever de seguir rotinas” 
Autoridade -> Responsabilidade 
 
 
 
COMANDO 
“Transmissão formal de ordem de um superior a um subordinado” 
 
 
 
CADEIA DE COMANDO 
Faz parte da Estrutura Organizacional Formal. 
“É a descrição das relações de comando” 
Quem se subordina a quem. 
 
AMPLITUDE ADMINISTRATIVA 
“A amplitude administrativa, também denominada de amplitude de controle define a quantidade de funcionários 
que se reportam a um supervisor.” 
 
 
 
 
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HIERARQUIA 
“Hierarquia é a ordenada distribuição dos poderes com subordinação sucessiva de uns aos outros, é uma série 
contínua de graus ou escalões, em ordem crescente ou decrescente, podendo-se estabelecer tanto uma hierarquia 
social, uma hierarquia urbana, militar, eclesiástica etc.” 
Centralização e Descentralização 
Centralização 
 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 
 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO – VANTAGENS 
Vantagens 
Agilidade – soluções no nível dos problemas, maior rapidez. 
Independência – funcionárioscom mais autonomia. 
Centralização 
Vantagens 
Controle – facilita o controle de problemas complexos. 
Custos – em menor escala, decisões são mais eficientes quando centralizadas. 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
ESTRUTURA FORMAL 
Divisão de Trabalho 
Cargos que mostram quem faz o que. 
Relação de Supervisão 
Linhas que mostram quem se reporta a quem. 
Canais de comunicação 
Linhas que mostram os canais de comunicação. 
Subdivisões principais 
Divisões que se reportam ao mesmo gerente. 
Níveis hierárquicos 
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Diversos níveis hierárquicos evidenciados. 
 
ORGANOGRAMA: CONCEITO 
“O organograma é um gráfico que representa os órgãos ou unidades que integram uma determinada empresa e suas 
interdependências, ou seja, as relações hierárquicas de autoridade, subordinação, coordenação, vinculação e 
serviços.” 
Objetivo: Representar a estrutura formal da empresa e fornecer, de uma maneira geral, a indicação da finalidade ou 
função de cada unidade componente, através do nome ou título do gráfico. 
Importância: Alguns autores esclarecem que o Organograma está para a pessoa que analisa a organização, como o 
esqueleto está para o corpo humano. Identificar em sentido vertical a hierarquia e em sentido horizontal as diversas 
áreas de atuação. 
 
FORMAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
RELAÇÃO DE AUTORIDADE 
 
 
 
POSIÇÃO NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
Singular 
(Cargo) Coletiva 
(Órgão) 
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IMPORTANTE 
Um ÓRGÃO pode ser composto apenas de um CARGO? 
SIM = Conjunto Unitário 
Relação de Autoridade: Linha 
Esta estrutura é indicada para empresas em situações estáveis e quando contrata-se assessoria externa. Suas 
características são: autoridade linear ou única, centralização da decisão, formato piramidal e comunicação formal 
linear. 
 
 
 
RELAÇÃO DE AUTORIDADE: ASSESSORIA (STAFF) 
Sua principal característica é a presença de assessores que ajudam no aconselhamento em relação ao seu superior 
sobre tendências de mercado, métodos e modelos de gestão que devem ser seguidos. Eles não têm autoridade 
oficial nenhuma sobre a linha de produção. 
 
 
 
Lembre-se 
A estrutura organizacional informal não admite padronização e representação.... 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linear Funcional Linha e Staff 
Divisional Matricial Colegiado 
Redes 
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ESTRUTURA LINEAR 
 
Esta estrutura é indicada para pequenas empresas e situações estáveis e quando contrata-se assessoria externa. 
Características: autoridade linear ou única, centralização da decisão, formato piramidal e comunicação formal linear 
Vantagens: 
Definição clara de autoridade e responsabilidade 
Estrutura simples e de fácil compreensão. 
Desvantagens: 
Centralização excessiva – Chefes generalistas demais 
Pode tornar-se autocrática. 
Comunicações indiretas e demoradas, sujeitas a interferências. 
Tende a atrapalhar o crescimento da organização. 
Estrutura Funcional 
Aplica o princípio funcional ou especialização. 
Caracteristicas: autoridade diluída, comunicação direta, descentralização e supervisão técnica. 
 
 
 
Vantagens: 
Especialização das chefias 
Comunicações diretas, rápidas e sem interferências 
Descentralização nas decisões 
Desvantagens: 
Submissão a autoridades diferentes (às vezes contraditórias) 
Chefes tendem a pensar apenas na sua área de atuação, perdem a visão do todo 
Pode gerar conflitos na organização 
Linha e Staff 
Mais complexa, combina as duas anteriores 
Autoridade de linha 
Hierárquica e absoluta, transmite ordens e espera obediência 
Autoridade de staff 
Relativa, transmite aconselhamentos e pareceres técnicos Permite descentralização nas decisões que dizem respeito 
a aspectos técnicos 
 
 
 
 
 órgão
A
órgão
B
órgão
C
órgão órgãoórgão órgão
Gerência
Regional
 
órgão de
STAFF
Diretoria de
O&M
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ESTRUTURA DIVISIONAL 
Ocorre quando os departamentos são agrupados juntos em divisões com base nos resultados organizacionais. Na 
estrutura divisional, cada divisão é criada como uma unidade autocontida e auto-suficiente para produzir um 
determinado produto ou serviço. Cada divisão possui todos os departamentos funcionais necessários para gerar o 
produto ou serviço ou parte dele. 
 
 
ESTRUTURA MATRICIAL 
Matriz ou organização em grade: é uma estrutura mista, combinando dois tipos de departamentalização (geralmente 
funcional + produto/serviço/processo/área geográfica). Nela, cada departamento segue a orientação de dois 
gerentes simultaneamente. 
 
 
 
COLEGIADO 
Essa estrutura apresenta como característica principal a “chefia” colegiada, a qual apresenta uma pluralidade de 
componentes, que dividem entre si as responsabilidades. 
 
 
 órgão
A
órgão
B
órgão
C
Gerência
Administrativa
Gerência
Regional
Gerência
Industrial
grupo
B1
grupo
B2
grupo
C1
grupo
C2
Projeto 1
Projeto 2
 órgão
A
órgão
B
órgão
C
órgão
C1
órgão
C2
órgão
B1
órgão
B2
Gerência
Administrativa
Diretor
Executivo
Gerência
Industrial
Dep.
Pessoal
Dep.
Compras
FAB. A FAB. B
COLEGIADO ComissãoDiretora
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VANTAGENS 
Prepara executivos com visão global. 
Promove a continuidade das políticas da organização. 
Favorece o surgimento de decisões mais ponderadas. 
Desvantagens 
Dilui a responsabilidade. 
Pode retardar o processo decisório. Pode reduzir a iniciativa do executivo. 
Estrutura em redes 
Essa estrutura (network) desagrega as funções principais da organização, transferindo-as para empresas separadas 
que são interligadas através de uma pequena organização coordenadora, que passa a ser o núcleo central. Coca-
Cola, Pepsi e Mc Donald’s são empresas organizadas em rede no mundo todo. 
 
IMPORTÂNCIA DO ORGANOGRAMA 
O Organograma é de imensa utilidade em várias circunstâncias: 
Para os dirigentes obterem uma visão geral da empresa; 
Para o Analista de OSM, nas fases de planejamento, levantamento de dados e na implantação ; 
Para os funcionários (recém admitidos) se localizarem dentro do quadro hierárquico; 
Para os Clientes e fornecedores ao manterem contato com Divisões específicas dentro da empresa. 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
É a forma como a organização pode juntar e integrar pessoas, tarefas e atividades em unidades, tendo como 
objetivo facilitar a coordenação da empresa. 
É o meio de alcançar homogeneidade de tarefas em cada órgão. 
Aproveitamento mais racional dos recursos da organização. 
Especialização horizontal: ocorre quando há a necessidade de aumentar a perícia, eficiência e a melhor qualidade do 
trabalho em si. 
O agrupamento das tarefas administrativas faz-se de acordo com os seguintes critérios: 
Por Função ou Funcional 
Por Produto ou Serviço 
Por Território ou Geográfica 
Por Cliente 
Por Processo 
Por Projeto 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO 
São agrupados de acordo com a função organizacional. 
É feito tendo em vista a semelhança das tarefas, habilidades e recursos para a execução de cada função específica. 
Vantagens 
Pessoas que executam tarefas afins, facilita o uso das capacidades técnicas, facilita treinamento e aconselhável para 
setores mais estáveis. 
Desvantagens 
Pode gerar falta de coordenação entre outros deptos, dificuldade de se adaptar às mudanças e uma visão mais 
“estreita”dos deptos. 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO 
Divisões agrupadas por tipo de produto. 
Ex.: Setor de eletrônicos/ setor de automóveis/ setor de alimentos 
Vantagens 
Aumenta a coordenação entre os diversos tipos de departamento em cada divisão, maior capacidade de flexibilidade 
e inovação. 
Desvantagens 
Os “especialistas” ficam espalhados pela organização, assim o treinamento e o desenvolvimento ficam em segundo 
plano.9
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE 
Quando a empresa tem clientes com necessidades muito diferentes -> Atendimento personalizado 
O foco é o cliente, não as necessidades da organização. 
Ex.: Bancos: Pessoa Física/ Pessoa Jurídica 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR TERRITÓRIO 
Por este critério, a administração da atividade se faz segundo o local. 
A Divisão do Depto de Vendas por territórios conveniente para uma empresa que distribua seus produtos em um 
amplo mercado. 
Busca diferenciar os especidades de cada localidade. 
Exemplo: Setor de Vendas responsável pela Região Sul, Setor de Vendas responsável pela Região Sudeste. 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO 
É extremamente usada para dividir as seções fabris (níveis operacionais). 
A própria seqüência do processo de fabricação e a disposição racional do equipamento convidam a adotar esse tipo 
de divisão. 
Exemplo: Fundição, Pintura, Montagem, embalagem, Expedição 
Departamentalização por Projeto 
Usada em organizações com atividades de grande porte e longa/ média duração. 
 
DEPARTAMENTOS TEMPORÁRIOS. 
Enorme concentração de diferentes recursos em uma mesma linha. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
CONCEITO 
A direção representa a colocação em marcha daquilo que foi planejado e organizado. Dessa forma, a direção é a 
função administrativa que envolve o uso de influência para ativar e motivar as pessoas a alcançar os objetivos 
organizacionais. 
CONCEITO – MOTIVAÇÃO 
“Pode ser entendido como o conjunto de razões, causas e motivos que são responsáveis pela direção, intensidade e 
persistência do comportamento Humano em busca de resultados.” 
Motivação 
Direção essencialmente 
como uma função 
humana, apêndice de 
psicologia 
organizacional 
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Marco Ferrari. 
 
 
 
 
RESULTADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto 
mais 
inatingível 
parecer 
Menor será a 
motivação 
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MOTIVAÇÃO 
“Característica de humanos” 
Esforço Humano = Medida de esforço humano 
 
 
 
CONCEITO – DIREÇÃO 
Colocação em marcha daquilo que foi planejado e organizado. 
Envolve o uso de influência para ativar e motivar as pessoas a alcançar os objetivos organizacionais. 
 
 
 
PERSISTÊNCIA 
“É a capacidade humana de sobreposição de seus esforços para qualquer ameaça que possa afetar a eles” 
Ser fiel aos objetivos 
Intensidade 
Grau desse esforço. 
Importante 
 
 
CONCEITOS 
 
 
Direção Persistência 
Intensidade 
Direção 
Rota 
Intensidade 
Grau 
Persistência 
Capacidade 
de 
sobrevivência 
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GÊNESE 
 
 
Características Básicas 
A motivação é um fenômeno individual. 
A motivação é descrita, normalmente, como intencional. 
A motivação é multifacetada. 
O propósito das teorias de motivação é sempre predizer comportamentos. 
 
CICLO MOTIVACIONAL 
 
 
 
 
 
Razões/ Causas/ 
Motivos 
Gênese da 
MOTIVAÇÃO 
Intrínseca 
Extrínseca 
Intrínseca 
Vem do próprio ser 
Fatores Psicológicos 
Extrínseca 
Geradas por métodos 
Reforços ou Punições 
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TENSÃO E COMPORTAMENTO 
Tensão 
Estado cognitivo = Capacidade de percepção 
“Você tem fome, mas não está sentindo fome” 
“Capacidade de percepção da necessidade ou desejo que foi anteriormente criado” 
Comportamento (Impulso) 
Estado ativo = Atitudes 
“Perceber que precisa estudar, levantar e estudar” 
TENSÃO IMPULSO 
Tensão só vai ser forte o suficiente, quando ela conseguir superar todas as forças contrárias ao não exercício do 
comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Necessidades 
(Gerais) Desejos 
(Específico) 
Fome Pizza de Calabresa 
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TEORIAS MOTIVACIONAIS 
 
 
 
Razões que levam uma pessoa a ficar motivada -> “O QUE” Gera motivação 
1) TEORIA X E Y – MC GREGOR 
2) HIERARQUIA DAS NECESSISDADES HUMANAS - MASLOW 
3) DOIS FATORES (INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS) - HERZEBERG 
4)EXISTÊNCIA RELACIONAMENTO E CRESCIMENTO– ALDERFER 
5)NECESSIDADES ADQUIRIDAS – MC CLELLAND 
 
O modo como o comportamento é motivado -> “COMO” Gerar motivação 
1) EQUIDADE - ADAMS 
2) EXPECTÂNCIA - VROOM 
3) REFORÇO - SKINNER 
4) AUTOEFICÁCIA - LOCKE 
Teoria X e Y - Mc Gregor 
Douglas McGregor 
 
 
 
Teoria X 
Detestam o trabalho e procuram evitá-lo sempre. 
São preguiçosas e indolentes. 
Não têm ambição ou vontade própria. 
Evitam a responsabilidade. 
Resistem às mudanças. 
Preferem sentir-se seguras na rotina. 
Preferem ser dirigidas a dirigir. 
“Tripalium” 
 
Teoria Y 
Gostam de trabalhar e sentem satisfação em suas atividades. 
São aplicadas e têm iniciativa. - São capazes de autocontrole. 
Aceitam responsabilidade 
São imaginativas e criativas. 
Aceitam desafios 
São capazes de auto-direção. 
“Labore” 
 
 
 
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Teoria X 
Homem Econômico 
Indolentes 
Aversão 
$$$$$ 
 
Teoria Y 
Homem Social 
Vontade 
Espontâneo 
Prazer 
Pirâmide das Necessidades de Maslow 
 
 
 
A teoria sugeriu que os seres humanos são motivados por uma hierarquia de necessidades de diferentes tipos, a 
saber, fisiológicas, sociais e psicológicas. 
O aparecimento destas necessidades supõe que as anteriores estejam satisfeitas: fisiológicas, de segurança, de amor 
(sociais) e de estima. 
 
 
TEORIA DOS DOIS FATORES – HERZBERG 
Fatores Higiênicos ou extrínsecos 
Estão relacionados a remuneração e condições de trabalho. 
Fatores Motivacionais ou intrínsecos 
Estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo desempenha. 
Fatores Higiênicos ou extrínsecos 
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Exemplo: salários e benefícios, condições de trabalho, estilo de supervisão/gerenciamento, benefícios sociais, 
políticas e diretrizes organizacionais e relações pessoais. 
Fatores Motivacionais ou intrínsecos 
Exemplo: reconhecimento das pessoas, conteúdo do trabalho, possibilidade de crescimento profissional e 
aprendizagem e o exercício da responsabilidade. 
 
 
 
TEORIA ERC – ALDERFER 
Afirma que o homem é motivado por três categorias de necessidades, ordenadas da seguinte forma: as necessidades 
de existência, as necessidades de relacionamento e as necessidades de crescimento. 
“Condensou” a Teoria de Maslow. 
 
ESTÃO EM UM MESMO NÍVEL ----- DIFERENTE DE MASLOW 
Não são interdependentes 
 
 
TEORIA ERC – ALDERFER 
 
 
 
TEORIA DAS NECESSIDADES ADQUIRIDAS – MC CLELLAND 
 
 
A necessidade de realização, que traduz o desejo da pessoa em atingir objetivos que representem desafios em fazer 
melhor e mais eficientemente; 
A necessidade de poder, isto é, o desejo de controlar, decidir e de influenciar ou ser responsável pelo desempenho 
dos outros; 
A necessidade de afiliação, que representa o desejo de manter relações pessoais estreitas e de amizade. 
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TEORIAS – PROCESSO 
“COMO” Gerar motivação 
1) EQUIDADE - ADAMS 
2) EXPECTÂNCIA - VROOM 
3) REFORÇO - SKINNER 
4) AUTOEFICÁCIA - LOCKE 
 
TEORIA DA EQUIDADE – ADAMS 
A Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa oferece à 
organização através do sistema produtivo (o seu desempenho) e aquilo que recebe através do sistema retributivo (a 
sua compensação). 
 
 
Compensação injusta (inferior à compensação atribuída a outras pessoas), as pessoas sentem-se insatisfeitas e 
tendem a reduzir as suas contribuições ou, se estas “injustiças” se repetirem, pode mesmosair da organização. 
Compensação justa (equilibrada com a de outras pessoas), as suas contribuições continuam idênticas. Sempre que a 
compensação está acima da recebida pelas outras pessoas, verifica-se a tendência para um maior esforço 
 
 
 
Segundo o autor existem possibilidades de ação diante de uma inequidade. 
Mudança nas entregas – Trabalhar menos 
Mudança nos resultados – Produzir com menos qualidade 
Distorções na percepção – Mudar a ideia de si mesmo 
Distorção na percepção dos outros – A posição dos outros que é insatisfatória 
Mudança no referente – Comparação com quem é pior que nós 
Sair do jogo – Abandonar o emprego 
 
TEORIA DA EXPECTÂNCIA – VROOM 
Considerada a Teoria mais completa 
A motivação é um produto das expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o 
valor que eles dão às recompensas. 
Vroom defende que a força da motivação é determinada pelo valor do alcance da meta e a possibilidade de alcança-
la. 
Três fatores determinam a motivação para produzir, em cada indivíduo. São elas: 
Desempenho Compensação 
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Força de vontade para atingir metas, ou seja, objetivos pessoais; 
A percepção que o indivíduo tem sobre a relação entre produtividade e o alcance de seus objetivos; 
À medida que o indivíduo percebe a capacidade que tem de poder influenciar seu próprio nível de produtividade. 
 
 
TEORIA DO REFORÇO – SKINNER 
O reforço condiciona o comportamento sendo que este é determinado por experiências negativas ou positivas, 
devendo o gerente estimular comportamentos desejáveis e desencorajar comportamentos não agradáveis. 
ESTIMULAR  DESEJÁVEIS 
DESENCORAJAR  INDESEJÁVEIS 
Busca entender como as consequências dos comportamentos anteriores influenciam nas ações futuras. 
A relação entre comportamento e suas consequências segue uma ideia de aprendizagem cíclica. 
O reforço é uma tentativa de causar repetição ou inibição do comportamento. 
Estratégias de: Reforço Positivo, Reforço Negativo, Punição e Extinção. 
 
 
 
TEORIA DA AUTOEFICÁCIA – LOCKE 
Basicamente, a teoria de Locke diz que se uma pessoa determina os seus objetivos, ela será motivada a atingir esses 
objetivos justamente porque os determinou. 
“A intenção de atingir um objetivo é um grande fator motivador.” 
 
Locke acha que somente o objetivo não é o motivador, mas sim a diferença percebida entre o que foi efetivamente 
atingido e o que se planejou. 
Nível de autoeficácia -> Crença nas habilidades para realização das tarefas. 
 
TEORIAS MOTIVACIONAIS 
 
Conteúdo 
“O QUE” Gera motivação 
TEORIA X E Y – MC GREGOR 
HIERARQUIA DAS NECESSISDADES HUMANAS - MASLOW 
DOIS FATORES (INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS) - HERZEBERG 
4)EXISTÊNCIA RELACIONAMENTO E CRESCIMENTO – ALDERFER 
5)NECESSIDADES ADQUIRIDAS – MC CLELLAND 
 
 
Esforço 
•Trabalhar até mais tarde 
Desempenho 
•Bater sua meta individual 
Resultados 
•Bônus, premiações e promoções 
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Processo 
“COMO” Gerar motivação 
EQUIDADE - ADAMS 
EXPECTÂNCIA – VROOM 
REFORÇO – SKINNER 
4) AUTOEFICÁCIA - LOCKE 
 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
“Dirigir é a condução de pessoas para a conquista de um propósito comum” 
CONCEITO – LIDERANÇA 
Utilização do PODER para INFLUENCIAR o comportamento de outras pessoas. 
Ocorre em uma dada situação. 
“Capacidade de exercer influência” 
CONCEITO –INFLUÊNCIA 
PODER 
“Capacidade de algo ou alguém fazer com que alguém ou algo faça alguma coisa mesmo que esse ofereça 
resistência.” Max Weber 
ESTADO PRIVADO 
Ex.: Votar, Serviço Militar para homens, ... 
Tipos de Poder 
Direção 
essencialmente como 
uma função humana, 
apêndice de psicologia 
organizacional 
Líder (L) 
Liderados 
(l) 
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TIPOS DE PODER – COERCITIVO 
Faça algo ou vai sofrer alguma sanção. 
Focados nos cargos. 
Tipos de Poder – Recompensa 
Faça algo e receberá uma recompensa -> Indução 
Fazer certo = Recompensa 
Focados nos cargos. 
Conceito – Chefia 
“Um cargo, uma posição dentro da empresa, superior a sua” 
 
 
 
 
TIPOS DE PODER – COMPETÊNCIA 
“Associação sinérgica de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.” 
Conhecimento -> Saber teórico 
Habilidade -> Saber fazer C.H.A. 
Atitudes -> Querer fazer 
Inerentes às pessoas. 
Tipos de Poder – Carismático 
“Interação Humana” 
“Influência pelo tratamento, forma, “jeito” que ele trata as pessoas.” 
Construção de AFINIDADE 
Ampla presença no ambiente político  Regimes Ditatoriais 
 
RELAÇÃO CARGO X PESSOA 
 
 
 
Coercitivo Recompensa Competência 
Carismático Racional Legal 
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INFLUÊNCIA 
 
 
 
TIPOS DE PODER – RACIONAL LEGAL/ BUROCRÁTICO/ NORMATIVO 
 
TIPOS DE PODER – RACIONAL LEGAL/ BUROCRÁTICO/ NORMATIVO 
 
AUTORIDADE 
“Direito formal e legítimo, que algo ou alguém tem, para te dar ordens, alocar recursos, tomar decisões e de 
conduzir ações.” 
Dilema Chefia – Liderança 
 
 
 
SÓ GERENTE 
Toma atitudes impessoais. 
Negociações coercitivas. 
Evitam risco. 
Evitam o envolvimento emocional. 
Focam no “como” fazer, em vez de “quais” decisões devem ser tomadas. 
 
FORMAL 
Só Líder 
Toma atitudes ativa e pessoal. 
Buscam novas abordagens. 
Medem riscos vs. oportunidades. 
Buscam empatia e envolvimento. 
Focam nos pontos importantes das decisões. 
 
 
Pode que é emanado por uma norma, 
Regra, lei, regulamento 
A 
B 
B 1 B 2 
C 
C 1 
Gerente 
(chefe) 
Líder 
3
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Marco Ferrari. 
INFORMAL 
Dilema Chefia – Liderança 
 
 
LIDERANÇA 
Transacional 
TROCA: Liderança tradicional: Incentivos materiais. 
Funciona bem em ambientes estáveis, pois líderes e liderados precisam estar “satisfeitos” com o negócio em si. 
Transformacional 
MUDANÇA : Liderança atual: Inspira seus subordinados. 
Quando construída ela gera resultados acima da transacional, já que os subordinados alcançam uma posição de 
agente de mudança e inovação. 
Teorias sobre Liderança 
Abordagens de Liderança 
 
 
TEORIA DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE 
Teoria Costumeira 
Capacidade INATA -> Nascer COM 
OU VOCÊ NASCE COM, OU VOCÊ NASCE SEM!! 
“Ou nasceu para comandar ou nasceu para ser comandado” 
“Os traços são aspectos pessoais que distinguem as pessoas, como valores, inteligência, confiança e aparência. 
 
 
Traços Físicos: Topografia de líder, estatura de líder, cara de líder. 
Traços Sociais: Carismático 
Intelectuais: Médico  Dar medicamentos 
Ligadas às tarefas: Bom batedor de falta  Zico 
NASCERAM PRONTOS? OU TREINARAM? 
A TEORIA NÃO ACREDITA QUE PODEMOS ADQUIRIR ESSES TRAÇOS 
Traços de 
Personalidade Estilos de Liderança 
Lideranças 
Contingenciais e 
Situacionais 
Continumm da 
Liderança 
Grid Gerencial de 
Blake e Mouton Modelo de Fielder 
Teoria Situacional 
de Hersey e 
Blanchad 
Nasce 
COM Nasce SEM 
4
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Marco Ferrari. 
LIDERANÇA 
 
PERSONALIDADE 
 
 
 
TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA 
Autor: Kurt Lewin 
Abordagem: Beharviorista – Comportamental 
3 Estilos 
Estilo Autocrático 
Estilo Democrático 
Estilo Liberal – laisser faire 
Busca o MELHOR estilo: 
Organizacional: Produtividade no trabalho -> Resultado 
Pessoas: Foco na construção de relacionamentos -> Relação 
Estilo Autocrático 
Próprio + Poder 
Poder concentrado nas mãos do líder. 
Autoridade concentrada e centralizada. 
É O LÍDER SEM CONSULTAR 
GRAU DE PARTICIPAÇÃO = ZERO (NADA) 
EU MANDO VOCÊ OBEDECE! 
FORTE 
PRESSIONADORA 
 
OBJETIVISTA 
FOCO NO RESULTADO -> INDEPENDE DO RELACIONAMENTO 
NO CURTO PRAZO A LIDERANÇA OFERECE UMA MAIOR PRODUTIVIDADE 
Todos, muitos + Poder 
Desconcentraçãode Poder. 
Autoridade descentralizada. 
 
EM CERTO GRAU HÁ PARTICIPAÇÃO 
Pode ser pequeno 
Pode ser grande 
Democrático Consultiva 
Há participação dos subordinados. 
Consulta, mas decide sozinho. 
Democrático Participativa 
A Teoria NÃO é 
inteiramente 
aceita 
Você pode 
adquirir 
determinados 
traços 
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Marco Ferrari. 
Há ampla participação. 
Todos decidem juntos, a opinião coletiva manda 
Estilo Liberal – Laisser Faire 
 
DADO COMO O PIOR ESTILO  POSTURA PASSSIVA 
Só toma decisões quando requisitado. 
Despreocupado com resultados. 
Ausente em relação aos relacionamentos. 
Resultado tende a ser menor. 
 
 
 
 
Lideranças Contingenciais e Situacionais 
Desfoca a atenção da figura do líder. 
Alerta que o contexto deve ser levado em consideração antes do líder. 
Assim, NÃO EXISTIRIA MELHOR ESTILO tudo DEPENDE da SITUAÇÃO. 
 
 
 
LIDERANÇAS CONTINGENCIAIS E SITUACIONAIS 
 
 
 
LIDERANÇAS CONTINGENCIAIS E SITUACIONAIS – LÍDER 
 
 
 
Líder 
Seguidores 
Situação 
Líder 
Seguidores Situação 
Autoridade 
Formal Personalidade 
6
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DESTACA A QUESTÃO DA AUTORIDADE FORMAL E A DA PERSONALIDADE. 
 
 
 
LIDERANÇAS CONTINGENCIAIS E SITUACIONAIS – SEGUIDORES 
 
 
 
 
LIDERANÇAS CONTINGENCIAIS E SITUACIONAIS – SITUAÇÃO 
Qual é a cultura dessa organização? 
Como está o clima psicológico no momento? 
Qual a relevância da tarefa a ser executada? 
Qual sua emergência? 
Quais os riscos de sua não-execução? 
Continuum da Liderança 
Desenvolvida por Tannenbaum e Schimdt é uma escala de comportamento desde os centrados no líder até aqueles 
mais centrados nos subordinados. 
Descreve uma visão antagônica: ou focada em pessoas ou em tarefas. 
Para escolher o melhor modelo seria necessário analisar fatores como: 
Nível de conforto do líder com o estilo de liderança 
Características dos liderados 
Pressão do tempo 
Expectativas Interesses 
Motivações 
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GRID GERENCIAL DE BLAKE E MOUTON 
Destaca-se como uma das mais conhecidas. 
Foi uma evolução da Teoria do Continuum – Questionou a visão antagônica. 
Para Blake e Mouton tanto as pessoas quanto a produção são fundamentais para o alcance de um bom resultado. 
Eles criaram uma grade gerencial baseada nesses dois pilares (visão bidimensional do estilo) 
Pessoas 
Produção 
 
 
 
GRID GERENCIAL DE BLAKE E MOUTON 
Segundo os autores o Líder Equipe (9.9) seria o estilo mais eficaz para a organização. 
Porém, os estudos posteriores não conseguiram confirmar que o Líder Equipe era realmente o mais eficaz. 
Importante ressaltar que, apesar de haver cinco posições chaves, são possíveis 81 posições no grid gerencial como 
um todo. 
Definindo assim, escalas de 1 a 9 para pessoas e produção. 
 
 
 
 
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MODELO DE FIEDLER 
Segundo o modelo deve-se identificar o estilo do líder e encaixá-lo com a situação que mais favorece seu estilo. 
Fiedler separa em dois estilos: 
Focados em Tarefas: mais importância em resultados. 
Focados em Pessoas: mais importância as pessoas. 
As situações teriam três fundamentais características: 
Relação Líder-Subordinados 
Estrutura da tarefa (estruturadas = rotineiras/ menos estruturadas = inovadoras) 
Poder de autoridade do líder 
Combinando esses elementos teriam oito dimensões 
 
 
 
O autor percebeu que os líderes focados nas tarefas eram mais eficazes tanto em situações favoráveis quanto em 
situações desfavoráveis. 
Uma vez que, os lideres focados em pessoas só eram eficazes em situações moderadas. 
 
TEORIA SITUACIONAL DE HERSEY E BLANCHARD 
 
 
 
MATURIDADE DO SUBORDINADO 
 
“Vontade e a capacidade de uma pessoa assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento” 
P1- Fase 1: Os subordinados são novos na tarefa e não estão preparados nem com desejos de tomar decisões. 
P2 - Fase 2: Os subordinados já desenvolveram alguma experiência na execução da tarefa mas ainda têm 
dificuldades. 
P3 - Fase 3: Os subordinados já possuem elevados conhecimentos e experiência sobre a tarefa mas sentem-se 
desmotivados. 
P4 - Fase 4: Os subordinados têm vastos conhecimentos sobre as tarefas e estão altamente motivados para fazer o 
que lhe é solicitado. 
Estilo do Líder 
E1 – Direção: a liderança ocorre quando o colaborador necessita aprender a tarefa a ser executada, sendo o líder 
supervisor da tarefa até seu fim. 
E2 – Orientação (Treinamento): este estilo de liderança ocorre quando o colaborador necessita conhecer a tarefa e 
conquistar um estímulo para execução dela. O líder contribui apoiando a obtenção de novas idéias. 
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E3 - Apoio: o líder se encarrega de estimular o colaborador para adquirir segurança e buscar o aprendizado, 
aumentando suas habilidades e conhecimento, dando mais respaldo para o colaborador executar suas tarefas. 
E4 - Delegação: ela ocorre quando os colaboradores possuem maior autonomia e liberdade, tendo conhecimento e 
segurança com as tarefas. 
 
MAPA DA LIDERANÇA SITUACIONAL 
 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL 
COMUNICAÇÃO 
Aspecto vital para qualquer organização. 
“Transmissão de uma mensagem de uma pessoa para a outra” 
De acordo com Macêdo “Longe de ser um processo unilateral, a comunicação é sobretudo um exercício mútuo de 
influência, a partir da transmissão de informações, ideias ou emoções de uma parte para outra utilizando códigos 
compartilhados pelo emissor e o receptor” 
“Longe de ser um processo unilateral” -> É um processo de mão dupla. 
Principais elementos do processo de comunicação: 
FONTE: inicia a mensagem. 
TRANSMISSOR: meio que codifica a mensagem. 
CANAL: meio que a fonte escolhe para enviar a mensagem. 
RECEPTOR: modo ou instrumento que decodifica a mensagem. 
DESTINO: a pessoa que recebe a mensagem. 
RUÍDO: barreiras de comunicação que dificultam o processo. 
RETROAÇÃO: feedback, o retorno do destino confirmando o sucesso ou não do processo de comunicação. 
Comunicação Eficiente x Efetiva 
Comunicação Eficiente 
Ocorre quando utilizamos os mínimos recursos para nos comunicarmos, os quais podem ser materiais, tempo, etc. 
Ex.: Quando enviamos uma mensagem ao invés de irmos pessoalmente falar. 
Comunicação Efetiva 
E quando a mensagem que a pessoa que está enviando (fonte) é completamente compreendida pelo destinatário. 
Assim, as vezes quando estamos 
buscando “economizar” recursos para 
enviar alguma mensagem, acabamos por 
perder a EFETIVIDADE dela.
1
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CANAIS RICOS – VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
 
 
 
CANAIS “POBRES” – VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
 
 
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL 
 
Comunicação verbal: faz uso da palavra para a transmissão das mensagens. 
Comunicação não verbal utiliza aspectos como: tom de voz, postura corporal, olhar, gestos, entre outros. 
“Pesquisas revelam que apenas 7% da comunicação interpessoal podem ser traduzidas por palavras, pois 38% 
provêm da inflexão da voz, enquanto os restantes 55% resultam da expressão facial e da linguagem corporal.” 
Assim sendo -> AMBAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA UMA BOA COMUNICAÇÃO! 
 
 
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COMUNICAÇÃO INFORMAL 
INFORMAL: As pessoas relacionam-se segundo afinidades e identidades, por exemplo, no futebol, na política, nas 
amizades de infância ou em idêntica formação acadêmica; processa-se em todos os sentidos, não respeita as linhas 
formalmente estabelecidas e efetua-se, geralmente, por via oral, sendo por isso, mais rápida, mas simultaneamente 
menos rigorosa. 
 
COMUNICAÇÃO FORMAL 
FORMAL: A comunicação formal estabelece-se entre diferentesníveis de hierarquia da empresa, segue a cadeia de 
autoridade e limita-se às comunicações ligadas às tarefas a desempenhar pelos diferentes órgãos ou pessoas. Podem 
ser: 
Vertical: dá-se entre diferentes graus de autoridades, sendo ascendente ou descendente; 
Horizontal: dá-se entre igual grau de hierarquia, podendo ser entre diferentes departamentos; 
 
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL 
 
 
COMUNICAÇÃO – BARREIRAS 
Filtragem: manipulação da informação pelo emissor para que seja vista favoravelmente pelo recebedor. 
Percepção seletiva: o receptor vê e escuta seletivamente, recebem a mensagem é a interpretam de acordo com suas 
crenças, necessidades ou outros elementos. 
Emoções: maneiras como receptor se sente, isso tende a alterar a forma como ele vai receber a mensagem. 
Linguagem: A idade, o nível educacional e a cultura de uma pessoa influenciam como ela usa a linguagem. 
Informações muito técnicas vindas de profissionais de ramos dos quais não conhecemos podem gerar problemas de 
interpretação. 
Sobrecarga (excesso de informação): ocorre quando os canais de comunicações conduzem um volume de 
informação maior que sua capacidade de processá-la, por exemplo excesso de e-mails, reuniões, etc. 
Barreiras (ruídos) físicas: interferências do ambiente, por exemplo por que se fecha; 
Barreiras (ruídos) semânticas: distorções decorrentes de símbolos, sinais, gestos, religiões diferentes; 
 
BARREIRAS NO EMISSOR 
Uso de linguagem e símbolos inadequados. 
Timidez, impaciência e etc. 
Escolha de um momento impróprio. 
Supor que o receptor já domina o assunto a ser tratado. 
BARREIRAS NO RECEPTOR 
Desatenção, impaciência ou pressa. 
Tendência a avaliar e julgar. 
Preconceitos. 
Desconfiança em relação ao emissor. 
Resistência em aceitar a mensagem por excesso de autoconfiança. 
BARREIRAS NOS DOIS 
Pouca disponibilidade de tempo. 
Interesse em distorcer a mensagem, hostilidade. 
Diferença na hierarquia e no nível cultura. 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL 
CONCEITO - DJALMA DE OLIVEIRA 
“Controle é uma função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente 
estabelecidos, procura medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os 
tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho ou interferir em funções do 
processo administrativo, para assegurar que os resultados satisfaçam aos desafios e aos objetivos estabelecidos” 
Conceito – Robbins e Coulter 
“O processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo realizadas conforme o 
planejado e corrigir quaisquer desvios significativos” 
Conceito – Maximiano 
“Consiste em fazer comparação e tomar a decisão de confirmar ou modificar os objetivos e os recursos empregados 
em sua realização.” 
CONCEITO - DJALMA DE OLIVEIRA 
GARANTIR O SUCESSO 
CONCEITO 
Assegurar o 
Sucesso 
Do Processo 
Administrativo 
Planejamento 
Organização 
Direção 
Controle 
1
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OBJETIVOS 
Identificar problemas, falhas, erros e desvios. 
Fazer com que os resultados obtidos estejam próximos dos resultados esperados. 
Fazer com que a empresa trabalhe de forma mais adequada. 
Proporcionar informações gerenciais periódicas. 
Redefinir e retroalimentar os objetivos (Feedback) 
Controlar é... 
 
 
 
ETAPAS DO PROCESSO DE CONTROLE 
 
 
Etapas – Definir padrões 
Definição dos objetivos da atividade. 
Desempenho esperado. 
Etapas – Monitorar o desempenho 
Acompanhamento dos resultados decorrentes das atividades. 
Coleta de informações. 
Determinar o que medir, como medir e quando medir. 
Etapas – Comparar com o padrão 
Análise dos resultados reais em comparação com o objetivo previamente estabelecido. 
Etapas – Medidas Corretivas 
Tomar as decisões que levem a organização a atingir os resultados desejados. 
Três caminhos 
Não mudar nada 
Corrigir o desempenho 
Alterar padrões de desempenho 
Controlar – Comparar 
 
Monitorar Ações 
•Positivos 
•Negativos Verificar Desvios 
•Correção 
•Aprimoramento 
Promover 
Mudanças 
Estabelecimento 
dos padrões 
Monitoramento 
do desempenho 
Comparação com 
o padrão 
Medidas 
corretivas 
2
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MOMENTO DO CONTROLE 
 
 
 
 
MOMENTO DO CONTROLE - PREVENTIVO 
 
 
 
MOMENTO DO CONTROLE - SIMULTÂNEO 
 
 
 
 
 
 
 
3
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MOMENTO DO CONTROLE - POSTERIOR 
 
 
 
Controle 
Censitário 
Unidade por Unidade 
Mais caro e demorado 
Mais fiel e confiável 
Usa a população inteira 
Amostragem 
Usa métodos probabilísticos 
Mais rápido 
Mais barato 
Usa uma amostra 
Controle – Métodos 
Quantitativos 
Mede resultados e objetivos. 
Ex. Número de desempregados 
Qualitativos 
Mudanças em aspectos subjetivos. 
Ex. Quais os principais motivos do desemprego 
 
PRINCÍPIOS DO CONTROLE 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DAS FUNÇÕES 
As unidades organizacionais responsáveis pelas outras funções, tais como a execução, não devem ser as mesmas que 
têm como atribuição o controle. 
 
 
 
4
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PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA TÉCNICO-FUNCIONAL 
Os servidores responsáveis pela ação do controle devem ter independência para ter acesso a documentos, dados e 
informações relativas ao processo auditado. 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DO CUSTO BENEFÍCIO 
Enuncia que o custo do controle jamais poderá ser maior que o benefício por ele gerado. 
Não se pode gastar mais controlando se isso não surtir resultados. 
$$$$$$$$$ $$$$$$$$$$$$$$$$$ 
CONTROLE BENEFÍCIO 
 
PRINCÍPIO DA QUALIFICAÇÃO ADEQUADA 
Os agentes do controle devem ter as competências necessárias pertinentes ao objeto auditado. 
 
 
 
PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA 
As diretrizes e normas em uma auditoria. Só pode ser exigido a conformidade com a letra das leis e normas, ou seja, 
só se pode analisar a coerência com o referencial normativo. 
Indicadores de Desempenho 
 
 
Entender 
tecnicamente do 
objeto auditado 
Resultado 
• Eficácia 
• Eficiência 
• Efetividade 
Esforço 
• Excelência 
• Economicidade 
• Execução 
5
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INDICADORES DE DESEMPENHO 
 
 
 
 
Eficácia – E1 
Ênfase nos FINS 
SUCESSO 
IDEALIZADO = REALIZADO 
 
 
 
Eficiência – E2 
Ênfase nos MEIOS 
RENDIMENTO/ DESEMPENHO 
Forma/ Maneira/ Método/ Modo 
 
 
 
Eficácia – E1/ Eficiência – E2 
 
 
 
Resultado 
•Eficácia 
•Eficiência 
•Efetividade 
6
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Marco Ferrari. 
Efetividade – E3 
Ênfase nos EFEITOS 
IMPACTO/ MUDANÇA 
EFETIVO 
 
 
 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
 
 
 
Excelência – E4 
“Padrão de desempenho além do esperado.” 
Excelência – Qualidade 
 
 
 
 
Execução – E5 
Esforço 
• Excelência 
• Economicidade 
• Execução 
7
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Marco Ferrari. 
 
 
 
 
 
Economicidade – E6 
Relacionado ao RECURSO FINANCEIRO. 
Comparação com o ORÇAMENTO. 
NÃO É GASTAR MENOS É GASTAR MELHOR!! 
Atributos dos Indicadores de Desempenho 
 
 
 
ADAPTABILIDADE E REPRESENTATIVODADE 
Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes. 
Representatividade – captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja 
suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessários ou inexistentes não devem ser coletados. 
Simplicidade e Rastreabilidade 
Simplicidade – faco tanto pelos executores quanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. Os 
nomes e expressões devem ser conhecidos e entendidos por todos os envolvidos de forma homogênea. 
Faz a coisa certa. 
Porém, levando em 
consideração as 
regras.Adaptabilidade Representatividade Simplicidade 
Rastreabilidade Disponibilidade Economia 
Praticidade Estabilidade 
8
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Marco Ferrari. 
Rastreabilidade – facilidade para identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção. Sempre que 
possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a 
comparação com desempenhos anteriores. 
 
DISPONIBILIDADE E ECONOMIA 
Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem 
distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas. 
Economia – não deve ser gasto tempo demais procurando dados, muito menos pesquisando ou aguardando novos 
métodos de coleta. Os benefícios trazidos com os indicadores devem ser maiores que os custos incorridos na 
medição. 
 
PRATICIDADE E ESTABILIDADE 
Praticidade – garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, 
deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído. 
Estabilidade – garantia de que é gerado em rotinas de processo e permanece ao longo do tempo, permitindo a 
formação de série histórica. 
Natureza dos Indicadores 
Segundo Januzzi, os indicadores poderiam ser classificados de acordo com sua natureza: 
 
 
INDICADORES-INSUMO 
 
 
INDICADORES-RESULTADO 
 
 
Indicadores-insumo 
Indicadores-resultado 
Indicadores-impacto 
Indicadores-processo 
Descreve à disponibilidade de 
recursos humanos, financeiros 
ou de equipamento. 
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Marco Ferrari. 
INDICADORES-IMPACTO 
 
 
 
INDICADORES-PROCESSO 
 
 
 
10
Princípios do Controle 
 
Princípio da Segregação das Funções 
 
 
Princípio da Independência Técnico-Funcional 
• Os servidores responsav́eis pela acã̧o do controle devem ter independência para ter acesso a documentos, 
dados e informacõ̧es relativas ao processo auditado. 
 
Segregação
das Funções
Independência
Técnico-
Funcional
Custo-
Benefício
Qualificação
Adequada
Princípio da 
Aderência
 
 
Princípio da Independência Técnico-Funcional 
• Os servidores responsav́eis pela acã̧o do controle devem ter independência para ter acesso a documentos, 
dados e informacõ̧es relativas ao processo auditado. 
 
 
Princípio do Custo Benefício 
• Enuncia que o custo do controle jamais podera ́ser maior que o benefićio por ele gerado. 
• Não se pode gastar mais controlando se isso não surtir resultados. 
 
 
Princípio da Qualificação Adequada 
• Os agentes do controle devem ter as competências necessaŕias pertinentes ao objeto auditado. 
 
 
 
Princípio da Aderência 
• As diretrizes e normas em uma auditoria. Só pode ser exigido a conformidade com a letra das leis e normas, 
ou seja, só se pode analisar a coerência com o referencial normativo. 
 
Indicadores de Desempenho
 
Indicadores de Desempenho 
 
Entender 
tecnicamente do 
objeto auditado
Resultado
• Eficácia
• Eficiência
• Efetividade
Esforço
• Excelência
• Economicidade
• Execução
 
 
Indicadores de Desempenho 
 
 
Eficácia – E1 
 
• Ênfase nos FINS 
• SUCESSO 
• IDEALIZADO = REALIZADO 
Esforços
Resultados
Desempenho
Resultado
• Eficácia
• Eficiência
• Efetividade
 
 
Eficiência – E2 
 
• Ênfase nos MEIOS 
• RENDIMENTO/ DESEMPENHO 
• Forma/ Maneira/ Método/ Modo 
 
 
 
 
Efetividade – E3 
 
• Ênfase nos EFEITOS 
• IMPACTO/ MUDANÇA 
• EFETIVO 
 
 
 
 
Excelência – E4 
• “Padrão de desempenho além do esperado.” 
 
Excelência – Qualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economicidade – E6 
• Relacionado ao RECURSO FINANCEIRO. 
• Comparação com o ORÇAMENTO. 
• NÃO É GASTAR MENOS É GASTAR MELHOR!! 
Atributos dos Indicadores de Desempenho 
 
Atributos dos Indicadores de Desempenho 
 
 
 
Adaptabilidade e Representativodade 
 
Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanca̧s de comportamento e exigências dos clientes. 
Representatividade – captacã̧o das etapas mais importantes e crit́icas dos processos, no local certo, para que seja 
suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessaŕios ou inexistentes não devem ser coletados. 
 
Simplicidade e Rastreabilidade 
Simplicidade – faco tanto pelos executores quanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. Os 
nomes e expressões devem ser conhecidos e entendidos por todos os envolvidos de forma homogênea. 
Rastreabilidade – facilidade para identificacã̧o da origem dos dados, seu registro e manutencã̧o. Sempre que 
possiv́el, deve-se transformar os resultados em graf́icos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a 
comparacã̧o com desempenhos anteriores. 
 
Disponibilidade e Economia 
Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponiv́el a tempo, para as pessoas certas e sem 
distorcõ̧es, servindo de base para que decisões sejam tomadas. 
Economia – não deve ser gasto tempo demais procurando dados, muito menos pesquisando ou aguardando novos 
métodos de coleta. Os benefićios trazidos com os indicadores devem ser maiores que os custos incorridos na 
medicã̧o. 
 
Praticidade e Estabilidade 
Praticidade – garantia de que realmente funciona na prat́ica e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, 
deve ser testado no campo e, se necessaŕio, modificado ou excluid́o. 
Estabilidade – garantia de que é gerado em rotinas de processo e permanece ao longo do tempo, permitindo a 
formacã̧o de série histórica. 
 
Natureza dos Indicadores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigado e Bons Estudos

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