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IBGE 2020 – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO E SITUAÇÕES GERENCIAIS PROF. RODRIGO RENNÓ ASPECTOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE. PROF. RODRIGO RENNÓ Conceito de Administração ✓ A ciência da Administração envolve o estudo de como podemos fazer para que as instituições possam atingir seus objetivos. Administração Atingir Objetivos/Resultados Tomar decisões PODC Conceito de Administração ✓ O próprio nome é derivado dos termos em latim: ad (direção ou tendência) e minister (subordinação ou obediência). Administração Ocorre nas organizações Envolve pessoas e recursos Processo dinâmico Atividade complexa Ciência social, com pitada de “arte” Atividade inexata, intangível, mas avaliável Ambiente Organizacional Ambiente Interno Ambiente Operacional Ambiente Geral Ambiente Ambiente Descrição Ambiente Geral (contextual ou macro ambiente) Envolve condições e fatores externos que influenciam de maneira difusa (indireta) as estratégias e consequências das ações governamentais. Exemplo: Tecnologia, política, economia, variáveis sociais, demográficas e ecológicas. Ambiente Operacional (imediato, setorial ou de tarefa) Abrange o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. Influenciam diretamente na organização Exemplo: Consumidores, clientes, usuários, fornecedores, concorrentes, grupos reguladores e parceiros estratégicos. Ambiente Interno Envolvem os fatores que estão dentro da organização. Exemplo: trabalhadores, administradores, cultura organizacional, estrutura organizacional e instalações físicas. Processo Organizacional ✓ As funções administrativas compõem o processo administrativo. Processo Administrativo Cíclico Dinâmico Interativo Planejamento Direção Controle Organização Vamos praticar? (CESPE – HEMOBRÁS - ANALISTA) Aspectos demográficos, políticos, legais e tecnológicos são variáveis do ambiente competitivo ou setorial que promovem impactos positivos ou negativos nas organizações. Processo Organizacional Planejamento Tomada de decisões sobre o futuro Estabelece objetivos Estabelece plano e curso de ação Define missão e visão Busca reduzir riscos e aproveitar oportunidades Processo Organizacional Distribui recursos Agrupa pessoas e distribui tarefas Define responsabilidade e autoridade Divisão do trabalho Organização Processo Organizacional Direção Uso da influência p/ atingir objetivos Coordena esforços Motivação / Liderança Comunicação Processo Organizacional Controle Define padrões de controle Avalia o desempenho Verifica se estamos atingindo os objetivos Vamos praticar? (IPHAN - ANALISTA) Denomina-se organização a função administrativa que envolve avaliação de desempenho e monitoramento. Vamos praticar? (CESPE – SLU-DF – ANALISTA – 2019) No processo administrativo, cabe à função de controle a comparação entre desempenho efetivo e metas preestabelecidas. Vamos praticar? (CESPE – SLU-DF – ANALISTA – 2019) No processo administrativo, a atribuição de autoridade e de responsabilidade é tipicamente absorvida pela função de direção. Habilidades Administrativas ✓Os administradores utilizam diversas habilidades para poder gerir uma organização. ✓Durante a década de 70 o pesquisador Robert L. Katz revelou que os administradores precisam de três habilidades essenciais para desempenhar bem seu papel: habilidades técnicas, humanas e conceituais. Conceituais • Relacionadas com a capacidade de pensar, montar conceitos e analisar situações abstratas e complexas. Humanas • Relacionadas com a capacidade do gestor de se relacionar e cooperar com outras pessoas. Quando necessitamos motivar, comunicar e liderar outras pessoas esta habilidade é fundamental! Técnicas • Necessárias para executar uma tarefa. São relacionadas com a capacidade de utilizar uma ferramenta, ter conhecimentos especializados em uma indústria e executar um procedimento, por exemplo. Habilidades Administrativas Outra contribuição de Katz foi o entendimento de que apesar de todos os administradores utilizarem e necessitarem destas habilidades, elas seriam mais ou menos importantes para os administradores de acordo com sua posição na hierarquia da organização. Vamos praticar? (CESPE – FINEP - ADM. DE MATERIAIS) Mais conhecimentos técnicos são demandados do administrador, à medida que ele sobe na hierarquia da organização. Vamos praticar? (CESPE – SEDF – PROFESSOR) O planejamento estratégico, um dos princípios da racionalidade administrativa, requer que seus executores tenham alto nível de habilidades técnicas. NOÇÕES BÁSICAS DE GERÊNCIA E GESTÃO DE PESSOAS. PROF. RODRIGO RENNÓ Mudanças na Área de Pessoas Pessoas são os mais importantes ativos das organizações; Hoje a Gestão de Pessoas é encarada como uma necessidade estratégica, e não mais como a gestão de um simples “recurso”. Relacionamento deve ser do tipo “ganha- ganha”; Cada parte tem seus objetivos; Mudança de Paradigma Pessoas como Recursos – Pessoas são sujeitos passivos da Organização, ou seja, são administrados da melhor forma para que produzam da melhor forma. Pessoas como Parceiros – Pessoas são fornecedoras de idéias, conhecimentos e importantes na tomada de decisões. Tendência é trabalho ser cada vez mais mental e menos físico! Cada vez menos repetitivo! Objetivos da Gestão de Pessoas Objetivos da Gestão de Pessoas Chiavenato Ivancevich Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão; Ajudar a organização a alcançar seus objetivos; Proporcionar competitividade à organização; Empregar as habilidades e conhecimentos dos trabalhadores de maneira eficiente; Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas; Prover a organização com profissionais bem treinados e motivados; Aumentar a auto atualização e a satisfação das pessoas no trabalho; Aumentar ao máximo a satisfação do trabalhador no trabalho e sua atualização profissional; Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho; Desenvolver e manter uma qualidade de vida no trabalho que torne desejável trabalhar na organização; Administrar e impulsionar a mudança; Comunicar as políticas de Recursos Humanos para toda a organização; Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável; Ajudar a manter políticas éticas e um comportamento socialmente responsável; Evolução dos Modelos Departamento de Pessoal • Postura Reativa • Foco no controle • Voltado para burocracia/ papelada Gestão de Pessoas • Foco na motivação, com a liderança e com o clima organizacional. Gestão Estratégica de Pessoas • Foco nos objetivos estratégicos da organização Evolução dos Modelos- Fischer Gestão de Pessoas articulado por Competências Foco nas vantagens competitivas geradas pela gestão de pessoas. Como desenvolver as competências necessárias para atingir os resultados estratégicos Modelo Estratégico de Gestão de Pessoas GP alinhada à gestão estratégica. Elo entre o perfil dos colaboradores atuais e a visão de futuro da organização. Gestão de Pessoas como Gestão do Comportamento Humano O foco na valorização das pessoas. Impacto dos estudos da psicologia –Motivação/Liderança. Gestão de Pessoas articulado como Departamento de Pessoal Focado no cumprimento de formalidades e os trâmites burocráticos Vamos praticar? (CESPE – ABIN – OFICIAL) A administração de pessoal, uma das fases do processo de evolução da gestão de pessoas, tinha por finalidade conferir qualidade à relação entre capital e trabalho e operacionalizar os serviços de recursos humanos. Processos de Gestão de Pessoas Processos de Gestão de Pessoas Agregar pessoas São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Incluem recrutamento e seleção de pessoas Aplicar pessoas São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacionale desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. Recompensa r pessoas Utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios e serviços sociais. Processos de Gestão de Pessoas Desenvolver pessoas Utilizados para capacitar e incrementar o desempenho profissional e pessoal das pessoas. Incluem treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão de competências, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação e consonância. Manter pessoas Utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção das relações sindicais. Monitorar pessoas Utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. PROF. RODRIGO RENNÓ Avaliação do Desempenho É um processo de análise do desempenho de um indivíduo em função do contexto do trabalho. Serve para julgar o valor, as excelências e as capacidades de cada empregado, e sua contribuição para que a organização atinja seus objetivos Avaliação do Desempenho Objetivos da Avaliação de Desempenho Subsidiar as decisões de aumento de salários, promoções, transferências e, eventualmente, demissões de empregados Fornecer um feedback ao subordinado de como seu trabalho está sendo avaliado pelos seus superiores Servir como subsídio ao processo de treinamento e desenvolvimento Facilitar a tomada de decisão pelos gestores Servir como indicador do sucesso (ou não) do processo seletivo de pessoas. Vamos praticar? (CESPE – SGA/AC - ADMINISTRADOR) A avaliação de desempenho apresenta seus resultados a longo prazo, tendo os gerentes como principais beneficiários. Quem faz a avaliação Auto avaliação • o próprio funcionário é quem se avalia. • Para isso, ele deve ter uma série de critérios para evitar uma excessiva subjetividade. • Além disso, deve contar com a ajuda dos seus superiores. Gerente • Este é o método mais comum dentro das organizações. • O gerente, normalmente assessorado pela equipe do RH, utiliza certos parâmetros para avaliar sua equipe de trabalho. Quem faz a avaliação Equipe de Trabalho • Neste método, a avaliação é feita pelos próprios membros da equipe. • Os membros mais experientes normalmente servem de suporte aos demais nesta atividade Comissão de Avaliação • Método em que é formada uma comissão de avaliação para avaliar os funcionários. • Pode ser formada por pessoas de um ou mais setores e ser permanente ou temporária. • É um método muito mais caro e que toma bastante tempo. • Entretanto, tem como benefício uma maior padronização dos critérios de avaliação Quem faz a avaliação Avaliação de Baixo para Cima • Ao contrário do método em que o gerente avalia seus subordinados, neste caso são os subordinados que avaliam o seu superior. • Desta maneira, o gerente é avaliado de acordo com seu estilo de liderança, seu aspecto motivacional e habilidade de comunicação. • O objetivo é vocalizar as dificuldades que os funcionários estão tendo com sua chefia, de modo a que esta chefia possa fornecer os meios e recursos para que a equipe consiga atingir os resultados desejados. Quem faz a avaliação Avaliação 360° • Neste tipo de avaliação, o funcionário recebe uma avaliação de todas as áreas e pessoas com quem tem contato no contexto da organização. • Os chefes, os colegas de trabalho, os clientes internos e externos, fornecedores e subordinados e até o próprio avaliam, cada um de sua forma, o trabalho do funcionário. • Avaliação fica muito mais completa, pois o funcionário é analisado em relação a todas as demandas que enfrenta dentro da empresa. Além disso, fornece diversas perspectivas diferentes sobre o desempenho de cada funcionário. • Esse método é conhecido por reduzir o efeito do conhecido “efeito Halo” e é de fácil compreensão pelos funcionários que participam do processo. • Como dificuldades, temos a necessidade de investimento em tecnologia e treinamento da equipe para fazer a técnica funcionar. Vamos praticar? (CESPE – DFTRANS - ADMINISTRADOR) Como forma de evitar distorções, a avaliação de desempenho dos membros de uma equipe deve ser realizada sempre por funcionários que não integram a equipe. Métodos • Escolha Forçada • Escalas Gráficas • Incidentes Críticos • Pesquisa de Campo • Listas de Verificação • Método Comparativo Métodos de Avaliação Método das Escalas Gráficas Método das Escalas Gráficas • Método mais simples, mais usado e mais antigo de avaliação do desempenho! • Pode ser utilizado por qualquer nível de avaliador e é de fácil construção. • Fácil compreensão do método para o avaliado. • Porém facilita generalizações simplistas e análises subjetivas e preconceituosas. Pode gerar "Efeito de Halo". • Tende a rotinizar e bitolar os resultados da avaliação! Método das Escalas Gráficas Método da Escala Gráfica Fator Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Pontualidade Nunca chega no horário Raramente chega no horário Cumpre de modo razoável os horários Boa pontualidade Sempre chega no horário Produtividade Sempre abaixo dos padrões Às vezes abaixo dos padrões Dentro dos padrões Às vezes ultrapassa os padrões Sempre acima dos padrões Conhecimento no trabalho Conhece pouco o trabalho Conhece parte do trabalho Conhece o suficiente Conhece o trabalho mais do que a média Conhece todo o trabalho Método das Listas de Verificação Método das Listas de Verificação • Na prática é uma simplificação do método de escalas gráficas! • Método baseado em uma lista de fatores (check lists) a respeito de cada funcionário. • Em cada um dos fatores o funcionário recebe uma nota. • Esta maneira fornece um lembrete para o gerente de todos os quesitos que necessitam de análise na avaliação de desempenho. Método das Listas de Verificação Método da Lista de Verificação Área do Desempenho 1 2 3 4 5 Aceita mudanças X Cumpre as regras X Qualidade do trabalho X Método das Escolhas Forçadas Método da Escolha Forçada • Para tentar eliminar o aspecto subjetivo, a generalização e a superficialidade do método das escalas gráficas, foi criado o método da escolha forçada. • Busca evitar o efeito de generalização (hallo efect) • Se avalia através de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do comportamento • O avaliador tem de marcar uma ou duas opções que mais se aplicam a cada candidato. Método das Escolhas Forçadas Bloco 1 Tem espírito de equipe + - Gosta de ordem + - Não suporta pressão + - Aceita críticas construtivas + - Bloco 2 Tem potencial de desenvolvimento + - Toma decisões com critério + - É lento e demorado + - Conhece o seu trabalho + - Método dos Incidentes Críticos Método dos Incidentes Críticos • Método simples que se baseia nas características extremas que representam desempenhos altamente positivos ou negativos. • Tenta avaliar os pontos fortes e fracos dos avaliados. • Aspectos negativos seriam então corrigidos e os fortes realçados. Método dos Incidentes Críticos Método dos Incidentes Críticos Nome: _________________ Cargo: ___________________ Fatores Positivos Fatores Negativos Muito criativo Lento na tomada de decisão Sabe priorizar problemas Se comunica mal com colegas É empreendedor Não tem pontualidade Não comete muitos erros Perde a calma constantemente Método Comparativo ou Comparação Binária Método Comparativo • Um dos métodos mais simples. • Não detalha os fatores do desempenho. • Não aponta o que deve ser melhorado. • Pouco utilizado por não ser muito útil para a melhoria do desempenho da organização. Método Comparativoou Comparação Binária Método Comparativo Marcelo Garcia X Izabel Silva Rogério Alves X Marcia Abreu Marcelo Garcia X Rogério Alves Marcia Abreu X Izabel Silva Marcelo Garcia X Marcia Abreu Rogério Alves X Izabel Silva Resultado Marcelo Garcia 1º Izabel Silva 2º Rogério Alves 3º Marcia Abreu 4º Método de Pesquisa de Campo Método da Pesquisa de Campo • Um dos métodos tradicionais mais completos. • Utiliza a entrevista de um especialista com o gerente de linha para avaliar o desempenho de seus subordinados. • Este especialista corre toda a empresa. Por isso é chamada pesquisa de campo. • O método se desenvolve em quatro etapas: Entrevista de avaliação inicial, entrevista complementar, planejamento das providências e acompanhamento dos resultados. Vamos praticar? (CESPE – EMBASA - ADMINISTRAÇÃO) O método de avaliação de desempenho denominado escolha forçada proporciona ao avaliador grande clareza a respeito de como estão sendo mensurados os seus subordinados. Erros na Avaliação Erros e Problemas Descrição Efeito Halo (generalização) É a tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo. O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos. Leniência O avaliador apresenta-se pouco rigoroso na avaliação atribuindo, geralmente, notas muito altas nos itens avaliados por minimizar os erros do avaliado. Excesso de rigor O avaliador apresenta-se muito rigoroso na avaliação, atribuindo, geralmente, notas muito baixas nos itens avaliados por maximizar os erros do avaliado. Erros na Avaliação Obstáculos Políticos Entraves relacionados à distorção das informações por interesses políticos, na busca da manutenção de uma boa imagem própria ou do setor, por exemplo. Tendência Central O avaliador não assume valores extremos na avaliação por medo de prejudicar os fracos e assumir responsabilidades pelos excelentes, marcando sempre valores medianos para não se comprometer. Recenticidade (falta de memória) O avaliador atém-se apenas aos últimos acontecimentos; a avaliação fica viciada, pois situações recentes de erros ou acertos interferem exageradamente na avaliação. Erros na Avaliação Avaliação congelada (força de hábito) O avaliador mantém o mesmo padrão de avaliação, avaliando o funcionário do mesmo jeito e com os mesmos conceitos em todas as avaliações. Falta de técnica O avaliador age apenas pelo bom senso por desconhecer as técnicas de avaliação e as técnicas utilizadas na rotina de trabalho do funcionário avaliado. Desvalorização da avaliação O avaliador não considera a avaliação algo importante e a desvaloriza; esta atitude compromete a fidedignidade das notas e do resultado do processo avaliativo. Erros na Avaliação Unilateralidade O avaliador valoriza aspectos que apenas ele julga importantes, dando maior atenção a esses itens na avaliação Falsidade O avaliador distorce ou oculta propositalmente dados sobre o julgamento do avaliado, objetivando favorece-lo ou prejudica-lo. Projeção (subjetividade) O avaliador atribui (projeta) ao avaliado qualidades e defeitos que são próprios do avaliador. Vamos praticar? (CESPE – EMBASA / ADMINISTRAÇÃO) Para evitar o efeito halo na avaliação de desempenho, deve-se adotar o método de escala gráfica. COMPROMISSO COM A QUALIDADE NOS SERVIÇOS PRESTADOS. PROF. RODRIGO RENNÓ Qualidade no Atendimento • A qualidade no atendimento ocorre quando a instituição, através de seus funcionários e servidores, atende às expectativas de seus usuários – que no caso do setor público são, geralmente, os cidadãos. • Hoje em dia, a prestação de serviços no nosso país é um fator crítico para a administração pública, pois os usuários dos serviços estão exigindo maior qualidade no atendimento recebido nas instituições públicas. • Para podermos atender a estes usuários, precisamos conhecê- los! Se soubermos quais são suas necessidades e seus desejos, poderemos nos organizar para atendê-los melhor. Qualidade no Atendimento • Dentre as características de um bom atendimento, podemos citar: • A competência – os conhecimentos, habilidades e atitudes que nos possibilitam dar uma solução rápida ao usuário. O conhecimento sobre o que o usuário/cliente busca ou qual a sua motivação a procurar o atendimento é importante para a realização de um bom serviço. • A presteza – que se refere ao atendimento no momento correto, na hora necessária. O atendente mostra interesse em atender às necessidades do usuário; • A credibilidade – que ocorre quando conseguimos ser percebidos como prestadores de serviço sérios e honestos (só prometa o que puder cumprir); Qualidade no Atendimento • A organização – um ambiente limpo e claro, com profissionais prontos para o atendimento e com os materiais necessários; • Uma boa comunicação (comunicabilidade) – Ter habilidade de expor as ideias, que é fundamental para que as pessoas se entendam e os conflitos sejam minimizados; • Iniciativa – a flexibilidade por parte dos atendentes é muito importante para que novas demandas sejam atendidas; • Cortesia – a gentileza no atendimento sempre é bem recebida. Tratar as pessoas com urbanidade facilita uma boa percepção das pessoas em relação ao nosso trabalho e torna o ambiente mais agradável. Um atendimento que não segue o padrão mínimo de cortesia vai contra o princípio da impessoalidade. Vamos praticar? (CESPE – FUB – AUXILIAR) Autosserviços, como os oferecidos por sistemas eletrônicos, são recebidos sem resistência por consumidores que valorizam a interação social, devido à praticidade desses serviços. Qualidade no Atendimento • Outros elementos importantes para um atendimento de qualidade, bem como nos relacionamentos, são os seguintes: • Tolerância – Conseguir admitir e entender as diferenças, respeitar a diversidade e não ter arrogância e sim o sentimento de servir; • Calma e paciência – Reduzir a ansiedade para conseguir prestar um bom atendimento; • Discrição - Ter sensatez, ser reservado, recatado e decente; • Interesse - Mostrar empenho para lhe apresentar as soluções (Para um bom atendimento, o atendente deve sentir prazer no que está fazendo, dirimir, se possível, todas as dúvidas do interlocutor e ter agilidade no atendimento); Qualidade no Atendimento • O atendimento deve ter um clima agradável, ou seja, o local deve ser confortável, deve haver simpatia e honestidade na relação. • Mais uma importante qualidade no atendimento ao público denomina-se proatividade. De acordo com esta qualidade, o público será atendido por colaboradores que tomaram a iniciativa e assumiram responsabilidades de fazer com que as “coisas aconteçam”. • Finalmente, temos um conceito chave que é o da empatia. Temos empatia com o outro quando buscamos entender suas preocupações e motivos, quando interagimos com eles e mostramos que entendemos os seus sentimentos e emoções. Vamos praticar? (SUGEP – UFRPE – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) Tomar a iniciativa e ter colaboradores que assumam a responsabilidade de fazer com que as coisas aconteçam é uma das qualidades no atendimento ao público. Essa qualidade chama-se: (A) funcionalidade. (B) proatividade. (C) flexibilidade. (D) feedback. (E) agilidade. Vamos praticar? (CESPE – ANATEL – TÉCNICO) Para que um atendimento seja percebido como de qualidade, em lugar das perguntas mais específicas que abordem a finalidade do atendimento, o servidor atendente deve priorizar as perguntas de caráter pessoal para que se estabeleça uma empatia com o cidadão atendido. Qualidade no Atendimento • Outro aspecto importante no atendimento é o trabalho em equipe. Sempre que possível, os funcionários devem buscar auxiliar uns aos outros, de modo que o cliente seja atendido da melhor maneira possível. • Mais um detalhe importante está no atendimento preferencial, ou seja, aquele direcionado, por exemplo, às gestantes, às lactantes, às pessoas portadoras de necessidades especiais, às pessoas idosas. • Deve-se, no atendimento ao público com qualidade, respeitaro atendimento preferencial, evitando qualquer tipo de constrangimento no momento de comprovação da condição. Qualidade no Atendimento • Finalmente, a utilização de uma linguagem simples deve ser a norma. Os termos técnicos só devem ser utilizados em último caso, quando não existirem alternativas mais simples. • Diante disso, a qualidade do atendimento está relacionada ao uso que fazemos da linguagem. Para um bom atendimento ao público, faz-se necessário o uso preferencial da norma padrão da língua portuguesa. • Sempre que possível, devemos evitar os vícios de linguagem e as gírias, pois não são adequados no ato do atendimento. Vamos praticar? (QUADRIX - CFO-DF – RECEPCIONISTA) O agente público deverá entreter o usuário a fim de que ele não fique nervoso durante o processo de atendimento. É permitido fazer perguntas pessoais para saber mais a respeito da vida do usuário. Vamos praticar? (FGV – PREFEITURA DE SALVADOR/BA – TÉCNICO – 2017) A qualidade do atendimento está intimamente ligada ao uso que fazemos da linguagem. A respeito da forma linguística, um bom atendimento ao público requer que usemos, preferencialmente, (A) a norma padrão. (B) gíria. (C) a linguagem não verbal. (D) um dialeto. (E) uma linguagem coloquial. PROCESSO DECISÓRIO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. PROF. RODRIGO RENNÓ Processo de Tomada de Decisão ▪ Uma decisão é uma escolha entre alternativas ou possibilidades. ▪ As decisões são tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. ▪ O processo de tomada de decisões é a seqüência de etapas que vai da identificação do problema até a escolha e colocação em prática de uma ação ou solução. Tomada de Decisão • Todos nós tomamos diversas decisões durante nossa vida. Estas decisões podem ser complexas ou simples. • Dentro das organizações, também tomamos decisões. De certa forma, boa parte do trabalho de um administrador é a tomada de decisões. • De acordo com Maximiano: • “O processo de tomar decisões é um ingrediente substancial e inseparável das atividades de planejamento, organização, direção e controle.” Decisão Programada e Não-programada • Decidir nada mais é do que escolher entre alternativas para poder resolver um problema ou atingir um objetivo. • Dentre os diversos tipos de decisões, podemos classificá-las como programadas e não-programadas. Programada é rotineira, padronizada Não-programada é incomum Vamos praticar? (EMBASA / ADMINISTRAÇÃO) Na universidade, o desenvolvimento de novos recursos didáticos para uso nas salas de aula é um exemplo de decisão programada. Vamos praticar? (BAHIAGÁS – ADMINISTRADOR) Nas organizações, as decisões rotineiras e as decisões causadas por variáveis diversas são denominadas, respectivamente, a) contínuas e de informações gerenciais. b) de apoio a decisões e não-estruturadas. c) estruturadas e de apoio a decisões. d) recorrentes e de informações gerenciais. e) estruturadas e não-estruturadas. Tomada de Decisão Individual x Grupo 75 Grupo Individual Mais barata e rápida Menos conflito no processo decisório Responsabilidade mais clara Gera maior motivação e envolvimento Gera mais alternativas Maior qualidade Etapas na Tomada de Decisão • O processo decisório é composto por certas etapas: identificação da situação ou do problema, diagnóstico da situação, desenvolvimento e avaliação das alternativas e a escolha da alternativa. Identificaçã o do problema Diagnóstico da situação Desenvolvi mento das alternativas Avaliação das alternativas Escolha da melhor alternativa Princípio de Pareto • Podemos identificar quais são os itens mais importantes em uma situação, e quais são os aspectos pouco importantes Gráfico de Pareto • O princípio de Pareto é uma das técnicas mais utilizadas no gerenciamento. Este é um conceito antigo (baseado nos trabalhos de Vilfredo Pareto no Século XIX), mas muito utilizado até hoje. • Muitos também o conhecem como a regra do “80/20”. • Ele é muito bom para podermos identificar quais são os itens mais importantes em uma situação, e quais são os aspectos pouco importantes. Princípio de Pareto Gráfico de Pareto Causas Efeitos Poucos fatores importantes Muitos fatores insignificantes Ferramentas para Diagnóstico da Situação • Podemos estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito que queremos estudar. Diagrama de Ishikawa • O diagrama de Ishikawa, que também é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta que nos possibilita “entender” melhor um processo ou um problema. • No diagrama, pode-se estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito que queremos estudar. Ou seja, analisamos os efeitos e quais seriam as principais causas dele. Diagrama de Ishikawa Diagrama de Ishikawa Vamos praticar? (BACEN – ANALISTA ADM) Na administração da qualidade, o princípio que estabelece que a maior parte dos prejuízos são causados por um número relativamente pequeno de defeitos é o de a) Deming. b) Ishikawa. c) Juran. d) Shewhart. e) Pareto. Vamos praticar? (ICMBIO - ANALISTA) O diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite classificar e priorizar oportunidades de melhoria; facilita a tomada de decisão por parte dos gestores. Brainstorming e Brainwriting • Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de alternativas é o Brainstorming ou “tempestade de ideias”. • O objetivo desta ferramenta é criar um ambiente onde as críticas sejam “suspensas” e que existam, portanto, um encadeamento de ideias. • Desta maneira, um grupo de pessoas se reúne em um ambiente e começa a “jogar soluções ao vento”, ou seja, cada pessoa pode sugerir qualquer ideia, por mais “louca” que possa parecer à primeira análise. Brainstorming e Brainwriting • Quando um número razoável de alternativas tenha sido gerado, este processo se interrompe. Portanto, o próximo passo acontece com a seleção das melhores alternativas geradas no Brainstorming. • De acordo com Maximiniano: • “Os princípios básicos na geração de ideias são dois: a suspensão do julgamento e a reação em cadeia. Estes dois princípios asseguram que pessoas se exprimam livremente, sem receio de críticas, e que as ideias se associem e gerem novas ideias, num processo em que o objetivo é assegurar primeiro a quantidade de alternativas.” Brainstorming e Brainwriting • Entretanto, nem sempre isso acontece de maneira fácil. Existe outra alternativa que é derivada do brainstorming e costuma funcionar bem. • Este outro método é o Brainwriting. Nesta ferramenta, as ideias não são passadas de modo oral, e sim através de papéis que são trocados entre a equipe, sem que as pessoas fiquem sabendo quem escreveu cada sugestão. • Como as sugestões são passadas de modo anônimo, as pessoas não ficam sabendo quem disse o quê, facilitando a geração de ideias. Vamos praticar? (TCE/GO – DESENV. ORG.) O brainstorming, ou tempestade cerebral, é uma técnica de trabalho em grupo na qual os participantes apresentam ideias de forma espontânea sobre um determinado problema e, numa primeira etapa, é necessário enfatizar a qualidade das ideias e não a quantidade. Vamos praticar? (TCU - ACE) O brainstorming pressupõe uma postura ativa do facilitador, que deve manter o dinamismo e a objetividade das sugestões e, ao mesmo tempo, assegurar o direcionamento das sugestões dadas pelo grupo. Para isso, ele deve eliminar, logo de início, ideias aparentemente desconexas. TRABALHO EM EQUIPE. EQUIPES DE TRABALHO. EFICIÊNCIA E FUNCIONAMENTO DE GRUPOS. O INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO: PAPÉIS E INTERAÇÕES. PROF. RODRIGO RENNÓ Grupos » Um grupo normalmente é definido como um somatório de duas ou mais pessoas que interagem para atingir um objetivo específico. » Estas pessoas são interdependentes e trocam informação para que cada membro consiga atingir os objetivos desejados. » Os grupos em uma organização podem serformais e informais Grupos Formais e Informais Grupos Formais Definidos pela Organização. Ex: Tripulação de um navio Comportamentos são estabelecidos em regulamentos Objetivos são definidos Grupos Informais Estruturas não são determinadas pela organização Formação natural derivada da necessidade de sociabilizar Objetivos nem sempre são claros Formação dos Grupos Formação Erupção / Tormenta Normalização Realização ou Desempenho Encerramento ou Desintegração Formação dos Grupos Formação – Pessoas se conhecem e regras são estabelecidas Erupção – Surgem os conflitos, Resistências aos limites ao indivíduo e acontecem primeiras disputas pelo controle do grupo Normalização – Coesão aparece e relacionamento fica mais firme. Estrutura se solidifica e regras estão internalizadas Realização – Estrutura já está funcional e energia do grupo passa a ser gasta na realização das tarefas Encerramento – Em grupos temporários, esta fase é a de preparação para o encerramento das atividades Vamos praticar? (STJ - ANALISTA) O ciclo de desenvolvimento das equipes de trabalho é definido pelas etapas de formação, conflito, normatização, desempenho e desintegração. Na etapa de normatização, tem-se o início de um processo de ajuste ou de negociação, com a finalidade de estabelecer o que será realizado, por quem e de qual maneira. Vamos praticar? (ANEEL – ANALISTA) No estágio de desenvolvimento do grupo classificado como normação, o gerente do grupo começará a ter os componentes reunidos como uma unidade coordenada. Grupos Vs Indivíduos • A noção de que a decisão em grupo é melhor do que a decisão “solitária” de apenas uma pessoa é bastante disseminada em nossa cultura. • Seria o velho ditado “duas cabeças funcionam melhor do que uma”. • Entretanto, nem sempre a decisão em grupo funciona melhor do que a decisão individual. Grupos Vs Indivíduos Vantagens da Decisão em Grupo Descrição Grupos geram informações mais completas e mais conhecimento Como agregam os recursos de várias pessoas, grupos trazem mais dados e informações para o processo decisório. Oferecem maior diversidade de pontos de vista Os grupos trazem mais diversidade de experiências e pontos de vista, abrindo a possibilidade que novas maneiras de encarar o problema e novos métodos sejam levados em consideração na solução. Geram decisões de alta qualidade Evidências apontam que os grupos quase sempre superarão mesmo os melhores indivíduos. Levam a uma maior aceitação das decisões Muitas decisões geram problemas porque os membros não aceitam a solução encontrada. Pessoas do grupo que participaram da escolha da decisão tenderão a aceitar a mesma e encorajar seus colegas a aceitar a decisão. Grupos Vs Indivíduos Desvantagens da Decisão em Grupo Descrição Consomem mais tempo Grupos consumam tomar mais tempo para decidir do que as pessoas, naturalmente. Reuniões, debates e a busca de uma decisão de consenso levam tempo. Pressão da conformidade em grupos O desejo que as pessoas têm de serem aceitas no grupo pode levar a uma busca por evitar qualquer discussão mais aberta e reduzir possibilidade de novas ideias. Grupos podem ser dominados por poucos membros Se um grupo é dominado por pessoas com baixa habilidade e/ou capacidade, a efetividade do grupo irá cair. Diluição da responsabilidade pelos resultados Nas decisões individuais, fica claro quem é o responsável pela decisão. Já nas decisões em grupo a responsabilidade de cada membro é diluída. Vamos praticar? (IBGE – AGENTE) Uma gerente de recursos humanos costuma envolver todos os membros de sua equipe na tomada de decisões que afetam o grupo. Ela acredita que vários pontos de vista ajudam a construir uma decisão melhor do que uma decisão tomada individualmente. No entanto, a tomada de decisão em grupo apresenta algumas desvantagens quando comparada com a tomada de decisão individual, tais como: (A) resistência à implantação da decisão; (B) baixa partilha de informações; (C) baixa aceitação da decisão pelos envolvidos; (D) diminuição da motivação dos envolvidos na decisão; (E) diluição da responsabilidade pelos resultados. Trabalho em equipe • Existe outro tipo de agrupamento de pessoas que consegue obter melhores resultados para suas organizações: as equipes. • As evidências sugerem que as equipes de trabalho normalmente superarem os grupos quando a tarefa necessita de: múltiplas habilidades, capacidade de análise e experiência. • As equipes de trabalho geram sinergia positiva através de uma coordenação de seu trabalho, ou seja, o somatório de seu resultado é maior do que seria o somatório dos resultados isolados de seus membros. Trabalho em equipe Trabalho Individual Grupos Equipes • Uma equipe seria, portanto, uma evolução dos grupos de trabalho. Vamos praticar? (PETROBRÁS - ADMINISTRADOR) O trabalho em equipe, geralmente, proporciona modelos mais flexíveis em relação às estruturas organizacionais tradicionais. Diferenças entre Grupos e Equipes Grupos Objetivo é trocar informações Não tem sinergia Responsabilidade é individual Habilidades randômicas e variadas Relacionamento é informal e solto Equipes Objetivo é o desempenho coletivo Sinergia positiva Responsabilidade coletiva Habilidades complementares Relacionamento é coeso e firme Diferenças entre Grupos e Equipes Atenção! Toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe. Muitas as vezes, as bancas tratam de grupos e equipes como sinônimos! Se a questão não pedir a diferença entre grupos e equipes, trate os termos como semelhantes. Vamos praticar? (STJ - ANALISTA) Os grupos de trabalho têm como características o esforço individual, a responsabilidade por resultados individuais e o objetivo de trabalho individual; já as equipes de trabalho são caracterizadas por esforço coletivo, objetivos de trabalho compartilhados e responsabilidade compartilhada pelos resultados. Competência Interpessoal » Normalmente, não estamos sozinhos em nosso dia-a-dia nas empresas e órgãos públicos. Precisamos lidar com diversos tipos de pessoas, desde chefes a subordinados. » Não nos basta termos conhecimento técnico ou acesso às novas tecnologias para podermos ser bons gestores. » Para que essa relação seja produtiva, nós precisamos ter o que é chamado de competência interpessoal. Para Moscovici, “Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada um e às exigências da situação”. Vamos praticar? (MCT – TÉCNICO) A eficácia no comportamento interpessoal relaciona-se à habilidade para resolver os problemas sem retrocessos. Comportamento Receptivo e Defensivo » Um dos fatores que dificultam o bom relacionamento interpessoal ocorre quando estamos com um comportamento defensivo perante os outros. • Base na desconfiança; • Aponta falhas dos outros para proteger suas fraquezas; • Dificuldade de entender o outro; distorcendo sentido das mensagens Comportamento Defensivo • Pessoa com a mente aberta; • Sem prejulgamento ao encontrar novos fatos • Está aberta a novas possibilidades, demonstrando presteza, objetividade, clareza e foco Comportamento Receptivo Empatia e Compreensão Mútua • entender o que o outro deseja, identificando suas emoções; • saber se colocar no lugar do outro; • Não é o mesmo que simpatia ou cortesia. Empatia • É o resultado da empatia, • há compreensão mútua quando ocorreu uma boa comunicação Compreensão Mútua Vamos praticar? (TRT-10 - TÉCNICO) A eficácia do comportamento interpessoal aumenta na medida em que o indivíduo apresenta mais empatia nos relacionamentos pessoais e profissionais. Vamos praticar? (ANATEL – TÉCNICO) Para que um atendimento seja percebido como de qualidade, em lugar das perguntas mais específicas que abordem a finalidade do atendimento, o servidor atendente deve priorizar as perguntas de caráter pessoal para que se estabeleçauma empatia com o cidadão atendido. FUNÇÃO PLANEJAMENTO. PROF. RODRIGO RENNÓ Níveis do Planejamento Níveis do Planejamento Nível Operacional Nível Tático Nível Estratégico Planejamento Estratégico Planejamento da área de Finanças Plano de Captação de Recursos Plano de Gestão do Fluxo de Caixa Planejamento da área de Marketing Plano de Mídia Vamos praticar? (CESPE – SLU/DF – ANALISTA – 2019) Cabe ao planejamento tático prever ações de longo prazo que envolvam a organização de forma integral. Vamos praticar? (MDA – TÉCNICO) O planejamento operacional é o processo de definir atividades e recursos, e tem como característica, dentre outras: a) ser de longo prazo. b) o foco em toda a empresa. c) não ser detalhado. d) ser de curto prazo. e) os objetivos gerais. Missão Razão de ser da organização Mostra qual deve ser o papel da organização na sociedade Ajuda a buscar o comprometimento dos membros e serve para motivá-los Define quais são as necessidades a serem atendidas Missão Visão Visão Como a empresa se vê no futuro Destino desejado e desafiador Não estabelece valores, mas uma direção geral Valores Valores Virtudes / características positivas que queremos preservar / adquirir Princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento Fonte de inspiração no ambiente de trabalho Vamos praticar? (EBSERH – ANALISTA) No planejamento estratégico, a entidade define ou revê a sua missão — situação em que ela pretende estar em um período de tempo definido —, sua visão — propósito de ela existir e seu papel na sociedade — e os seus valores — princípios que delineiam as suas decisões. Diagnóstico Estratégico – Análise SWOT Vamos praticar? (INCA - GESTÃO PÚBLICA) Considerando que uma empresa farmacêutica, cujas pesquisas para novos medicamentos na média demandem cinco anos para serem concluídas, esteja com uma rotatividade de pesquisadores na ordem de 75% ao ano, então, pelos conceitos de análise SWOT, tem-se uma ameaça para a empresa. Vamos praticar? (PRODAM-AM – ANALISTA) O planejamento de recursos humanos precisa integrar o planejamento: a) local. b) tático. c) regional. d) estratégico. e) operacional. Matriz GUT • A matriz GUT é uma ferramenta que os gestores utilizam para poderem priorizar problemas. • A ferramenta apresenta três critérios para que possamos priorizar: Gravidade, Urgência e Tendência (por isso o nome matriz GUT). Problema • Problema A • Problema B Gravidade • 1 • 5 Urgência • 5 • 2 Tendência • 3 • 1 Total • 15 • 10 Vamos praticar? (TCE/SC – AUDITOR) Utilizada como ferramenta de auxílio à gestão pública estratégica, a matriz GUT, considerando a gravidade, a urgência e a tendência do evento estudado, visa priorizar as ações do gestor de forma racional, o que possibilita, por exemplo, a análise de alocação de recursos nas ações consideradas mais importantes. Balanced Scorecard Monitorar somente os dados financeiros não é mais o suficiente Os indicadores financeiros contam os fatos passados Os dados contábeis e financeiros só captam os ativos tangíveis da organização BSC complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro BSC Balanced Scorecard Visão e Estratégia Financeira Clientes Processos Internos Aprendizado e Crescimento Relação de Causa e Efeito do Balanced Scorecard • Horas/pessoa de treinamento Aprendizado e Crescimento • Tempo entre a produção e entrega Processos Internos • Índice de satisfação dos clientes Clientes • Retorno s/ investimento Financeira Vamos praticar? (MS - ADMINISTRADOR) O BSC é voltado fundamentalmente para os aspectos financeiros, tais como balanço, fluxo de caixa, índices etc. Vamos praticar? (MDA – TÉCNICO) O Balanced scorecard é uma metodologia com base no equilíbrio organizacional e se fundamenta no balanceamento de algumas perspectivas de objetivos. A perspectiva em que os indicadores devem mostrar qual a capacidade da organização para melhorar, continuamente, e se preparar para o futuro é a: a) financeira. b) da inovação e aprendizagem. c) dos processos internos. d) do cliente. e) da participação do mercado. FUNÇÃO ORGANIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE, COORDENAÇÃO, AUTORIDADE E DELEGAÇÃO. ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS ABERTOS. PROF. RODRIGO RENNÓ Divisão do Trabalho ou Especialização » A divisão nada mais é do que a divisão das tarefas entre os departamentos e das pessoas de uma organização. De acordo com Sobral, • “A especialização do trabalho é o grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para que possam ser aprendidas e realizadas de forma relativamente rápida por um único indivíduo em dada organização. ” » Com a divisão de tarefas, as pessoas podem focar somente em algumas atividades. » Fazendo isso, o profissional consegue se especializar naquelas atividades, estudar como pode executá-las melhor. Vamos praticar? (ABIN - OFICIAL TÉCNICO) A divisão do trabalho, cuja finalidade é produzir mais e melhor, com o mesmo esforço, é a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de tarefas. Vamos praticar? (SUDAM - AGENTE) As organizações com maior divisão do trabalho são pouco eficientes, se comparadas com outras em que a divisão do trabalho é menor. Estrutura Formal e Informal » A estrutura formal é a estrutura oficial de uma instituição. » É a estrutura representada no organograma. » A estrutura informal está presente em todas as organizações. É uma rede de relacionamentos não oficiais. Organograma É a representação gráfica da estrutura da empresa Nele você identifica: • Divisão de trabalho • Relação de supervisão • Canais de comunicação • Níveis hierárquicos Organograma Presidente Gerente de RH Gerente de Logística Gerente de Finanças Assessor H ie ra rq u ia Departamentalização Vamos praticar? (COLÉGIO PEDRO II – AUXILIAR) A estrutura organizacional informal é aquela deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns aspectos, pelo organograma. Vamos praticar? (MDA – TÉCNICO) As organizações que se formam a partir das relações de amizade e surgimento de grupos que NÃO aparecem no organograma são denominadas: a) racionais. b) informais. c) oficiais d) formais. e) planejadas. Cadeia de Comando » A cadeia de comando de uma organização mostra, basicamente, quem “manda em quem”. Ou seja, descreve as linhas de autoridade, desde a cúpula da empresa até o seu nível mais baixo. Cadeia de Comando Linha contínua de autoridade que liga todos os membros da empresa Mostra quem se subordina a quem Baseada na unidade de comando e no princípio escalar Cadeia de Comando Presidente Diretor Financeiro Gerente de Cobrança Gerente de Crédito Diretor de Logística Gerente de Transporte Unidade de Comando • A cadeia de comando está baseada em outro conceito: o de unidade de comando. O conceito é bastante simples: “cada subordinado tem apenas um chefe”. • Este é um conceito antigo, clássico, mas que não é mais utilizado nas estruturas mais modernas, como a estrutura matricial, que veremos melhor quando estudarmos este tipo de estrutura. Vamos praticar? (UEG – ASSISTENTE) A cadeia de comando de uma organização é definida como o(a) (A) direito formal e legítimo de um colaborador tomar decisões em uma organização. (B) obrigação de desenvolver tarefas e atividades atribuídas a alguém. (C) nível hierárquico em que as decisões são tomadas. (D) linha de autoridade que relaciona as pessoas na organização por meio da relação chefe-subordinado. (E) processo em que o trabalhador transfere autoridade e responsabilidade. Amplitude de Controle Características da Amplitude de Controle Significa o número de funcionários que cada chefe controla Quanto maior a amplitude de controle, maior é o número de pessoas para cada gestor Estruturas agudas provocam custo maior, mas as pessoasrecebem maior atenção de seu chefe e tem menor autonomia Estrutura Achatada Estrutura Aguda Vamos praticar? (SEDF - ANALISTA) Em termos de amplitude administrativa, uma estrutura alta se refere à amplitude estreita e elevado número de níveis hierárquicos. Vamos praticar? (IBGE – AGENTE) Um princípio básico do processo de organização diz respeito à definição do número de subordinados sob responsabilidade de cada gestor. Esse princípio é conhecido como: (A) amplitude de controle; (B) nível de alçada; (C) especialização do trabalho; (D) departamentalização; (E) unidade de comando. Centralização X Descentralização A centralização ocorre quando uma organização decide que a maioria das decisões deve ser tomada pelos ocupantes dos cargos no topo. A descentralização ocorre quando o contrário ocorre, ou seja, quando a autoridade para tomar decisões está dispersa pela empresa, através dos diversos setores. Centralização X Descentralização Descentralização Delegação Processo usado para transferir autoridade e responsabilidade para os membros organizacionais em níveis hierárquicos inferiores. Autoridade vs. Responsabilidade 152 • Direito legítimo de tomar decisões e alocar recursos Autoridade • Obrigação e dever de cumprir as tarefas e atividades Responsabilidade Vamos praticar? (CAPES – ANALISTA) O procedimento de descentralização está associado ao repasse de atribuições e responsabilidades a setor subordinado. Teoria dos Sistemas Organizações são sistemas abertos Organização é sistema complexo, com partes inter-relacionadas Compreensão acerca da interdependência Organização está em constante interação com meio ambiente Características Conceitos Caixa preta – sistema em que o “interior” não é facilmente acessível. Não sabemos como ele funciona. Feedback – Retroalimentação, controle dos resultados; Sinergia – O todo é maior do que a soma das partes; Holismo – O sistema é um todo. Mudança em uma parte afeta as outras partes; Homeostase – O sistema busca o equilíbrio; Equifinalidade – objetivos podem ser alcançados de várias maneiras, não existe um único modo. Entropia – Tendência de qualquer sistema de se desintegrar; Entropia Negativa – recarga de “energia” e recursos no sistema, evitando a desintegração; Teoria dos Sistemas - Contribuições Mostrou que não existem soluções perfeitas Expandiu as fronteiras da organização – ambiente externo Acaba levando à Teoria das Contingências Vamos praticar? (CESPE – MTE - ADMINISTRAÇÃO) Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura. Vamos praticar? (FCC –SEFAZ-SP /FISCAL) Em um sistema fechado, o estado inicial é determinado pelas condições iniciais. Se as condições iniciais ou o processo forem alterados, o estado final também o será. Isto não é o que acontece nos sistemas abertos. Nos sistemas abertos, o mesmo estado final pode ser alcançado partindo de diferentes condições iniciais e por diferentes maneiras. Esta característica denomina-se a) entropia negativa. b) equifinalidade. c) homeostase. d) uniformidade de práticas. e) ciclo de eventos. FUNÇÃO DIREÇÃO. PODER E LIDERANÇA. PROF. RODRIGO RENNÓ Conceito de Liderança » A liderança é relacionada com a utilização do poder para influenciar o comportamento de outras pessoas » Um líder deve buscar se comunicar com seus funcionários e guiá‐los em direção aos objetivos da organização Elementos da Liderança Líderes e Chefia Chefes que não são líderes Líderes que não são chefes Chefes que são também Líderes Vamos praticar? (TRT-17 - PSICOLOGIA) Liderança é definida como a influência exercida por aqueles que possuem autoridade formal na organização. Vamos praticar? (PF - ADMINISTRADOR) Nas organizações, o líder define-se pela autoridade que lhe é delegada. Tipos e Fontes do Poder Tipos de Poder Descrição Coercitivo Quem detém este poder pode punir através de sanções, depenas, de castigos. Recompensa Se exprime pela capacidade do detentor do poder de incentivaratravés de salários, de bônus, de prêmios as outras pessoas. Legítimo Este tipo é derivado da posição hierárquica na organização, daestrutura formal da empresa. Referente Também chamado de carismático, é decorrente de uma percepção positiva das pessoas sobre alguém. Como admiram sua personalidade, suas ideias, são influenciadas por esta pessoa; Competência Se origina do reconhecimento de que uma pessoa detém um know-how, um conhecimento especial que o diferencia dos demais em algum tema. Vamos praticar? (SEDF - TÉCNICO) A liderança exercida em função do poder legitimado é identificada pelos conhecimentos e pelas capacidades técnicas do indivíduo. Teoria dos Traços » As primeiras teorias de liderança imaginavam ser possível a identificação de certos “traços” de personalidade nos líderes, de forma a poder encontrar mais facilmente líderes em potencial. » Os traços são os aspectos pessoais que distinguem as pessoas, como valores, inteligência, confiança e aparência Teoria dos Traços » O Líder nasceria líder - e não poderia ser treinado! » Desta forma, existiria uma personalidade mais adequada à liderança! Vamos praticar? (MPOG – TÉCNICO) Na perspectiva da teoria de traços, que compreende a liderança a partir das características pessoais dos líderes, os atributos pessoais são inatos e capazes de exercer influência sobre as pessoas, o que diferencia os líderes dos demais. Estilos de Liderança • Neste estilo, 0 líder centraliza todas as decisões, sem pedir a participação dos seus subordinados. Autocrático • Se caracteriza pela delegação de autoridade aos subordinados. Se divide em consultivo e participativo. Democrático • É o estilo em que o líder dá maior liberdade aos subordinados! Fica c/ a função de responder as dúvidas dos funcionários e fornecer os recursos necessários para o trabalho. Liberal ou “laissez-faire” Vamos praticar? (BASA - ADMINISTRAÇÃO) Na atualidade, inexiste situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática. Vamos praticar? (CRO-SP – ASSISTENTE) Joaquim das Neves é gerente da unidade de produção de colírios da Indústria Farmacêutica Ver Melhor. Joaquim acredita que a melhor forma de gerenciamento de seu grupo de trabalho é tomando as decisões de forma solitária, comunicando-as ao grupo e controlando todo o processo. Dessa forma, acredita Joaquim, tudo sairá dentro dos prazos e com a qualidade necessária. O estilo de Joaquim é o de liderança (A) liberal. (B) situacional. (C) democrática. (D) transformacional. (E) autocrática. Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard ➢ Se apóia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e à tarefa; ➢ De acordo com os autores, os empregados variam muito em seu nível de maturidade – habilidade de fazer seu trabalho de forma independente, de assumir responsabilidade e de desejar o sucesso; ➢ Pessoas com maior habilidade, experiência e segurança deveriam receber um comportamento diferente do líder do que as pessoas que não têm estes atributos. Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard Participação – O empregado já tem mais habilidades no trabalho e o papel do líder seria o de ajudá-lo e guiá-lo em seu trabalho, mas de modo participativo Persuasão – O empregado já tem um nível de prontidão moderado, tem um pouco de experiência e/ou segurança no que faz Delegação – Os empregados já têm um alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, possibilitando ao líder utilizar o estilo de delegação Direção – Os empregados são incapazes e indispostos a trabalhar - estilo ideal seria focado nas tarefas Estilos Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard Vamos praticar? (ANCINE - ANALISTA) A maturidade do líder é a principal característica do modelo de liderança de Hersey& Blanchard, que demonstra as situações enfrentadas pelos subordinados. Esse modelo deve ser analisado em um conjunto de tarefas, a partir das quais é possível enquadrar os líderes em categorias universais, considerando suas competências e motivações. Liderança Transacional e Transformacional • É aquela onde existe uma relação de troca entre líder e subordinado. Seu nome vem exatamente desta troca, de transação! O líder define as metas que devem ser alcançadas e promete os “prêmios” caso os objetivos sejam atingidos. Transacional • O líder é um inspirador de seus subordinados. Não se apóia somente nas recompensas materiais para motivar os seus liderados, mas usa também outros aspectos, como a visão, os valores compartilhados e as idéias para que seus subordinados se superem. Transformacional Vamos praticar? (TRT-PB – ANALISTA) O vínculo formado com um líder transacional baseia-se a) no atendimento dos interesses e necessidades dos liderados. b) no fato de que as pessoas são diferentes entre si e merecem tratamento individualizado. c) na intensidade de apoio e direção que o líder oferece ao liderado. d) na autoridade burocrática e na legitimidade do cargo dentro da organização. e) no papel de orientador que o líder exerce, indicando a direção a seguir. FUNÇÃO DIREÇÃO. MOTIVAÇÃO. PROF. RODRIGO RENNÓ O que é Motivação? » Motivação é relativa às forças internas ou externas que fazem uma pessoa se entusiasmar e persistir na busca de um objetivo! (Daft) » A motivação vem de dentro de cada um, mas os estímulos e incentivos externos também afetam o nível motivacional. » Como a motivação afeta a produtividade, a organização deve canalizar a motivação para os objetivos organizacionais. O que é Motivação? • Necessidades e motivos da própria pessoa, fatores psicológicos; • Ex: Satisfação que a pessoa sente a atingir um bom resultado. Motivações Internas / Intrínsecas • Geradas por métodos de reforço e punições; • Ex: Recompensa dada por outra pessoa, como aumentos e promoções. Motivações Externas / Extrínsecas Motivação e Desempenho Motivação Habilidade Oportunidade Desempenho • Não basta estar motivado para atingir um bom desempenho. • O desempenho depende não só da motivação, mas também das habilidades das pessoas e da oportunidade que elas têm de poder utilizar essas habilidades e motivação na prática. Vamos praticar? (MI – ASSISTENTE TÉCNICO) Embora a motivação enseje empenho no trabalho, o desempenho individual também depende da presença de habilidades relevantes para o trabalho e de fatores contextuais, tais como o apoio da organização. Hierarquia das Necessidades de Maslow Necessidades devem ser satisfeitas em uma ordem, começando com as mais básicas Quando uma necessidade é satisfeita a próxima se manifesta Necessidades básicas são mais fáceis de saciar; Autorrealização nunca é saciada! Hierarquia das Necessidades de Maslow 185 Auto-realização Estima Sociais Segurança Fisiológicas Crescimento profissional Reconhecimento, status Amigos, bom ambiente de trabalho Trabalho seguro, sem poluição Salário Básico, comida, água Vamos praticar? (UNIPAMPA - ADMINISTRADOR) Caso o administrador pretenda motivar sua equipe baseando-se na teoria de motivação chamada hierarquia das necessidades, a primeira providência a ser tomada deverá ser a adoção de um programa que vise preservar e desenvolver as relações sociais no grupo de empregados. Vamos praticar? (TRE-PA - TÉCNICO) Segundo a Hierarquia das Necessidades de Maslow, a amizade dos colegas no trabalho é uma necessidade do tipo a) fisiológica. b) de segurança. c) social. d) de estima. e) de autorrealização. Teoria X e Y de McGregor McGregor trouxe a idéia de que existem duas “maneiras” de se ver as pessoas. Estas visões seriam contrárias, ou seja, antagônicas. Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos indivíduos), e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança). McGregor postulava que a teoria X era utilizada pela Teoria Científica, mas que a Teoria Y seria mais adequada à realidade. Teoria X e Y de McGregor Teoria X • Pessoas não gostam de trabalhar • Pessoas devem ser ameaçadas e forçadas a atingir os resultados • Pessoas preferem não assumir responsabilidades, tem pouca ambição e buscam segurança. Teoria Y • Maioria das pessoas não desgostam do trabalho; • Pessoas são capazes de se autocontrolar e dirigir quando estão comprometidas; • Pessoas buscam desafios e assumir responsabilidades; • Pessoas são, em sua maioria, criativas e ambiciosas. Vamos praticar? (BASA - ADMINISTRAÇÃO) A adoção de um controle rigoroso por parte de um gerente sobre seus colaboradores, por entender que estes são desmotivados e dependem de uma liderança forte, identifica-se com os pressupostos da teoria X proposta por Douglas McGregor. Motivação - Teoria dos Dois Fatores Fatores Motivadores Fatores Higiênicos Influenciam a satisfação • Crescimento pessoal • Conteúdo do trabalho • Exercício da responsabilidade • Reconhecimento • Realização Influenciam a insatisfação • Salários • Relacionamentos Pessoais • Condições de trabalho • Supervisores • Segurança • Políticas da empresa Vamos praticar? (UNIPAMPA - ADMINISTRADOR) Segundo a teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, ao conceder aumento na remuneração de seus colaboradores, o administrador atuará em um fator motivacional. Vamos praticar? (ARCE – ANALISTA REG.) Para Herzberg as pessoas têm categorias diferentes de necessidades. Política e administração, relações interpessoais e segurança são denominados fatores (A) sociais. (B) motivadores. (C) fisiológicos. (D) de higiene. (E) de estima. Teoria das Expectativas de Vroom • Motivação depende da expectativa das pessoas sobre sua habilidade de atingir resultados e conseguir recompensas • Motivação é o produto do valor previsto da recompensa e da probabilidade de alcançá-la • Vroom levou em consideração as diferenças individuais! • Cada pessoa tem seus objetivos e necessidades Características da Teoria Teoria das Expectativas de Vroom Valência Expectativa Instrumentalidade Motivação Valência • Valor ou peso que a pessoa dá às recompensas obtidas Expectativa • Probabilidade da ação levar ao resultado desejado Instrumentalidade • Percepção de que a obtenção de um resultado está associado à uma recompensa Teoria das Expectativas de Vroom • Trabalhar até tarde da noite Esforço • Bater meta individual Desempenho • Bônus, prêmios, promoção. Resultados Expectativa desempenho - resultados Expectativa esforço- desempenho Vamos praticar? (MTE - ADMINISTRAÇÃO) Segundo o modelo de Vroom, a motivação para produzir em uma entidade está calcada estritamente nas recompensas ofertadas pela organização. Vamos praticar? (ANATEL – ANALISTA) Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho (valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva). FUNÇÃO DIREÇÃO. COMUNICAÇÃO. PROF. RODRIGO RENNÓ Comunicação ✓ A comunicação é um processo fundamental na vida de qualquer administrador. Como necessitamos de lidar com pessoas (clientes, funcionários, chefes, etc.), devemos saber como podemos nos comunicar melhor com esses diversos “públicos”. ✓ Podemos afirmar que o processo de comunicação está envolvido em todos os demais processos administrativos, como o planejamento, a organização, a direção e o controle. Comunicação ✓ O processo de comunicação implica o compartilhamento de informações entre duas pessoas ou mais, em busca de se alcançar um entendimento comum sobre um objeto ou uma situação. ✓ De acordo com Schermerhorn, “A comunicaçãopode ser definida como um processo interpessoal de envio e recebimento de símbolos com mensagens atreladas a eles. ” Comunicação ✓ É um processo de mão-dupla, pois requer o envio da mensagem (a ida) e o retorno do recebedor, confirmando que entendeu a mensagem (a volta). ✓ Muitos autores citam a empatia entre os dois envolvidos (emissor e receptor) como fundamental para que a comunicação aconteça de modo eficiente, pois somente quando a mensagem é compreendida é que a comunicação é eficaz. Comunicação ✓Aproximadamente 80% do tempo de um gestor está envolvido em alguma atividade de comunicação, como a leitura de relatórios, o envio de e-mails, a participação em reuniões, dentre outras. Vamos praticar? (MIN. TURISMO – ANALISTA) Um processo de comunicação é unidirecional e torna-se eficaz quando o destinatário decodifica a mensagem e agrega-lhe um significado próximo à ideia que a fonte tentou transmitir. Vamos praticar? (RECEITA FEDERAL – ANALISTA) Sobre o tema ‘comunicação organizacional’, é correto afirmar que redigir com clareza é condição suficiente para que a comunicação seja bem-sucedida. Processo de Comunicação Fonte •Ex: Piloto de avião Transmissor •Ex: Rádio no avião Canal • Antenas transmissoras Receptor •Rádio na torre Destino •Controlador de voo Feedback / Retroação Ruído Codificação Decodificação Vamos praticar? (CPC – PERITO) A comunicação tem aplicação em todas as funções administrativas, mas é particularmente importante na função de direção. Ela envolve o intercâmbio de ideias, informações e pensamentos. O processo de comunicação envolve os seguintes componentes: a) chefe, subordinado, secretária, servente, clientes e fornecedores. b) fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído. c) celular, computador, tablet, impressora, rede wifi e redes sociais. d) remetente, conteúdo, envelope, ofício, carta e destinatário. e) mensagens, fotos, dados, posts, arquivos e nuvens. Canais de Comunicação Conversa cara-a- cara Telefone E-mail, intranet Memorandos, cartas Relatórios formais, boletinsBaixa riqueza de canal Alta riqueza de canal Vantagens dos canais Vantagens do Canal Pobre • Atinge um número grande de pessoas • A comunicação fica registrada e pode ser reenviada da mesma forma; • Pode ser planejada antecipadamente em detalhes; • É de fácil replicação e distribuição. Vantagens do Canal Rico • É muito mais pessoal; • É um canal de mão dupla, pois temos uma resposta muito mais rápida do receptor; • O feedback é instantâneo. Vamos praticar? (TRT-SC – ANALISTA) Um dos maiores problemas organizacionais é a comunicação. Sabendo disso, o novo gestor pretende escolher um canal rico de comunicação para comunicar seu plano de gestão. Em relação à riqueza de informação dos canais de comunicação, um dos canais menos ricos de informação é o (a): (A) videoconferência; (B) voicemail; (C) discurso ao vivo; (D) memorando; (E) discussão online. Comunicação Formal e Informal • aquela que observa certos modelos e canais determinados pela organização. De modo geral, esse tipo de comunicação ocorre de maneira escrita. Formal • não utiliza os canais oficiais da instituição, nem precisa obedecer aos níveis hierárquicos ou ao organograma da empresa. • chamada popularmente de “rádio corredor” ou “rádio peão”. Informal Vamos praticar? (RECEITA FEDERAL – ANALISTA) A comunicação informal deve ser evitada e desprezada. Fluxos de Comunicação Direção Gerência Setor Operacional Fluxos de Comunicação • Ex: instruções, objetivos a serem buscados, normas a serem seguidas, resultados alcançados e notícias.Descendentes • Ex: informação sobre algum problema que tenha ocorrido, algum conflito ou insatisfação, sugestões e todo tipo de informação da “linha de frente” Ascendentes • Fluxo de informações entre colegas de trabalho; • Fundamental para o trabalho em equipe. Laterais / Horizontais Vamos praticar? (TRE-AL – TÉCNICO) Muito utilizada em tarefas complexas, devido a seu perfil de descentralização, a comunicação formal tem sido cada vez mais utilizada em organizações que passam por processos de flexibilização organizacional. Vamos praticar? (RECEITA FEDERAL – ANALISTA) Sobre o tema ‘comunicação organizacional’, é correto afirmar que: quando operada em fluxo descendente, a comunicação é considerada formal. Barreiras a Comunicação Filtragem Percepção seletiva Excesso de informação Emoções Linguagem Apreensão ou ansiosidade Barreiras a Comunicação Filtragem • Manipulação da mensagem pela pessoa que envia, para que seja bem vista pelo recebedor. Percepção seletiva • Interpretamos as mensagens baseados em nossas necessidades, experiências, motivações e outras características pessoais. Excesso de informação • Temos uma capacidade finita de processar informação. Quando esta capacidade é superada, tendemos a esquecer informações, postergar a comunicação ou ação necessária. Assim perdemos informação e temos uma comunicação com ruído Barreiras a Comunicação Emoções • As emoções que a pessoa que recebe a mensagem está sentindo irão influenciar o modo que ela interpretará a mensagem. Ex: se estamos felizes, veremos a mensagem como positiva. Linguagem • As palavras não significam a mesma coisa para todo mundo. • Ex: Advogado, médicos, economistas, etc. Ansiosidade • Muitas pessoas sofrem de uma dificuldade de se comunicar. • Isto pode ocorrer por: timidez, dificuldade na fala, fobias, etc. Assim, tenderão a buscar reduzir ao máximo a sua interação com outras pessoas. Vamos praticar? (TJCE - TÉCNICO) O excesso de mensagens enviadas aos destinatários e o uso de linguagem rebuscada por parte do emissor tendem a provocar ruídos no processo de comunicação organizacional. Vamos praticar? (MPU - ANAL. ADMINISTRATIVO) Um dos obstáculos à comunicação no processo organizacional é a avaliação prematura da mensagem pelo receptor. FUNÇÃO CONTROLE. PROF. RODRIGO RENNÓ O que é Controle? » Um sistema de controle busca garantir que os objetivos estão sendo alcançados; » Fornece um modo de monitorar os efeitos das decisões e ações tomadas e comparar com o que foi planejado anteriormente, aprimorando, corrigindo e reforçando o que deu certo. Momento do Controle Controle "ex- ante" ou preventivo Controle simultãneo Controle "ex- post" ou posterior Momento do Controle Tipos Características Exemplos Preventivo - Antecipa os problemas - É proativo - Enfoca os insumos - Testes de seleção de recursos humanos - Programas de manutenção preventiva - Inspeção de matérias-primas Simultâneo - Corrige problemas à medida que ocorrem - É reativo - Enfoca os processos - Supervisão direta dos trabalhadores - Controles estatísticos de processo produtivo - Auditorias de natureza operacional realizadas pelos Tribunais de Contas Posterior - Corrige problemas depois de ocorrerem - Enfoca os resultados - Inspeção de qualidade dos bens - Avaliação de desempenho - Análise das prestações de contas pelos Tribunais de Contas Vamos praticar? (TJPA - ANALISTA) A avaliação de resultados, de natureza ex-ante, visa aferir a efetividade do programa ou projeto avaliado. Vamos praticar? (EBSERH – ANALISTA) Qual é o tipo de controle para a mensuração do desempenho que NÃO tem como objetivo corrigir o desempenho, mas identificar as causas que permitam a correção de problemas futuros? a) Controle preventivo. b) Controle simultâneo. c) Controle contínuo. d) Controle proativo. e) Controle posterior Indicadores de Desempenho – Dimensão Resultado • são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetosEfetividade • é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário Eficácia • é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados Eficiência Indicadores de Desempenho – Dimensão Resultado Eficiência • é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com osinsumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade. Eficácia • é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização). Efetividade • são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. Vamos praticar? (IBGE – AGENTE) Uma ONG atendeu, em 2015, 100 refugiados, com um dispêndio total de 100.000 reais. Em 2016, a ONG atendeu 120 refugiados, com um dispêndio total de 120.000 reais. Pode-se dizer que, de 2015 para 2016, a ONG foi: (A) menos eficiente; (B) mais eficiente; (C) menos eficaz; (D) mais eficaz; (E) mais produtiva. Vamos praticar? (TRT-14º REGIÃO – ANALISTA) O Gespública, Programa de Excelência em Gestão Pública do Governo Federal, está baseado em indicadores de resultado e de esforço, dentre os quais o indicador de (A) Efetividade, dado pela realização dos processos, projetos e planos de ação de acordo com o planejamento efetivado. (B) Eficácia, vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado ou à transformação produzida no contexto em geral. (C) Eficiência, baseada na relação entre os produtos ou serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados. (D) Efetividade, amparada na relação entre o que foi entregue e o que foi consumido de recursos. Vamos praticar? (E) Eficiência, de acordo com os impactos gerados pelos produtos, serviços, processos ou projetos. @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 Rodrigo Rennó /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno https://t.me/rodrigorenno
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