SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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3. QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
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SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA (6263-60_59625_R_20202)
 CONTEÚDO 
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Curso SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 26/11/20 21:52
Enviado 26/11/20 21:53
Status Completada
Resultado da
tentativa
3 em 3 pontos
Tempo decorrido 1 minuto
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, 
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
 Pergunta 1 
0,3 em 0,3 pontos
“Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita, luta e ensanguenta, e 
rola, e tomba, e se espedaça, e morre.” Nesse trecho poético de Olavo Bilac, 
encontramos:
Resposta 
Selecionada:
b.
Polissíndeto.
Respostas: a.
Assíndeto.
b.
Polissíndeto.
c.
Pleonasmo.
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53131384_1&course_id=_95526_1&content_id=_1302556_1&return_content=1&step=
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53131384_1&course_id=_95526_1&content_id=_1302556_1&return_content=1&step=
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_53131384_1&course_id=_95526_1&content_id=_1302556_1&return_content=1&step=
d.
Anacoluto.
e.
Elipse.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B 
Comentário: a repetição da conjunção “e” marca a figura 
polissíndeto.
 Pergunta 2 
0,3 em 0,3 pontos
A letra de música é Cuitelinho e sobre ela podemos afirmar: 
“Cheguei na beira do porto 
Onde as ondas se espáia 
As garça dá meia volta 
E senta na beira da praia 
E o cuitelinho não gosta 
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai 
Aí quando eu vim de minha terra 
Despedi da parentaia 
Eu entrei no Mato Grosso 
Dei em terras paraguaia 
Lá tinha revolução 
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai 
A tua saudade corta 
Como aço de navaia 
O coração fica aflito 
Bate uma, a outra faia 
Os óio se enche d`água 
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai”
Resposta 
Selecionada:
c.
A letra tenta se aproximar da fala regional ao reproduzir 
graficamente os metaplasmos.
Respostas: a.
Na letra há ocorrência de metaplasmos a fim de demonstrar 
como as pessoas do interior do país escrevem.
b.
Metaplasmos na letra significam que as pessoas não 
deveriam falar “atrapaia” em vez de “atrapalha”.
c.
A letra tenta se aproximar da fala regional ao reproduzir 
graficamente os metaplasmos.
d.
Não ocorre metaplasmo na letra, uma vez que ausência ou 
troca de fonema não são fenômenos desse nível 
(metaplasmo).
e.
Existe preconceito linguístico ao reproduzir os metaplasmos
na letra.
Feedback 
da resposta:
Alternativa: C
Comentário: na letra da música há metaplasmo, que consiste na 
alteração fonética da nossa língua. A reprodução dos 
metaplasmos é uma forma de representar a fala regional, sem 
marca de preconceito. Na verdade, é uma valorização de uma 
variedade da língua no Brasil.
 Pergunta 3 
0,3 em 0,3 pontos
Ao relacionar cada recurso estilístico com os fragmentos, tem-se: 
Resposta 
Selecionada:
e.
a.4; b.2; c.1; d.3
Respostas: a.
a. 1; b. 2; c.3; d.4
b.
a.2; b.3.; c.4.; d.1
c.
a.3; b.4; c.2; d.1
d.
a.4; b.3; c.2; d.1
e.
a.4; b.2; c.1; d.3
Feedback 
da 
resposta:
Alternativa: E
Comentário: a aliteração no trecho 4 é devido à repetição dos 
fonemas consonantais /b/ e /k/. A anomimação no trecho 2 é pela 
repetição do radical em evidente/evidência. O homeoteleuto é 
pela repetição sonora /ei/ final de palavra da mesma classe 
gramatical (os verbos estranhar, arrastar, arranhar, agarrar). A 
rima é um rico recurso sonoro no trecho 3 (dado/escrazivado; 
dito/infinito)
 Pergunta 4 
0,3 em 0,3 pontos
Assinale a alternativa cuja figura de linguagem não corresponda à tira de Ran: 
Resposta 
Selecionada:
a.
Metáfora, uma vez que a pintura que aparece no segundo 
quadrinho tem relação de sentido de semelhança com o 
primeiro quadrinho.
Respostas: a.
Metáfora, uma vez que a pintura que aparece no segundo 
quadrinho tem relação de sentido de semelhança com o 
primeiro quadrinho.
b.
Antítese, porque existe um contraponto entre a pintura 
presente na tira e a paisagem vista através da janela.
c.
Ironia, uma vez que a realidade vista pela janela é oposta a 
da retratada na pintura.
d.
Personificação, porque a personagem Ran possui 
características humanas como a de se bronzear.
e.
Sinédoque, pois o segundo quadrinho nos mostra que, na 
verdade, o primeiro quadrinho é apenas parte do segundo.
Feedback da
resposta:
Alternativa: A 
Comentário: metáfora consiste na comparação entre dois seres 
devido a uma semelhança entre ambos. Na tirinha não ocorre tal
comparação entre a pintura e o cenário do 1º quadrinho, porque 
este é na verdade a própria pintura.
 Pergunta 5 
0,3 em 0,3 pontos
Assinale a alternativa em que não ocorre a silepse:
Resposta 
Selecionada:
c.
A maioria dos alunos decidiu por prova escrita.
Respostas: a.
A turma veio aqui em casa e deixaram a maior 
bagunça.
b.
O casal se separou, porque eles não se amavam mais.
c.
A maioria dos alunos decidiu por prova escrita.
d.
Os brasileiros somos bastante patriotas.
e.
Vossa Senhoria está equivocado.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Comentário: nas sentenças “a” e “b”, temos silepse de 
número; na “d” temos a silepse de pessoa; na “e” silepse de 
gênero.
 Pergunta 6 
0,3 em 0,3 pontos
Entre os fragmentos, apenas um não tem onomatopeia. Identifique-o.
Resposta 
Selecionada:
e.
“E canários cantando e beija-flores beijando flores e camarões
camaronando e caranguejos caranguejando, tudo que é 
pequenino e não morde pequeninando e não mordendo.” 
(Monteiro Lobato)
Respostas: a.
“O silêncio fresco despenca das árvores. 
Veio de longe, das planícies altas, 
Dos cerrados onde o guaxe passe rápido... 
Vvvvvvvv... passou.” (Mário de Andrade)
b.
“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno.” (Fernando 
Pessoa)
c.
“A menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas... 
Escolhia as mais bonitas, punhas entre os dentes e tloque. E 
depois do tloque, uma engolidinha do caldo e plufe! caroço 
fora. E tloque, tloque, plufe, tloque, plufe, lá passava o dia 
inteiro na árvore.” (Monteiro Lobato)
d.
“Regouga a sagaz raposa, 
Brutinho muito matreiro; 
Nos ramos cantam as aves; 
Mas pia o mocho agoureiro.” (Pedro Dinis)
e.
“E canários cantando e beija-flores beijando flores e camarões
camaronando e caranguejos caranguejando, tudo que é 
pequenino e não morde pequeninando e não mordendo.” 
(Monteiro Lobato)
Feedback 
da resposta:
Alternativa: E
Comentário: no trecho “e” não aparece onomatopeia. Aparece a 
anominação, que consiste na repetição do mesmo radical: 
camarão/camaronando; caranguejos/caranguejando; 
pequenino/pequeninando.
 Pergunta 7 
0,3 em 0,3 pontos
Identifique o recurso predominante referente à estilística do som no trecho 
poético: 
“Olha a bolha d’água 
no galho! 
Olha o orvalho! ” 
(Cecília Meireles)
Resposta 
Selecionada:
a.
Aliteração.
Respostas: a.
Aliteração.
b.
Homeoteleuto.
c.
Paronomásia.
d.
Onomatopeia.
e.
Anomimação.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: A 
Comentário: há repetição de som consonantal, no caso 
do som lh.
 Pergunta 8 
0,3 em 0,3 pontos
Leia a tirinha e assinale a alternativa incorreta: 
Resposta 
Selecionada:
b.
A palavra “trote” é polissêmica, ou seja, adquire dois 
sentidos na tirinha.
Respostas: a.
Uma das funções da linguagem presente na tirinha é a fática,
uma vez que testa o canal de comunicação por meio da 
expressão “Alô?”.
b.
A palavra “trote” é polissêmica, ou seja, adquire dois 
sentidos na tirinha.
c.
Há a presença da onomatopeia “trim”.
d.
O negrito torna-se um recurso gráfico para representar o 
timbre, o grito, a entonação, os quais são típicos da fala.
e.
Da enunciação, os elementos “eu”, “tu”, “aqui” e “agora” 
estão marcados na tirinha, principalmente no último 
quadrinho.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: no contexto, a palavra trote não é polissêmica; é
monossêmica, porque tem apenas um sentido.
 Pergunta 9 
0,3 em 0,3 pontosLeia os trechos:
I - “Toda gente homenageia Januária na janela.” (Chico Buarque)
II - “Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia de violões, vozes veladas.”
III - “Berro pelo aterro pelo desterro
 berro por seu berro pelo seu erro
 quero que você ganhe que você me apanhe
 sou o seu bezerro gritando mamãe.” (Caetano Veloso)
Nos trechos, um recurso do som chama mais atenção do que outros. Assim, 
temos respectivamente:
Resposta 
Selecionada:
c.
I. aliteração; II. aliteração; III. paronomásia.
Respostas: a.
I. aliteração; II. aliteração; III. onomatopeia.
b.
I. assonância; II. assonância; III. onomatopeia.
c.
I. aliteração; II. aliteração; III. paronomásia.
d.
I. homeoteleuto; II. onomatopeia; III. anomimação.
e.
I. paronomásia; II. aliteração; III. rima.
Feedback da
resposta:
Alternativa: C 
Comentário: nos trechos I e II temos aliteração; repetição dos 
sons consonantais /g/ e /v/. No trecho III, também encontramos 
aliteração /r/ e assonância /e/, mas nos chama atenção a 
paronomásia: berro; aterro; desterro; erro.
 Pergunta 10 
0,3 em 0,3 pontos
Que trecho tem anacoluto?
Resposta 
Selecionada:
e.
“Aquela mina de ouro, ela não ia deixar 
que outras espertas botassem a mão”
Respostas: a.
“Para a florista 
As flores são como beijos 
São como filhas, 
São como fadas disfarçadas” (Roseana Murray)
b.
“Sou metal, raio, relâmpago e trovão 
sou metal, eu sou ouro em seu brasão 
sou metal: me disse o sopro do dragão” (Legião 
Urbana)
c.
“Quando hoje acordei, ainda fazia escuro 
(Embora a manhã já estivesse avançada) 
Chovia. 
Chovia uma triste chuva de resignação”
d.
“Ando devagar porque já tive pressa 
Levo este sorriso porque já chorei demais”
e.
“Aquela mina de ouro, ela não ia deixar 
que outras espertas botassem a mão”
Feedback da
resposta:
Alternativa: E 
Comentário: anacoluto significa ruptura na construção sintática,
tal como ocorre no trecho “e”. No trecho “a” temos comparação
ou símile, no trecho “b” temos metáfora e no trecho “c” temos 
pleonasmo.
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