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CONTROLE QUÍMICO CAP. 16 (Manual de Fitopatologia) Histórico: - Apesar do início da agricultura ser a 10.000 anos atras, somente no século 17 d.C ocorreram, as primeiras referências sobre o uso de produtos químicos para controlar doenças de plantas; - 1807 – Prevost sugeriu o Sulfato cúprico (CuSO4) para controle da Cárie do Trigo (Tilletia carie) – via tratamento de semente; - 1883 – Millardet descobriu a Calda Bordalesa (Sulfato de cobre + cal virgem) para controle do Míldio da videira (Plasmopara viticola); - 1886 – Descobriu-se a calda sulfocálcica nos USA; - 1940 – descobriu-se os ditiocarbamatos – fungicidas protetores – químicos sintéticos; - 1966 – Primeiro fungicida sistêmico (benomil); - 2001 – compostos indutores de resistência. Cerca de 80% das doenças das plantas são causadas por fungos, 20% por bactérias, nematóides, vírus, fitoplasma e protozoários. -Daí a maior evolução dos fungicidas (controle de Fungos); Químicos mais empregados: Fungicidas Bactericidas (antibióticos) Nematicidas 1. Grupos de produtos utilizados e Princípios de controle envolvidos - O grupo mais importante são os fungicidas; - Nematicidas são biocidas – devendo ser aplicados no solo antes do plantio; - Fungicidas e bactericidas tem propriedades variáveis – Principio da erradicação (aplicado em lesões), Exclusão (quando diminui a lesão), pode imunizar ou ser terapeutico; Fungicidas podem ser: Erradicantes, protetores e curativos (terapêuticos). Fungicidas podem ser: Erradicantes, protetores e curativos (terapêuticos). - Podem ser classificados de acordo com a sua mobilidade na planta: SISTÊMICOS: penetram a planta e translocam atraves do seu sistema vascular; IMOVEIS ou tópicos: permanecem na superfície em que foram depositados. - Há ainda fungicidas que apresentam movimentação limitada Translaminares – penetram o limbo e agem na face oposta a aplicação; Mesostêmicos – redistribui na folha (afinidade com a cera), ação em profundidade. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM FUNGICIDA Geralmente aplicadas aos protetores de folhagem. •Fungitoxidade: deve ser tóxico ao patógeno em pequenas concentrações. •Especificidade: alguns fungicidas são específicos, outros são gerais ou de amplo espectro. • Deposição e distribuição: deve depositar e distribuir uniformemente na superfície da folhagem, solubilizando-se lentamente. • Aderência e cobertura: deve aderir a superfície da folhagem e cobri-la para uma perfeita proteção. Quando as folhas possuem pêlos ou cera que repelem a água, deve-se usar um espalhante adesivo. • Tenacidade: ser resistente às intempéries, como chuvas, ventos, radiação solar, etc. • Não deve ser fitotóxico: ser tóxico apenas ao fungo e não à planta. • Não deve ser tóxico ao homem e animais •Compatibilidade: ser compatível com outros fungicidas, inseticidas ou herbicidas, para maior economicidade nas aplicações. • Economicidade: baixo custo ou custo que compense a sua aplicação. TERMOS USADOS EM CONTROLE QUÍMICO • Princípio ativo (p.a.): composição química (molécula) do componente do fungicida com atividade tóxica. •Tolerância de resíduo (TR): quantidade, em ppm, de resíduo do fungicida permitida no produto vegetal comercializado. • Poder residual (PR): espaço de tempo, em dias, em que os resíduos do fungicida são tóxicos ao patógeno. • Período de carência (PC): espaço de tempo, em dias, entre a última aplicação do fungicida e a colheita, para que não ocorram níveis de resíduos acima dos tolerados para comercialização do produto vegetal. • DL50: quantidade de produto químico, em mg/kg de peso vivo do animal, que causa 50% de mortalidade na população. Quanto menor a DL50 , mais tóxico é o produto. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS FUNGICIDAS CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA DOS FUNGICIDAS Ordem cronológica do seu aparecimento com o grupo a que pertence. • 1ª Geração: Constituída de fungicidas inorgânicos protetores e alguns com ação erradicante. Quanto à natureza química, destacam-se os fungicidas à base de enxofre e cobre, amplamente utilizados na agricultura. Os fungicidas à base de mercúrio, inorgânicos ou orgânicos, utilizados em larga escala nas primeiras décadas do século XX, e hoje proibidos, fazem parte dessa geração. CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA DOS FUNGICIDAS • 2ª Geração: Constituída de fungicidas protetores orgânicos introduzidos no controle de doenças de plantas a partir da década de 1940. Constitui o conjunto de fungicidas atualmente mais utilizado no controle de doenças de plantas, possuindo largo espectro de ação. Os principais grupos de fungicidas dessa geração são: ditiocarbamatos, nitrogenados heterocíclicos, dinitrofenóis, fenóis halogenados, nitro- benzeno halogenados, compostos diazo, nitrilas, guanidinas, orgânicos a base de enxofre, derivados de antraquinona e acetamida. CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA DOS FUNGICIDAS • 3ª Geração: Constituída de fungicidas sistêmicos, sendo que o grande impulso no uso de fungicidas sistêmicos teve início com a descoberta do carboxin e do benomyl, no fim da década de 1960. Os fungicidas sistêmicos pertencem a uma classe de produtos diferentes dos existentes nas gerações anteriores, pois são muito específicos no modo de ação e tóxicos a baixas concentrações. Os principais grupos de fungicidas dessa geração são: carboxamidas, benzimidazóis, dicarboximidas, inibidores da biossíntese de esteróis, inibidores de oomicetos, inibidores da biossíntese de melanina, fosforados orgânicos e antibióticos. CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA DOS FUNGICIDAS • 4ª Geração: Compostos químicos sintéticos ou naturais, capazes de induzir resistência ao hospedeiro; Translocação simplástica (via floema) Por exemplo: produtos pra controlar patógenos no solo sendo aplicados na parte aérea; Acibenzolar-s-metil (Benzoatiazol) nome comercial: BION – quase não se usa pois tenho que colocar medidas complementares de controle, pois não oferece nível alto. São caros. CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS BASEADA NO MODO DE APLICAÇÃO Baseando-se no princípio em que se fundamenta caracteristicamente a sua aplicação, os fungicidas podem ser: erradicantes ou de contato, protetores ou residuais e sistêmicos. Fungicidas imóveis COM AÇÃO ERRADICANTE OU DE CONTATO - Atuam diretamente sobre o patógeno, na fonte do inóculo – com capacidade de redução de inoculo; - Uso: Tratamento de solo, tratamento de sementes e tratamento de inverno de plantas de clima temperado; - São voláteis e altamente tóxicos; - Usado no controle de insetos, fungos, nematóides e plantas daninhas BIOCIDAS - Necessitam de cobertura após aplicação (filme plastico); - São altamente tóxicos, caros e utlizados quando rentável; - Brometo de metila + cloropicrina – sec. XX – tratamento de solo – banido do mercado – redução do ozônio atmosférico; COM AÇÃO ERRADICANTE OU DE CONTATO - Principais Fungicidas erradicantes: - Dazomete (3,5-dimetiltetrahidro-1,3,5,2H- tiadiazina-2-tiona) – Fumigante do solo (Fungos, nematóides, insetos e plantas daninhas). Aplicado como adubo ou suspensão aquosa – irrigar após sua aplicação (penetrar até 15 cm) – repouso por 14 a 21 dias ates do plantio; http://www.adapar.pr.gov .br/arquivos/File/defis/D FI/Bulas/Outros/BASAMI D.pdf COM AÇÃO ERRADICANTE OU DE CONTATO - Metam-sódico (N-metilditiocarbamato de sódio) – Fumigante do solo (nematicida, fungicida,inseticida e herbicida. Estável em solução concentrada e solubiliza em água. Após aplicaçãoo solo deve ser encharcado; http://www.adapar.pr.gov. br/arquivos/File/defis/DFI /Bulas/Fungicidas/bunem a330cs_.pdf COM AÇÃO ERRADICANTE OU DE CONTATO - QUINTOZENE (Pentacloronitrobenzeno) – controla fungos veiculados ao solo (formam escleródios- Rhizoctonia, Sclerotium, Macrophomina. Estável e insolúvel (longa persistência no solo). Pode ser toxico para Curcubitáceas e tomateiro. Baixa toxicidade em animais; http://celepar07web.pr.gov.br/agrotoxicos/listar.asp?Cod=1803&d escIngrediente=&CodIngredienteAtivo=null&CodFormulacao=null &IdRegistrante=null&CodFormaAcao=null&CodAlvo=null&CodGr upoQuimico=null&CodClassToxicologica=null&CodSituacao=null &CodClassificacao=null&CodEspecie=null&CodAgrotoxico=null& expurgo=null&aplica=null&tratam=null&criterioAgrotoxico=&criteri oIngredienteAtivo=&criterioRegistrante=&criterioClassificacaoToxi cologica=&criterioPraga=&criterioSituacao=&criterioClasse=&crit erioCulturaInfestada=&criterioExpurgo=&criterioAplicacaoAerea= &criterioTratamentoSementes= COM AÇÃO ERRADICANTE OU DE CONTATO - Etridiazol (5-etoxi-3-triclorometil-1,2,4-tiadiazol), para solo e semente (para Pythium). Fungicidas imóveis FUNGICIDAS COM AÇÃO PROTETORA - São aplicados nas partes suscetíveis do hospedeiro e formam camada protetora antes da deposição do inoculo; - Não-sistêmicos, aplicado em folhagens, ramos novos, flores e frutos, ramos podados e sementes; - Deve ser prejudicial ao fungo e não ao hospedeiro; - São insolúveis em água e difícil de penetrar na planta (não são absorvidos pela planta); - Precisam ser formulados e aplicados; - Podem ser pulverizados (maior distribuição e cobertura) e em troncos podados por jato dirigido ou pincelamento; - Pós colheita por imersão do produto na calda fungicida (mamão e manga utiliza-se sistêmicos (tiabendazol) e não protetores; - Os protetores junto com os sistêmicos constituem no grupo mais numeroso e importantes dos fungicidas aplicados na agricultura. Modo de ação dos protetores Atuam como inibidores enzimáticos (atuam em qualquer parte da célula onde ocorra atividade metabólica; Afetam a síntese de carboidratos, possibilitando causar mudanças de permeabilidade como efeitos na ação intracelular Ditiocarbamatos – atuam sobre enzimas que dependam de grupos como cobre e ferro; Cúpricos também envolvem relações com grupos sulfidrílicos e tambem sacarase, catalase, arginase e etc; Enxofre compete com receptores de hidrogenio; Mobilização e acúmulo de produtos pouco solúveis nos fungos Fungicidas protetores bem sucedidos são pouco solúveis, sugiram 4 teorias para explicar como ocorre o controle de fungos: Teoria oligodinâmica: sustenta que apesar da baixa solubilidade, são suficientes para se difundir lentamente, entrando em contato com esporos do fungo em germinação, porem pode ser tão lento que possibilita a penetração do fungo; Teoria climática: Aceita a possibilidade da amônia e CO2 na gota de chuva ou orvalho acelerarem a mobilização das moléculas do fungicida. Por exemplo: amônia na água aumenta o potencial da calda bordalesa; Teoria da mobilização pelo hospedeiro: Secreções foliares solubilizarem os fungicidas. O líquido da gutação podem aumentar a fungitoxicidade de óxidos cúpricos; Teoria suicida: O fungo durante a germinação libera substâncias que aceram a ação do fungicida. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES a) ENXOFRE • Enxofre elementar: Um dos primeiros utilizados pelo homem; - Controlar oídios e ácaros; - Sarna da macieira, podridão do pessegueiro e cercosporiose do amendoim; - Fitotóxico em curcubitáceas sob altas temperaturas (queima e queda das folhas); - Baixa toxicidade aos animais; - Aplicado por polvilhamento e pulverização. - Calda sulfo-cálcica: Tratamentos erradicantes de inverno (clima temperado); - Polissulfetos+tiossulfato = transformado em enxofre elementar na superfície da folha; - Deve ser aplicada em menor dosagem do que a do enxofre; - Pois é mais solúvel e penetração maior na planta. Como preparar? https://www.youtube.com/watch?v=tV9ZBj7 8ZlQ PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES b) Cúpricos - Calda bordalesa: É uma suspensão coloidal de um precipitado gelatinoso azulado de hidróxido de cobre; - Praticamente insoluvel em água; - É preciso aplica-la após seu preparo (altera-se com o tempo); - Podem ser preparados separados e atualmente há formulações comerciais juntas; - Podem ser tóxica a curcubitaceas, rosáceas e solanáceas, além de tecidos jovens em baixas temperaturas; - Baixa toxidez a mamíferos e tem grande potencial residual. Como Preparar? https://www.youtube.com/watch?v=i DJxL8MNgRo - Cobres fixos: Neutros ou de baixa solubilidade; - Sucedem a calda bordalesa; - Maior facilidade no preparo e menor fitotoxicidade; - Hidróxidos de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso e sulfato básico de cobre; - Largo espectro de ação antifúngica e antibacteriana; - Baixa toxidez; - Horticultura, Fruticultura e cafeicultura. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES C) DITIOCARBAMATOS - Thiram: recomendado como protetor de partes aéreas e, principalmente, de sementes. Recomendado também como repelente de pássaros. Apesar de sua toxicidade relativamente baixa a mamíferos, pode provocar irritação da pele e das membranas mucosas. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES C) DITIOCARBAMATOS • Ferbam: recomendado Frutíferas e ornamentais, controla com eficiência ferrugem, antracnose e sarna das rosáceas e podridão parda do pêssego. Em relação ao enxofre e aos cúpricos, tem a vantagem de menor fitotoxidez e a desvantagem de manchar as frutas, quando aplicado antes da colheita. Entre as doenças de ornamentais controla: mancha preta e oídio da roseira, ferrugem do cravo e septoriose do crisântemo. Também tem boa ação contra os agentes de míldios e antracnoses de hortaliças e mofo cinzento do fumo. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES C) DITIOCARBAMATOS Ziram: fungicida de grande poder residual, recomendado no controle de grande número de doenças de hortaliças, particularmente míldios e antracnoses. Entretanto, devido à dermatite que provoca em muitas pessoas sensíveis, vem sendo substituído por novos compostos orgânicos, mais eficientes e sem esse inconveniente. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES D) ETILENOBISDITIOCARBAMATOS Os etilenobisditiocarbamatos são usualmente os substitutos naturais dos cúpricos, A ampla adoção desse grupo de fungicidas deve-se ao largo espectro de ação, à toxicidade a vários patógenos de culturas economicamente importantes e ao relativo baixo custo, além da baixa toxicidade a mamíferos. • Zineb: recomendado no controle de grande número de doenças, principalmente de hortaliças e frutíferas, devido a seu amplo espectro de ação antifúngica e baixa toxicidade a plantas e animais. É indicado no controle de míldios, podendo ter também ação acaricida (tem boa eficiência contra o ácaro da falsa ferrugem dos citros). Apesar da baixa toxicidade aguda aos mamíferos, contatos na pele e inalações devem ser evitados. D) ETILENOBISDITIOCARBAMATOS • Maneb: como uma versão melhorada do zineb, é recomendado no controle de um grande número de doenças, particularmente míldios. O produto comercial deve ser armazenado em ambiente seco, pois degrada-se com facilidade em presença de umidade. Apresenta baixa toxicidade aguda a mamíferos. Pode, porém, provocar dermatite, conjuntivite, faringite, bronquite e rinite. • Mancozeb: complexo de maneb e zinco, contendo 20% de manganês e 2,5% de zinco. O espectro antifúngico e demaispropriedades são muito semelhantes às do maneb, porém a presença do zinco diminui a fitotoxicidade. É indicado no controle de doenças de hortaliças e frutíferas em geral. Além de boa ação contra doenças, apresenta efeito tônico em muitas culturas como, por exemplo, nas de alho e cebola, aumentando substancialmente a produção mesmo na ausência de doenças. Prescrito também para o controle do ácaro da falsa ferrugem dos citros. Interessante: https://www.youtube.com/watch?v=EInrzhIYLRI&has_ver ified=1 E) COMPOSTOS AROMÁTICOS • Chlorothalonil: fungicida de amplo espectro com boa atividade contra oomicetos (Phytophthora spp.), ascomicetos (Botryotinia, Mycosphaerella, Dydimella), basidiomicetos (ferrugens) e fungos imperfeitos (Alternaria solani e Colletotrichum gloeosporioides). Usualmente formulado em suspensão concentrada, apresenta boa persistência, apesar da considerável remoção inicial do depósito pela chuva. A adição de espalhante é contra-indicada, resultando em maior fitotoxicidade e menor fungitoxicidade inerente. Pelos mesmos motivos não pode ser misturado com formulações oleosas. Apresenta baixa toxicidade aguda a animais de laboratório. Pode, porém, provocar alergia. e) COMPOSTOS AROMÁTICOS • Dieloran: fungicida de baixa toxicidade aguda a animais, seletivo para fungos formadores de escleródios (Sclerotinia, Botryotinia, Monilinia) e para Rhizopus, comumente envolvido em podridões de frutas e hortaliças. Apresenta baixa fitotoxicidade. Deve-se, porém, evitar pulverizações nas horas mais quentes do dia e misturas com formulações inseticidas oleosas. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORES f) COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS NITROGENADOS • Captan: recomendado no controle de um grande número de doenças de frutas, hortaliças e plantas ornamentais. Sua característica mais notável é a capacidade de controlar doenças sem afetar negativamente a qualidade do produto, motivo porque é empregado no controle de doenças de maçã, pêra, pêssego, ameixa, morango e uva. Entretanto, é relativamente ineficiente contra míldios, oídios e ferrugens. É um produto amplamente utilizado no tratamento de sementes, tendo em vista a proteção contra Pythium spp. e Rhizoctonia solani, importantes causadores de damping-off. Não deve ser aplicado em mistura com produtos alcalinos, pois degrada-se em pH superior a 7. Apresenta baixa toxicidade oral aguda a mamíferos • Folpet: produto quimicamente relacionado ao captan, apresenta propriedades físicas e biológicas semelhantes. Mais eficiente do que captan no controle de algumas doenças, como mancha preta, oídio da roseira e podridão parda do pêssego. Também é muito eficiente no controle de sarna da macieira e antracnose e míldio de cucurbitáceas. Em condições de alta temperatura e alta umidade, doses elevadas podem ocasionar injúrias em uva e em plântulas de cucurbitáceas. PRINCIPAIS FUNGICIDAS PROTETORE g) PROTETORES ORGÂNICOS ADICIONAIS • Dodine: introduzido para controlar sarna da macieira, apresenta alta fungitoxicidade inerente e destaca-se pela capacidade de melhorar a cobertura por redistribuição. Além disso, tem certa ação curativa, conseguindo eliminar o fungo da sarna da macieira 28 horas após a infecção. • Dichlofluanid: fungicida de amplo espectro, particularmente eficiente no controle de Botrytis spp., agente de mofo cinzento, em culturas frutíferas e ornamentais.
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