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NEMATÓIDES ascaridíase Transmissão: oro-fecal (ingestão de ovos)• Parasitas exclusivamente humanos• Ovos muito resistentes, embrionam no meio ext., geralmente infectantes em 3 semanas• Eclosão do ovo no intestino em L3• Larvas em L4 nos alvéolos pulmonares• (tosse -> deglutição -> sist. digestório) pode causar inflamação local pneumonite de loe!ler Sintomas: geralmente assintomáticos• Intestino: dor abdominal, náusea, diarreia.. Pulmão: edema inflamatório, pneumonia Diagnóstico: exame de fezes (ovos)• Tratamento: albendazol, melbendazol, levamisol e piperazina• Não tão eficientes nas fases larvárias (não são bem absorvidos no intestino) Recomenda-se repetição do tratamento tricuríase Transmissão: oro-fecal (ingestão de ovos)• Sintomas: geralmente assintomáticos • - Irritações nas terminações nervosas, dor abdominal, diarreia, perda de peso, anemia Diagnóstico: ovos nas fezes• Tratamento: mebendazol e pamoato de oxantel • enterobiose Homem é o único hospedeiro• Não causa desnutrição pois são saprófitos• transmissão: ingestão de ovos do ambiente (ar, poeira)• Heteroinfecção Auto-infecção externa (oral) Auto-infecção interna (retal) Ovo infectante em 6 horas• Eclode no intestino em L3• Sintomas: geralmente assintomáticos • - prurido anal, hemorragia anal, diarreia, colite, vaginite Diagnóstico: swab anal (teste da fita adesiva)• Tratamento: mebendazol, piperazina, pamoato de pirvíneo e pamoato de pirantel (TODAS AS • PESSOAS DO LOCAL) ancilostomíase “ Doença do Jeca Tatu”, “Amarelão” Alimentam-se de sangue• Transmissão: penetração das larvas na pele• Sintomas: coceira, problemas pulmonares (tosse); intestinais • - dilacerações, infecções, modificações das pregas; anemia Infecção por ancylostoma é mais grave• Diagnóstico: ovos nas fezes e eosinofilia• Tratamento: mebendazol, albendazol, levamison, pirantel e reposição de ferro -> repetição por • conta do ciclo pulmonar - larvas não morrem Para o ancylostoma pode ocorrer transmissão transplacentária de larvas • larva migrans O homem é o hospedeiro acidental, por isso a larva não evolui • Transmissão: penetração na pele - larva migrans cutânea • via oral - larva migrans visceral Larva migrans cutânea “bicho geográfico” Ancylostoma brasiliensis e Ancylostoma caninum• Penetram na pele e migram no tecido subcutâneo • Geram muito prurido• Tratamento: tiabendazol tópico (pomada) e mebendazol• Controle: evitar cães/gatos nas praias e andar sob água salgada (água do mar destrói as • larvas) Larva migrans visceral Toxocara canis ou Toxocara catis• Transmissão: ingestão de ovos com larvas L3• Granulomas com a larva L3 na corrente sanguínea• Fígado - pulmões - cérebro - olhos - gânglios • Sintomas: geralmente assintomática• Difícil diagnóstico: relatos clínicos, sorologia (Elisa), exames radiológicos ou biópsia• Tratamento: tiabendazol, albendazol e dietilcarbamazina; corticóides• Controle: tratamento periódico de cães e gatos, proteção de parques infantis, higiene • estrongiloidíase Larva rabditoide- L1, eliminada nas fezes, usada para diagnóstico• Há apenas eliminação de larvas, não há eliminação de ovos• A fêmea parasita realiza partenogênese (não há machos parasitas)• Transmissão: penetração ativa da larva L3 (filarioide) na pele• Realizam ciclo pulmonar - “ciclo de loss” (onde L3 -> L4 -> L5)• Deglutição da larva L5 Transformação em fêmea parasita na mucosa duodenal Eclosão da larva L1 no intestino - eliminada nas fezes No ambiente, a larva L1 se transforma em L3 (forma infectante) No ciclo indireto, a larva L3 se transforma em L4 e posteriormente em L5 e dá origem à • fêmea e ao macho de vida livre Os adultos se reproduzem no solo Eliminação de ovos no solo Eclosão da larva L1 No solo, a L1 se transforma em L2 e em L3 Larva L3 infectante Auto-infecção - a larva L1 se transforma em L3 no próprio intestino humano através do • hormônio ecdisona Estimula a evolução/transformação das larvas Estimula a fêmea parasita a por mais ovos Padrão de resposta imune th2• Sintomas: assintomática, mas depende da carga parasitária• enterite ou enterocolite crônica lesões cutâneas decorrentes do organismo da larva placas com prurido ou pontos eritematosos sintomas respiratórios, lesões pulmonares - pneumonite de loe!ler Pacientes imunodeprimidos ou usuários de corticóides (um dos metabólitos do corticóide tem • ação similar à da ecdisona) podem apresentar auto-infecção acelerada -> hiperinfecção, estrongiloidíase disseminada (larvas em locais não usuais) Diagnóstico: observação de larvas em amostras biológicas (fezes principalmente), sorologia, • molecular (PCR) Controle: impedir o acesso das larvas filarioides no solo, higiene, uso de calçados• Tratamento: ivermectina (paralisia tônica muscular), albendazol, tiabendazol, cambendazol•
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