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Nematelmintos - Parasitologia

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Nematelmintos - Parasitologia 1
🪱
Nematelmintos - Parasitologia
Week Caso 3 Week 4
Files
Notes
Identificar as fases evolutivas dos parasitas de acordo com o ciclo biológico. Descrever o ciclo
biológico dos parasitas causadores da estrongiloidíase, ancilostomose, tricuríase
eenterobíase. Descrever os sintomas, modo de transmissão e prevenção.
Nematelmintos
Faz parte dos helmintos → nematelmintos (cilíndricos) e platelmintos (achatados) 
Vermes cilíndricos e alongados 
3 folhetes germinativos 
Dioicos - sexos separados 
Modo de transmissão = ingestão de ovos ou 
penetração de larvas
Reprodução - dioicos e algumas espécies são 
monoicasm realizam a partenogênese. → 
Strongyloides não é dioco 
simetria bilateral 
Tudo digestório completo - com abertura anal 
(fêmea) ou cloacal (machos) - boca e ânus
Não há sistema cirulatório 
Respiração por difusão - cutânea 
Parasitas intestinais humanos: monoxeno 
Formas = ovo, larva e verme adulto
DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO 
Passa por 5 estágios larvais - verifica-se a 
troca de cutícula 
L1 - embrião que se forma dentro do ovo - 
do ancilostomídeos é do tipo rabditóide. 
L2 
L3 - filarióde → larva infectante 
L4 
FORMA DE ALIMENTAÇÃO
Ascaris e enterobius → bactérias e restos digeridos 
Ancylostoma e necator → intestino - hematófagos perfuram a mucosa intestinal 
Strongyloides → intestino 
Ancylostoma braziliense → tecidos 
Nematelmintos - Parasitologia 2
Wuchereria → linfa
ANCYLOSTOMA DUODENALE E NECATOR AMERICANUS
Doença = ancilostomíase e Necatoríase ou amarelão - doença do jeca tatu
Estes organismos aderem as vilosidades do intestino delgado e sugam sangue. - seu aparelho bucal 
fixa e retira alimento
Causam diarréia, anorexia e anemia 
Sindrome de loeffer → ocorre na fase larval (L3) quando passa pelos pulmões → pneumonia 
eosinofílica → tosse seca, febre baixa, dispneia 
💡 O ciclo dos dois parasitas é o mesmo, se diferenciam nos vermes adultos no aparelho bucal → 
o ancylostoma possui dente e o necator possui lanceta. → FATOR DE VIRULÊNCIA
Esses vermes adultos se reproduzem no intestinao 
delgado e liberam ovos → nas fezes de hospedeiros em 
ambientede alta umidade, oxigenação e temperatura 
elevada. 
Tamanho: aproximadamente vermes 
adultos 1 cm
Cápsula bucal
Habitat: intestinto delgado
5.000 a 20.000 ovos/dia
(Necator 9.000/ Ancylostoma 20.000)
Vivem de 1 a 5 anos
Ciclo biológico - Ancylostoma e Necator
Penetrção ativa → pela pele - enzimas (mucopolissacarídeos e proteases) + lanceta ou dentes. 
Penetração passiva → via oral - larva L3 ingerida - não tem passagem pelo pulmão, vai direto pro 
TGI. 
Macho cauda = enovelada
Nematelmintos - Parasitologia 3
Fêmea cauda = afunilada 
LARVA:
L1 → tipo rabditóide - 12h e 24h → L1 para L2 3 a 4 dias - alimentam-se de matéria orgânica e micro-
organismos.
L3 → larva filariódide infectante 
Pulmão - L4 → brônquios - traquéia - faringe - deglutição - intestino delgado. 
Fixação da cápsula bucal na mucosa do duodeno - L5 
Larva penetra → entra na corrente sanguínea → 
vai para o coração → vai para o pulmão 
(filarióide) → tosse → TGI → VERMES ADULTOS 
NO INTESTINO DELGADO. 
ANCYLOSTOMA DUODENALE - “jeca tatu”
1° invasão cutânea → assintomática, exceto quando o n° de vermes infectante é muito alto. → pode ter 
coceira. 
2° Migração pulmonar → em geral assintomática, Síndrome de Loeffer (ocorre na fase larval)
3° Parasitismo intestinal → lesões na mucosa intestinal, anorexia, náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, 
febre, cansaço e perda de peso. 
Complicações: úlcera duodenal ou apendicite 
4° Ingestão de larvas - larva filarióide pode ser ingerida em água e alimentos → completa seu 
desenvolvimento no intestino, não tem passagem nos pulmões. 
INFECÇÃO CRÔNICA: 
Anemia, palidez, cansaço, desânimo, 
fraqueza, tonturas, cefaléia, dores 
musculares. 
anemia crônica: palpitações, falta de ar e 
insuficiência cardíaca, óbito. 
PARASITA ADULTO:
Cilindriforme 
par de dentes ventrais
fêmea maior que o macho 
ambom com extremidade curvada
STRONGYLOIDES STERCORALIS 
Doença: Estrongiloidíase ou Estrongiloidose 
Danos em órgãos como: pulmões - sindrome de loeffer, intestinos, forma disseminada pode ir para os 
rins, fígado, coração e cérebro.
Nematelmintos - Parasitologia 4
Ciclo monoxeno 
Quadro agudo:
dermatite leve transitória, pruriginosa e 
eritematosa
Tosse, dores de garganta e dores abdominais. 
Aspectos morfológicos: 
Vida livre e parasitária 
Fêmea partenogênica(parasitparia), ovos, 
larvas em diferentes fases, adulto macho e 
fêmea de vida livre.
Quadro crônico: 
Indetectável e persistente por anos 
As manifestações masi complexas ocorrem 
em idosos e imunocomprometidos, naqueles 
que fazem uso de imunossupressores.
Habitat = Intestino delgado - em alta quantidade 
pode afetar estômago, TGI e outros. 
Fêmea partenogênica - consegue se reproduzir sozinha assexuadamente → representa a forma ativa 
parasitária. 
Fêmea vida livre → cópula com o macho e libera cerca de 30 ovos por dia → GERA OVOS 
TRIPLOIDES. 
Macho → É apenas de vida livre → fica no meio externo. 
As forma de vida livre fazem reprodução sexuada. 
LARVAS → filarióide (L3) e rabditóide (L1) → filiformes e ágeis. 
Larva infectante → filarióide 
OVO → são elípticos, possuem estágios embrionados e 
larvados. 
VERME ADULTO 
longo, cilíndrico e com 
extremidade afilada, coloração 
acastanhada
Cutícula fina e transparente, 
boca com 3 lábios, esôfago 
longo. 
CICLO BIOLÓGICO 
3 VIAS DE TRANSMISSÃO:
DIRETA → Larva filarióide infectante penetra na pele. 
INDIRETA → rabditoides pelas fezes no solo → filarioides → verme adulto casal de vida livre se reproduz 
→ ovos → rabditoides → filarioide 
Nematelmintos - Parasitologia 5
AUTOINFECÇÃO → Larvas rabditóides presentes na região perianal de indivíduos infectados 
transformam-se em larvas filarióides e penetram. De forma externa ou interna. 
Depois da penetração, as larvas filarioides, pelos vasos sanguíneos e linfáticos, migram para os pulmões 
e se desenvolvem. 
Pulmões → traqueia → esôfago → estômago → intestino delgado - larvas → fêmeas partenogênicas. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
INDIVÍDUOS IMUNOCOMPETENTES
Uma infecção de baixa intensidade: 
assintomático 
Lesões cutâneas: reações inflamatórias em 
locais de pentração; 
Pulmões: migração das larvas - focos 
hemorrágicos e edema dos alvéolos. 
Síndrome de loeffer → alergica, febre, 
bronquite, dispneia, eosinofilia
Inestino: presença das fêmas, larvas, ovos: 
colite.
INDIVÍDUOS IMUNCOMPROMETIDOS 
Infecções crônicas: dor epigástrica, náuseas, 
vômitos, diarreia e constipação intestinal. 
Infecções intensas (carga parasitária alta): 
disenteria, com má absroção e perda d epeso. 
Obstrução de ductos biliares e pancreáticos. 
Febre alta, fraqueza, dores disseminadas pelo 
corpo, pneumonia
Disseminação: fígado, baço, rins, pâncreas, 
tireóide, coração e meninges = hiperinfecção. 
TRÍADE CLÁSSICA = DIARREÍA, DOR ABDOMINAL E URTICÁRIA → diagnóstico
TRATAMENTO:
ANNITA - nitazoxanida → age contra vermes por 
meio da inibiçõa de uma enzima indispensável a 
vida dos parasitas. 
Exame parasitológico de fezes: 
coletar 3 amostras de fezes em dias 
diferentes, preferencialmente em dias 
alternados. 
Vremos a confirmação da presença de larvas 
rabditóides
RESPOSTA IMUNE
Intensa resposta inflamatória nos pulmões 
Há evidências que a resposta imune contra o 
parasita é alérgica e não protetora / reação 
de hipersensibilidade tipo I (altas 
concentrações de IgE, desgranulação de 
mastócitos, urticária, problemas respiratórios)
Componentes imunes: neutrófilo, eosinófilo 
significativo no sangue e tecido, mastócito, 
IgA, IgE e secreção de muco.
TRICHURIS TRICHIURA - TRICURÍASE
Vivem no ceco e no cólon por 4 a 5 anos. 
Ovos: so embrionam no meioeexterno após 3 semana, eclodem no intestino delgado. 
Ovo em formato de barril ou limão
Nematelmintos - Parasitologia 6
CICLO BIOLÓGICO: 
Após a contaminação pelos meios citados acima 
o ovo vai até o intestinodelgado onde eclode, 
depois vai pro intestino grosso os vermes diocos 
adultos.
FORMAS DE TRANMISSÃO: 
Fecal-oral → ovos embrionados com larva L1 
Ingestão de ovos do ambiente 
Penetração mucos intestinal 
obs: geralmente essa doença está associada a 
hábitos inadequados de higiene e a condições 
precárias de saneamento básico. 
DIAGNÓSTICO:
Procura de ovos nas fezes
ASPECTOS CLÍNICOS: 
Maioria assintomática, as vezes apresenta 
eosinofilia periférica.
Pode apresentar: irritabilidade, insônia, 
palidez, purido anal e urticária. - devido a 
irritação na inervação local da mucosa 
intestina
TRATAMENTO:
Mebendazol
Pamoato de oxantel
ENTEROBIUS VERMICULARIS - ENTEROBÍASE
Ocorrência comum em crianças na faixa 
etária de 5 a 10 anos
Parasito monóxeno
Habita o ceco e apêndice
Fêmeas grávidas são encontradas na região 
perianal
Ser humano é o único hospedeiro natural e a 
infecção pelo patógeno ocorre em todas as 
classes socioeconômicas
Causa um intenso purido anal
 Pode causar enterite catarral por ação 
mecânica e irritativa. Ceco e apêndice 
inflamado
MORFOLOGIA:
Macho: com espículo
Fêmea: 1 cm - libera cerca de 10.000 ovos. 
OVO: formato de D - membrana dupla, lisa e 
transparente
CICLO BIOLÓGICO:
os ovos podem resistir por 3 semanas no ambiente. 
Nematelmintos - Parasitologia 7
Ingestão: ovos embrionados vão para o intestino delgado. 
ID → liberação da larva rabditoide, sofrem 2 mudanlas no trajeto do TGI até o ceco, e neste se 
transforma em verma adulto. 
Período de 1 a 2 meses fêmeas vão para a região perianal.
MECANISMO DE TRANSMISSÃO:
HETEROINFECÇÃO → quando os ovos presentas na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro 
- “os ovos são leves”. 
INDIRETA → quando os ovos na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou. 
AUTO-INFECÇÃO EXTERNA → levam os ovos da região perianal a boca - leva a cronicidade. 
AUTO-INFECÇÃO INTERNA → raro, as larvas eclodiriam ainda dentro do reto e depois migram para 
o ceco, transformando-se em vermes adultos. 
RETROINFECÇÃO → larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e migram pelo 
intestino grosso até chegar no ceco, onde se transformam em vermes adultos. 
DIAGNÓSTICO:
1. Método da fita gomada - fita adesiva 
a. Pesquisa de ovos, se presentes na região 
perianal, aderem a fita gomada e podem ser 
observados ao microscópio. Realizado pela 
manhã ao acordar, antes de higienização da 
região perianal.
1. “Swab” anal
a. As vezes encontrados em exames 
de urina ou de secreções genitais - 
disúria ou vulvo-vaginites 
secundárias

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