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DIFICULDADES NA LEITURA, ESCRITA, 
MATEMÁTICA E NAS HABILIDADES 
MOTORAS
Flávio Rodrigo Furlanetto
Graduado em Pedagogia, Ciências e
Licenciatura em Matemática
Mestre em Educação – UEL
Doutor em Educação - USP
WORKSHOP DE EDUCAÇÃO INFANTIL E 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
DIFICULDADES NA LEITURA, ESCRITA, 
MATEMÁTICA E NAS HABILIDADES 
MOTORAS
CONTEÚDO:
• O que é dificuldades de aprendizagem
• Como diagnosticá-las em sala de aula
• Entendendo a dislexia, discalculia, disgrafia, dispraxia, 
afasia/disfasia
• Como intervir nas dificuldades de aprendizagem
• Estratégias práticas para a sala de aula
O que é dificuldade de aprendizagem?
O que é dificuldade de aprendizagem?
Para definir dificuldade, temos que refletir sobre o conceito 
de aprendizagem.
Aprendizagem: o ato de aprender é um ato de plasticidade 
cerebral, modulado por fatores intrínsecos (genéticos) e 
extrínsecos (experiência).
❑ Pode-se dizer que dificuldades para a aprendizagem 
são resultado de alguma falha intrínseca ou extrínseca 
desse processo, ou de ambas.
O que é dificuldade de aprendizagem?
Para Paín (1973) existem causas internas e externas que influenciam as 
situações de aprendizagem. 
-Internas: as condições do próprio corpo, a integridade cognitiva, 
estruturação e organização dos estímulos. 
- Externas: estão relacionadas com o campo contextual que 
proporciona esses estímulos.
O que é dificuldade de aprendizagem?
• Um cérebro com estrutura normal, com condições funcionais e 
neuroquímicas corretas e com um elenco genético adequado não 
significa 100% de garantia de aprendizado normal.
O que é dificuldade de aprendizagem?
• Podemos dizer que o termo dificuldades de aprendizagem é um
termo genérico que abrange um grupo heterogêneo de
problemas capazes de alterar as possibilidades de a criança
aprender, independentemente de suas condições neurológicas
para fazê-lo.
Fatores envolvidos nas dificuldades de 
Aprendizagem:
• Fatores relacionados com a escola;
• Fatores relacionados com a família;
• Fatores relacionados com a criança.
Fatores envolvidos nas dificuldades de 
Aprendizagem:
Fatores relacionados com a escola:
- Condições físicas de sala de aula;
- Condições pedagógicas;
- Condições do corpo docente.
Fatores envolvidos nas dificuldades de 
Aprendizagem:
Fatores relacionados com a família:
- A escolaridade dos pais;
- O hábito da leitura;
- As condições socioeconômicas;
- Desagregação familiar.
Fatores envolvidos nas dificuldades de 
Aprendizagem:
Fatores relacionados com a criança:
- Problemas físicos em geral;
- Transtornos psiquiátricos;
- Deficiência mental;
- Patologias neurológicas.
Como diagnosticar as dificuldades de 
aprendizagem em sala de aula:
Para diagnosticar as dificuldades de aprendizagem são levados 
em conta diferentes fatores:
- Fatores orgânicos;
- Fatores psicógenos;
- Fatores ambientais;
- Fatores específicos.
Como diagnosticar as dificuldades de 
aprendizagem:
Para atender crianças com dificuldades de aprendizagem, as 
equipes multidisciplinares são as mais indicadas:
- Pedagogo, psicopedagogo, neuropsicopedagogo, 
pediatra, neuropediatra, psicólogo, psiquiatra infantil, 
fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, oftalmologista, educador 
especial, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente 
social.
Transtornos da aprendizagem:
Transtornos da aprendizagem:
• Os Transtornos da aprendizagem são reservados para aquelas 
dificuldades primárias ou específicas, que são resultado de 
alterações do SNC e que constituem os transtornos capazes de 
comprometer a aprendizagem e o desenvolvimento.
Entendendo a dislexia, discalculia, 
disgrafia, dispraxia, afasia/disfasia
Dislexia
Dislexia
Definição da Associação Internacional de Dislexia
A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno
específico de aprendizagem de origem neurobiológica,
caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou
fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em
soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um
déficit no componente fonológico da linguagem e são
inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.
Consequências secundárias podem incluir dificuldades na
compreensão de texto e pouca experiência de leitura, podendo
impedir o desenvolvimento do vocabulário e do conhecimento
geral. (2002)
Dislexia
Consideração importante:
- Dislexia adquirida - relacionada com lesões encefálicas, 
como acidente vascular cerebral (AVC) ou traumas, e o paciente 
apresenta dificuldade de leitura que pode ser pura, a chamada 
alexia sem grafia, ou pode ser acompanhada, por exemplo, de 
quadros afásicos, de dificuldades de linguagem, que podem 
acometer pessoas de qualquer idade.
Dislexia
Na linguagem oral
- Atraso no desenvolvimento da fala;
- Problemas para formar palavras de forma correta, como trocar 
a ordem dos sons (popica em vez de pipoca) e confundir 
palavras semelhantes (umidade / humanidade);
- Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões, substituições, 
adições e misturas de fonemas;
- Dificuldade para nomear letras, números e cores;
- Dificuldade em atividades de aliteração e rima;
- Dificuldade para se expressar de forma clara.
Fonte: https://institutoabcd.org.br/o-que-e-dislexia/
Dislexia
Na leitura:
- Dificuldade para decodificar palavras;
- Erros no reconhecimento de palavras, mesmo as mais 
frequentes;
- Leitura oral devagar e incorreta. Pouca fluência, com 
inadequações de ritmo e entonação, em relação ao esperado 
para a idade e a escolaridade;
- Compreensão de texto prejudicada como consequência da 
dificuldade de decodificação;
- Vocabulário reduzido.
Fonte:https://institutoabcd.org.br/o-que-e-dislexia/
Dislexia
Na escrita:
- Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais 
frequentes;
- Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas;
- Dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do 
esperado para a idade e a escolaridade.
Fonte:https://institutoabcd.org.br/o-que-e-dislexia/
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula:
• Atividade de intervenção oral: Flor
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: Dislexia.
Atividade de intervenção oral: Flor
Número de participantes : individual ou em grupo.
-Material necessário:
Flor (ter várias flores diferentes) confeccionada em cartolina e 
figuras coladas em cada face, de maneira aleatória.
-Descrição:
A criança quem irá abrindo a flor e criando a sua história. A 
professora poderá ir redigindo para a criança. Ou, a criança irá 
criando a sua história para a classe toda, e a professora irá 
escrevendo no quadro. No final, a professora lê para a turma.
-Objetivos:
Desenvolver a oralidade, formação de histórias, etc.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: Dislexia.
- Atividade de intervenção de leitura e escrita: cartaz de figuras .
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: Dislexia.
-Número de participantes: Em equipe e /ou individual.
-Material necessário:
- Cartaz com figuras dispostas verticalmente e ao lado de 
cada uma delas as letras iniciais do nome da figura.
Jogo de letras.
-Descrição:
- Apresentar o cartaz para os alunos o explorarem 
livremente.
- Com o jogo os alunos fazem a composição das palavras.
- A professora coordena a discussão dos alunos verificando 
o processo que eles estão desenvolvendo.
-Objetivos: Estimulção da Leitura e Escrita.
Quebra cabeça: Leitura e escrita e coordenação motora fina.
Número de participantes: Individual ou em dupla.
-Material necessário: fichas recortadas com figuras e palavras.
Descrição:
- Põe-se o material à disposição das crianças para que elas 
brinquem à vontade.
- O aluno pega uma parte (com a figura) e procura a outra parte 
(escrita) e faz o encaixe com as partes.
Objetivos:
- Leitura e reconhecimento da escrita a partir do reconhecimento 
da imagem.
Discalculia:
Discalculia:- A criança com discalculia não consegue compreender os princípios e 
processos matemáticos.
Como diagnosticar a discalculia:
Como diagnosticar a discalculia:
• Dificuldade de estabelecer correspondência biunívoca. 
• Dificuldade de contar com sentido. 
• Dificuldade de associar os símbolos auditivos e visuais. 
• Dificuldade de aprender os sistemas cardinal e ordinal de 
contagem.
• Dificuldade na contagem de objetos no interior de um grupo. A 
Cada objeto acrescentado, a contagem é reiniciada.
• Dificuldade na conservação de quantidade.
• Dificuldade nas operações aritméticas.
Como diagnosticar a discalculia:
• Dificuldade com os sinais de operação.
• Dificuldade de compreender a organização dos números nas 
páginas.
• Dificuldade na compreensão do valor posicional dos números 
nas operações.
• Dificuldade de compreender os processor de medida.
• Dificuldade para compreender mapas e gráficos.
• Dificuldade de escolher os princípios para solucionar 
problemas de raciocínio aritmético. 
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: discalculia.
Correspondência Biunívoca:
Prepare diversos pedaços de tecido em que haja números 
diversos de botões. Prepare um segundo conjunto em que 
somente haja casas de botões. Dê à criança os pedaços de 
tecido e peça-lhe que emparelhe os pedaços com o mesmo 
número de botões e casas. Não permita que pule ou alinhe 
incorretamente.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: discalculia.
Atividade de contagem: Faça com que a criança conte os 
objetos de um modo que exija uma resposta motora. Em uma 
bandeja de ovos a criança deve colocar uma bolinha de isopor 
em cada buraco à medida em que diz o número. 
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: discalculia.
Atividade de contagem: números ordinais.
Para desenvolver o sistema ordinal o professor começa
colocando três ou quatro carros de brinquedo em uma fila perto
de uma garagem de brinquedo. Ele conduz a criança à
descoberta do significado dos números ordinais perguntado:
“Que carro está mais perto da garagem? Qual carro está mais
longe? Que carro está no fim da fila? Qual carro está no começo
da fila?” À medida que ela responde o professor explica que o
carro no começo da fila é o primeiro, o seguinte é o segundo;
desse modo prossegue o desenvolvimento do conceito.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: discalculia.
Atividade de símbolos visuais: explorando a memória 
sensorial.
São colocados no chão tapetes de números. Pode-se improvisar 
com EVA com os números pintados de 1 a 9, e pede-se às 
crianças que caminhem sobre o contorno dos números para 
sentir o movimento que o desenho do número realiza.
Disgrafia:
Disgrafia:
• Disgrafia é um transtorno da escrita, uma dificuldade motora no 
ato de escrever, que afeta a qualidade da escrita. A criança 
com esta dificuldade apresenta uma caligrafia deficiente, com 
letras pouco diferenciadas, mal elaboradas proporcionalmente.
• Esta dificuldade surge nas crianças com adequado 
desenvolvimento emocional e afetivo. Não existem problemas 
de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino 
deficiente do grafismo da escrita.
Como Diagnosticar a Disgrafia:
• Formação das letras pobre;
• Letras muito largas, demasiado pequenas, ou com tamanho 
inconsistente;
• Uso incorrecto de letras maiúsculas e minúsculas;
• Letras sobrepostas;
• Espaçamento inconsistente entre letras;
• Alinhamento incorreto;
• Inclinação inconsistente;
• Falta de fluência na escrita.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: disgrafia.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: disgrafia.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula: disgrafia.
Dispraxia:
- A dispraxia é uma condição na qual o cérebro tem dificuldade para 
planejar e coordenar os movimentos do corpo, levando a criança a não 
conseguir manter o equilíbrio, a postura e, algumas vezes, até ter 
dificuldade para falar. 
- As crianças com dispraxia muitas vezes são consideradas “crianças 
desajeitadas”, uma vez que costumam quebrar objetos, tropeçar e cair 
sem motivo aparente.
Tipos de Dispraxia:
Dispraxia motora: é caracterizada por dificuldades para
coordenar os músculos, interferindo em atividades como vestir,
comer ou andar. Em alguns casos também estar associada a
lentidão para fazer movimentos simples;
Dispraxia da fala: dificuldade para desenvolver a linguagem,
pronunciando palavras de forma errada ou imperceptível;
Dispraxia postural: leva a dificuldade para manter uma postura
correta, seja estando de pé, sentado ou caminhando, por
exemplo.
Tipos de Dispraxia:
Além de afetar as crianças, a dispraxia também pode aparecer
em pessoas que sofreram um AVC ou tiveram um traumatismo
craniano.
Como Diagnosticar a Dispraxia: observar 
para relatar ao Pediatra.
• Andar;
• Pular;
• Correr;
• Manter o equilíbrio;
• Desenhar ou pintar;
Como Diagnosticar a Dispraxia: observar 
para relatar ao Pediatra.
• Escrever;
• Pentear-se;
• Comer com talheres;
• Escovar os dentes;
• Falar com clareza.
Atividades que podem ser trabalhadas em 
sala de aula:
• Fazer puzzles: além de estimularem o raciocínio, ajudam a 
criança a ter melhor percepção visual e do espaço;
• Incentivar a criança a escrever no teclado do computador: é 
mais fácil que escrever manualmente, mas também requer 
coordenação;
• Apertar uma bola anti-stress: permite estimular e aumentar a 
força muscular da criança;
• Atirar uma bola ou uma peteca: estimula a coordenação e a 
noção de espaço da criança.
• Pular Amarelinha: estimula a coordenação motora ampla e fina;
• Incentivar a apresentação de trabalhos orais em vez de 
escritos, não pedir trabalho em excesso e evitar apontar todos 
os erros cometidos pela criança no trabalho, trabalhando um de 
cada vez.
Afasia/disfasia
• As pessoas confundem os termos disfasia e afasia. Ambos são 
distúrbios de linguagem e têm consequências e intervenções 
educacionais semelhantes, pois afetam a compreensão, expressão, 
nomenclatura e repetibilidade. 
• Afasia: resultantes de uma anomalia cerebral como lesões e AVC; 
• Disfasia: Por outro lado, na disfasia não há causa orgânica 
demonstrável que produza as anomalias. A disfasia se refere mais 
especificamente a um problema no desenvolvimento da linguagem.
Tipos de Afasia:
Tipos de Afasia:
• Afasia de Broca: sujeitos com este tipo de afasia sofrem uma 
grande deterioração na produção verbal e na capacidade de 
repetir frases. Às vezes, eles também encontram problemas ao 
nomear objetos. No entanto, sua compreensão da linguagem é 
normalizada. Eles, portanto, têm deficiências expressivas, mas 
não abrangentes.
• Afasia de Wernicke – causa deficiências na capacidade de 
repetir frases, nomear objetos e compreender a linguagem. No 
entanto, não afeta a produção oral. O déficit encontrado na 
repetição e nomeação é produzido pela alteração 
compreensiva, a produção espontânea é fluida.
Tipos de Afasia:
• Afasia de condução: este tipo de afasia não tem 
consequências na produção e compreensão oral. Sujeitos que 
sofrem com isso entendem e emitem mensagens orais 
corretamente. No entanto, eles encontram problemas quando 
se trata de nomear objetos e repetir frases ouvidas 
anteriormente.
• Afasia global: este tipo de afasia afeta gravemente a 
capacidade linguística do sujeito que a sofre em todas as áreas 
da linguagem: compreensão, produção, repetição e nomeação.
Tipos de Afasia:
• Afasia anômica: o sujeito apresenta um desenvolvimento 
regular da linguagem, tanto a nível expressivo como 
abrangente; no entanto, ele sofre de uma certa incapacidade 
de nomear objetos que ele observa e já conhece.
• Afasia motora transcortical: o sujeito apresenta problemas na 
produção verbal espontânea e na nomeação de objetos; mas 
ele repete frases que ouviu anteriormente sem dificuldade. Sua 
capacidade de descriptografar as mensagens recebidas não é 
alterada.
• Afasiasensível: há deterioração na nomeação de objetos e na 
compreensão das mensagens, mas não na produção verbal ou 
na capacidade de repetir frases.
Atividades de intervenção para trabalhar 
afasia/disfasia – Fluência/nomeação
• Nomear e descrever uma imagem.
Atividades de intervenção para trabalhar 
afasia/disfasia – Fluência e nomeação.
• Construir frases e pequenas histórias associando as imagens: 
jogo dado de figuras.
Atividades de intervenção para trabalhar 
afasia/disfasia - Relações Semânticas
• Jogo dado de letras. Escrevendo palavras.
• Como Jogar: Recorte os dados de letras. Em grupo joguem um 
dos dados e escrevam nas linhas abaixo palavras que 
comecem com a letra sorteada.
• Marca ponto quem escrever mais palavras. Ganha o jogo quem 
tiver mais pontos.
• Não esquecer de enfatizar as relações semânticas nas 
palavras encontradas.
NOMES DE
PESSOAS 
NOMES DE FRUTAS
E LEGUMES
NOMES DE 
FLORES
Atividades de intervenção para trabalhar 
afasia/disfasia - Leitura
• Ler livros de histórias com muitas imagens e letras em caixa 
alta.
Atividades de intervenção para trabalhar 
afasia/disfasia – cálculo, resolver 
problemas
Referências:
BOSSA, Nádia. A psicopedagogia no Brasil. Wak, 2020.
JOHNSON, Doris J; MYKLEBUST, Helmer R. Distúrbios de 
aprendizagem: princípios e praticas educacionais. 3 ed. São Paulo: 
Pioneira, 1991
MYKLEBUST, H. R.; JOHNSON, D. J. Dyslexia in Children. 
Exceptional Children, v. 29, n. 1,
p. 14-25, set. 1962. DOI: 
https://doi.org/10.1177%2F001440296202900103
ROTTA, Newra Tellechea; OHLWEILER, Lygia; DOS SANTOS 
RIESGO, Rudimar. Transtornos da aprendizagem: abordagem 
neurobiológica e multidisciplinar. Artmed Editora, 2015.
ROTTA, Newra Tellechea; BRIDI FILHO, César Augusto; DE SOUZA 
BRIDI, Fabiane Romano. Plasticidade cerebral e aprendizagem: 
abordagem multidisciplinar. Artmed Editora, 2018.

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