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Recuso Agravo em Recurso Especial_Seção 6_Constitucional

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO DO ESTDO DO ESPÍRITO SANTO
Autos N°: XXXXXXXXXXXXXXXXXX
	ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO DOS PESCADORES DE DEVASTAÇÃO - APPD, devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que move em face MONTANHA DO RIO SUJO E UNIÃO FEDERAL, também já devidamente qualificadas, vem, respeitosamente perante V.Exa., TEMPESTIVAMENTE apresentar AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO ESPECIAL com base no art. 1.042 do Código de Processo Civil, para o fim de que seja o presente, recebido, autuado e atendido as formalidades de estilo, remetendo os autos ao Exame do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
	Requer, outrossim, que, após recebida e processado o presente recurso, que seja julgado totalmente procedente o Recurso Especial interposto, por seus próprios fundamentos e nos termos preconizados nas contrarrazões expostas adiante.
Nesses termos, pede deferimento.
Local/XX, data de mês de 20XX.
Nome Advogado(a)
OAB/XXXXX Nº XXXXXXX
RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO DOS PESCADORES DE DEVASTAÇÃO - APPD RECORRIDO: MONTANHA DO RIO SUJO E UNIÃO FEDERAL
ORIGEM: XXXXXXXXXXXXXXXXX
APELAÇÃO CÍVEL N°: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Emérito Ministro Relator;
Eméritos Ministros Julgadores.
	I – DA TEMPESTIVIDADE
	O presente recurso especial foi protocolado dentro do prazo de 15 (quinze) dias úteis, nos moldes do art.1.003, §5° e art.1.017, I, ambos previstos no CPC, desta forma, o recurso é tempestivo.
	II – DO PREPARO
	De acordo com o disposto no artigo 18 da Lei nº. 7.347/85, Lei da Ação Civil Pública, temos que a Recorrente é isenta de custas do presente recurso.
	III – DO PREQUESTIONAMENTO
	Inicialmente vale destacar que a presente matéria encontra-se já prequestionada, notadamente com relação a lesão à Lei Federal nº 6.938/81, na qual que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, em total afronta ao art.14 § 1º da referida lei.
	Portanto, deve ser o direito aplicado.
	IV – DOS FATOS
	Diante da decisão denegatória do Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª região quanto a admissão do Recurso Especial apresentado, ao absurdo fundamento de que a decisão ora recorrida estaria correta em todos os pontos e não merecia qualquer reparo pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme restará comprovado, tal decisão não merece respaldo.
	Neste ponto, o juiz de primeiro grau julgou o feito improcedente, sob o fundamento da ausência de comprovação de negligência, imprudência ou imperícia. Então, o recorrente interpôs o recurso de Apelação, do qual também foi considerado improcedente, foi necessário que o recorrente apresentasse os Embargos de Declarações para esclarecimentos de pontos omissos e o prequestionamento.
Entretanto, o TRF-2 manteve a decisão embargada, alegando que não se aplica a responsabilidade objetiva no presente autos, devendo ser comprovada a culpa da Agravante e da União, porém consequentemente, não houve o deferimento da imediata interrupção dos danos ambientais e a aplicação de multa diária.
Desta forma, interpõe o Recurso Especial para demonstrar o equívoco de manter as decisões de manter a aplicação da responsabilidade subjetiva no presente caso.
	V – DAS RAZÕES RECURSAIS
Na presente ação é prescindível a comprovação de culpa dos recorridos, diante da teoria do risco integral, que é empregada pelo princípio do poluidor pagador, ou seja, aqueles que causarem danos ao meio ambiente, em razão das atividades econômicas que são providas a responsabilidade objetiva de restaurarem os danos causados ou até de compensar através de uma indenização.
Entretanto, a responsabilidade objetiva, ao contrário da subjetiva, é fundada no risco e possui determinação legal em que versa sobre a desnecessidade do elemento de culpabilidade para atingir a reparação dos danos, assim é regido pelo art.14 da lei federal n°6.938/81:
Art. 14- Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
§1°- Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
Sobre a responsabilidade objetiva criminal é determinada pela Constituição Federal, no art.225, §3° que rege:
Art.225. (...)
§3° As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Desta forma, os ilustríssimos magistrados, deixaram de aplicar o preceito legal cabível nos autos, do qual preceituam ser correta a utilização da responsabilidade objetiva, diante da comprovação do dano- destruição ambiental de fato notório, bem como o nexo causal, considerando que os dejetos de minérios que causaram o desastre ambiental, provêm da empresa Montanha do Rio Sujo, sendo incontroverso tal entendimento, causados pela negligência da proteção e da fiscalização da qual foram submetidas.
Por esta razão, foi apresentado o liame do desastre, que foi causado pela omissão das partes, então, no mesmo raciocínio tem o seguinte entendimento do STJ:
RECURSO ESPECIAL Nº 1935932 - SP (2021/0129517-0) DECISÃO Trata-se de recurso especial manejado pela Fazenda Nacional com fundamento no art. 105, III, a, da CF, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado (fl. 206): PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. REDIRECIONAMENTO. SÓCIO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 562.276 -PR, declarou a inconstitucionalidade formal e material do artigo 13 da Lein.8.620/1993 (hoje revogado pela Lei n. 11.941/2009), que estabelecia a responsabilidade solidária do titular da firma individual e dos sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada pelos débitos junto à Seguridade Social. 2. Agravo interno não provido. Após decisão deste Superior Tribunal de fls. 271/274, o Tribunal a quo procedeu ao juízo de adequação previsto no art. 1.030 do CPC, ocasião em que manteve o decisum original. O acórdão restou assim ementado (fls. 293/294): PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INCLUSÃO DE SÓCIO NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO FISCAL. ART. 12 DA LEI 8.620/93. INCONSTITUICIONALIDADE DECLARADA PELO STF. JUÍZO DE RETRATAÇÃO NEGATIVO 1- Trata-se de análise de Juízo de Retratação na forma do art.1.030, 1, "b" e II, do CPC. 2-Agravo de Instrumento provido para, em face da inconstitucionalidade do art. 13 da Lei n° 8.620/93 declarada pelo STF no RE 562.276, acompanhada pelo STJ no REsp 1.153.119/MG, para afastar o sócio do polo passivo da execução fiscal. 3 - No presente caso a execução fiscal refere-se a contribuição previdenciária, daí a CDA ter sido inscrita com a inclusão dos sócios nos termos do art. 13 da Lei n° 8.620/93, declarada inconstitucional. 4 - Por seu turno, depreende-se que o REsp n° 1.104.900/ES analisou a questão da indicação do sócio na CDA com base no art. 2°, § 5°, inc. I da Lei n°6.830/80 e art. 202, inc. I, do CTN. 5 - Portanto, as situações são distintas, não incidindo na presente hipótese o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça no REsp n° 1.1 04.900/ES, mas sim aquele citado no acórdão objeto de juízo de retratação, o REsp l.153.119/MG, também julgado sob o rito dos recursos repetitivos. 6 - Juízo de retratação negativo. Acórdão mantido. A parte recorrente aponta violação aos arts. 489 e 1.022 do CPC. Sustenta que o acórdão recorrido foi omisso, pois "desde o início do processo, constata-se que a Fazenda a todo tempo, desdeo primeiro grau, alega e pede a inclusão dos sócios, tendo em vista a existência de grupo econômico, fraudes e inclusive decisão em processo criminal" (fl. 356). Contrarrazões às fls. 371/377. É O RELATÓRIO. SEGUE A FUNDAMENTAÇÃO. Verifica-se, inicialmente, não ter ocorrido ofensa aos arts. 489, § 1º, e 1.022, II, do CPC, na medida em que o Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram submetidas e apreciou integralmente a controvérsia posta nos autos; não se pode, ademais, confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte com negativa ou ausência de prestação jurisdicional. Em verdade, o acórdão recorrido foi expresso em aduzir que, ao contrário do alegado pela Fazenda, a discussão sobre a inclusão do sócio no polo passivo da demanda teria ocorrido, exclusivamente, com base no art. 13 da Lei nº 8.620/93, o qual fora declarado inconstitucional pelo STF e não mais poderia servir de fundamentação para tal pleito. A instância originária, inclusive, destacou a possibilidade de a parte proceder, perante o juízo de primeiro grau, ao debate pertinente a eventual existência de grupo econômico, fraude e decisão em processo criminal. Leia-se (fl. 291): A decisão objeto do presente agravo de instrumento, no ponto em discussão, está versada nos seguintes termos: "Passo à análise da responsabilização dos sócios JULIO FILKAUSKAS e JOSE LUIS CERBONI DE TOLEDO. Verifico que a inclusão dos sócios no polo passivo da presente execução, no tocante à débitos previdenciários, deu-se em razão de expressa previsão legal, fundamentado no artigo 13, parágrafo único da Lei 8.620/93". Nesse contexto, a questão que restou devolvida neste recurso diz respeito à possibilidade da execução fiscal prosseguir em face do sócio pelo fato de constar da CDA nos termos do art. 13 da Lei n°8.620/93. [...] Não se discutiu neste Agravo de Instrumento a questão envolvendo excesso de poder ou infração à lei, tendo em vista ser matéria estranha à decisão proferida na origem e aqui recorrido. Nada impede, porém, que a exequente promova na origem a discussão da questão, buscando o redirecionamento da execução fiscal, demonstrando a ocorrência das hipóteses do art. 135 do CTN. Afastam-se, assim, as alegadas omissão ou negativa de prestação jurisdicional tão somente pelo fato de o acórdão recorrido ter decidido em sentido contrário à pretensão da parte. A propósito, confira-se: PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. MILITAR TEMPORÁRIO. REFORMA EX OFFICIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. OMISSÃO NÃO VERIFICADA. A DISCUSSÃO DO MÉRITO IMPÕE O REVOLVIMENTO DAS PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. O PERÍODO EM QUE O MILITAR TEMPORÁRIO ESTIVER ADIDO, PARA FINS DE TRATAMENTO MÉDICO, NÃO É COMPUTADO PARA FINS DE ESTABILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. I - Trata-se de demanda ajuizada por ex-militar, objetivando provimento jurisdicional que determine sua reforma ex officio, com soldo referente ao posto/graduação por ele ocupado quando na ativa, bem como condenação da demandada ao pagamento de danos morais e estéticos. II - Após sentença que julgou parcialmente procedente a demanda, foi interposta apelação pela parte autora e ré, sendo que o TRF da 5ª Região, por maioria, deu provimento ao apelo da ré, julgando prejudicado o apelo do autor, ficando consignado, com base nas provas carreadas aos autos, que o autor está definitivamente incapacitado para o serviço militar, fazendo jus aos proventos correspondentes à graduação que ocupava. III - Sustenta, em síntese, que o Tribunal a quo deixou de se manifestar acerca da omissão descrita nos aclaratórios, defendendo ter direito à reforma ex officio, seja pela incapacidade definitiva para o serviço militar, seja pelo tempo transcorrido na condição de agregado, bem como pela estabilidade que supostamente alcançou (ex vi arts. 50, IV, a e 106, II e III, da Lei n. 6.880/1980). IV - Não assiste razão ao recorrente no tocante à alegada violação do art. 1.022 do CPC. Consoante a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça, tem-se que o julgador não está obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos invocados pelas partes quando, por outros meios que lhes sirvam de convicção, tenha encontrado motivação suficiente para dirimir a controvérsia; devendo, assim, enfrentar as questões relevantes imprescindíveis à resolução do caso. Nesse sentido: AgInt no AREsp 1575315/PR, Rel. Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 10/6/2020; REsp 1.719.219/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 23/5/2018; AgInt no REsp n. 1.757.501/SC, Rel. Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 3/5/2019; AgInt no REsp n. 1.609.851/RR, Rel. Min. Regina Helena Costa, Primeira Turma, Dje 14/8/2018.V- Com efeito, o Tribunal a quo, soberano na análise fática, considerou não haver prova da conexão entre o acidente mencionado e a moléstia do autor. VI- Dessarte, verifica que a presente irresignação vai de encontro às convicções do julgador "a quo", que tiveram como lastro o conjunto probatório constante dos autos. Nesse diapasão, para rever tal posição e interpretar os dispositivos legais indicados como violados, seria necessário o reexame desses mesmos elementos fático-probatórios, o que é vedado no âmbito estreito do recurso especial. Incide na hipótese o enunciado da Súmula n. 7/STJ. Neste sentido: AgInt no AREsp 1334753/MS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/10/2019, DJe 27/11/2019. VII- Ademais, quanto à alegação de estabilidade sustentada pelo recorrente, esta Corte tem firmado a compreensão de que a mera reintegração de militar temporário na condição de adido, para tratamento médico, não configura hipótese de estabilidade nos quadros das Forças Armadas. Ou seja, o período em que o militar esteve licenciado, na condição de adido, não pode ser computado para atingir a estabilidade decenal, não prosperando, portando, as alegações aduzidas pelo interessado. A propósito: REsp 1786547/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2019, DJe 23/04/2019.VII - Recurso especial não provido. (REsp 1.752.136/RN, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/11/2020, DJe 1/12/2020) PROCESSUAL CIVIL. AMBIENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NÃO VERIFICADA. MERO INCONFORMISMO. REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS. 1. Os Embargos de Declaração não merecem prosperar, uma vez que ausentes os vícios listados no art. 1.022 do CPC. 2. Apesar de os embargantes asseverarem que há omissão quanto à tese de afronta dos arts. 355, I, e 370 do CPC/2015 e quanto ao exame da imprescindibilidade da produção de prova técnica, verifica-se que o acórdão embargado enfrentou expressamente tais alegações, ao registrar (fl. 903): "No tocante à alegada afronta dos arts. 355, I, 370, não se pode conhecer da irresignação. Ao dirimir a controvérsia, a Corte estadual consignou (fl. 789): 'De início, no que se refere à preliminar de cerceamento de defesa pelo julgamento antecipado da lide, o que culminaria em ocorrência de cerceamento de defesa, deve ser afastada, vez que, ao contrário do que alegado, diante da documentação contida nos autos, é de se reputar como totalmente dispensável a produção de prova pericial, vez que no presente caso todos os elementos necessários para se determinar a responsabilidade e a extensão dos danos ambientais apurados se encontram nas peças encartadas nestes autos, que têm o condão de bem demonstrar a situação na área objeto da ação'. O art. 370 do CPC/2015 consagra o princípio da persuasão racional, habilitando o magistrado a valer-se do seu convencimento, à luz das provas constantes dos autos que entender aplicáveis ao caso concreto. Não obstante, a aferição da necessidade de produção de determinada prova impõe o reexame do conjunto fático-probatório encartado nos autos, o que é defeso ao STJ, ante o óbice erigido pela Súmula 7/STJ". 3. Não há omissão no decisum embargado. As alegações dos embargantes denotam o intuito de rediscutir o mérito do julgado, e não o de solucionar omissão, contradiçãoou obscuridade. 4. Embargos de Declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1.798.895/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/4/2020, DJe 5/5/2020) ANTE O EXPOSTO, nego provimento ao recurso especial. Publique-se. Brasília, 25 de maio de 2021. Sérgio Kukina Relator
(STJ - REsp: 1935932 SP 2021/0129517-0, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 27/05/2021) 
Por se tratar de um recurso com objetivo de resolver a controvérsia na aplicação da Lei Federal n°6.938/81 para adoção do instituto de responsabilidade objetiva, enfatizando o art.14, §1°, pugna-se pelo devido recebimento para julgamento do direito exposto, conforme os entendimentos adotados por este tribunal.
 
	
	VI – DOS PEDIDOS
	Por todo o exposto, requer que seja recebido o presente recurso de Agravo em Recurso Especial, com a intimação das Agravadas para que apresentem suas contrarrazões e, ao final, que sejam remetidos os autos ao Colendo Superior Tribunal de Justiça para reforma do r. acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Estado do Espírito Santo;
	Requer, outrossim, a condenação das Agravadas à reparação dos danos ambientais, bem como pede-se em caráter de tutela provisória de urgência, a indenização provisória no valor de 10 (dez) salários-mínimos mensais para cada associado e para determinar que cessem os danos ambientais que ainda estão ocorrendo, sob pena de multa diária. 
	Por fim, pede-se que seja recebido conhecido e provido o Recurso Especial conhecido diretamente pelo STJ.
Nesses termos, pede deferimento.
Local/XX, data de mês de 20XX.
Nome Advogado(a)
OAB/XXXXX Nº XXXXXXX