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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
PROF. ANTONIO ELDER
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
AULA 1
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Contextualização
Tem o papel de contextualizar o ambiente econômico na sociedade e o objeto de estudo da ciência econômica.
Oferece ao aluno uma visão referencial dos conhecimentos necessários para compreensão da dinâmica de funcionamento da economia.
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Objetivos Específicos
Interpretar o funcionamento da economia e desenvolver o senso crítico sobre as diferentes situações econômicas;
Estabelecer as inter-relações da economia com outras áreas do conhecimento;
Apresentar de forma introdutória a evolução do pensamento econômico apresentando seus principais pensadores;
Compreender os conceitos fundamentais da Microeconomia;
Apresentar os principais conceitos de funcionamento dos mercados;
Compreender dos conceitos fundamentais de Macroeconomia;
Discutir a importância do papel do estado na economia.
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1. CONCEITOS BÁSICOS
1.1 CONCEITOS BÁSICOS
1.2 CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
1.3 FLUXOS REAL E MONETÁRIO
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1.1. Conceitos Básicos 
Definição de Economia 
A economia estuda a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los entre os membros da sociedade.
A economia é a ciência que analisa a maneira como as pessoas, físicas e jurídicas, escolhem o modo mais eficiente de empregar seus recursos escassos a fim de satisfazer suas necessidades do melhor modo possível.
A economia é a ciência que estuda a escassez.
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Escassez e Escolha
A partir da definição de economia, parece claro que o problema fundamental é fruto de uma dualidade: de um lado a economia dispõe de um conjunto de recursos produtivos escassos, de outro, as necessidades humanas são ilimitadas.
Em vista dessa realidade, toda e qualquer organização social, seja ela capitalista ou não, deve resolver as seguintes questões fundamentais: Quais produtos devem ser produzidos? Como produzi-los? Quanto produzi-los? E para quem produzi-los?
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Necessidades e Bens Econômicos
Todo e qualquer bem é definido como bem econômico (seja ele um bem material ou imaterial) pois é escasso, ou seja, está em quantidade limitada, em função dos recursos utilizados na produção desses bens.
Todo e qualquer bem econômico tem uma procura e esta é feita em função da utilidade (ou da capacidade que tem este bem) de satisfazer as necessidades humanas.
Bens materiais: são objetos que podemos atribuir-lhes características físicas, tais como de peso, forma etc.
Bens imateriais (ou serviços): são de caráter abstrato, ou seja, é toda e qualquer atividade (não material) tais como serviços bancários, as aulas ministradas, transportes etc.
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1.2. Curva de Possibilidades de Produção (CPP)
Para ajudar a sociedade a fazer escolhas, os economistas desenvolveram o conceito teórico do método da curva de possibilidades de produção (CPP).
A CPP evidencia o seguinte mecanismo: numa determinada economia (ou organização) com um conjunto de fatores de produção limitados e dado um determinado nível de desenvolvimento tecnológico, a produção de um determinado produto X adicional, implica necessariamente em reduzir a produção de um outro produto Y e vice-versa.
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Curva de Possibilidades de Produção (CPP) (Continuação)
Exemplo: A tabela ao lado mostra as possibilidades (ou alternativas) de produção de uma organização econômica. Esta produz ferro (Y) e aço (X) em toneladas.
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CPP – Continuação
Em função da tabela no slide anterior, podemos dizer que na alternativa:
A: todos os fatores de produção seriam alocados para a produção de ferro;
B e C (alternativas intermediárias): os fatores de produção seriam distribuídos na produção de um e de outro produto;
D: os fatores seriam alocados somente para a produção de aço.
Essas alternativas podem ser visualizadas a partir da CPP que se apresenta no próximo slide.
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A curva ABCD indica (teoricamente) todas as possibilidades de produção de aço e ferro nessa organização hipotética, ou seja, a organização econômica está operando no pleno emprego da utilização de todos os fatores de produção;
Qualquer ponto abaixo da curva representa uma situação de ineficiência, sendo possível aumentar a produção de ambos os produtos;
Qualquer ponto acima da curva não pode ser atingido.
Conceito de Custo de Oportunidade: A transferência dos fatores de produção de determinado produto Y para produzir uma quantidade maior do outro produto X implica um custo de oportunidade, que é o sacrifício de diminuir a produção de parte do produto Y para produzir mais do produto X.
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1.3. Fluxos Reais e Monetários
Definição de Sistema Econômico
 Sistema Econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica de organização de uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam, buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar (social).
b) Os Elementos Básicos de um Sistema Econômico
Os estoques de recursos produtivos ou fatores de produção: os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital físico, recursos naturais e tecnologia;
O conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais, que são a base da organização da sociedade: “empresas (primário, secundário e terciário), famílias, administração pública (ou governo) e resto do mundo”.
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De forma geral, os sistemas econômicos podem ser classificados em dois grandes grupos: o sistema socialista ou de economia centralizada ou planificada; e o sistema capitalista ou de economia de mercado. Sendo que este último, o funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre-iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Os fluxos reais e monetários: pelo esquema ao lado, ocorrem as trocas econômicas utilizando a moeda (ou o dinheiro).
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2- A INTER-RELAÇÃO COM AS DEMAIS CIÊNCIAS
2.1 ECONOMIA E AS DEMAIS CIÊNCIAS
2.2 ECONOMIA E DIREITO
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2.1. ECONOMIA E AS DEMAIS CIÊNCIAS
 Utilizando-se como base aqui nesta aula, o livro organizado por Vasconcellos e Garcia, e sabendo-se que outras áreas do conhecimento estudam a mesma realidade, há, portanto, pontos em comum entre estas áreas (por exemplo, a física e a biologia; a matemática e a estatística; a ciência política, geografia e a história e a filosofia) e a ciência econômica.
 Biologia: a economia se compõe como sendo um grande órgão: sistema econômico;
 Física: determinadas leis da economia se comportam como as da física, no que diz respeito a: equilíbrio, dinâmica, forças etc;
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Matemática: exemplo: Qx = 100 – 2Px, indica que há uma relação entre a variável quantidade de X e a variável preço de X;
Estatística: fazer previsões (ou probabilidades) do crescimento econômico;
Política: esta fixa as instituições sobre as quais são desenvolvidas as atividades econômicas;
História: exemplo: fatos econômicos da era J.K. e da era FHC;
Geografia: análise das economias regionais; urbana; demográfica urbana etc;
Filosofia: orientação econômica pelos princípios morais e de justiça que perfazem as relações econômicas. 
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2.2 - Relação entre Economia e Direito 
 De uma maneira geral, as relações entre essas duas ciências sociais podem ser exemplificadas pelas normas jurídicas, tais como:
o código de defesa do consumidor
aspectos jurídicos das políticas econômicas (fiscal, monetária e cambial)
contratos de trabalho
lei do salário mínimo
tabelamento de preços
tributação e subsídios.
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Além disso:
os artigos 145 e 162 da Constituição Federal de 1988 tratam
dos princípios gerais ao tocante das arrecadações do poder público; 
com o processo de privatizações e concessões ocorridos nos anos de 1990, houve a necessidade jurídica de criar órgãos especiais de regulação, dentre eles: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional de Saúde (ANS) etc;
a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), importante instrumento de política fiscal implementado a partir de 1998, cujo objetivo é o de gerar um equilíbrio do orçamento do setor público.