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A pedagogia no sistema das ciências da educação - Cópiap

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Caroa Amido
Domingas Rafael Assane
Elias Fernando
Elish André Chapema
Edson Samuel Manhoso
Flora Santana Pensando
Fidel Diamante Mateus
A pedagogia no sistema de Educação científica
O carácter sistemático da ciência pedagógica
(Licenciatura em ensino de Matemática) 
Universidade Rovuma
Extensão do Niassa
19
	
2021
Caroa Amido
Domingas Rafael Assane
Elias Fernando
Elish André Chapema
Edson Samuel Manhoso
Flora Santana Pensando
Fidel Diamante Mateus
A pedagogia no sistema de Educação científica
O carácter sistemático da ciência pedagógica
Trabalho da cadeira de Pedagogia a ser entregue e apresentado no Departamento de Ciências Naturais, Tecnologia e Engenharia para fins avaliativos, leccionada por:
 Dr. Edgar Manuel 
Universidade Rovuma 
Extensão do Niassa 
2021
Índice
1.Introdução	4
1.1.Objectivos	4
1.2.Geral	4
1.1.2.Especificos	4
1.2.Metodologias	4
2.A Pedagogia no sistema das ciências da educação	5
2.1.A pedagogia como ciência da educação	7
2.2.Pedagogia e as ciências de educação	8
2.4.A Negação do objecto de estudo da pedagogia	8
2.5.A práxis Pedagógica	9
3.O carácter sistemático da ciência Pedagógica	11
3.1.Algumas relações da pedagogia com outras ciências	16
1.Introdução 
O presente trabalho de pesquisa da Cadeira de Fundamentos de Pedagogia que tem como o tema de Pedagogia no sistema das ciências da educação e o carácter sistemático da ciência pedagógicas. nele iremos abordar\tratar assuntos relacionados com a educação científica, objecto de estudo da psicologia científica, a educação e outas ciências, iremos abordar\tratar também sobre a negação do objecto de estudo da pedagogia, a práxis pedagógica e relações da pedagogia com algumas ciências.
Em termos de organização o trabalho apresenta a seguinte estrutura; Índice, introdução, desenvolvimento e sua respectiva referencia bibliográfica.
1.1.Objectivos
1.2.Geral
· Conhecer pedagogia no sistema das ciências da educação e o carácter sistemático da ciência pedagógicas.
1.1.2.Especificos 
· Objecto pedagogia científica 
· Relações da pedagogia com outras ciências
· Negação do objecto de estudo da pedagogia 
1.2.Metodologias 
· Para a concentralização do trabalho do presente trabalho, usou-se o método de consulta bibliográfica e a pesquisa pala internet.
2.A Pedagogia no sistema das ciências da educação
A base de um curso de Pedagogia não pode ser a docência. A base de um curso de pedagogia é o estudo do fenómeno educativo, em sua complexidade, em sua amplitude. Então, podemos dizer: Todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente (LIBÂNEO, 2006).
Historicamente, a Pedagogia se organiza cientificamente dentro de pressupostos da ciência positivista, com a promessa de um método científico sendo capaz de explicar todas as qualidades da ciência. O método, originado nas ciências exactas, desfruta de um grande prestígio, fazendo que todos os fenómenos naturais ou sociais fossem submetidos ao rigor do método. Consequentemente, a Pedagogia fazendo parte das disciplinas sociais se viu impossibilitada de alcançar tal precisão, exactidão e frequência na aplicação do método. 
Como decorrência desta suposta cientificidade, a Pedagogia não exerceu a sua especificidade histórica, não encontrou um espaço de significação e não estabeleceu seu objecto de estudo.
A história da Pedagogia desde a Grécia antiga é muito contraditória, pois o conceito de Pedagogia tem dupla referência, como afirma (Saviani, 2007), desenvolvendo, de um lado a reflexão estreita com a filosofia, finalidade ética que guia o ato educativo e de outro lado, a 4 experiência e a prática, reforçando a metodologia, a condução da criança. Ainda, como discorre Franco (2008), no percurso histórico da Pedagogia ela é tratada ora como arte, ora como metodologia, ora ciência da arte educativa e recentemente a grande ênfase na actuação docente e não no estudo do fenómeno educativo na sua complexidade e amplitude. Esta indefinição de papel tem contribuído para manter a Pedagogia no papel que hoje ainda infelizmente cumpre: práticas educativas conservadoras e descontextualizadas, tanto dos profissionais da educação como do próprio conhecimento científico. Nesse sentido, constitui-se num caminho necessário repensar a educação e a ciência que a fundamenta para buscar a reinterpretação dos conceitos principais do espaço científico da Pedagogia.
Resumindo, Libâneo (2001, p. 10) define a pedagogia como um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma directriz orientadora da acção educativa. A Pedagogia se ocupa do ato educativo; interessa-se pela prática educativa, fazendo parte da actividade humana e da vida social do indivíduo. 
A educação é prática humana e social, que transforma os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, espirituais, culturais, dando a configuração a nossa existência humana individual e colectiva. E são essas transformações que constituem o objecto de estudo da Pedagogia. Esclarece também que isso acontece pela comunicação, experiência acumulada, saberes e modos de agir construídos e acumulados pela humanidade e pela cultura transformada em património do ser humano. 
A Pedagogia, mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnico profissionais, investiga a realidade educacional em transformação, para explicitar objectivos e processos de intervenção metodológica e organizativa referentes à transmissão/assimilação de saberes e modos de acção.
 Ela visa o entendimento, global e intencionalmente dirigido, dos problemas educativos e, para isso, recorre aos aportes teóricos providos pelas demais ciências da educação.
A Pedagogia é a ciência que tem a educação como objecto de estudo, diz (Libâneo ,2001). A sociologia, a psicologia, a economia, entre outras, também podem e tem-se ocupado com os problemas educativos, abordando-os segundo o referencial teórico construídos por estas ciências. Entretanto, é a Pedagogia que pode postular o educativo, propriamente dito, e ser ciência integradora dos aportes das demais áreas
2.1.A pedagogia como ciência da educação
O objecto de estudo da ciência pedagógica é a educação. A prática da educação é compreendida com a realidade pedagógica onde a escola é um espaço fundamental para a acção educativa.
Pimenta (1997) afirma que: a actividade docente é sempre pratica e essa acção necessita de um estabelecimento, de uma intencionalidade que dirige e dá sentido a acção, onde o conhecimento faz parte da natureza da prática docente, a indagação, a busca, a pesquisa. 
No estudo científico da educação, notamos algumas concepções mais utilizadas : 
· Unicidade das ciências pedagógicas ;
· A ciência da educação ;
· A denominação da ciência da Educação.
· Unicidade das ciências pedagógicas 
 a pedagogia seria a única ciência da educação, todas as demais ciências chamadas auxiliares seriam ramos da pedagogia, ou seja, ciências pedagógicas. Falar de pedagogia geral é uma posição criticada por pretender exclusividade no tratamento científico da educação. A realidade educativa é pluridimensional.
· A ciência da educação
visão cientificista do fenómeno educativo, tendo um enfoque positivista de ciência bastante impregnado da ideia de experimentação educacional, por um lado, e da tecnologia educacional, por outro. No primeiro caso, o uso dessas denominações indica a aplicação ao campo educativo de princípios científicos incorporados de outras ciências, como pode ser caracterizada a tradição da psicologia experimental francesa. No segundo caso, a ciência da educação é o suporte científico da tecnologia educacional, isto é, aplicação das teorias de aprendizagem comportamentalista e sistémica à prática de ensino, concepção de larga aceitação em países sob influência Norte-americana.
 A educação é um estudo de um conjunto de ciências e, em alguns lugares, desaparece o campo de conhecimento conhecido por pedagogia.
· A denominação da ciências da educação
Aquarta concepção adere à denominação ciências da educação, em que cada uma toma o fenómeno educativo sob um ponto de vista especifico, mantendo-se todavia, a pedagogia como uma dessas ciências. Nessa concepção a pedagogia promove uma síntese integradora dos diferentes processos analíticos ou corresponde a cada uma das ciências da educação em seu objecto especifico de estudo.	
A pedagogia apoia-se nas ciências de educação sem perder sua autonomia epistemológica, e se reduzir-se a uma outra, ou ao conjunto dessas ciências.
2.2.Pedagogia e as ciências de educação 
A pedagogia não é certamente a única área científica que tem educação como objecto de estudo. Também a Psicologia, a Psicanálise, a Sociologia, a Linguística, a Economia podem ocupar-se de problemas educativos, para além de seus próprios objectos de investigação, onde os resultados dos seus estudos são imprescindível para a compreensão do fenómeno educativo. 
Entretanto cada uma dessas ciências aborda o fenómeno educativo sob perspectiva de seus métodos seus métodos de investigação. Normalmente seus diagnósticos são seguros, as hipóteses emitidas são fecundas. No entanto, o valor dessas ciências na área da pedagogia para o professor ou para o investigador pedagógico é, quase sempre, diminuto ou mesmo nulo. 
Já a pedagogia sim essa pode postular o educativo propriamente dito e ser ciência integradora das demais ciências tendo por isso um lugar diferenciado. 
A pedagogia por sua vez relaciona-se com as outras ciências ao aplicar conceitos e métodos de sua ciência a um dos diversos campos da actividade humana, o da Educação. Os resultados são, pois, de ordem psicológica, como seria se o psicólogo exercesse sua acção no campo do trabalho, da clínica ou outro. O mesmo, evidentemente, se poderá dizer de outras ciências. 
	
2.4.A Negação do objecto de estudo da pedagogia 
A educação não pode ser objecto de uma única ciência, assim, devemos considerar: 
A necessidade de delimitação do objecto de estudo; 
A ampliação do sentido de ciência compatível com essencialidade do fenómeno educativo delimitado como objecto; 
Uma reorganização metodológica. Para reorganizar as possibilidades da Pedagogia como ciência da educação deverá ser levada em consideração as seguintes perspectivas: 
Partir de uma nova dimensão à questão de sentido do científico; 
Considerar a abrangência desta ciência;
Considerar que o pensamento e saberes pedagógicos são indissociáveis; 
Realçar o papel da pesquisa como fecundadora das práticas. 
As práticas educativas na escola ou em outros espaços educativos deve ser elaborada no colectivo. A Pedagogia deve ter como um dos focos essenciais de seu trabalho o fazer educacional das diversas instituições com possibilidades educativas. 
Segundo Franco (2003, p.76), ao reivindicar a pedagogia como ciência da educação, considera a necessidade de ampliar o “sentido de ciência, considerando novos pressupostos epistémicos, compatíveis com a essencialidade do fenómeno educativo delimitado como objecto” a partir de uma nova dimensionalidade à questão de sentido do científico; procurando superar os limites impostos pela racionalidade moderna e adentrar em pressupostos que contemplem a electricidade e a complexidade inerentes ao objecto em questão. 
O significado de pedagogia é mais bem compreendido no contexto do conceito de práxis, no qual Freire compreendia dialeticamente como a acção e a reflexão. A pedagogia que se situa no âmbito desta tensão, em que a prática e a teoria estão em permanente diálogo. Nesse sentido, pedagogia refere-se a práticas educativas concretas realizada por educadores e educadoras, profissionais ou não. 
Vem a ser o próprio acto de conhecer, no qual o educador e a educadora têm um papel testemunhal no sentido de refazer diante dos educandos e com eles o seu próprio processo de aprender e conhecer.
2.5.A práxis Pedagógica
Para a filosofia marxista, a práxis é entendida como a relação dialéctica entre o homem e natureza, na qual o homem, ao transformar a natureza com seu trabalho, transforma-se a si mesmo. 
A característica da práxis é ser uma forma de acção reflexiva que pode transformar a teoria que a determina, bem como transformar a prática que a concretiza. A práxis educativa, objecto da ciência pedagógica, caracteriza-se pela acção intencional e reflexiva de sua prática. A práxis educativa ocorre prioritariamente em locos formais, especialmente na escola, mas não exclusivamente, pois ocorre na família, pode acontecer no trabalho, nos processos de comunicação social, dentre muitos, ou seja, onde houver uma intencionalidade a se concretizar, permeada por um processo reflexivo de fins e meios.
· A práxis pedagógica 	
A práxis pedagógica prioriza: Prática e acção pedagógica. 
As práticas educativas e pedagógicas só poderão ser transformadas a partir da compreensão dos pressupostos teóricos; Pedagogia x Senso comum pedagógico. 
Schimied-Kowarzik (1983), quando analisa a dialéctica da experiência da situação educacional como directriz para acção educativa, ele diz que todo o educador precisa reconhecer e dominar educacionalmente as situações educativas e suas exigências e que capacitar o educador nesse sentido é a tarefa primeira da pedagogia. 
Dominar suas exigências é estar preparado para percebê-las e agir a partir delas. Dominar as situações educativas significa que o professor precisa estar criticamente avaliando e transformando os movimentos dialécticos da práxis. 
Quando se pretende a reconstituição da pedagogia como ciência da educação, pois em seu caminhar como ciência, a pedagogia se equivocou ao pretender ser a normalizadora não da educação, mas do proceder do professor. Essa postura engessou a formação dos professores, negligenciando o facto de que o professor, sem autonomia de perspectiva, de criação, amarradas as teorias, ira deixar de ser professor para ser um mero instrutor. 
A ciência pedagógica deve se responsabilizar em oferecer as condições para que o educador, em processo de prática educativa, saiba perceber as condicionantes da sua situação, reflectir criticamente sobre eles, saber agir com autonomia e ética. A pedagogia precisa estabelecer a direcção de sentido da práxis educativa, o que só poderá fazer ao retornar teoricamente ao fenómeno da educação, portanto aquela práxis que fundamenta a teoria. 
A teoria procede da prática, pois “enquanto a teoria precisa garantir seu espaço, a práxis já está realizando”. Portanto, acredita-se que teoria alguma é capaz de transformar a prática, ela pode apenas, mediatizada pelos homens na prática, actuar através destes na configuração e na avaliação. 
Schimied-Kowarzik analisa a proposta de Paulo Freire, no sentido de considera - lá uma direcção a compreensão dialéctica de toda a teoria da educação. Schimied-Kowarzik comenta a oposição básica entre Hegel e Marx que no que diz respeito ao papel da teoria na práxis, ou seja, para Hegel, a filosofia tem o papel de recuperar à compreensão um processo dialéctico já concluído; Marx atribui a teoria o papel de se incluir na dialéctica de um processo histórico inconcluso. 
Ficou por certo e esclarecido que o exercício da pedagogia como ciência da educação estará sempre impregnado de reflexão filosófica sobre ideais e valores educativos, confirmando a impossibilidade de uma ciência da educação neutra e desinteressada.
3.O carácter sistemático da ciência Pedagógica
O primeiro carácter do conhecimento científico, reconhecido até por cientistas e filósofos das mais diversas correntes, é a objectividade no sentido que a ciência intenta afastar do seu domínio do elemento efectivo e subjectivo, deseja ser plenamente independente dos gostos e das tendências pessoais do sujeito que a elabora. Numa palavra, o conhecimento verdadeiramente científico e deve ser um conhecimento valido para todos. 
A objectividade da ciência, por isso pode ser também, e talvez melhor, chamada intersubjectividade, até que a evolução recente da ciência, e especialmente da física, mostrou a impossibilidade de separar adequadamente o objecto do sujeitoe da eliminar completamente o observador. Este reconhecimento que essencial na teoria da relatividade e nova física quântica torna o carácter da objectividade mais complexos e problemático do que parecia no século XIX; todavia, não elimina de modo algo da ciência o propósito radicalmente objectivo.
Outro carácter universalmente conhecido é a positividade, no sentido de uma plena aderência aos factos e de uma absoluta submissão à fiscalização da experiencia. O conceito da positividade, como recurso à experiencia e adesão aos factos era ainda mais vago, e , nesse tempo no século XIX, demasiado restrito, não só em filosofia, como na própria ciência; Oque teria por exemplo, excluído pretoria, definitivamente astrofísica e toda teoria atómica das quais os cientistas tiveram que reconhecer a legitimidade.
Só recentemente por obre de Einstein, e mais explicitamente de Heisenberg, a positividade da ciência e precisou na opera actividade dos conceitos científicos, segundo a qual um conceito não tem directo de cidadania em ciências e não for definido mediante uma série de operações físicas, experiencias e mediadas ao menos idealmente possível. 
A tal precisão permite, por um lado reconhecer claramente a não positividade do conceito com o de espaço e de tempo absoluto e, por outro lado, admitir como positivos elementos a não efectivamente experimentáveis, quando a não experimentalidade e devida a impossibilidade pratica e não teórica, como a noção de ciclo perfeitamente reversível a toda astrofísica.
A tal previsão, além disso, permite compreender também a tal positividade da Matemática.
Não no mesmo sentido das ciências experimentais. Introduzindo o conceito da operatividade a positividade da Matemática significa que as suas nações são implicitamente definido polo conjunto de axiomas e apostolados formulados na sua base segundo os quais as noções são utilizáveis.
O terceiro carácter do conhecimento científico reside na sua racionalidade. Não obstante a oposição de toda a corrente empirista, a ciência moderna e essencialmente racional, isto e, não consta de meros elementos empíricos mas e essencialmente uma construção de intelecto. A ciência pode ser definida como um esforço da racionalização do real; partindo de dados empíricos, através de síntese cada vez mais vasta ,o cientista forca-se a abraçar todo o domínio dos factos que conhece no sistema racional, no qual de poucos princípios simples e universais passam logicamente deduzir-se as leis experimentais mais particulares de campos a primeira vista aparentemente heterogéneo.
Além disto, os cientistas modernos verificam unanimemente no conhecimento científico um carácter muito alheio à mentalidade científica no século XIX, o da visibilidade. Não há nem nas ciências experimentais nem mesmo na Matemática, as posições definitivas e reformáveis. 
Toda a verde científica aparece, em certos sentidos, desta maneira o aperfeiçoamento e revisto, as vezes mesmo de uma completa reposição em causa. Todos os conhecimentos científicos são aproximados, quer pela imperfeição das observações experimentais em que se funda, quer pela necessária abstracção e esquematização com que são tratados.
Finalmente, um ultimo carácter de conhecimento científico e a autonomia relativamente à Filosofia e à fé. A ciência tem o seu próprio campo de estudo, o seu método próprio de pesquisa, uma fonte independente de informações que e a natureza. Isto não significa que a filosofia não possa e não deva levar o termo uma indagação critica sobre a natureza da ciência, e sobre os seus métodos e seus princípios, uma indagação levada a cabo pela Epistemologia, isto quer dizer que os cientistas não possam tirar o conhecimento reflexivo filosófico e critico da mesma actividade de cientista. 
 Mas em nenhum caso a ciência pode diz-se dependente de um sistema filosófico ou poderá encontrar-se numa tese filosófica uma barreira-limite que impeça a priori aplicação livre e integral do seu método de pesquisa.
 E o mesmo se dira no que respeita a Fé: ela poderá constituir uma norma de directrizes e prudencial para o cientista enquanto o homem e crente nunca será uma norma positiva ou restritiva para a ciência enquanto tal.
 O conhecimento científico fáctico: parte dos factos, respeita-os até certo ponto e sempre retornar a eles. A ciência procura descobrir os factos tais como são, independentemente do seu valor emocional ou comercia: a ciência não poetiza os factos. Em todos os campos a ciência começa por estabelecer os factos:
 Isto requer curiosidade impessoal, desconfiança pela opinião prevalecente e sensibilidade a novidade. Nem sempre e possível, nem se quer desejável, respeitar inteiramente os factos quando se analisam, e não há ciência sem analise mesmo quando a analise e apenas um meio para reconstrução final de todos. 
O conhecimento científico transcende os factos: poe de lado os factos, produz os factos novos e explica-os. O senso comum parte dos factos e tem-se a eles: amiúde, limita-se ao facto isolado, sem ir muito longe o trabalho de o relacionar com os outros, ou de explicar pelo contrário a investigação científica não se limita aos factos observados: os cientistas exprimem a realidade a fim de ir mais além das aparências; recusam o grosso dos factos percebidos, por ser um montão de acidentes, relacionam os que julgam relevantes, controlam factos e se possível, reproduzem-nos. Inclusive, produzem coisas novas, desde instrumentos até partículas elementares, obtém novos compostos químicos, novas variedades vegetais e animais, pelo menos em princípio, criam novas regras de conduta individual e social.
Há mais: o conhecimento científico racionaliza a experiencia, em vez de se limitar a descreve-la; A ciência da conta dos factos, não inventariando, mas explicando-os por meio de hipóteses em particular enunciados e leis e sistemas de hipóteses de teorias e cientistas conjecturam o que há por de trás dos factos observados e, em seguida, inventa conceitos como os de átomo, campo, classe social, ou tendência histórica que carece de correlato empírico, isto e, que não corresponde a perceptor, ainda que presumivelmente se refere a coisas, qualidades ou relações existentes objectivamente.
A investigação científica e especializada: uma consequência de focagem científica dos problemas e a especialização. Não obstante do método científico, a sua aplicação depende, em grandes medidas do assunto; isto explica a multiplicidade de técnicas e a relativa independência dos diversos sectores da ciência.
 A especialização não impediu a formação de campos interdisciplinares como a Biofísica, Bioquímica, a Psicofisiologia, a Psicologia social, a teoria da informação, a cibernética ou a investigação operacional. Contudo, a especialização tende-se a estreitar a visão do cientista individual.
O conhecimento científico e claro e preciso: os seus problemas são distintos, os seus resultados são claros. A ciência torna preciso o que o senso comum conhece de maneira nebulosa.
O conhecimento científico e comunicável: não é inefável, mais expressivel; não é não privado mais publico. 
A linguagem científica comunica informações a quem quer que tenha sido preparado para entender. O que e inefável pode ser próprio da poesia ou da música, não da ciência, cuja linguagem e informativa não expressivel ou imperativa.
O conhecimento científico e verificável: deve passa pelo exame da experiencia para explicar um conjunto de fenómenos, o cientista inventa conjecturas fundas de algum modo no saber adquirido. As suas suposições podem ser cautelosas ou ousadas, simples ou complexas; em todo causo, devem pôr-se à aprova. O teste das hipóteses fáticas é empírico, isto é, observacional ou experimental. Nem todas as ciências podem experimentar e em certas áreas da astronímia e da economia, alcance uma grande exactidão se ajuda experimentação.
A investigação científica é metódica: não errática, mas planeada. Os investigadores não tacteiam na obscuridade: sabem o que e como encontrar. A planificação da investigação não excluem o azar; só que,ao deixar lugar para os acontecimentos imprevistos, é possível aproveitar a interferência do azar e a novidade inesperada. 
Todo trabalho de investigação se baseia-se no conhecimento anterior e em particular nas conjecturas melhores confirmadas. Mas ainda, a investigação procede de as regras e técnicas que se revelaram eficazes no passado mas que são a professorado continuamente, não só a luz de novas experiencias, mas também de resultados do exame matemático e filosófico.
O conhecimento científico é sistemático: ou uma ciência, não e agregado de informações desconexas, mas um sistemas de ideias ligadas logicamente entre si. Todo sistema de ideias, caracterizados por um conjunto básico (mas refutável) de hipóteses peculiares, e procura adequar se a uma classe de factos, é uma teoria. 
O carácter matemático o conhecimento científico, isto e, o facto de ser fundado, ordenado e coerente, e o que torna racional. Racionalidade permite que o progresso científico se efeitue não só pela acumulação gradual de resultado, mas também por revoluções.
O conhecimento científico e geral: situa os factos singulares em hipótese gerais, os enunciados particulares em esquema amplos. 
O conhecimento científico é legislador: busca leis (da natureza e da cultura) e aplica-as. O conhecimento científico insere os factos singulares em regras gerais chamadas leis naturais ou leis sociais. Por detrás da fluência ou da desordem das aparências, a ciência factual descobre os elementos regulares da estrutura e do processo de ser e do devir. 
A ciência é explicativa: tenta explicar os factos em termos de leis e as leis em termos de princípios. O cientista não se conforma com descrições pormenorizadas além de inquerir como são as coisas, procuram responder o porque: porque e que ocorre os factos tal como ocorre e não de outra maneira. A ciência deduz as proposições relativas aos factos singulares a partir de leis gerais, e deduz as leis a partir de enunciados monológicos ainda mais gerais (princípios).
O conhecimento científico é preditivo: transcende a massa dos factos de experiencia, imaginando como pode ter sido o passado e como poderá ser o futuro. A previsão é, em primeiro lugar, uma maneira eficaz de por à prova as hipóteses; mas também é a chave do controlo ou ainda da modificação do curso dos acontecimentos.
A ciência é aberta: não reconhece barreiras, que limitem o conhecimento: se o conhecimento fáctico não é refutável em princípio, então não pertence a ciência, mas algum outro campo.
3.1.Algumas relações da pedagogia com outras ciências
A Pedagogia, enquanto ciência, estabelece relações íntimas com outras ciências, Visando o desenvolvimento da Humanidade. 
· Ralação da Pedagogia com a Sociologia
Conforme os fundamentos de (Durkheim (2001)
A Sociologia estuda o meio em que as pessoas se encontram e Pedagogia nesse caso estuda a educação como prática social, orienta-se pelo subjectivos da sociedade e onde ela ocorre.
 A sociedade tem sempre a necessidade de educar porque sempre precisa de passar conhecimentos das gerações mais velhas para as gerações imaturas .Sendo assim, não há sociedade sem educação.
A Pedagogia tem em vista o desenvolvimento integral do ser humano, para que este possa integrar-se no sistema social de que faz parte. Ajuda aos professores a reconhecer a relação existente entre escola e a sociedade, permitindo que este mede a colaboração das sociedade e que também participe nas actividades das sociedade onde se encontram.
· Relação da Pedagogia com História
Antes porém, dizer que a História é a ciência social que estuda o passado como Intuito de melhor compreender o presente e perspectiva no futuro. Neste contexto, Ajuda a compreender a evolução do pensamento educativo e ajuda a pedagogia a perspectiva no futuro da educação.
Por exemplo ,segundo (Ngoenha, 2000),repensar na educação na sua dimensão
Histórica ,permitirá reconstruíra história da educação em Moçambique e buscar bases
teóricas para projectar nesta área um projecto de educação que supere os sistemas
educativos coloniais. Assim, para que o educador possa educar uma certa pessoa ,é necessário que conheça o seu passado 
Existem varias relações da pedagogia com outras ciências, as relações mencionadas acima são apenas algumas relações existentes. A relação da pedagogia com outras ciências é vasta. 
· Relação da pedagogia com psicologia
Partindo da ideia de que o objecto de estudo da Psicologia é o comportamento e as actividades mentais de todos animais e o da Pedagogia que é o processo ou Fenómeno educativo(a educação, instrução e ensino do Homem),podemos dizer que a Psicologia fornece fundamentos para alguns aspectos da aprendizagem do aluno. Tais fundamentos podem ser os aspectos ligados a motivação para que o aluno se interesse pela matéria.
Aos alunos com necessidades educativas especiais ou mesmo específicas ,precisam de uma educação especial ou específica ficou um acompanhamento psicológico adequado, isto é, o professor deve estar munido de ferramentas da psicologia par lidar com os alunos com necessidade educativas especiais/específicas.
A selecção dos conteúdos e meios didácticos a apropriados para a mediação da aula, devem terem em conta o desenvolvimento psíquico da criança. Essa avaliação (do desenvolvimento psíquico da criança) é fornecida pela psicologia)
4.Conclusão 
Chegado a este ponto concluímos que A Pedagogia é a ciência que tem a educação como objecto de estudo, A sociologia, a psicologia, a economia, entre outras, também podem e tem-se ocupado com os problemas educativos, abordando-os segundo o referencial teórico construídos por estas ciências. Entretanto, é a Pedagogia que pode postular o educativo, propriamente dito, e ser ciência integradora dos aportes das demais áreas.
A ciência da educação- visão cientificista do fenómeno educativo, tendo um enfoque positivista de ciência bastante impregnado da ideia de experimentação educacional, por um lado, e da tecnologia educacional, por outro.
 No primeiro caso, o uso dessas denominações indica a aplicação ao campo educativo de princípios científicos incorporados de outras ciências, como pode ser caracterizada a tradição da psicologia experimental francesa. No segundo caso, a ciência da educação é o suporte científico da tecnologia educacional, isto é, aplicação das teorias de aprendizagem comportamentalista e sistémica à prática de ensino, concepção de larga aceitação em países sob influência Norte-americana.
O primeiro carácter do conhecimento científico, reconhecido até por cientistas e filósofos das mais diversas correntes, é a objectividade no sentido que a ciência intenta afastar do seu domínio do elemento efectivo e subjectivo, deseja ser plenamente independente dos gostos e das tendências pessoais do sujeito que a elabora. Numa palavra, o conhecimento verdadeiramente científico e deve ser um conhecimento valido para todos.
	
5.Referencias bibliográficas 
RACHIDE, Fernando, (2015) .faculdade de ciências de educação e psicologia Licenciatura/bacharelato em ensino básico.
SABONETE, Crisália Maria Pascoal,( 2018), manual do tronco comum. 
BRANDÃO, Geraldo, sociologia da educação. 9.8 editora de Brasil, são Paulo 1963.
ROVARIS, Nelci Aparecida Zanette, UNIOESTE, formação de professores: pedagogia como ciência da educação, 2012. 
MARISTELA, Rosso Walker, UFAC, formação de professores: pedagogia como ciência da educação, 2012.

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