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O estudo dos tempos e movimentos ocorreu na primeira fase da administração científica, devido à necessidade de se descobrir a única maneira certa de executar as tarefas e, com isso, gerar a máxima eficiência do trabalho. Esse estudo analisava as diferentes fases e modos de execução do trabalho e realizava novas experiências com o fito de retirar os movimentos desnecessários e substituir alguns (MOTTA, 1979). Com esse estudo, o trabalho ficou cada vez mais elementar e simples e cada parcela do trabalho passou a ser um posto de trabalho que deveria ser ocupado pelo tipo certo de operário. Isso demonstra que Taylor se preocupou em aprimorar o processo de recrutamento nas organizações, fazendo esse processo de maneira criteriosa empregando os operários nos postos certos (MERLO, LAPIS, 2007). Segundo Silva (2008), o estudo de tempos de Taylor teve duas fases: a analítica e a construtiva. Na analítica cada atividade foi quebrada na maior quantidade possível de movimentos elementares simples que foram avaliados pelos mais habilidosos trabalhadores, cronometrados e registrados e a partir dessa avaliação os melhores e mais rápidos foram selecionados e os outros descartados. Com o tempo que era cronometrado adicionava-se uma porcentagem equivalente aos possíveis gastos com interrupções e descanso. Já na construtiva ocorreu a elaboração de um arquivo de tempos e movimentos elementares que tinha a finalidade de ser usado em outras classes de trabalho ou atividades. Após um tempo, essa fase levou à consideração da melhoria de máquinas, ferramentas e métodos e à padronização dos elementos que circundam e acompanhavam o trabalho. Universidade Federal do Ceará TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO J É S S I C A , 1 º S E M E S T R E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS
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