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SENSIBILIDADE E NERV PERIFÉRICOS Semiologia do adulto e do idoso – FERREIRA EXAME FÍSICO Deixe a região examinada exposta e que o examinador e o paciente não influencie na avaliação. 1. Tato epicrítico a. (algodão) – testar simetrias paciente com testes com toques e sem toques – testar dermátomo. b. Discernimento entre dois pontos o braço do examinador estímulos – dois ou um e perceber distâncias (improviso). Ideal de Weber. Comparar as distâncias compatíveis. c. Grafestesia – fazer a letra para o lado do paciente. Ou números, ou quadrados/triângulos – simetria. d. Estereognosia – identificar objeto 2. Sensibilidade vibratória – extremidade óssea sentiu e quando parou (avaliar com a própria ou parar quando quiser). 3. Dor – agulha e o martelo 4. Propriocepção – comparar os lados perguntar a posição – teste de Romberg. 5. Temperatura – testar as temperaturas no mesmo lugar e depois simétricas. Exteroceptiva – meio externo Próprioceptiva – posição no espaço Enteroceptiva – Meio interno Sensibilidade superficial – temperatura (diapasão) e tato (algodão) o Sentido crânio caudal o Esquerda-direita Sensibilidade profunda o Propriocepção (artrioestesia articulação passivamente) o vibração (palestesia – diapasão) o Tato epicrítico (grácil e cuneiforme) o Barestesia – pressão o Distal para proximal Diminuição da sensibilidade Hipoestesia, anestesia Hipopalestesia, apalestesia Aumento da sensibilidade Hiperalgesia – sensação exagerada a estímulo doloroso. Alodínea – dor com estímulo não doloroso Hiperpatia – sensação exagerada a estímulo doloroso intenso ou repetitivo em região hipoestésica. Perversão Parestesia – sensação anormal (formig SENSIBILIDADE E NERVOS – EDUARDO Deixe a região examinada exposta e que o contato entre o examinador e o paciente não influencie na avaliação. testar simetrias – testar o paciente com testes com toques e sem testar dermátomo. Discernimento entre dois pontos – apoiar o braço do examinador – fazer os dois ou um e perceber distâncias (improviso). Ideal compasso de Weber. Comparar as distâncias fazer a letra para o lado do paciente. Ou números, ou simetria. icar objeto extremidade óssea – se sentiu e quando parou (avaliar com a própria ou comparar os lados – espelhar ou teste de Romberg. testar as temperaturas no mesmo no espaço Dor (agulha), temperatura (diapasão) e tato (algodão) Propriocepção (artrioestesia – movendo a diapasão) Tato epicrítico (grácil e cuneiforme) sensação exagerada a estímulo dor com estímulo não doloroso sensação exagerada a estímulo doloroso intenso ou repetitivo em região sensação anormal (formigamento) Disestesia – sensação desagradável ao estímulo não desagradável. Sensação fantasma – FISIOLOGIA Fibras finas (superficial) – dor corno posterior da medula espinhal neurônio está no gânglio da raiz dorsal medula sinapse com o 2º neurônio (na entrada) ascende – via espinotalâmica sinapse- 3º Neurônio córtex sensitivo primário. #Se tiver uma lesão de um lado da medula oposto. Fibras grossas (profundas) – vibração 1ª neurônio, cujo corpo está no gânglio da raiz dorsal ascende ipsolateralmente bulbo – núcleo grácil (mmii) e cuneiforme (mmss posterior) 2º neurônio córtex sensitivo primário. nsação desagradável ao estímulo não – dor em área anestésica. FISIOLOGIA E ANATOMIA dor e temperatura – 1ª neurônio corno posterior da medula espinhal o corpo do 1º neurônio está no gânglio da raiz dorsal corno posterior da sinapse com o 2º neurônio cruza a linha média via espinotalâmica tálamo – córtex sensitivo primário. #Se tiver uma lesão de um lado da medula acometimento propriocepção, tato epicrítico e , cujo corpo está no gânglio da raiz ascende ipsolateralmente tronco encefálico – grácil (mmii) e cuneiforme (mmss) (cordão tálamo 3º neurônio #lesão de um lado, o comprometimento será do mesmo lado. Sensibilidade profunda inconsciente – Primeiro neurônio igual à consciente. Faz sinapse com o 2º neurônio no corno dorsal e ascende pelo trato espinocerebelar posterior (MMII) – cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. O espinocerebelar anterior sobre segunda decussação Feixe espinotalâmico anterior tátil Feixes espinotalâmico lateral térmico-doloroso As raízes dorsais são aferentes (sensitivas) e as ventrais são eferentes (motoras) formam juntos os nervos periféricos. Radiculopatia – quando segue o dermátomo referente à raiz (ex.: L2). Corpúsculos de Krause – frio Corpúsculos de Ruffini – calor Corpúsculos de Meissner – tátil Não existem terminações específicas para sensibilidade dolorosas – terminações livres Proprioceptivos – Pacini, de Golgi-Mazzoni – sensíveis à pressão – estado de posição. (Fusos e órgãos tendinosos de Golgi) Lesão de nervos periféricos acomete aferente, eferente e autonômico. Todos caem no córtex sensitivo Disposição somatotópica. Cerebral anterior – Face medial - MMII Cerebral média - Face lateral - MMSS Velocidade de condução Fibras grossas/ mielinizadas: rápida condução. (propriocepção) o Fuso mucular/órgão tendinoso de Golgi o Sensibilidade profunda Fibras finas/amielínicas: condução lenta. (temperatura). o Dor/temperatura o Sensibilidade superficial Doenças que afetam mais grosso calibre, por exemplo, deficiência de vitB12. Outras por fibras mais finas: diabetes. Acometimento de dermátomo lesão de raiz, não de nervo. o Referência de dermátomos T4 – Mamilos T10 – cicatriz umbilical L1 – região inguinal SENSIBILIDADE Etapa difícil e subjetiva do exame neurológico Existe alteração da sensibilidade? Modalidade afetada – superficial ou profunda Distribuição/territórios acometidos Instrumentos Algodão/gaze – tato superficial Pontiagudo (palito de dente) – dor Tubos líquidos (quente/frio) – diapasão para frio Diapasão 128Hz Manipulação articular – Propriocepção Semiotécnica SENSIBILIDADE SUPERFICIAL Olhos fechados Identificar estímulo (sentiu?) Caracterizar o estímulo (o que é?) Perguntar: “são parecidos” (evitar “são iguais” ou “qual mais forte?”) Comparar os lados (buscar assimetria) Comparar proximal com distal (buscar gradientes) Tentar desenhar grosseiramente os territórios de inervação e registrar áreas de alterações Termos Abolição da sensibilidade: anestesia Diminuição da sensibilidade: Hipoestesia Sensação espontânea sem estímulo: parestesia Estímulo normal que gera dor: alodínia Estimulo doloroso exacerbado: hiperalgesia/hiperpatia SENSIBILIDADE PROFUNDA Vibração Diapasão em proeminências ósseas – começar distalmente o Hálux maléolo crista tibial crista ilíaca o IFD IFP proc. Est. Ulnar epicôndilo Acrômio o Processos espinhosos da coluna vertebral O ideal é o que o paciente sinta a vibração até o final. Pripriocepção Mobilizar as articulações e perguntar posição final ao paciente Apreende pela lateral – para não sugestionar para cima e para baixo pela pressão Iniciar distalmente e progredir caudo-cranial Sinal de Romberg – se fechar o olho e piorar (Romberg positivo) o Equilíbrio precisa de 2 destes Vestibular – cai para o vestíbulo que está afetado. Visual – tirando esta (porou?) – se sim = (+) Proprioceptivo – Cai para todos os lados Sensibilidade cortical Avaliar o reconhecimento específico do estímulo Estereognosia o Reconhece objeto pelo tato – de olho fechado associar objeto Grafestesia o Reconhecer número|letras escritas na pele Discriminação de dois pontos o Reconhecer dois estímulos simultâneos SÍNDROMES SENSITIVAS Síndromes sensitivas dos nervos periféricos: polineuropatia (alcoólica ou diabética). Distúrbios motores (paresia ou paralisia flácida, hipotonia muscular,hiporreflexia ou arreflexia profunda) Dor – lancinante ou em queimação – cãibras freqüentes, grande intensidade e de difícil controle com os analgésicos. Parestesia – formigamentos Alterações objetivas da sensibilidade – forma de bota ou luva. Hipoestesia ou anestesia (profunda e/ou superficial) Dor à compressão dos troncos nervosos e/ou das massas musculares. Síndrome radicular posterior – exclusivamente sensitiva – dores e alterações objetivas da sensibilidade. Causas: hérnias de disco, tabes dorsalis, tumores extradurais, mal de Pott) Dores lancinantes ou em queimação – contínuas ou intermitentes, distribuição topográfica em correspondência com a raiz. A dor radicular, costuma agravar-se com a tosse, o espirro ou esforços. Manobras que causem estiramento (Lasègue). Hipoestesia ou anestesia (quando três raízes posteriores estão comprometidas) Síndrome de dissociação siringomiélica: lesões com sede na comissura cinzenta medular ou branca anterior. Interrupção de fibras: Tátil Térmica Dolorosa A síndrome é chamada dissociação siringomiélica Anestesia térmica e dolorosa com conservação da sensibilidade tátil. Anestesia suspensa e bilateral. Ocorre um processo de dismielinização ao redor da cavidade, gliose e dilatação progressiva da cavidade. É comum distúrbios tróficos (osteartopatias neurogênicas) e malformações associadas (escoliose, assimetria facial, costela cervical). O comprometimento bulbar (siringobulbia): disartria, nistagmo, atrofia e fasciculações de língua. Síndrome sensitiva do cordão anterolateral: Transitam os feixes espinotalâmicos anterior e lateral. Lesão medular unilaterais determina anestesia termia e dolorosa contralateral abaixo da lesão. A sensibilidade profunda e tátil são poupadas. Os tumores extramedulares. Síndrome cordonal posterior: abolição da sensibilidade profunda, vibratória e propriocepção. Ataxia sensitiva. Causa frequênte (sífilis – tabes dorsalis) e degeneração subaguda combinada da medula. Tabes dorsalis o Ataxia sensitiva o Romberg positivo o Marcha ataxocalcaneante o Incoordenação dos membros o Abolição da sensibilidade cinético-postural o Abolição da sensibilidade dolorosa profunda o Dores fulgurantes o Hipotonia muscular, osteoartropia neurogênica, impotência sexual, retenção urinária. Síndrome de Hemissecção medular (Brown-Séquard) Mesmo lado da lesão: paresia ou paralisia do tipo piramidal ou primeiro neurônio, abolição das sensibilidades profundas (vibratória e propriocepção). No lado contralateral: anestesia térmica e dolorosa – pode haver anestesia tátil. Secção medular completa: primeira fase de paralisia flácida que pode transformar-se em espástica. Se for gradual é espástica desde o início. Paralisia flácida com arreflexia profunda e hipotonia muscular – posterior (pode) – espástica + hiperreflexia, hipertonia, Babinski + Distúrbios dos esfíncteres (primeira fase é retenção depois incontinência) Alterações tróficas – escaras de decúbito Alterações sensitivas – hipoestesia ou anestegia. Pequena faixa de hiperestesia nos tumores extramedulares. Síndrome do cone medular: região da L2 (S2-S5) região responsáveis pelo(s): Músculos do períneo, sensibilidade da região sacrococcígea, do ânus, e órgãos sexuais. Inervação da bexiga e reto. Anestesia em sela Distúrbios esfinctéricos e esfera sexual (impotência) A região a cima da síndrome – epícone (L5 e S). Outra síndrome – territórios Antero-externos da perna (marcha escavante ou steppage) e abolição dos reflexos aquileus. Não costuma comprometer os esfíncteres. Síndrome da cauda Equína; Agrupamento das últimas raízes (L3-S5): síndrome radicular – paraplegia flácida com arreflexia dos aquileus e patelares, déficit sensitivo dos membros que se estendem ao períneo (anestesia em sela), distúrbios esfinctéricos. Síndromes sensitivas do tronco encefálico: amolecimento lateral do bulbo – costuma ocorrer por oclusão da artéria cerebelar póstero-inferior. Hemissíndrome cerebelar (homolateral) Paresia do palato mole da corda vocal (homolateral) Hemianestesia alterna – forma de dissociação siringomiélica – acometendo face do mesmo lado da lesão, e os membros e tronco do lado oposto. Desordens vestibulares (sensação vertiginosa e nistagmo) Síndrome de Claude Bernard-Horner (homolateral) Síndromes sensitivas corticais: Tumores ou amolecimentos vasculares na região do córtex. Costumam acometer somente um membro. Característica: Abolição da sensibilidade cinético-postural Apalestesia Anomalias na localização e discrição tátil Astereognosia Ausência de comprometimento das sensibilidades protopáticas Crises jacksonianas somatossensitivas. Sensibilidade superficiais (tátil, térmica e dolorosa) são pouco ou nada afetados, porque as fibras terminam no tálamo. PADRÕES DE ALTERAÇÕES Comprometimento de raízes nervosas – radiculopatias Lesões cervicais centromedulares. Pega dor e temperatura (porque cruzam a linha média) – Sensibilidade suspensa. Comprometimento da palestesia e propriocepção – lesão ipsolateral – corno posterior. Padrão radicular – Perda no dermátomo. Ex.: Hérnia de disco, infecções (zoster) Lesão contralateral Pega motricidade. Hipoestesia alterna – Lesões do tronco encefálico (bulbo) – Na face ipsolateralmente e no restante do corpo contralateral à lesão. Síndrome de Wallenberg. Lesão de nervo periférico Mononeuropatia o Único nervo o Território específico Mononeuropatia múltipla o 2 ou + nervos o Territórios específicos Polineuropatia o Acometimento difuso o Comprimento-dependente – pega mais longos primeiros o Padrão em botas e luvas Diferenciar da medular que tem acometimento motor, autonômico (esfíncter). llskd
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