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SEMIOLOGIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO

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1 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO 
SISTEMA NEURAL: é um sistema de processamento de 
informação, regulando funções específicas e, por vezes, 
interdependes. 
 CÉLALA NERVOSA, ARCO REFLEXO E 
UNIDADE MOTORA 
O neurônio apresenta corpo celular e prolongamentos 
denominados de axônio e dendritos. 
A mielina do SNP é formada pelas células de schwann 
e recobre o axônio a partir de curto trajeto de sua 
emergência no corpo celular. A bainha de mielina do 
SNC é formada pelos oligodendrócitos, essa bainha é 
interrompida por estrangulamentos regulares 
chamados de nodos de ranvier. 
Os neurônios conduzem os impulsos pela via aferente 
sensitiva ou centrípeta (da periferia ao centro), pela via 
eferente, motora ou centrifuga ( no sentido inverso) ou 
pelas vias associativas ( que integram as áreas dentro 
do SNC). 
O arco reflexo coordena, adapta e integra as atividades 
do organismo, ele ocorre pelo estímulo periférico que 
caminha pela via centrípeta – interliga pela via de 
associação – e segue pela via centrífuga até os órgãos 
efetores. 
- As sinapsees interligam os neurônios entre si por 
intermédio de qualquer parte da célula, Elas podem 
ser excitatórias e inibitórias, facilitando ou 
bloqueando respectivamente a trans missão do 
impulso nervoso. 
- Essa transmissão ocorre por mediadores químicos, 
entre eles a acetilcolina, catecolaminas, serotonina e o 
ácido gama-aminobutírico. 
- Os moduladores e transmissores do SNC podem ser: 
AMINOÁCIDOS- modulador excitatório (ácido 
glutâmico e aspártico), inibitório (GABA e glicina). 
AMINAS BIOGÊNICAS- acetilcolina, dopamina, 
noradrenalina e serotonina. 
PEPTÍDEOS- somatostatina, CCK, substancia P, 
encefalinas e dinorfina. 
OBS: os neurônios motores da coluna cinzenta da 
medula lançam seus axônios para a periferia e 
terminam nas fibras musculares, cada uma recebe a 
ramificação de somente uma fibra de somente uma 
fibra nervosa –esse conjunto recebe o nome de unidade 
motora ( fibra muscular + fibra nervosa). A junção 
mioneural ou placa motora corresponde ao impulso 
transmitido à fibra muscular através das sinapse 
libera o mediador químico (acetilcolina) – chamado 
transmissão neuromuscular. 
- células gliais são células não neurais do SNC, mais 
numerosas que os neurônios e podem ser chamadas 
de astrócitos, oligodendrócitos, micróglia e célula 
ependimária. 
 ANATOMIA 
 
 ENCÉFALO 
Compreende o : 
- tronco encefálico( bulbo. Ponte e mesenncéfalo); 
-cerebelo; 
-cérebro (diencéfalo e telencéfalo). 
São estruturas contidas na cavidade craniana que se 
interliga com a medula espinhal que está no canal 
vertebral formando o SNC. 
 CÉREBRO: 
Apresenta dois hemisférios e nele contém os núcleos 
da base e o diencéfalo. 
- A cor cinzenta corresponde ao córtex cerebral com 
aspecto enrugado e que constitui os giros e sulcos. 
Nele existem inúmeras conexões formadas por fibras 
nervosas. 
-A substância branca apresenta fibras ielinizadas a 
células. 
 Hemisférios cerebrais: 
LOBO FRONTAL: ligado à atividade mental superior, 
motricidade e linguagem de expressão. 
LOBO PARIETAL: ligado à sensibilidade elementar e 
discriminativa, além das gnosias sensitivas.ise 
LOBO TEMPORAL: relacionado à audição e atividade 
psicossensorial. Lesões podem determinar o 
aparecimento de alucinações ou perversões auditivas, 
agnosioias auditivas, disfasia de recepção e 
perturbações psíquicas. Também alterações do campo 
visual, alucinações olfativas por lesão de uncus do 
giro hipocampal. 
LOBO OCCIPITAL: responsável pela visão, seu 
comprometimento bilateral provoca a chamada 
cegueira cortical, onde se perde a visão, estando 
íntegros os olhos e as vias ópticas. 
 
2 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
Núcleos base: relacionados ao sistema motor 
extrapiramidal, compreende o corpo estriado (núcleo 
caudado e putâmen), globo pálido e o complexo 
nuclear amigdalóide. Na região mesencefálica ainda 
tem o núcleo subtalâmico, núcleo rubro, substância 
negra, substância retibular e o núcleo de 
Darkschewitsch. 
- As conxões do núcleo da base e córtex se dá de forma 
direta ou por intermédio do tálamo em um circuito de 
feedback. 
-Nas lesões dos núcleos da base pode aparecer 
alterações de tono muscular (hipo-hipertonia) e 
movimentos involuntários como tremores, Coria, 
atetose e balismo. 
Diencéfalo: está na parte mediana e profunda do 
cérebro, encoberto pelos hemisférios. Compreende o 
tálamo, hipotálamo, epitálamo e o metatálamo, 
dispostos em estreita vizinhança com o III ventrículo e 
o subtálamo, profundamente à superfície do III 
ventrículo. 
Tálamo: um núcleo ovóide que se relaciona 
medialmente com o III ventrículo, lateralmente com a 
cápsula interna, cranialmente com os ventrículos 
laterais e caudalmente com o hipotálamo. Essas áreas 
mantém conexão com o córtex cerebral e está ligada às 
àreas somestésicas. 
- Apresentam função de motricidade ( integram o 
sistema extrapiramidal), comportamento emocional 
(sistema límbico), ativação do córtex e sensibilidade. As 
sensações de dor, temperatura e trato grosseiro são 
interpretadas em nível talâmico. 
As sensações de dor, temperatura e trato grosseiro são 
interpretadas em nível talâmico. 
Hipotálamo: situa-se abaixo do tálamo, compreende os 
corpos mamilares túber cinéreo, infundíbulo, quiasma 
e tractos ópticos. 
- o infundíbulo + hipófise = neuro-hipófise, situada no 
interior da sela túrcica. 
- o hipotálamo atua na: 
1. Regulação cardiovascular (pressão e 
freqüência cardíaca); 
2. Temperatura ( através de vasoconstricção e 
sudorese); 
3. Hídrica (sensação de sede, secreção do 
antidiurético); 
4. Gastrointestinal e alimentar (fome, procura ou 
rejeição do alimento, peristaltismo); 
5. Contratilidade uterina e da secreção de leite 
pelas mamas (ocitocina); 
6. Comportamento (emoção, dor , motor e prazer 
); 
7. Eixo hipotálamo-hipófise; 
Epitálamo: constituído pelos trígonos e comissuras 
habenulares, comissura posterior ou e epitalâmica, 
corpo pineal ( metatonina e circadiano); 
Matatálamo; formado pelos corpos geniculados medial 
e lateral ( relaciona-se com as fibras ópticas que saem 
das retinas e se dirigem ao córtex occipital). 
Subtálamo: é o núcleo de transição do diencéfalo com 
o mesencéfalo, rotal e lateralmente ao núcleo rudo e 
ventralmente ao tálamo. Recebe impulsos excitatórios 
do córtex e inibitórios da parte externa do globo pálido. 
Lesão desse núcleo causa movimentos 
involuntários amplos dos contralaterais, chamado 
de hemibalismo. 
 CEREBELO: 
Situado no andar posterior da cavidade craniana, está 
posterior ao troco encefálico. Pela filogênese ele é 
dividido em arquicerelo, paleocerebelo e neocerebelo, 
apresenta um manto cortical cinzento chamado de 
corte cerebelar o qual envolve a substância branca 
que contém os núcles cerebelares (denteado, 
globoso, emboliforme e fastigial). 
-é possível viver sem o cerebelo, no entanto esse órgão 
interfere de forma fundamental no mecanismo de 
controle dos movimentos. 
- o comprometimento das estruturas das estruturas 
cerebelares podem se manifestar por: 
o Ataxia da marcha e dos MMII ( lesão do 
paleocerebelo); 
o Hipotonia, disdiadococinesia. Dismetria , 
disatria, tremor postural e de ação, nistagmoe 
ataxia da marcha ( lesão do neocerebelo) 
o Ao contrário do cérebro, as lesões dos 
hemisférios cerebelares produzem 
manifestações homolaterais. 
 TRONCO ENCEFÁLICO 
Localizado também no andar posterior da cavidade 
craniana, situa-se anteriormente ao cerebelo. É 
formado pela substancia cinzenta que contém os 
núcleos dos nervos cranianos sensitivose motores 
e pelos núcleos estações de fibras aferentes e 
eferentes distribuídos simetricamente na 
substância branca. 
- o tronco encefálico é uma estação intermediária por 
onde transitam as informações da periferia para os 
inúmeros centos encefálicos e os respectivos 
impulssos-respostas desses centros para as várias 
partes do corpo. 
 Dividido em: 
-mesencéfalo- formado pelos pedúnculos cerebrais 
anteriormente e pelo teto posteriormente. Tem um 
estreito canal chamado de aqueduto de sylylus ligando 
o III e IV ventrículos. 
 
3 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
-ponte ou protuberância- é a porção intermediária, 
ventralmente possui fibras nervosas que formam os 
pedúnculos cerebelares médios; entre eles e a 
pedúnculos cerebelares médios; entre eles e a ponte 
surge o nervo trigêmeo; além disso, o sulco basilar por 
onde passa a artéria basilar. Na parte inferior, no sulco 
bulbopontino têm origem os nervos abducentes faciais 
e vestibulococlear. Na face dorsal ele forma com o 
bulbo o assoalho do IV ventrículo. 
-bulbo ou medula oblongata- é a porção mais inferior 
e continua com a medula sem limites nítidos. Unido ao 
cerebelo pelos pedúnculos cerebelares inferiores, na 
sua face anterior existe um relevo na superfície com 
formações chamadas de pirâmides, uma de cada lado. 
Essas pirâmides são constituídas de fibras das áreas 
motoras dos hemisférios cerebrais- sendo feixe ou 
tracto corticoespinhal ou piramidal. HÁ o cruzamento 
dessa fibras motoras na linha média, formando a 
decussação das pirâmides. 
 MEDULA ESPINHAL 
- até o4 mês de vida a medula tem o mesmo tamanho 
da coluna e as raízes nervosas são horizontalizadas. 
-já a época do nascimento, a medula termina entre a 
1ª e 2ª vértebras lombares, as raízes nervosas torácica 
deixam de ser horizontalizadas e passam a 
venrticalizar ao nível do segmento lombar e sacro 
formando a cauda equina. 
Porção cinzenta (interna se assemelha ao ‘”H”, sendo 
mais volumosa anteriormente. SUA cor se deve à 
abundância de células dos neuroblastos, apresenta um 
canal central com celular ependimárias, coluna 
anterior (c/ motoneurônios inferiores ou periféricos 
que recebem os impulsos do SNC levando ao órgão 
efetor) e posterior( menos volumosa, ricas em células 
que tem ligação com a via aferente dos gânglios 
sensitivos até as células motoras da coluna anterior). 
Substância branca (de localização marginal, envolve o 
“H” cinzento), é dividida em funículos ou cordões 
ventrais, dorsais e laterais. Cada funículos por tractos 
e fascículos sem limites precisos, ambos à custa de 
fibras nervosas que levam impulsos para o SNC- em 
vias ascendentes, aferentes ou sensitivas. 
As enfermidades da medula podem se manifestar de 
forma sensitiva, reflexa, motora, trófica e 
autonômica. Elas são discretas ou intensas a 
depender do grau e da extensão do comprometimento 
das estruturas da medula. Em nível de lesão podem 
ser vesicorretais ( cone medular), nos MMII ( região 
torácica ou lombossacra) ou nos quatro membros ( 
medula cervical). 
 MENINGES 
DURA-MÁTER: a mais externa, é resistente e espessa. 
Chamada também de paquimeninge é subdividida na 
região craniana – sendo externa aderida ao osso tal 
como periósteo, e interna – sendo a verdadeira 
meninge tanto no crânio quanto no canal vetebral. 
- entre a camada externa e a tábua óssea do crânio e 
entre à camada interna e a aracnóide existem espaços 
virtuais onde se localizam os hematomas extradural e 
subdural respectivamente. 
- ela é bastante inervada, quando comprimida ou 
tracionada, seja por um trauma ou neoplasia ou 
tracionada, seja por um trauma ou neoplasia ela dá 
lugar à cefaléia. 
ARACNÓIDE: folheto médio, delicado, com incontáveis 
trabéculas se melhantes à teia de aranha. Carece de 
inervação e vascularização . Entre ela e a pia-máter 
existe o espaço subaracnóideo por onde circula o 
líquor, nesse mesmo espaço com os processos 
inflamatórios as raízes e nervo participam do quadro 
clinico- alterado pela inflamação das meninges. 
PIA-MÁTER: é o folheto mais interno, se adere em 
toda extensão do encéfalo e medula, penetrando nos 
sulcos. É transparente e delicada, porém resistente: 
além disso, tem rica inervação. 
 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) 
É formado nos ventrículos laterais e dirige-se 
medialmente pela ação pulsátil dos plexos coróides 
para o III ventrículo através dos forames 
interventriculares , depois para o IV ventrículo, pelo 
aqueduto do mesencéfalo ( de SYLVIUS); finalmente 
atingindo o espaço subaracnóideo por intermédio da 
abertura lateral ( de LUSCHKA) e da mediana (de 
MAGENDIE). Ele circunda por todo encéfalo, chega à 
região medular circulando até o filamento terminal 
depois retorna à cavidade craniana onde pelas 
granulações aracnóideas ocorre sua reabsorção. São 
produzidos cerca de 500 ml/ dia. 
 IRRIGAÇÃO DO SNC 
Se da através de dois sistemas arteriais: o carotídeos- 
irrigando dois terços anteriores e o vértebro-basilar- 
que irriga o terço posterior. 
A. A carótida comum direita nasce em 99% dos 
casos do tronco braquiocefálico. 
- a carótida comum esquerda em 80% dos casos 
origina-se do arco aórtico. 
-após divisão a carótida interna sofre dilatação e forma 
o seio carotídeo- com corpúsculos carotídeos, 
barorreceptor e quimiorreceptor. Além disso, é dividida 
em 4 segmentos ( cervical, intrapetroso, intracavernoso 
 artéria hipofisária formando o sistema porta- 
hipofisário supraclinóideo). Termina bifurcando em 
artéria cerebral anterior e cerebral média (supre 80% 
dos hemisférios cerebrais). 
B. O sistema vértebro-basilar apresenta um 
aporte sanguíneo menor que o carotídeo, ele 
 
4 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
supre centros vitais do tronco encefálico. As 
artérias vertebrais nascem como primeiro 
ramo da subclávia e ascendem pelos forames 
transversos das vértebras cervicais ( exceto a 7 
) penetrando no crânio pelo forame occipital e 
seguindo ventrolateralmente ao bulbo 
formando perfurantes antes de unir e formar a 
artéria basilar. 
 – As vertebrais que possuem intima relação com o 
plexo venoso e podem sofrer constrição ( por osteófitos 
ou rotação e extensão da cabeça sobre a nuca) 
causando uma isquemia cerebral. 
- a artéria basilar emite três tipos de ramos, são eles: 
os paramedianso ( vão ao tecido encefálico), os 
circunflexos longos ( cerebelar inferior anterior e 
cerebelar superior) e curtos (a depender da distância 
percorrida). 
-o polígono de WILLIS comunica os dois hemisférios 
cerebrais com os dois sistemas de irrigação. 
OBS.; não esquecer o sistema venoso, que apresenta o 
sistema superficial e profundo drenando para os seis 
durais e em seguidas para o sistema jugular. 
- o superficial drena o sangue do córtex e da 
substância branca adjacente. 
-o profundo drena a substância branca Peri 
ventricular, os núcleos da base, a cápsula interna, o 
centram oval e os plexos coróides. 
As veias de drenagem são: VV. Basilares, cerebrais 
internas, laterais dos ventrículos laterais que confluem 
e formam e v. cerebral magna ( veia de Galeno). 
 Como ocorre o controle da circulação 
cerebral? 
FSC = PAM – PVC / RVC 
FSC = fluxo sanguíneo cerebral 
PAM = pressão arterial média 
PVC = pressão venosa cerebral 
RVC = resistência vascular cerebral 
ATENÇÃO! 
-variações amplas de pressão não alteram o FSC, isso 
só ocorre quando a pressão arterial cai abaixo de 60 
mmHg. 
- o controle da circulação cerebral se dá através da 
autoregulação da RVC. 
- a resistência vascular é diretamente proporcional à 
viscosidade sanguínea; assim, em casos como a 
policitemia e desidratação há aumentode resistência e 
conseqüente redução da FSC, já na anemia há uma 
diminuição da resistência e aumento da FSC. 
- em condições normais, a circulação cerebral está sob 
influência de um tono vasoconstritor. 
 Quem atua como potente dilatador? 
-aumento do CO2 (hipercapnia) 
-PO2 e pH sanguíneo; a elevação deles produz 
vasoconstrição cerebral. 
 hipotensão arterial crônica é bem tolerada; 
hipotensão aguda só até 60mmHg, se abaixo há 
diminuição do fluxo sanguíneo. Aterosclerose diminui 
o calibre dos vasos, tornando rígidos e causando uma 
perda da capacidade de reação. 
A hipertensão intracraniana diminui o calibre dos 
vasos por diminuir a pressão transmural, assim há o 
aumento da resistência e conseqüente diminuição do 
FSC. OS centros bulbares sofrem isquemia relativa e 
lançam mão da liberação vasoconstritora sistêmica, 
com isso ocorre aumento da pressão arterial sistêmica 
para restaurar o FSC. 
PLEXOS NERVOSOS ESPINHAIS 
-cervical; braquial; lombar; Sacro; Coccígeo 
Cada qual reúne as fibras sensitivo- motoras e 
simpáticas de vários segmentos medulares. 
 EXAME CLÍNICO 
 ANAMNESE 
 O inicio da doença – qual a duração das 
doenças? É recente? Tempo? 
Esclerose lateral amiotrófica, aneurisma cerebral, 
hemorragia , meningite etc... 
 Modo de instalação 
agudo ou crônico ? TCE,VASCULAR, NEOPLASICO, 
PROCESSO DEGENERATIVOS? 
 Evolução cronológica dos sintomas- quando e 
como surgiu ou desapareceu? 
 Exames e tratamentos com seus resultados – 
importante avaliar. 
 Estado atual do enfermo – apura a situação 
momento do exame a fim de fechar o ciclo 
evolutivo que e enfermidade apresenta. 
Progressão da doença 
 Tumor cerebral (gradativo) 
 Doenças degenerativas (lento e progressivo) 
 Acidentes vasculares e poliomielite (súbito) 
 Esclerose múltipla (doença desmielinizante) 
 epilepsia e enxaqueca (crise) 
ANTECEDENTES PESSOAIS 
 Condições pré natal 
 Condições de nascimento 
 Condições de desenvolvimento psicomotor 
 
5 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 Vacinações 
 Doença anteriores 
 Hábitos de vida ( abuso de drogas, 
alimentações, hábitos sexuais) 
ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Doenças do SNC ocorridas na família; 
 Consangüinidade dos pais 
 Doenças contagiosas; 
 Incompatibilidade sanguínea materno-fetal 
 SINAIS E SINTOMAS 
 Distúrbios de consciência 
 Cefaléia 
 Dor facial 
 Dor neuropática 
 Parestesias e paresias 
 Tonturas e vertigens 
 Convulsões 
 Automatismos 
 Amnésia 
DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA- estado de vigília. 
 Obnubilação- comprometimento é pouco 
intenso e o estado de alerta é pouco ou 
moderadamente comprometido. 
 Sonolência 
 Confusão mental e delirium 
 Alucinações 
 Estupor ou torpor- quando a alteração é mais 
pronunciada, o paciente é despertado através 
de estímulos espontâneos. 
 Estado de coma- se o paciente não despertar 
através de estímulos e também não apresenta 
movimentos espontâneos. 
ESTADO DE COMA 
• Coma leve, vigil ou grau I : 
Comprometimento leve da consciência; atende 
a ordens simples , deglute e tem reflexo 
doloroso +, reflexos +. 
• Coma de grau médio ou grau II: Perda de 
consciência é quase total; deglute com 
dificuldade , reflexo doloroso + com 
estimulação grande, reflexos +. 
• Coma profundo, grau III: Perda de 
consciência total , sem reflexo doloroso , sem 
deglutição , arreflexia , relaxamento total da 
musculatura . 
• Coma grau IV: grau III + compromentimento 
da funções vitais ( parada respiratória ( apneia) 
Escala de como de glasgow 
CEFALÉIAS 
Tipos: 
o Cefaléia vascular: ela e a tensional são 
consideradas primárias, visto que não 
apresentam lesões estruturais que a 
determina. Ela se apresenta com caráter 
pulsátil, latejante, acompanhando os 
batimentos cardiíaos.como: 
 Enxaqueca- hemicraniana ( frototemporal), 
crescente, percebidas por alteração da 
visão ou parestesias , além de náuseas, 
vômitos, fotofobia, irritabilidade e 
hiperacusia – levando o paciente a um 
ambiente escuro e silencioso. 
 Cefaléia em salvas- dor muito intensa, 
pulsátil ou não, na região 
frontotemporobitária, é unilateral, ocorre 
de tempos em tempos com dores de 8-12 
semanas e episórios, com duração de 15 a 
180minutos, geralmente na madrugada. 
Nessa crise o paciente refere rinorréia, 
lacrimejamento do lado dolorido, 
hiperemia do lado dolorido, hiperemia 
conjuntival, sudorese e agitação. 
o Cefaléia tensional: dor constrtiva, em 
aperto, com sensação de peso na cabeça. 
Sua localização preferencial é nos 
músculos da nuca, podenso se difundir. 
o Cefaléia por abuso de substâncias 
o Cefaléia da hipertensão intracraniana: 
com o aumento da pressão, o sintoma é 
uma dor pulsátil que toma a cabeça toda. 
Perdura dia ou meses, sendo mais intensa 
e com o a cabeça toda. Perdura dia ou 
meses, sendo mais intensa e com o passar 
do tempo, resistente a analgésicos. Em 
geral pela manhã sendo acompanhada de 
vômitos em jato, diploplia , diminuição da 
acuidade visual, convulsões e alterações 
psíquicas. 
o Cefaléia secundaria (a TCE,neoplasia , 
distúrbios vasculares etc ) 
DOR FACIAL- existe diversos tipos de dor facial, 
variando irradiação, intensidade, localização em 
consonância com sua etiologia: Distúrbios da ATM, 
oftalmológicas, Neuralgia do trigêmeo, Sinusites e 
Síndrome dolorosa miofascial. 
DOR NEUROPÁTICA 
 
6 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 
 
TONTURAS E VERTIGENS 
• Tontura com sensação de iminente desmaio ( 
palidez, escurecimento visual e transpiração 
profunda); queda do fluxo sanguíneo cerebral 
por vasodilatação periférica ( sincope reflexa 
ou vasovagal ) ou diminuição difusa de fluxo 
sanguíneo ou nutrição cerebral 
• Tontura manifestada com sensação de 
desequilíbrio ( descontrole do sistema motor ) 
 MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
• Convulsões : súbitos , involuntários , 
incoordenados , paroxístico , generalizado ou 
focais ( parciais ) 
• Quando a descarga afeta a maior parte do 
córtex cerebral. 
Convulsões tônicas – são sustentadas e imobilizam as 
articulações; 
Convulsões clônicas – são rítmicas, alternando em 
contrações e relaxamentos em ritmo mais ou menos 
rápido. 
Convulsões tônico – clônicas 
Grande mal : Tônico clônica generalizada 
Pequeno mal : ausências 
• Convulsões parciais simples: não há alteraçõe 
de consciência e contato no ambiente. Um 
exemplo é a descarga no giro pré-cntral que 
determina abalos nos membros e face 
contralaterais. descargas bioelétricas focais ( 
crises Bravais – jacksonianas ) 
• Convulsões complexas: as descargas são em 
áreas que alteram o estado de consciência. 
Ocorrem os chamados automatismos, onde o 
paciente perde a consciência e o paciente 
apresenta atos ordenados ou desordenados. 
descargas bioeletricas em locais onde alteram 
nível de consciência : Automatismos . 
Epilepsias, neoplasias cerebrais , neurocisticercose, 
TCEs, AVEs, intoxicação por álcool , meningites, 
episódios febris, sídrome de Stokes Adams . 
 
 
 TETANIA 
• Movimentos involuntários ,Crises tônicas 
,Espasmos carpopodais, Sinal de Trousseau, 
Hipocalcemia ( hipoparatireoidismo) e na 
alcalose respiratória por hiperventilação. 
 FASCICULAÇÕES 
• Contrações involuntárias de grupos de fibras 
musculares , visíveis durante o repouso. 
• Breves , irregulares e não provocam 
deslocamento de segmentos corporais. 
 
7 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Patologias do neurônio motor periférico 
• Esclerose lateral amiotrófica ( corno anterior 
da medulaespinal) 
• Sirigomielia 
 AMNÉSIA 
• Não há perda da consciência de forma global , 
somente de uma das funções superiores ( 
memória) 
• Sindromes demências ( demência senil, 
Alzheimer- amnesia anterógrada grave ) ; 
Amnesias pós traumáticas ( parcial ou total) 
 DISTÚRBIOS VISUAIS 
• Amaurose – perda total da visão 
• Ambliopia – redução da acuidade visual; 
• Lesões da retina ( oclusão da artéria central , 
obstrução da carótida , ) , papila ou n. optico ( 
neurito retrobulbar, neoplasias , hipertensão 
intracranciana), deslocamento da retina , 
hemorragia , glaucoma . 
• Hemianopsia : defeito campimetrico . Perde a 
visão da metade do campo visual. Lesão no 
quiasma optico, distúrbios vasculares, 
neoplasias, dç desmielinizantes 
• Diplopia : visão dupla . Paresia ou paralisia 
dos músculos ligados ao movimento dos olhos 
. 
 DISTÚRBIOS AUDITIVOS 
• Hipoacusia ou Acusia – pertubação auditivo 
deficitária, parcial ou total, em um ou ambos 
os lados. 
Disturbios de condução : Cerume , corpo estranho , 
atresia da orelha externa, otite, otosclerose, 
colesteatoma na orelha média 
Defeitos neurossensoriais ( congênitos , presbiacusia , 
neoplasia do ângulo pontocerebelar, síndrome de 
Menière , traumatismos , labirintite) referentes a 
orelha interna 
• Zumbidos ou tinido : estimulação anormal do 
ramo coclear do VIII nervo craniano. As causas 
podem ser por insuficiência vascular, 
infecções, intoxicação medicamento e 
neoplasia. 
 NÁUSEAS E VÔMITOS 
• Causas epigástricas. Acompanha palidez, 
bradicardia, sudorese, repulsa à ingestão e quase 
sempre precede o vômito. Pode aparecer nas 
doenças neurológicas que aumentam a pressão 
intracraniana (meningite, neoplasia, hemorragia, 
traumatismo cranioencefálico). 
• Nas encefalopatias não ocorrem náuseas 
precedendo vômitos. É o chamado vomito central 
ou cerbral – “ võmito em jato”. 
 DISFAGIA 
 Alteração do transporte do alimento da boca 
ao estômago 
 Podendo culminar ou não na entrada do 
alimento na via respiratória 
 Causas neurológicas , mecânicas ou até 
psicológicas 
 Paralisia da língua ( n. XII) e do palato 
farínisgeo ( IX e X) . 
 DISTÚRBIOS ESFINCTERIANOS 
Esfíncter vesical- bexiga neurogênica. 
-A beixiga é inervada pelo simpático (trígono), o 
músculo detrusor pelo parassimpático e há 
também inervação pelos plexos intramurais. A 
micção ocorre quando a fibra parassimpática envia 
impulsos reflexógenos para o destrusor por meio 
das fibras eferentes. 
- aqueles com lesão à nível das raízes aferentes, 
sensitivas e motoras – centro medular , e as vias 
sensitiva ascendente e motora descendente não 
possui consciência da micção. 
 DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS 
SUPERIORES 
• As funções cognitivas superiores, também 
designadas como funções nervosas superiores 
ou funções mentais, são um conjunto de 
funções interrelacionadas entre si, que tornam 
possíveis, a aprendizagem, o processamento de 
informação, a atenção, a linguagem, a 
comunicação, a memória (guardar informação 
e recordar de imediato ou mais tarde). 
Permitem o planeamento (por exemplo, de 
estratégias ou de sequências nas atividades da 
vida diária), a capacidade de resolução de 
problemas e a automonitorização. 
• Comunicação por meio da linguagem , fala , 
escrita e leitura 
• Estado mental 
• Gnosias 
• Praxias 
 DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO 
 
8 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Disfonia: Disturbio do timbre e da intensidade 
do som produzido . Rouquidão . Lesão do 
nervo acessório XI par. 
• Disartria : alteração na articulação da palavra 
falada ou fala . Neuropatias centrais ou 
periféricas . Parkisonismo . 
• Dislalia: perturbação da articulação da palavra 
falada , sem que as causas estejam localizadas 
no sistema nervoso ( sapato , “papato”) 
• Disritmolalia : taquilalia ( alterações no ritmo 
da fala , tornando-a imprecisa ); bradilalia ; 
Gagueira ( interrupção do ritmo da fala , fatores 
genéticos e psíquicos ) . 
• Dislexia : dificuldade para capacitar-se para a 
leitura convencionalmente ensinada . esa 
alteração reflete desorganização temporo-
espacial e a dificuldade se mostra mais na 
composição das palavras do que na 
identificação das letras. Genético. 
• Disgrafia : grafia irregular, fragmentada e por 
vezes ilegível. Pode ser espacial/ de evolução 
ou pode ser secundária a problemas orgânicos 
( Parkinson – micrografia/ cerebelopatia- 
macrografia). 
 AFASIAS - perda total da fala . Disfasia ( 
parcial) . 
Afasia motora , afasia sensorial , afasia global , afasia 
de condução , afasia amnéstica , afasia transcortical . 
• Afasia motora ou verbal ( BROCA) : 
dificuldade ou incapacidade de se expressar 
oral ou graficamente. Palavras incompletas ou 
defeituosas , frases estereotipadas . Podem 
executar comandos simples. 
• Afasia sensorial ou de percepção ( wernicke 
) : incapacidade ou dificuldade de entender a 
palavra falado ou escrita. Vocábulos ou frases 
incompreensíveis; perseveração ( repetição do 
mesmo vocábulo ) ; jargonofasia ( novas 
palavras , sem significados ) 
• Afasia global : lesões sensoriais e motoras . 
Compreensão e expressão da palavra 
amplamente reduzida. 
• Afasia de condução : não consegue repetir 
frases ditas apesar de consegui ler e escrever . 
• Afasia amnestica: incapacidade para nomear 
vocábulos ou objetos . Apesar de saber o que 
ele significa . 
• Afasia transcortical : repetição preservada . 
Pode ser sensorial , motora ou mista com suas 
características mantidas . 
 AGNOSIAS 
• Dificuldade incapacidade de reconhecer 
objetos ou sons , em que pese a ausência de 
alterações ópticas, auditivas ou táteis . As 
agnosias são provocadas por lesões cerebrais 
focais. AVCs , neoplasias , TCEs lesões 
causada nos lobos pariental, temporal e 
occipital. 
• Agnosia auditiva 
• Cegueira cortical ou psíquica ( da visão de 
objetos ) 
• Estereoagnosia( dos objetos colocados a mão a 
ser suprimida a visão) 
• Somatoagnosia ( do próprio corpo em relação 
ao espaço ) 
• Prosopoagnosia ( fisionomia alheia ) 
• Autoprosopoagnosia ( própria fisionomia ) 
• SÍNDROME DE GERSTMANN: desorientação 
direita esquerda, agnosia digital bilateral, acalculia 
e disgrafia 
 APRAXIAS 
• Alteração na atividade gestual . Excluir 
distúrbios paralíticos , atáxicos e 
coreatetóticos) 
• Apraxia construtiva: perda de gestos 
organizados ( desenhar , pintar ..) 
• Apraxia ideomotora : perda de gestos simples ( 
ex:levar a mão até a orelha) 
• Apraxia ideatória : dificuldade para realizar 
uma sequencia de atos simples ( abrir um 
pacote de biscoito , levar a boca e mastiga-lo ) . 
• Apraxia do vestir : incapacidade de vestir-se ou 
despir-se 
• Apraxia da marcha : dificuldade em iniciar a 
marcha . 
• Apraxia bucolinguofacial : alterações dos 
gestos da mímica facial . 
 EXAME FISICO 
 INSPEÇÃO: 
• Malformações crânio-raquianas: 
• Macrocefalia, platicefalia, microcefalia, 
turricefalia, crânio bífido, 
meningoencefalocele. 
• "Brevis collis", lordose, cifose, escoliose, 
espina bífida, meningocele meningomielocele. 
 
9 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Malformações congênitas dos pés e mãos( 
sindactilia, polidactilia, pés cavum etc.) 
• FACEIS, posturas e movimentos involuntários 
( ver exame físico geral ) 
PESCOÇO E COLUNA CERVICAL: 
• Carótidas( avaliar existências de estenose ou 
oclusão arterial ) palapação e ausculta – 
amplitude, frêmito e sopro; 
• Limitação dos movimentos : extensão , flexão, 
rotação e lateralização da cabeção . Causas 
osteomusculares , radiculopatias , meningites 
. 
• Rigidez de nuca ( meningite)mão na região 
occiptal, suavemente tenta fletir a cabeça, se 
amplo o movimento não há rigidez. 
• Prova de Brudzinski – com o pacinete em 
decúbito dorsal, o examinador repousa a mão 
no tórax e a outra coloca na região occiptal, 
executando a flexão forcada da cabeça. 
COLUNA LOMBOSACRA 
• Dor lombo sacra , limitação dos movimentos . 
• Radiculopatias , discopatias, osteoartrose , 
neoplasias , síndrome miofascial, infecções , 
doenças reumatológicas, espondilolistese , 
estenose do canal medular, fraturas . 
• Avaliar comprometimento neurológico ( força , 
sensibilidade , provas de estiramento da raiz 
nervosa ) . 
prova de laségue Paciente em decúbito dorsal . 
Levantar o membro inferior estendido até 30 -45 º . E a 
positivo quando dor irradiada na face posterior da coxa 
. 
 
prova de kernig: Extensão da perna , estando a coxa 
fletida em ângulo reto com a bacia . É positiva quando 
dor em trajeto do nervo ciático. 
• Meningite , radiculopatia do ciático. 
 
COMPRESSÃO DO N. CIÁTICO 
 
manobra de Patrick: Testa articulação coxo femural. 
Avalia articulação coxofemoral- o tornozelo é colocado 
ao lado medial do joelho contralateral e o joelho 
ipsilateral é deslocado/ pressionado em direção à mesa 
do exame. É positivo quando há doenças da 
articulação do quadril. 
 
NERVOS RAQUIDIANOS 
• Cubital ; Radial; Fibular ; Auricular 
• Deve ser palpado para suspeita de 
diagnósticos de neurites onde há 
espessamento dos nervos periféricos . ( 
hanseníase ) 
 MACHA OU EQUILÍBRIO DINÂMICO 
• Ato automático , dependente de múltiplos 
mecanismos 
• Disbasia : todo e qualquer distúrbio da 
marcha 
• O exame da marcha deve ser realizado com o 
paciente semi despido 
• Ordenar ao paciente para acelarar , lentificar e 
até correr 
• Executar meia volta 
• Andar sobre ponta dos pés e calcanhares 
• Andar de lado e para trás 
• Andar de olhos fechados 
• Subir e descer escadas 
 
10 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
marcha ceifante ou hemiplégica: Hemiplegias .Sem 
flexão de joelho e quadril. Ocorre abdução do quadril e 
circundação , O MMII é espástico, o joelho não flexiona 
e por isso a perna tem que arrastar no chão 
descresvendo umsemicirculo na troca do passo. 
Lembra movimento de foice. 
• AVCs, siringomielias .. 
marcha anserina ou de pato: Fraqueza muscular ( 
músculos pélvicos e coxas ) . Acentua lordose lombar e 
inclina corpo para direita e esquerda, lembrando o 
andar de um pato. 
marcha parkisoniana: Andar em bloco , enrijecido , 
sem movimentos nos mmss . Passos curtos e rápido. 
Cabeça fica inclinada para frente e os passos são 
miúdos e rápidos. 
marcha cerebelar ou do ébrio: Lesões do cerebelo. Uso 
de álcool 
marcha tabética: Perda de sensibilidade proprioceptiva 
por lesão do cordão posterior da medula . o paciente 
mantém o olhar fixo no chão, os MMII são levantados 
abruptamente e são recolocados no chão, os 
calcanhare tocam o solo pesadamente ou se torna 
impossível. 
• Tabes dorsalis :Mielopatia por deficiência de 
B12 , acido fólico e B6 ;HIV 
marcha de pequenos passos: Passos muito curtos e 
arrastados .Atrofia cortical da senilidade 
• Marcha do idoso 
marcha vestibular: Lesão vestibular ( labirinto ). Como 
se fosse empurrado ao lado quando tenta se mover em 
linha reta. Se fizer o movimento para voltar de costas e 
olhos fechados ele descreverá a figura de uma estrela. 
• Marcha em estrela 
marcha escarvante: Paralisia do movimento de flexão 
dorsal do pé .Passo de ganso ou pé caído. Lesão do 
nervo fibular 
marcha claudicante: ao andar a paciente manca para 
um dos lados. Insuficiência arterial periférica . Lesões 
do aparelho locomotor 
marcha em tesoura ou espástica: Manifestações 
espásticas da paralisia cerebral. Os MMII enrijecidos e 
espasticos permanecem semifletidos , os pés se 
arrastam e as pernas se cruzam uma na frete da outra 
ao caminhar . 
marcha estático: 
• Prova de Romberg: Paciente em posição 
vertical , com os pés juntos olhando para 
frente , por alguns segundos . 
• Ao fechar os olhos , apresenta oscilações no 
corpo , com desequilíbrio e forte tendência ao 
cair . - Romberg Positivo 
• Lesão das vias de propriocepção 
• Labiritopatias , tabes dorsalis, neuropatias 
periféricas 
 MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA 
Se o problema for do lado D a lesão e do lado E 
• Estudada por meio de duas técnicas : 
• Motricidade espontânea- assim que o paciente 
entra começa avaliar 
• Força muscular – com resistência 
MOTRICIDADE ESPONTÂNEA 
• Solicitar ao paciente que realize movimentos 
ativos: abrir e fechar mão , estender e fletir o 
antebraço abduzir e elevar o braço, fletir a 
coxa , fletir e estender a perna ou o pé . 
• Afastar condições extra neurológicas 
• Síndromes piramidais há diminuição da 
velocidade do movimento 
• Síndromes extrapiramidais há diminuição da 
velocidade e da amplitude do movimento 
• A redução ou abolição do mov. Espontâneo é 
representada por lesão dos neurônios motores 
ou suas vias ( piramidal, coluna ventral da 
medula , nervos periféricos) 
FORÇA MUSCULAR 
• Realiza os mesmos movimentos da motricidade 
espontânea só que com oposição aplicada pelo 
examinador . 
• Testar de maneira geral , MMSS e MMII . 
 
 
11 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 ASIA 
 Analisa: nível neurológico; nível motor; nível 
sensitivo; tipo de lesão ( completa, parcial..) vai de 
A-E 
 
 Avaliação motora : graduação de força 
muscular dos miótomos chaves. 
 Miótomos- grupamento muscular inervado 
por fibra motora. 
0- Paralisia total 
1- Contração palpável 
2- Movimento ativo , ADM completa com 
gravidade eliminada 
3- Movimento ativo, ADM completa contra a 
gravudade 
4- Movimento ativo, contra resistência moderada 
5- Movimento (normal) com resistência máxima 
para o individuo 
NI- não testável ( imobilização, dor intensa, 
amputação). 
C5- flexão do antebraço 
C6- extensão do punho 
C7-extensão do antebraço 
C8- flexão dos dedos 
T1- abdução do dedo mínimo 
 
L2- flexão do quadril 
L3- extensão da perna/joelho 
L4- dorso flexão 
L5- extensão do halux 
S1-flexão plantar 
 
As provas deficitárias; 
MMII 
-mingazzinei- em decúbito dorsa avaliar a flexão do 
quadril e depois a flexão de coxa 90 graus deixa 
por 30 segundos e observa se ocorre queda da 
perna ou da coxa uni ou bilateral. 
-barre- em de decúbito ventral flet a perna cobre a 
coxa 90 graus observa queda oscilação bruscar. 
MMSS 
-flexão do MMSS 30 segudos em 90 graus. 
Também é importante avaliar o tônus muscular 
pode observa Hipotonia ou hipetonia. A inspiração 
só é possível olhar alteração se for grande e em 
MMII um achatamento. Os exames vão avaliar na 
palpação a consistência. Pode realizar o balanço 
passivo na mão e no pé.também do movimento 
repetir o movimento observando a resistência. 
Obs: lugar que não tem miotorno para testar so 
considera apenas a parte sensitiva e considera como 
normal a parte motora se o miotorno acima estiver 
normal. 
 Avaliação sensitiva: avalia o toque leve/ 
agulhada dos dermátomos chaves. 
 Dermátomos: são segmentos da pele que são 
inervados por determinada fibra sensitiva. 
Serve para determinar o nível da lasão. 
 
 
12 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 
 
 TÔNUS MUSCULAR 
 Tônus pode ser considerado o estado de 
tensão constante a que estão submetidos 
os músculos, tanto em repouso ( tônus de 
postura ) , como em movimento ( tônus de 
ação). 
 Exame do Tônus: paciente deitado. 
 Inspeção ( achatamentodos músculos) 
 Palpação das massas musculares ( grau de 
consistência muscular  hipotonia e 
hipertonia ) 
 Movimentos passivos: balanço passivo ( 
segura o membro do paciente e o 
movimenta , observando de a extremidade 
balança de forma normal , exagerada ( 
hipotonia ) ou diminuída ( hipertonia ) . 
ALTERAÇÕES 
• Hipotonia: achatamento das massas 
musculares, consistência muscular diminuída, 
passividade aumentada. Lesões do cerebelo, 
coma profunda, lesões de vias de sensibilidade 
proprioceptiva, encefalopatias. 
• Hipertonia: aumento da consistência 
muscular, passividade diminuída. Encontrado 
nas lesões piramidais ( espasticidade – vai com 
uma dificuldade tem uma parada professorar 
conparou com canivete ) e extrapiramidais ( 
rigidez). 
 COORDENAÇÃO : A perda da coordenação 
é chamada ataxia e pode se manifestar de 
três tipos – cerebelar, sensitivo e misto. 
• Prova dedo- nariz ( índex- nariz): solicita que o 
paciente toque a ponta do nariz com indicador . 
repete-se a prova algumas vezes, com olhos 
abertos e olhos fechados. Ainda tem a prova 
índex-nariz-index. 
• Prova calcanhar joelho: em decúbito dorsal é 
solicitado que o paciente toque o joelho com o 
calcanhar do memnro a ser examinado. 
• Prova dos movimentos alternados : solicita que 
ele realize movimentos rápidos e alternados, 
como abrir e fechar a mão, supinação e 
pronação, extensão e flexão dos pés. 
 REFLEXOS 
• Reflexos motores: 
• Via aferente: receptor e fibras sensoriais do 
nervo. 
• Centro reflexógeno: substancia cinzenta do 
sistema nervoso 
• Via eferente: fibras motoras do nervo 
• Órgão efetor: músculo 
• Exteroceptivos ou superficiais: pele ou 
mucosa externa ( estímulo feito com um 
estilete rombo). 
 
13 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Cutâneo –plantar : decúbito dorsal , MMII 
estendidos . Estimular a região plantar 
fazendo um leve semi circulo na parte mais 
anterior . 
• Banbinski +  lesão piramidal ou 
corticoespinal 
• Cutâneo – abdominal : Estimula-se a pele do 
abdome com um objeto de ponta romba no 
sentido látero-medial em direção a cicatriz 
umbilical havendo uma contração dos 
músculos ipsolaterais e desvio da linha alba e 
da cicatriz umbilical para o lado do estimulo 
Abolido em lesão piramidal 
 
REFLEXO AQUILEU L5-S1 
 
REFLEXO PATELAR L4-L5 
 
 
 
REFLEXO PRONADOR REFLEXO SUPINADOR c5-c6 
 
REFLEXO TRICIPITAL 
 
REFLEXO BICIPITAL 
 
REFLEXOS MIOTÁTICOS PODEM ESTAR 
• Abolido ou arreflexia : 0 ( poliomielite , 
polineuropatia periférica, miopatia) 
• Hiporreflexia : - 
• Normal + 
• Reflexo vivo ++ 
 
14 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Hiperreflexia : +++ ( AVC , neoplasia , doença 
desmielinizante , traumatismos) 
REFLEXO DE AUTOMATISMO OU DE DEFESA 
• Reação normal de retirada do membro a um 
estimulo nociceptivo , habitualmente aplicado 
no pé . 
• Reação normal após estimulo no pé : 
permanece inalterado ou retira o membro 
discretamente 
• Reação anormal : tríplice flexão , pé sobre a 
perna, perna sobre a coxa e coxa sobre bacia 
• Lesão piramidal , a nível medular 
 SENSORIAS. 
VIAS AFERENTES OU SENSORIAIS 
• Fibras A : tátil e pressão 
• Fibras B: dor e temperatura 
• Fibras C : vibratória , cientico postural, 
• Tatil discriminativa 
SENSIBILIDADE 
• OBJETIVA: GERAL E ESPECIAL 
• GERAL: 
• profunda ( vibratória, pressórica , cinetico- 
postural, dolorosa 
• superficial : tatil , termica e dolorosa 
• especial: 
• olfação , visão , gustação e audição 
SEMIOTECNICA 
Material utilizado: Martelo, Diapasão ,Algodão ou 
pincel pequeno, Estilete rombo q provoque dor , sem 
ferir ,Água gelada e quente ,Odores fortes. 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL 
• TÁTIL (usar algodão ou pincel suave) 
• TERMICA ( usar dois tubos de ensaio quente e 
frio ) 
• DOLOROSA ( usar estilete rombo que cause 
dor , sem ferir) 
• Diminuição da sensibilidade tátil ( hipoestesia 
, anestesia e hiperestesia ) 
• Alterações da sensibilidade dolorosa ( 
hiperalgesia , alodinia ) 
SENSIBILIDADE DE PROFUNDA 
• Vibratória ( realizada com diapasão em 
saliências ósseas ) 
• Pressórica ( verificada mediante compressão 
digital em qlq parte do corpo) 
• Cinético – postural ( é explorada colocando 
qualquer segmento do corpo em várias 
direções , flexão , extensão ) 
• Dolorosa profunda : compressão moderada de 
massas musculares e tendões , o que , 
normalmente , não causa dor . Em caso de dor 
é sinal de que há neurites ou miosites . 
• Estereognosia : capacidade de reconhecer um 
objeto com a mão e sem auxilio da visão . 
 NERVOS CRANIANOS 
I NERVO OLFATÓRIO 
• Nervo puramente sensitivo 
• Exame realizado com odores conhecidos 
• Hiposmia, anosmia ( alterações no olfato) 
• Sifilis , fratura base do crânio , neoplasia 
• Lesões corticais 
Parosmia ( perversão do olfato ) 
Alucinações olfatórias 
Cacosmia ( sensação olfatória desagradável na 
ausência de substancia capaz de originar odor. 
II NERVO ÓPTICO 
• Acuidade visual 
• Campo visual 
• As alteração possíveis são: ambliopia ( quando 
diminuída). Amaurose ( quando abolida), pode 
ser uni ou bilateral. 
• Fundoscopia ( oftalmoscópio) 
III NERVO OCULOMOTOR , IV NERVO TROCLEAR 
VI NERVO ABDUCENTE 
• Responsáveis pelas inervações dos vários 
músculos que têm a função de motilidade dos 
globos oculares . 
• Músculos Reto medial , reto superior, reto 
inferior, obliquo inferior( invervados pelo 
oculomotor) Obliquo superior ( troclear) , reto 
lateral ( abducente ) , musculatura 
ELEVADORA DA PÁLPEBRA ( OCULOMOTOR 
 
15 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
MOTILIDADE OCULAR EXTRINSECA 
• Estrabismo ( desvio do seu eixo normal) : 
paresia ou paralisia do muscolo antagônico. 
• Horizontal ( convergente ou divergente ) ; 
Vertical ( superior ou inferior) 
• Pode ocorrer visão dupla ou diplopia 
• Causas: DM , traumatismos , aneurisma , 
hipertensão intracraniana, neoplasia 
 
MOTILIDADE EXTRÍNSECA 
 
Separadamente solicita que o paciente com a cabeça 
imóvel desloque os olhos na horizontal e vertical, em 
simultâneo faz o teste de convergência ocular, 
aproximando gradativamente um objeto nos olhos do 
paciente. 
MOTILIDADE INTRÍNSECA 
 
• Reflexo fotomotor: incide um feixe de luz em 
uma pupila e observa-se a resposta de ambas 
as pupilas . 
• Reflexo fotomotor direto : contração da pupila 
a qual se fez o estimulo . 
• Reflexo fotomotor concesual: contração da 
pupila oposta . 
• Reflexo de acomodação : aproxima-se um 
objeto dos olhos e as pupilas se contraem 
normalmente . 
ALTERAÇÕES PUPILARES 
• Lesão unilateral do oculomotor midríase 
unilateral midríase paralitica 
• Lesão bilateral da via aferente ( fibras 
pupilomotoras juntas ao N optico), reflexos 
fotomotor direto ou consensual abolidos, 
reflexo acomodação preservado. 
• SINAL DE ARGYLL- ROBERTSON : miose 
bilateral , abolição do reflexo fotomotor e 
presença do reflexo de acomodação. Lesão na 
região periaquedutal, no mesencéfalo . 
• SINDROME DE CLAUDE BERNARD- 
HORNER : MIOSE , ENOFTALMIA E 
DIMINUIÇÃO DA FENDA PALPEBRAL. Lesão 
do simpático cervical ( traumatismo , pós 
cirurgia cervical ) 
V NERVO TRIGÊMEO 
Nervo misto composto por : Raiz motora  nervo 
mastigador, Raiz sensorial : oftálmico, maxilar e 
mandibular ( sensibilidade da metade anterior do 
segmento cefálico). 
A lasão da raiz motora é observada através da: 
- atrofia das regiões temporais e masseterinas; 
-abertura da boca com desvio da desvio da mandíbula 
para o ladolesionada; 
- Ao trincar os dentes, há debilidade do lado 
paralisado: 
-dificuldade de lateralização da mandíbula. 
A raiz sensitiva compreende o nervo olftámico, maxilar 
e mandibular. Responsabiliza-se pela sensibilidade 
geral da metade anterior do segmento cefálico. 
- e feita a pesquisa da sensibilidade comeana, 
aproximando uma mecha de algodão que toca 
suavemente entre a escleróitica e a córnea, o paciente 
deve estar com os olhos virados para o lado oposto. A 
resposta normal é a contração do orbicular das 
pálpebras ( reflexo córneopalpebral). 
As alterações do trigêmeo podem ser consequência de 
herpeszoster, traumatismo e neoplasias. 
VII NERVO FACIAL 
 
16 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Parte motora temporofacial e cervicofacial 
resposnsaveis pela musculatura da mímica 
facial 
• Exame : solicitar ao pct para enrugar a testa , 
franzir supercílios , fechar pálpebras , mostrar 
os dentes , abrir boca , assobiar , inflar a boca 
• Paralisia unilateral : lagoftalmia ( o olho 
sempre permanece aberto ), ausência do ato de 
piscar , desvio da boca para o lado normal. 
• Paralisia de face  prosopoplegia ( unilateral ) 
; diplegia facial ( bilateral) 
PARALISIA FACIAL 
• 80% têm caráter benigno 
• Causas: admite-se que pode ser 
Provocadas por infecções virais com reação 
Edematosa do nervo , DM , herpes zoster, 
Traumatismos, hanseníase, neoplasias. 
VIII NERVO VESTIBULOCOCLEAR 
• Duas raízes : Coclear ( audição ) , vestibular ( 
equilíbrio) 
• Prova de Rinne : consiste em aplicar o 
diapasão na região mastoide , quando o 
paciente deixar de ouvir a vibração , coloca-se 
o aparelho ao conduto auditivo . Em condições 
normais, pct acusa percepção do som ( Rinne 
+ ) 
Transmissão óssea mais prologada que a aérea ( Rinne 
- )  deficiência auditiva de condução . 
• Alterações auditivas : 
• Deficitarias : Hipoacusia 
• De estimulação : zumbidos , hiperacusia, 
alucinações auditivas . 
• Causas comuns de lesões da raiz cóclear : 
rubéola , neurinoma , fraturas osseas, 
intoxicação alimentar e síndrome de Menière 
• Raiz vestibular 
• Queixas de vertigem , náuseas , vômitos e 
DESEQUILIBRIO . 
• 
• Na lesão vestibular o pct cai para o lado lesado 
ao realizar os testes com os olhos fechados. 
• VERTIGEM : incomoda sensação de 
deslocamento do corpo ou objetos , sem 
alteração da consciência . 
• Exames : marcha , Romberg , prova calórica e 
rotatória ( requer equipamento especializado ) 
 Estimular labirinto com agua quente e fria e 
uma cadeira rotatória é possível diagnosticar 
lesão do nervo e suas vias . 
IX NERVO GLOSSOFARIGEO E X NERVO VAGO 
• O exame dos nervos IX e parte motora do X é 
realizado em conjunto devido a sua origem ( 
sulco posterior do bulbo ), ao trajeto e 
distribuição . 
• Realizam a inervação sensitiva e motora da 
laringe e orofaringe. 
• exame motor : N. vago : m. levantador do véu 
palatino e m. da úvula . 
N. Glossofarígeo : musculo constrictor da faringe 
• Lesão unilateral do glossofaríngeo : : 
distúrbios de gustação 1/3 posterior da 
língua. Podendo aparecer disfagia . 
• Lesão unilateral do IX e X nervos : desvio do 
véu palatido para o lado normal e quando 
pronunciar vogais A e E , desvio da parede 
posterior da faringe para o lado normal  
sinal da cortina 
• Lesão isolada do N. vago ( ramo laríngeo)  
disfonia 
• A porção autônoma do vago não é examinada 
rotineiramente. 
• Causas de lesões do IX e X N. : ELA, difteria , 
neoplasia de mediastino, e traumatismo. 
XI NERVO ACESSÓRIO 
• Essencialmente motor 
• Inerva os músculos esternocleidomastóideo e 
trapézio superior . 
• Causas de lesão :traumatismo, ELA , 
sirigomielia  atrofia muscular. 
XII HIPOGLOSSO 
• Exclusivamente motor 
• Investiga-o pela inspeção da língua , 
movimentando-a para todos os lados, 
Forçando-a ate que vá ao encontro da bochecha e 
palpando-a . 
• Lesão unilateral :atrofia e fasciculação da 
língua na metade lesionada. 
• Disartria pra consoantes linguais. 
 
17 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
• Lesões unilaterais  fasciculações , atrofia , 
disartria acentuada, paralisia , dificuldade 
para mastigar e deglutir . 
AULA DA RENATA 
 FASCÍCULO 
 FASCICULO GRÁCIL: fibrasaferentes 
 FASCICULO CUNEIFORME: fibras aferentes. 
São responsáveis pela sensibilidade profunda. 
Posterior. As fibras não cruzam, ou seja, o lado 
da lesão é o mesmo lado dos sintomas. Ex: 
sensibilidade dolorosa profunda, dor da 
compressão da massa muscular, vibratória, 
propriocepção ( se estiver alterada o paciente 
apresenta alteração na macha, a característica 
é a manha TABETICA porque perde a noção de 
espaço) 
 TRACTO 
 TRACTO ESPINOTALÂMICO LATERAL- 
aferente. As fibras cruzam assim que entram 
na medula para o lado oposto. Responsável 
pela sensibilidade superficial ( térmica, 
dolorosa, tátil). 
 TRACTO CORTICOESPINHAL- eferente, se 
cruzam nas pirâmides no bulbo mas a 
sensibilidade é sentida do mesmo lado. É o 
principal tracto motor temos. 
 
 PROVA DE POMBERG: 
Pede para o paciente em pé, com os pés e braços 
unidos, fechar os olhos. Caso ele se desequilibre para 
qualquer lado, é uma paciente com alteração da 
propriocepção. 
-se tiver lesão uns segundo vestibular, o paciente após 
fechar os olhos, demora alguns segundo e tente a cair 
sempre para o memo lado de lesão. 
- lesão cerebelar, o roomberg também é positivo. 
 LESÕES: 
1. Síndrome piramidal 
2. Síndrome medular posterior – fascículos, 
alteração de motricidade e sensibilidade 
profunda. 
Envolve as colunas dorsais, perda da 
sensibilidade vibratória e de propriocepção; 
Outras funções mooras e sensitivas estão 
normais; 
Lesão rara, geralmente associada a traumas 
em extensão. 
 
3. Síndrome medular anterior - tracto 
espinotalâmico e corticoespinhal. Alteração de 
motricidade e sensibilidade superficial. 
Lesão por hiperflexão; 
Perda motora completa e perda da 
discriminação a dor e temperatura abaixo do 
nível da lesão. 
O prognóstico é bom se a recuperação for 
evidente e progressiva nas primeiras 24 hrs. 
 
4. Síndrome medular central – a sindrome 
medular central ( SMC) é uma lesão 
traumática incompleta na coluna cervical que 
tem como consequência uma lesão traumática 
incompleta na coluna cervical que tem como 
consequência um enfraquecimento motor nas 
extremidades superiorres maior do que nas 
inferiores. Prognóstico bom em 50 a 60 % dos 
casos. 
 
 
 
18 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
5. Síndrome de Brown-sequard – hemissecção 
direita da medula – 
Paresia espástica ipsilateral 
Hiperreflexia ipsilateral 
Perda das sensibilidades proprioceptiva e 
vibratória ipsilat. 
Perda tato discriminat, ipsilateral. 
Perda das sensibilidades termoalgésica 
contralateral. 
Lesão das raízes nervosas no nível e ipsilateralà 
lesão. 
Perda de sensibilidade térmica e dolorosa é contra-
lateral. 
Bom prognósticos.
 
Sensibilidade prufuda do lado omesmo. 
sensibilidade supeficial do outro lado 
Motora do mesmo lado 
6. Secção medular completa - altera tudo de 
todos os lados, sensibilidade, motricidade. 
 
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS 
 SÍNDROME PIRAMIDAL 
- danos no feixe piramidal- primeiro neurônio moto 
- síndrome do primeiro neurônio ou neurônio motor 
superior. 
-principal trato: corticoespinhal 
-achado patognomônico: sinal de babinski 
Características: fraqueza muscular ( paresia ou 
plegar0, trofia muscular ( hipotrofia) 
-outras alterações: hiperreflexia (miotálicos), clônusplegia, hipertonia elástica. 
 
Sinal de babinski:extensão do halacos 
clónus: estiramento muscular súbito e o paciente 
tem múltiplas contração. 
 
sinal de Hoffman: são técnicas utilizadas para 
avaliar a presença ou ausência de problemas 
em circuitos neuronais da medula espinhal. O sinal de 
Hoffmann pode ser obtido com o pinçamento 
da falange distal do dedo médio, exercendo pressão 
sobre a unha; uma resposta positiva é observada com 
a flexão da falange distal do polegar. 
 
sinal do canivete: hipertonia elática (espástica) 
 
Causas: 
-agudas : AVE, trauma 
-insidiosas: ELA, processo expansivos: tumores, 
abcessos bacterianos, neurotoxoplasmose. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_neurais_biol%C3%B3gicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Falange_distal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dedo_m%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unha
 
19 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 
 SINDROME DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR 
- o pct não consegue mandar ordens aos músculos 
porque o neurônio que efetua essa ordem está 
“parado”. 
-segundo neurônio motor 
-arcos reflexos também não funcionam. 
-tronco cerebral e medula espinhal ( substância 
cinzenta) 
-fraqueza muscular, atrofia hipo ou arreflexia, 
fasciculações, hipotonia. 
-miofasciculações 
-Características: fraqueza muscular (plegia),atrofia, 
hiporreflexia ou arreflexia e hipotonia muscular. 
-causas: neuropatia motora multifocal, ELA. 
 
 
Marcha: escavante 
 SINDROME CEREBELAR 
-causas: AVE cerebelar, neoplasias, abscessos, etilismo 
crônico. 
-achados: 
 Tremor de intenção: iniciar quando o paciente 
começa o movimento. 
 Disdiadococinesia: 
 Disatria esandida 
 Nistagmo 
 Reflexo pendular 
 Dismetria – tocar o nariz 
 Hipotonia muscular 
Manobra do rechaço (Stewart-holmes)– incapacidade 
de abortar um movimento quando se retira a oposição 
ao mesmo, lembrar de proteger o rosto do pct, para 
evitar que a continuidade do movimento machuque. 
 
Joelho- tornozelo 
 Nistagmo- é um movimento involuntário, rápido e 
repetitivo dos olhos. 
 
Dedo-nariz 
Reflexo pendular 
Dedo-nariz- dedo 
 Marcha? Enbriosa / atáxica 
 Teste de Romberg? Positivo 
 
20 SEMIO 2 SN 26/08/18 DINAH LUZ 
 
 HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 
-doutrina de Monro-Kellie 
- tríade clássica: cefaléia,vômitos em jato e edma de 
papila. 
-herniação cerebral: sintomatologia variada. 
-tríade de cushing: HIC grave 
HAS+ bradicardia+bradpneia 
Esvaziamento do líquor ou sangue quando isso não 
ocorrer tem herniação 
 
 
Herniação uncal 
 SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL 
- sistema responsável por: modulação do movimento, 
ajuste fino e automatização do movimento. 
-achados: 
 Bradicinasia 
 Hipertonia plástica-sinal da roda denteada 
 Tremor de repouso 
 Instabilidade postural 
 Força, reflexos e sensibilidade: inalterados 
Causas: doença de Parkinson, drogas, doença 
cerebrovascular, doença de wilson 
AVALIAR AINDA: tônus muscular, reflexos profundos, 
fala, nistagmo, fenômeno do rebote. 
Revisando: 
Músculo  tremor/bradicinessia 
Forca preservada 
Tônus hipetonia plástica 
Reflexos inalterados 
Sensitivo inalterado 
Marcha  parkinsoniana

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