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Resumo prova prática de locomotor Eduardo Ferreira – M1- T145. ● Variação anatômica – Diferença na morfologia entre indivíduos que não causam problemas funcionais. ● Anomalia – Ex.: Sindactilia a aderência congênita ou acidental de dois ou mais dedos. Acarreta em alteração funcional. ● Monstruosidade – Alterações que tornam o indivíduo incompatível com a vida. Ex.: Anencefalia. Teratologia é a ciência que estuda as monstruosidades. ● Normal – O que é mais frequente. Ex.: o pulmão direito apresenta 3 lobos e esquerdo 2 lobos Fatores que influenciam na variação anatômica Idade, sexo, raça e tipo morfológico constitucional. Planos Faces de um paralelepípedo: Ventral, dorsal, lateral direito, lateral esquerdo, cranial e podálico. Planos de secção Medial (Sargital mediano): Divide o corpo e direito e esquerdo; Frontal ou Coronal: Divide o corpo em anterior e posterior; Transverso: divide o corpo em superior e inferior. Eixos Longitudinal ou súpero-inferior ou crânio-caudal. Ântero-posterior ou sargital ou ventro-dorsal. Transverso ou látero-lateral. ● Antimeria: Princípios segundo o qual os corpos dos vertebrados estão divididos em duas metades aparentemente iguais. ● Paquimeria: Corpos dos vertebrados está dividido em dois tubos denominados paquímeros, sendo um ventral e outro visceral. Divisão feita pelo plano de secção frontal. Paquímero dorsal: Sistema nervoso central. Paquímeros ventral: vísceras. ● Metameria: Feito pelo plano de secção transversal. Metâmeros apresentam a mesma constituição e o mesmo significado funcional. ● Estratigrafia: É o princípio segundo o qual o corpo dos vertebrados está constituído por camadas ou estratos superpostos. Ossos ● Ossos longos: Comprimento excede a largura e a espessura. Ossos dos membros. ● Ossos planos ou largos: O comprimento e a largura predominam sobre a espessura. Ex.: Escápula, esterno, muitos ossos do crânio e as costelas (sendo muitas vezes classificados como ossos alongados). ● Ossos curtos: As três dimensões apresentam aparentemente o mesmo tamanho. Encontrados em região que necessitam de bastante resistência. Ex.: Tarso carpo e patela. ● Ossos irregulares: na sua face externa possui deformações. Ex.: Sacro, vertebras, ossos ilíacos e muitos ossos da cabeça. ● Ossos pneumáticos: Apresentam em seu interior cavidades que circulam ar. Vascularização e inervação: É abundante. Vasos e versos atravessam orifícios e canais nutrícios. Estes, nos ossos longos, dirigem se no sentido contrário à extremidade do crescimento, orientando-se para as epífises. ● Medula óssea rubra: Aspecto vermelho, encontrado em feto. ● Medula óssea flava: Aspecto amarelado (muita gordura), encontrados nos ossos adultos. ● Periósteo: Os ossos são revestidos, exceto na superfície articular, por uma membrana fibrocelular chamada periósteo. Coloração esbranquiçada. Apresentam uma superfície de natureza fibrosa e bastante resistente, por meio do qual os tendões e ligamentos fixam-se nos ossos, e um profundo, de natureza celular, que repousa diretamente sobre a superfície do osso. As células da camada profunda transformam-se em células ósseas e são responsáveis pelo crescimento em espessura. Estrutura dos ossos longos As epífises apresentam predomínio de substância óssea esponjosa, e vai se compactando até a diáfise, apresentando maior compactação no centro. No centro da diáfise tem o canal medular, as paredes desse canal apresentam uma delgada camada de substância óssea esponjosa. Estrutura dos ossos planos ou largos Dispõem de duas lâminas de substância óssea compacta na superfície externa e interna. No meio, uma camada mais ou menos espessa de substância óssea esponjosa. Essa substância tem espessura máxima nas bordas do osso, afinando no seu centro. Na calota craniana a substância esponjosa apresenta-se mais espessa e tem o nome de Díploe. A lâmina que está voltada para o interior da cavidade é chamada tábua interna e a que está voltada para a superfície do corpo é denominada de tábua externa. Estrutura dos ossos curtos Compõe-se de uma massa central de substância esponjosa, revestida em toda sua extensão por uma delgada camada de substância compacta. Funções do osso ● Sustentação ● Proteção ● Fixação muscular ● Formação de sangue ● Reservatório de íons Ossos do crânio Ímpares: Frontal, occipital, etmoide, esfenoide. Pares: Parietais, temporais, ossículos do ouvido. Vertebras Vertebras cervicais Característica: Forame transverso, localizado no processo transverso. 1º - Atlas – ausência de corpo, possuindo dois arcos, um anterior e outro posterior. 2º - Áxis – Processo odontóide. 3º,4º,5º - típicas 6º- Apresenta um grande tubérculo na face anterior do processo transverso, o tubérculo carotídeo. 7º- De transição. Vértebras torácicas Presença de facetas articulares na face anterior dos processos transversos e no corpo que serve à articulação das costelas, são chamadas de fóveas costais. Vértebras lombares Não possuem forame transverso, nem fóveas costais. Tem um volume maior que as outras vertebras e apresentam um processo espinhoso quadrangular. Vértebras sacrais Sofrem sinostose e formam um único osso, osso SACRO. Vértebras coccígea 4 ou 5 vértebras atróficas que sofreram também sinostose, formando o osso Cóccix. Osso Hioide – Único osso que não apresenta articulação com outro osso. Articulações Funções ● Movimento ● Manutenção da postura do corpo ● Proteção dos órgãos ● Crescimento dos ossos longos em comprimento ● Função de amortecer contra choques Classificação quanto à duração ● Temporárias: Têm tempo de vida. Ex.: Articulações entre diáfise e epífise de ossos longos. ● Permanentes: Permanecem durante toda a vida. Ex.: Articulações do joelho. Classificação quanto a maneira de fixação aos ossos ● Articulação por continuidade: Aquelas nas quais as peças ósseas estão soldadas umas as outras. Ex.: Articulações existentes nos ossos da cabeça e na coluna vertebral. ● Articulação por continuidade: Apresentam uma cavidade articular entre os ossos. Ex.: Praticamente todas as articulações dos membros superiores e inferiores. Quanto à natureza do tecido interposto entre os ossos ● Fibrosas: Quase imóveis (Sinartroses) ● Cartilagíneas: Semimóveis, movimentos elásticos (Anfiartroses) ● Sinoviais: livremente móveis (Diartroses) Articulações fibrosas Feita por meio de tecido conjuntivo fibroso Suturas Tecido conjuntivo fibroso em pequena quantidade. São encontradas apenas no crânio. ● Serrátil: Forma de dente. Ex.: Articulação Interpariental, frontopariental ● Escamosa: forma de escama, ficando montado um sobre o outro. Ex.: Articulação temporopariental ● Plana: Superfícies articulares planas. Ex.: Articulação internasal Sindesmoses Tecido conjuntivo fibroso em grande quantidade. Ex.: Articulação entre as diáfises do rádio e da ulna, que é feita por meio da membrana interóssea. Gonfoses São articulações fibrosas entre cada dente e seu alvéolo. Articulações Cartilagíneas Sincondrose Cartilagem hialina. Ex.: Articulações temporárias. Sínfise União feita por fibro-cartilagem. Ex.: Articulações entre os corpos vertebrais (Discos intervertebrais), entre as peças esternais (Manúbrio, corpo e apêndice xifoide), sínfise púbica. Articulações sinoviais Descontinuidade da peça óssea, presença de líquido sinovial e cavidade articular. Características 1. Superfícies articulares 2. Cartilagem articular 3. Cápsula articular: Membrana externa: Membrana fibrosa. Membrana interna: Membrana sinovial. 4. Ligamentos: capsulares, extracapsulares e intracapsulares. 5. Membrana sinovial 6. Cavidade articular 7. Líquido sinovial ● Orla: Função de aumentar a superfície de contato das superfícies articulares. Ex.: orla das articulações do ombro e quadril. ● Disco e meniscos: têm função de facilitar o deslizamento das superfícies articulares. Ex.: Meniscos da articulação do joelho e disco das articulações têmpora- mandibulares. A nutrição provém sempre dos ramos nutridores dos ossos. Nos ossos longos se inserem na linha epifisária. Tanto a cápsula quantoa membrana sinovial são ricamente vascularizadas. Os nervos provêm dos ramos que inervam o músculo. ● Articulações simples: Constituídas nas superfícies articulares entre dois ossos (ombros: escapulo-umeral). Compostas: Mais de dois ossos (cotovelo). Complexas: aquelas cuja cavidade articular está dividida parcial ou totalmente por um menisco ou por um disco, como acontece, respectivamente, com a articulação do joelho e a articulação esterno-clavicular. ● Quanto ao eixo de movimento: não axial (Acrômio-clavicular), uniaxial (interfalângica), biaxial (Metacarpo-falângicas) e triaxial ou multiaxial (Escápulo-umeral). Plana Principalmente entre os ossos do carpo e do metacarpo; entre os ossos do tarso e do metatarso. Cartilagens costais com o esterno. São movimento apenas por deslizamento: Não axiais. Gínglimo É de se verificar que neste tipo de articulação sinovial, o eixo do cilindro é perpendicular ao eixo do osso. Em torno de um eixo: Uniaxial. Ex.: Entre as falanges (articulações interfalângicas). Eixo transverso. Condilar Em torno do eixo transversos e longitudinal. Biaxial. Ex.: Articulações do joelho e a atlanto-occipital. Trocóide Uniaxial: eixo longitudinal. Articulações rádio-ulnar proximal, rádio-ulnar distal, Entre o arco do atlas e o processo odontóide o áxis. Elipsóide Permite movimentos em torno de dois eixos (biaxial) perpendiculares (Transverso e sargital). Ex.: articulação radiocarpiana. Selar Biaxial. Ex.: Entre trapézio e o 1º metacarpiano. (Articulação trapezometacarpiana) Esférica Triaxial. (Escápulo-umeral e coxo-femural). Músculo Fibra muscular está envolvida pelo endomísio, reúne-se a outras para constituírem o Feixe Muscular, o qual está envolvido por uma membrana chamada perimísio. Os feixes musculares, reúnem-se e dão origem ao Ventre ou corpo muscular que se acha revestido pelo epimísio. Os tendões são encarregados de fixar os músculos aos ossos. Alguns músculos (longos) inserem-se por meio de lâminas tendíneas que, apesar de terem a mesma constituição e função dos tendões devido a sua forma laminar recebem o nome de Aponeurose. Quando o músculo se contrai, um dos tendões permanecem fixos chamados de tendão de origem ou cabeça do músculo, ao passo que o móvel, recebe o nome de tendão de inserção ou cauda do músculo. A origem e inserção são permutáveis de acordo com o movimento. ● Inserção látero-lareteral em que os feixes musculares se implantam lateralmente nos tendões. Peniforme, monopeniforme (implantação em dois lados do tendão) ● Inserção término-terminal, em que os feixes musculares e seus tendões se continuam, apresentando a duas direções. Músculos largos. Classificação quanto à forma Longos Comprimento maior que a largura e espessura Largos Largura e comprimento maior que a espessura (triangulares, quadriculares e romboide) Curtos As três dimensões se equivalem Circulares Semelhantes aos largos, são encontrados nos orifícios e canais naturais. Intermediária Classificação quanto ao número de cabeças Trata-se do tendão de origem. Podem ser bíceps (bíceps braquial), tríceps (Tríceps braquial), quadríceps (Quadríceps femoral). Classificação quanto ao número de ventres Monogástricos (sartório), digástricos (Homoioideo) e poligástricos (Reto do abdome). Classificação quanto ao número de caudas Corresponde ao tendão de inserção. Monocaudado, multicaudados (flexor superficial dos dedos) Agonistas O músculo ou grupo muscular que realiza o movimento Antagonista Músculo que se opõe ao movimento Fixadores Utilizam partes do corpo em certa posição permitindo a atuação do agonista. Sinergistas São tipos de músculos fixadores que estabilizam as articulações intermediárias atravessadas pelo agonista. Anexos musculares Fáscia O revestimento mais externo dos músculos. É uma membrana compacta, inelástica, que forma uma bainha em torno de grupos de músculos. A fáscia é distinta do epimísio que reveste o corpo do musculo e está situado dentro da fáscia. Bainha fibrosa dos tendões ou ligamento vaginal Manter o tendão no interior do conduto ósteo-fibroso e impedir que o mesmo saia de sua posição quando o músculo se contrai. Bainha sinovial dos tendões Lubrificar o conduto ósteo-fibroso e diminuir o atrito entre o tendão e as paredes do conduto.
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