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+30 sinais na radiografia de tórax

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Pneumologia/Radiologia
+ 30 sinais mais importantes para
conhecer no Rx de tórax
Mayara Medeiros
1. Broncograma aéreo: brônquio
passando no meio de um parênquima
pulmonar que está com a densidade
elevada. Literalmente um brônquio sadio,
cheio de ar, passando em meio a alvéolos
que estão preenchidos, podem ser
alvéolos atelectasiados também.
Broncograma aéreo é comumente
associado a consolidação pulmonar,
pneumonia lobar/bacteriana. Pode ser
encontrado em qualquer alteração que
aumente a densidade do parênquima
pulmonar dos alvéolos. Em resumo,
brônquio sadio passando por alvéolos
doentes. Classicamente, broncograma
aéreo é associado a consolidação. Se há
atelectasia, não é tão comum e fácil de ver
o broncograma aéreo. O broncograma
não é suficiente para diferenciar uma
atelectasia de consolidação.
1
Broncograma aéreo na tomografia:
parênquima pulmonar com focos de
vidro fosco (lado esquerdo da imagem),
consolidação (dentro do quadriculado e
imagem ampliada). Tudo que é preto, na
consolidação fica branco. O brônquio
passa no meio dos alvéolos doentes
(consolidados).
2. Sinal da Silhueta: quando
perde a silhueta/formato de uma
estrutura porque tem parênquima
doente encostando nela. A diferença
de densidade entre o coração e o
parênquima pulmonar que permitem
ver a silhueta. Quando o parênquima
se torna consolidado ou preenchido
por alguma coisa, a densidade da
consolidação, do exudato, de líquido
em geral, é muito parecido com a do
músculo, dessa forma, o parênquima
pulmonar doente, que está encostado
na área cardíaca (no caso o lobo
médio), não é possível diferenciar a
margem do coração e o pulmão, pois
estão todos com a mesma densidade.
Detalhe do sinal: permite fazer a
localização de algumas alterações. Se a consolidação é a
direita, é possível afirmar que ela está no lobo médio.
2
3. Sinal do sulco profundo:
(Rx em decúbito, paciente
entubado e com dreno torácico).
Pneumotórax promovendo
atelectasia do pulmão direito
atelectasiado (colapsado). Quando
se tem uma quantidade de ar
menor, a ponto de que não
consegue enxergar o ar delineado,
poderia ser uma quantidade de ar tão pequena que se pareceria com um pulmão normal. A
grande dica que estaria nessa radiografia é: o seio costofrênico estaria mais profundo e
melhor visto, mais transparente, mais preto que o seio do pulmão normal. O seio do pulmão
normal está mais alto (paciente deitado). Esse sinal é extremamente importante para
reconhecer pneumotórax.
4. Sinal da perda do gradiente da
coluna: Os corpos vertebrais no perfil, em
cima, devem ser mais brancos (densos) e
embaixo mais transparentes/escuros.
Quando se encontra um corpo vertebral
inferior mais branco do que um corpo
vertebral que está acima dele, é o sinal da
3
perda do gradiente da coluna. A segunda imagem mostra a coluna normal, tendo um corpo
vertebral mais transparente que o de cima na radiografia em perfil. O que isso significa?
Embaixo o tórax é mais largo, os pulmões têm mais ar embaixo, tem menos partes moles
embaixo também, então como embaixo tem mais ar, enxerga embaixo mais transparente
também. Em cima os pulmões são mais estreitos, têm menos ar e tem mais partes moles,
sendo, portanto, a imagem acima mais densa. Se há aumento da densidade embaixo, é
patológico. A patologia pode ser do corpo vertebral, do parênquima pulmonar, pode ser uma
massa ou consolidação (pneumonias).
5. Sinal das asas de morcego/
borboleta: É o aspecto que as
opacidades peri hilares assumem.
Opacidades na região peri hilar e medular
do pulmão que se estendem para a
periferia. Representa um paciente que
está congesto. Aumento da pressão
alveolar capilar. Associado à congestão
pulmonar por insuficiência cardíaca
esquerda.
4
6. Sinal do crescente/ crescente aéreo/ menisco/ menisco aéreo:
Há uma opacidade e dentro dela, parece haver uma área mais
escavada/ transparente e dentro dela há outra opacidade mais
nodular, formando uma área que lembra um menisco ou lua
crescente. Clássico para bola fúngica, geralmente por
aspergillus (aspergiloma).
7. Sinal do “S” de Golden: quando tem
uma massa peri hilar e essa massa consegue,
por algum motivo, comprimir os br^nquios
que vão para o lobo superior e aí, o lobo
superior tenta atelectasiar. Quando ele vem
5
tentando atelectasiar, ele encontra a “barriguinha” da massa peri hilar, formando o S de
Golden. Sinal associado aos carcinomas broncogênicos. Carcinomas mais centrais causam
esse tipo de sinal, como o C.A. de pequenas células e de células escamosas. A massa não pode
ser vista, mas pode ser estimada, pois ela causa a atelectasia.
8. Sinal da Cimitarra: quando há uma
anomalia do retorno venoso no pulmão direito e as
veias que drenam para o pulmão direito, ao invés de
irem para o átrio esquerdo, como elas deveriam, ela
drena direto para a veia cava inferior ou para as
veias supra hepáticas. Observa-se uma opacidade
curva se direcionando do hilo para o diafragma.
9. Sinal da Rosquinha:
quando há uma linfonodomegalia
hilar tão intensa que começa a ter
linfonodo ao redor do brônquio.
6
10. Sinal da Corcova de
Hampton: Infarto do parênquima
pulmonar. É pulmão que morreu
porque algum trombo entupiu a
vascularização dele. Quando entope,
toda a região que era irrigada pode
infartar e fazer essa opacidade
triangular com ápice apontando para
o hilo e a base pleural.
11. Sinal de Fleischner: é a dilatação central das artérias pulmonares por oclusão. É quando há
um aumento do calibre das artérias pulmonares principais associada a TEP
(tromboembolismo pulmonar). Se tem um TEP maciço, a pressão aumenta tanto que as
artérias pulmonares principais dilatam e ficam com esse aspecto aumentado. Esse aspecto
pode ser observado também na hipertensão pulmonar crônica, que não é por TEP.
7
Observação para o tronco da artéria pulmonar, que deveria ser retilíneo ou côncavo, quando
está convexo, é porque existe uma dilatação do calibre da artéria pulmonar.
12. Sinal de Westermark: sinal de
oligoemia regional. Quando tem TEP, oclui a
artéria, logo, as artérias menores, mais
periféricas, que iriam vir a partir da artéria
que está ocluída, irão reduzir de calibre.
Nesta região irá preponderar ar dos alvéolos.
O paciente deve ter a clínica de TEP.
13. Sinal de Palla: (mesmo rx do sinal 12)
Quando a artéria do lobo inferior direito fica
dilatada, ocorre porque há um trombo jusante,
ou seja, um trombo lá na frente aumentando a
pressão do vaso e o vaso dilata.
8
14. Sinal de Lu�sichel: Houve uma
atelectasia total do lobo superior
esquerdo. Quando isso acontece, força
o pulmão direito e o lobo inferior
esquerdo a hiperinsulflarem para
compensar. Pode se observar no rx pois
está mais transparente/preto. O
segmento superior do lobo inferior
insulfla tanto que ele passa junto ao
botão aórtico, formando um crescente
aéreo ao redor do botão aórtico.
15. Sinal do pico justafrênico: (rx muito alterado)
É, literalmente, o diafragma sendo pinçado, ou algum
ligamento daquela região sendo pinçado, por uma
alteração, perda volumétrica geralmente nos lobos
superiores. Pode ser também por uma fissura de lobo
acessório ou por ligamento anômalo na região, mas
geralmente é por perda volumétrica dos lobos
superiores.
9
16. Sinal da folha de ginkgo: é como se fosse umas
estriações. Essas linhas que parecem com o aspecto de
opacidades lineares projetados sobre o arcabouço torácico, que são os músculos peitorais.
Quando há enfisema subcutâneo profundo delineando o músculo dos peitorais, observa-se
perfeitamente as fibras dos peitorais.
17. Sinal de Chilaiditi: ar dentro de
alça intestinal. Haustração colônica que
10
está interposta entre o diafragma e o fígado. Pode ser confundido com pneumoperitônio.
18. Sinal do lírio d’água (vitória-régia): causado pelo
abcesso por hidatidose: o cisto hidático. Pode acontecer no
fígado, no pulmão e em outros lugares. A membrana interna meio que se descola da parede da
opacidade escavada.
11
19. Sinal da moringa: aspecto do
coração globoso, estreito em cima e
globoso nas laterais. Sinal associado a
cardiomegalia severa.Pode acontecer
em tamponamento cardíaco também.
20. Sinal do duplo contorno: o átrio esquerdo
cresce demais e é possível ver a margem dele por
trás da sombra do coração à direita.
21. Sinal da bailarina: quando o átrio
esquerdo cresce tanto que ele abre as “pernas” da
carina.
12
22. Sinal da folha santa: Imagens mais opacas sobre o parênquima pulmonar, essas opacidades
são irregulares, tortuosas e parece que uma margem dela é mais densa, enquanto a outra é
menos densa e mal delimitada. Procurar na cúpula diafragmática algum sinal mais
denso/branco nessa projeção. Esse aspecto é típico de placas pleurais. Não está no
parênquima pulmonar, mas sim na pleura.
13
23. Sinal do V de Naclerio: sinal de pneumomediastino. Quando o paciente vomita muito e
rompe o esôfago recebe o nome de Síndrome de Boerhaave. Ao romper o esôfago, irá passar
ar por ele e se dirigir para o mediastino. O ar ganha o mediastino e se encosta na cúpula
diafragmática e nas estruturas do mediastino, dando para observar a parte medial da cúpula
diafragmática e a margem do mediastino, formando um V.
24. Sinal do Shmoo:
sinal de aumento do
ventrículo esquerdo.
Formado pela proeminência
do botão aórtico e o
aumento do ventrículo
esquerdo.
25. Sinal do ângulo obtuso:
quando há uma lesão bem periférica e
ela meio que encosta na caixa torácica
fica sempre a dúvida se ela é lesão do
parênquima pulmonar e está tocando
no tórax ou é extrapulmonar e está
deprimindo o pulmão. Se o ângulo que
ela forma com o arcabouço for aberto
14
(obtuso), supõe-se que a lesão é de fora. Se o ângulo fosse agudo, a lesão seria de dentro.
Nesse caso, a lesão é extrapulmonar.
26. Sinal da vela tímica: não é patológico.
27. Sinal das asas de anjo/do timo/do palheiro: é patológico. Sinal de pneumomediastino. Saco
de ar no mediastino. Parece que o timo do barco está levantado.
15
28. Sinal do diafragma contínuo: normalmente vê-se as duas cúpulas, mas quando observa-se
diafragma abaixo do coração não é normal. Pode-se observar diafragma abaixo do coração
porque tem ar no mediastino, sinal de diafragma contínuo por pneumomediastino.
29. Sinal do diafragma contínuo: quando há ar embaixo do diafragma ou pneumoperitônio. O
diafragma contínuo que conseguir ver a cúpula diafragmática passando de um lado a outro
pode ser tanto por pneumomediastino quanto por pneumoperitônio.
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30. Sinal da sobreposição hilar: quando consegue ver vasos hilares no meio da formação hilar.
Ou seja, vasos passando no meio da opacidade. A massa não está exatamente no hilo, não está
tocando os vasos do hilo. Entre essa massa e os vasos do hilo, vai haver parênquima
pulmonar com ar e aí o contraste do ar vai permitir que se enxergue uma coisa através da
outra. Existe ar entre a massa e o vaso.
31. Sinal da convergência hilar: é ver os vasos chegando em uma formação mais dilatada, ou
seja, é ver o vaso da periferia chegando no vaso maior central do hilo. Serve para diferenciar
que não é uma massa e sim um vaso.
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32. Sinal do pão caseiro: sinal para descrever hérnia diafragmática. Geralmente ocorre em
paciente que sofreu algum trauma, mas também pode ser congênito. O conteúdo do abdômen
sobe devido a laceração do diafragma. Geralmente se descreve esse achado quando for à
direita, porque o fígado vai subir pela falha e parte dele ficará embaixo e a outra parte vai ficar
bojando ali.
33. Tríade de Garland: linfonodomegalia hilar direita, hilar esquerda e paratraqueal. Sinal
associado a sarcoidose.
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