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PROJEÇÕES: PA: Paciente em pé, ereto: fica mais fácil de ver: Gases: ficam acumulados nos ápices pulmonares no Pneumotórax e na cúpula diafragmática no Pneumoperitônio - formato laminar, sinal do diafragma contínuo. Líquido: parábola de Damoiseau Imagens dos vasos mais reais: descem mais grossos e sobem mais finos pela ação da gravidade. Quando o paciente está deitado não dá para ver a diferença porque não tem essa ação da gravidade .(ICC - equalização da trama pulmonar, sinal mais precoce no Raio X) As costas para o raio e a parte anterior próxima ao filme, 1,8m de distância do aparelho. Paciente deve estar em inspiração profunda máxima.: Essa projeção fica com o tamanho mais parecido com o real do coração, mediastino, hilos pulmonares e retira as escápulas do campo de visão. 1. IMAGEM PULMONAR RADIOGRAFIA DE TÓRAX:1. Paciente em inspiração profunda máxima, preservando o tamanho da área cardíaca e o tamanho mediastinal P A A P Pneumoperitônio : formato laminar junto da cúpula diafragmática, Sinal do diafragma contínuo (seta vermelha) Pneumotórax:: os vasos pulmonares não ultrapassam a linha, depois da linha fica homogêneo Derrame pleural: acúmulo de líquido, parábola de Damoiseau AP e supino são variações dessa projeção. AP: aumenta o tamanho do coração (não dá para confiar em aumento do índice cardio-torácico e em alargamento mediastinal) e as escápulas aparecem no filme. Se não for feito com o paciente em pé o DP vai ser visto como redução difusa da transparência pulmonar Os vasos descem grossos e sobem mais finos pela ação da gravidade. Quando o paciente está deitado isso não acontece. Visualização dos dois pulmões sobrepostos, coluna posterior e coração. Localiza melhor as lesões (em relação aos lobos) Tudo que está sobre o coração em perfil é no lóbulo médio ou língula. Sinal do gradiente da coluna: diminuição da transparência nos corpos vertebrais inferiores. Isso não acontece normalmente porque na base pulmonar tem mais pulmão e menos partes moles, então os corpos vertebrais inferiores tem que ser mais escuros que os superiores. 2. PERFIL: PA expiratória: pedir quando tem suspeita de: Pneumotórax (diminui a área pulmonar e sobra mais espaço pleural, deixando o pneumotórax mais evidente). Obstrução brônquica: o ar não sai do pulmão na expiração, então o pulmão normal diminui de tamanho, ficando menos transparente do que o lado alterado (lado alterado continua escuro) Importante na criança - fazer em decúbito lateral do lado suspeito Derrame pleural duvidoso: faz decúbito lateral com raios horizontais (em Laurell), o líquido escorre quando o derrame pleural é livre. Exceções: Para avaliar bem os ápices pulmonares Retira as clavículas do campo Ajuda a ver as costelas 3. ÁPICO LORDÓTICA: 4. OBLÍQUA 45°: Em PA vemos que a opacidade está do lado esquerdo e no Perfil localizamos a lesão na área sobre o coração, nesse caso no lobo médio. Sinal do gradiente da coluna, isso acontece quando tem opacidade, redução da transparência na área inferior. Pneumotórax em PA expiratória Obstrução brônquica em PA expirtória Derrame pleural duvidoso Pulmões Direito: Lobo superior: anterior a fissura oblíqua e superior a imagem do coração Lobo médio: encima da imagem cardíaca Lobo inferior: posterior a fissura oblíqua Esquerdo: Lobo superior Língula (faz parte do lobo superior, não tem fissura horizontal à esquerda) Lobo inferior ANATOMIA DO TÓRAX NO RAIO X: Lateralidade: Sempre imaginar o paciente olhando para você. Na TC é a mesma coisa no plano coronal, no plano axial deve imaginar o paciente deitado e os pés deles virados para você. Mediastino: tudo o que está entre os pulmões. Traqueia Esôfago Nervo Frênico Nervo Vago Cadeia Simpática Timo Ducto torácico Linfonodos Coração Grandes vasos Pulmão direito: tem a fissura horizontal Pulmão esquerdo O normal é que o pedículo vascular seja < 7c,m Entre o pulmão e a traqueia tem uma faixa branca bem fina que é a faixa paratraqueal direita (tem a esquerda mas é mais difícil de ver), importante porque pode estar aumentado quando tem linfonodomegalia. No final da faixa paratraqueal direita tem uma angulação que é onde tem a veia Ázigos, que pode estar aumentada na ICC. Divisão do mediastino: Anterior : da parede anterior da traqueia até a margem posterior do coração. Médio/posterior: Região paravertebral: linha 1cm após os corpos vertebrais Vasos: Superiores mais finos e inferiores mais calibrosos Marcas vasculares: Hilar Medular Cortical: mais difícil de ver os vasos porque a medida que se distanciam do hilo o calibre diminui. Imagem de TC Traqueia: centrada Carina < 90°: ângulos formados entre os brônquios principais, se for maior do que 90° pode indicar a presença de uma massa mediastinal, linfonodomegalia ou aumento do AE. Esôfago: Não vemos o esôfago quando está normal mas é importante quando passa uma sonda nasogástrica, que você quer que vá para o estômago. Aorta: Não vemos a aorta ascendente Vemos o Arco aórtico, Botão da aorta e a sombra da Aorta descendente Hilos pulmonares: Devem ser angulados, não devem ser lobulados e não muito brancos. Diafragma: Cúpulas: ideal é que estejam na mesma altura ou no máximo 1,5 cm de diferença Seios costofrênicos Seio cardiofrênico Altura das cúpulas . Quando tem paralisia diafragmática a cúpula paralisada vai ficar bem mais alta do que a outra. BRONCOGRAMA AÉREO: O normal é a traqueia e os brônquios estarem cheios de ar assim como os alvéolos, e quando está tudo cheio de ar não conseguimos ver a parede dos brônquios. Quando o alvéolo começa a ser preenchido ou é esvaziado como na atelectasia o alvéolo fica branco fazendo com que possamos enxergar a árvore brônquica. É brônquio sadio cheio de ar passando no meio de alvéolo doente, preenchido. Quando temos estruturas com densidades diferentes conseguimos ver bem os limites e diferenciar uma da outra, mas isso não é possível quando estruturas de densidades parecidas se tocam . 1. 2. SINAL DA SILHUETA: Clavículas: passa um pouco sobre o ápice pulmonar Costelas: Contar a partir do arco anterior, que é mais oblíquo (não vemos ele chegando até o esterno porque é cartilagem) 10 arcos posteriores (8 na criança) 6 arcos anteriores No perfil: É possível ver a traqueia, esôfago atrás (normalmente não vemos), coração, arco da aorta, hilo pulmonar, seio costofrênico posterior (enche primeiro, 50ml), cúpula diafragmática direita e esquerda Coração: AD: da a margem cardíaca do coração VD: toca no externo, não é muito bom para ver em PA AE: abaixo da carina, a aurícula forma a margem cardíaca. Densidades no RX: Ar --> gordura --> partes moles/líquidos --> calcificações/ossos --> metal (mais escuro para o mais claro) PADRÕES RADIOLÓGICOS: Quando o alvéolo se preenche e apaga a estrutura do lado. Se o sinal da silhueta apaga a cúpula diafragmática indica que tem alteração no lobo inferior, se apaga a margem cardíaca esquerda sei que está na lingula. RETICULAÇÃO: Opacidades lineares irregulares Pode ser uma linha fina (edema, congestão pulmonar, pneumonias atípicas). grosseira (frequentemente associada a fibrose, parece sujeira) ou reticulonodular (associado a fibrose também) Alteração do interstício pulmonar Diferença da consolidação é que aqui é possível ver a alteração mas também vê os vasos passando CONSOLIDAÇÃO: redução da transparência sem perder volume. Preenchimento dos alvéolos Não tem desvio de estruturas Não é sinônimo de infecção, principalmente a forma difusa. O multifocal é chamado de broncopneumônico. TIPOS DE LESÃO: ATELECTASIA: Reduz transparência com perda de volume Colapso dos alvéolos Tração das estruturas adjacentes Segmentar: na imagem mostra atelectasia da lingula Completa: pneumectomia, agenesia pulmonar ou por atelectasia de todo o pulmão se tiver por exemplo uma obstrução do brônquio principal ou um tumor no brônquio principal. Desvio da traqueia para o lado dalesão. Sinal do S de Golden: quando tem atelectasia do lobo superior com aspecto mais sinuoso, área mais globosa perto do hilo pulmonar. Muito associada a carcinoma broncogênico. NÓDULOS E MASSAS: Opacidade arredondada Massa > 3cm Tumores e infecções Solitário: borda muito bem definida Múltiplos: investigar CA de próstata e cólon (em bala de canhão) Padrão típico do DPOC: hiper transparência, retificação das cúpulas diafragmáticas Que: qual exame Quem: paciente Quando Qualidade: 4 Qs: 1. 2. 3. 4. R: rotação - avaliada pela distância dos processos espinhosos com a clavícula (tem que estar equidistante para estar bem posicionado, não rodado), paciente tem que estar centralizado I: inspiração - contar as costelas P: penetração - se ver muito bem a coluna ou vê muito mal. Olhe a traqueia e siga a traqueia para observar desvios (observar opacidades e tração - atelectasia) O normal é estar centralizada Percorra as bordas dos pulmões para observar transparência pulmonar e simetria Ver se tem lesão periférica, sinal da silhueta, assimetria de um lado para o outro Calcular o IC: Maior distância da margem cardíaca direita e esquerda para o centro / distância interna do tórax = 1/2 é normal Avaliar o centro: mediastino, hilos, vasos da base (observa se tem alargamento mediastinal, se o hilo está muito globoso, arredondado. A - Vias aéreas: B - Bordas dos pulmões: C- Coração e centro: HIPERTRANSPARÊNCIA: Pulmão mais escuro Diminuição das marcas vasculares Ou aumenta o ar ou diminui as partes moles (vasos) Enfisema, obstrução, bolhas Pode ser mais localizada ou mais difusa ABCDE DO TÓRAX Fissura horizontal foi puxada para cima (tração) mais área branca - atelectasia, se fosse consolidação não teria a margem tão definida assim. Espessamento da faixa paratraqueal, hilos arredondados bilateralmente - linfonodomegalia (padrão típico da sarcoidose) Olhe as cúpulas e os seios Derrames e Hérnias (hiatal ou diafragmática) Esqueleto: procurar fraturas Corpos estranhos Zonas esquecidas: hipocôndrios, gordura lateral, ombros, transição cervico-torácica, sombra do coração Ar fora do lugar: Pneumoperitônio Enfisema subcutâneo D- Diafragma: E - Esqueleto e "Esquecidas": Hernia hiatal Fratura de costela EXEMPLO DE LAUDO: Raio X de tórax em PA da D. Juscicléia, feita no dia 23 de março de 2016. O exame está bem penetrado, não está rodado e há inspiração adequada. A- Traqueia centralizada B - Os campos pulmonares estão expandidos simetricamente e claros C - O tamanho do coração está normal. Os contornos mediastinais e os hilos não apresentam alterações ao método D - Não há evidência de derrames ou hérnias E - Não há evidência de fratura, pneumoperitônio, enfisema ou corpos estranhos Conclusão: radiografia de tórax normal Padrões tomográficos: não possuem correlação direta com os patógenos, inclusive pode ter associação de padrões no paciente e diferentes padrões para o mesmo patógeno. Vidro fosco Consolidações Alterações de vias aéreas Nódulos Série de possíveis patógenos: Bactérias Vírus Fungos Parasitas Importante observar a história do paciente: a história do paciente pode te dar o diagnóstico e o exame de imagem vai só te ajudar a confirmar o diagnóstico. Epidemiologia Antecedentes pessoais Fatores associados: idade, imunossupressão, TMO e outros transplantes Local em que adquiriu a infecção Consolidação e Broncograma aéreo: Brônquios cheios de ar cercados por consolidação. Diagnóstico principal: Infecção bacteriana, mas qualquer infecção pode manifestar esse sinal Diferencial: Atelectasias Aspirações Neoplasias não obstrutivas, como Adenocarcinoma e Linfoma Correlaciona-se que diante de uma imagem dessa estamos diante de uma infecção por um patógeno típico como por exemplo o pneumococo e quanto estamos diante de uma imagem intersticial como por exemplo o vidro fosco, estamos diante de um patógeno atípico como por exemplo o Coronavirus. Mas isso nem sempre é verrdade, podemos ter a Legionella que é um patógeno atípico levando a formação de consolidação com broncograma aéreo e o Pneumococo levando á formação de vidro fosco. BACTÉRIAS: IMAGEM PULMONAR TOMOGRAFIA DE TÓRAX E INFECÇÕES PULMONARES: L eg io n el la P n eu m o co co Vidro fosco Consolidação e broncograma aéreo O que determina uma alteração na imagem não é o patógeno, mas sim o estado clínico, funcional e imunológico do paciente. Portanto não há uma correlação direta . Lembrar sempre também que a Tuberculose deve ser sempre um diagnóstico diferencial! Essa é uma imagem de consolidação interessante, bizarra, que pega o lobo superior direito, o lobo inferior esquerdo, consolidações esparsas. Quando foi feito o PET-CT houve muita captação, mostrando inclusive áreas de captação fora do pulmão. Diagnóstico: Adenocarcinoma mucinoso - é uma forma de adenocarcinoma que pode se manifestar em uma forma pneumônica. Existem alguns sinais que podem ser clássicos de alguns patógenos, se tiver por exemplo um paciente com quadro clínico infeccioso, principalmente se for uma infecção hospitalar e se apresentar com essas imagens císticas, que são as Pneumatoceles, é uma alteração muito característica de S. aureus. Pneumatocele: Espaços aéreos de paredes finas Aumento de tamanho em poucos dias ou semanas (mecanismo de válvula) Resolução em curto período Pode resultar em pneumotórax Diagnóstico: S. aureus Pneumonia e enfisema centrolobular: um paciente com enfisema em que a consolidação pulmonar da pneumonia desenhou as áreas de enfisema (DPOC), podendo ser confundido com penumatocele. No outro lado tem várias áreas de enfisema, mostrando o pulmão do paciente com DPOC padrão enfisematoso, por isso é importante sempre estar atento a história do paciente. Sinal do vaso de alimentação: Vaso pulmonar que corre para um nódulo ou massa pulmonar distal: Nódulo entre 1-2cm Nódulos podem escavar Diagnóstico principal: Inicialmente considerado diagnóstico de embolia séptica - S. aureus (em um contexto infecciosos, de forma aguda, principalmente em contexto hospitalar) Diferenciais: Metástase Fístula arteriovenosa Vasculite pulmonar Árvore em brotamento (Tree in bud): Opacidades nodulares ramificadas em V e Y que se assemelham a brotos de árvore Bronquíolos terminais preenchidos com muco, pus, fluídos ou células. Diagnóstico principal: Bronquiolite infecciosa - infecção micobacteriana Diferenciais: Pode ser sinal de várias infecções causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus Aspiração Á rv o re e m b ro ta m en to : T u b er cu lo se Padrão miliar: Múltiplos nódulos pulmonares pequenos (<3mm) de tamanho similar e distribuidos aleatoriamente em ambos os pulmões (não acompanha o feixe broncovascular). Disseminação hematogênica da doença, doença difusa, Diagnóstico: Classicamente associado à tuberculose Histoplasmose, particularmente em imunocomprometidos Paracoccidioidomicose As opacidades se formam no centro do lóbulo pulmonar secundário e geralmente poupam a região subpleural, incluindo o espaço adjacente às fissura. Importante para diferenciar de outros nódulos que encostam na pleura. Sinal do realce heterogêneo: Sugere a presença de infecção necrotizante Existe uma área de consolidação com umas áreas um pouco mais escuras no meio. Achado frequente antes da formação de abscesso e é um preditor de um curso hospitalar prolongado Complicação de pneumonias bacterianas graves. Diagnóstico: S. aureus P. aeruginosa K. pneumoniae Anaeróbios Pneumonia necrotizante: Cavidade: Resultado de necrose do parênquima pulmonar Diagnóstico principal: Abscesso pulmonar (nível hidraéreo) Tuberculose (sem nível hidraéreo) Diferenciais: Neoplasias Infarto pulmonar Wegener Nível hidroaéreo: quando a lesão está no meio do pulmão é mais fácil diferenciar, mas quando está encostado na pleura fica mais difícil. Abscesso: Ângulo agudo entre a lesão e a superfície pleural adjacente (o centro dalesão cai dentro do pulmão). Parede espessa e irregular Empiema: Ângulo obtuso na interface com a pleura adjacente Paredes lisas, finas e com realce Lesão no lóbulo superior esquerdo, consolidação com áreas cavitárias, com quadro clínico arrastado, indolente, emagrecimento, escarro com sangue. Primeiro pensamento é Tuberculose, mas nesse caso é uma doença rara, a Actinomicose. Actinomyces israelii, anaeróbio gram positivo Aspiração da orofaringe Pneumonia, abscessos, fístulas. Actinomicose: Outra imagem de um abscesso pulmonar com nível hidraéreo em que o primeiro pensamento seria entrar com antibiótico, mas nesse caso também é uma condição rara: Rhodococcus. Rhodococcus equi, BAAR Infecta animais domésticos: cavalos, suínos, gado Inalação, ingestão ou inoculação direta - imunocomproemetidos Diferencial: Tuberculose Rhodococcus: gera uma infecção indolente, com quadro clínico arrastado. Abscesso no segmento apical do lobo inferior direito, mas que capta no PET-CT - Adenocarcinoma ou Espinocelular é uma cavidade que não tem nível hidráereo, a parede é irregular. Por isso lembrar da história do paciente, contexto clínico e laboratorial. Pleura dividida (Split pleura sign): No exsudato, a inflamação espessa as pleuras que rodeiam o fluido, que ficam realçadas (realce das pleuras que circundam o fluído do empiema, derrame pleural). Conteúdo pleural com densidade elevada Diagnóstico: Empiema Diferencial: Derrame neoplásico Sinal da meia-lua (ou da lua crescente): Sinal em crescente, da meia-lua ou Sinal de Monod está presente em colonização fúngica de cavidades pulmonares pré-existentes. Diagnóstico: Aspergiloma (sinal característico) FUNGOS: Bronquiectasias centrais: dilatações, indicados pelas setas vermelhas. Aprisionamento aéreo: contraste de áreas mais claras e mais escuras. Nódulos centrolobulares: preenchimento de muco dentro do bronquíolo terminal. Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA): forma plugs mucosos dentro dos bronquíolos. O Aspergillus pode se apresentar de três lesões diferentes, uma é por meio dessa bola fúngica apresentada nas imagens de meia lua, outra forma é quando o paciente é hipereativo, quando entra em contato com o fungo ao invés de oferecer condições para o fungo entrar dentro do pulmão e ficar adormecido e se multiplicar ali dentro, ele reage exageradamente. Um paciente que se torna muito alérgico ao fungo: Impacção de muco nas bronquiectasias centrais Um outro sinal característico da ABPA é o sinal do Dedo de luva: uma dilatação bizarra, nas setas vermelha e amarela, que pode ser confundido com tumores. Então um paciente com quadro de chiado crônico, parecendo asma brônquica, com essa imagem, deve-se pensar em ABPA. Uma terceira forma de Aspergilose é a Aspergilose invasiva, do paciente imunocomprometido, que pode se manifestar de diferentes formas: Consolidações com broncogramas Vidro fosco Nódulos e sinal do halo invertido Bronquiectasia Blastomicose sul-americana Aspecto característico chamado de Asa de Borboleta, padrão de acometimento central, que poupa o ápice e as bases do pulmão. Pode causar diferentes alterações radiográficas no pulmão. Lesões bilaterais e simétricas Nódulos (seta vermelha) Nódulos escavados (amarela) Consolidações com cavidades Halo invertido (azul) Nódulos centrolobulares (preto) Padrão miliar Destruição completa do pulmão, distorção da arquitetura, dilatação da traqueia, enfisema paracicatricial Paracoccidioidomicose: (verde) Sinal do halo: pode aparecer na aspergilose invasiva Nódulo circundado por halo em vidro fosco Hemorragia devido à trombose e necrose provocada pela presença das hifas dentro dos capilares Eventualmente podem aumentar e cavitar levando ao sinal da crescente. Duração média em 5 dias, aparece e some rapidamente. Em um paciente com neutropenia, febril, o sinal do halo é altamente sugestivo de Aspergilose Invasiva Sinal do halo x halo invertido: área menos densa no interior com uma área mais densa na periferia. Blastomicose Sulamericana Mucormicose Pneumonia eosinofílica crônica Sarcoidose Infarto pulmonar Pode ter uma evolução ao longo do tempo para a formação do sinal da crescente, acompanhando essa imagem, a primeira mostra uma área de consolidação, à direta evolução para imagem em vidro fosco e se torna uma área com sinal da crescente. Sinal da crescente: 13 dias de evolução Aspergilose invasiva: Caso mais raro de Paracoccidioidomicose: em área urbana com nódulo único no pulmão e era uma PCM. Disseminação linfática e hematogênica Linfonodomegalias necróticas Lesões ósseas Acometimento de partes moles Achados pulmonares raros (nódulos) Lesões cutaneomucosas, então lembrar de avaliar a boca do paciente, não se prender apenas na imagem. Lesões disseminadas: como no SNC, medulares. Forma juvenil da doença não costuma acometer o pulmão. Sinal do pavimento maluco (Crazy paving): Misto de vidro fosco com espessamento septal interlobular Descrito como um padrão característico de Proteinose Alveolar Também reconhecido em: Pneumocystis jiroveci Inlfuenza Diferenciais de acordo com o tempo de evolução da doença. Aguda: edema e hemorragia pulmonar No meio: Influenza e Pneumonia Lipolítica Crônica: proteinose e câncer de pulmão Muitas vezes estão associadas É comum o erro no diagnóstico porque o médico se contenta com o primeiro patógeno que ele encontra, então trata de forma incompleta e o paciente não melhora completamente. Lesões difusas cavitárias, bilaterais e simétricas deve-se pensar na investigação do segundo patógeno. Paracoccidioidomicose e Tuberculose: Cistos de paredes finas (seta vermelha) Consolidações (seta verde) Espessamento de septos interlobulares (setas azuis) Vidro fosco Distribuição predominante central Pneumotórax relacionado aos cistos Pneumocistose: Doença causada pelo Histoplasma, presente em fezes de morcego Forma aguda: Assintomático Sintomas inespecíficos Nódulos Linfonodos (seta vermelha mostra linfonodos mediastinais) Nas imagens da direita é outro caso em que estava sendo feita uma investigação de linfoma, mas tem um nódulo pulmonar (seta amarela) e na sua periferia tem vários lóbulos centrolobulares. Histoplasmose: Nódulos difusos randômicos Padrão miliar Tem também a forma difusa de acometimento. Esse paciente estava sendo investigado com a suspeita de metástase pulmonar. Tem aqui a imagem de vaso de alimentação (seta vermelha). Essas formas difusas são mais comuns em paciente imunodeprimido: Proliferação de colágeno e tecido fibroso no mediastino que pode comprimir ou invadir as estruturas mediastinais (vasos, pericárdio) Atenuação dos tecidos moles que oblitera os planos gordurosos do mediastino, encapsula ou invade estruturas adjacentes. Calcificações da massa central ou dos linfonodos associados. Forma rara, que é a Mediastinite fibrosante: Fezes de pombos Imunocompetente: lesões localizadas Nódulos solitários ou múltiplos em regiões subpleurais Áreas focais de consolidação Cavidade: 10-40% Imunocomprometidos: Doença pulmonar mais extensa Maior probabilidade de escavação Doença disseminada As imagens mostram dois casos de lesões localizadas. Criptococose: Os achados em infecções virais não são específicos e refletem: Dano alveolar difuso Hemorragia intra-alveolar Infiltrado intersticial de células inflamatórias Opacidades em vidro fosco uni e bilaterais, associadas ou não a áreas de consolidação Os pacientes com consolidação apresentam evolução clínica pior VÍRUS: Influenza A - H1N1: Foi identificado um padrão de evolução: Fase I: 0 - 4 dias - Padrão em vidro fosco Fase II: 5-8 dias - Pavimentação em mosaico (maluco) Fase III: 9-13 dias - Consolidação Fase IV: >14 dias - Padrão reticular COVID-19: Vidro fosco Consolidações Imagens bilaterais Nódulos mal definidos e/ou massas Espessamento de septos Citomegalovirose: Consolidação com broncograma lesões subpleurais Vidro fosco Pavimento maluco Lesões peribroncovascularesImportante saber em que fase o paciente está até para o tratamento, porque dar corticoide na fase inicial (virêmica) pode ser prejudicial, se o paciente está chegando na fase de consolidação ou na fase reticular o uso de corticoides pode ser benéfico; Muito difícil determinar o vírus apenas pela imagem, tem que observar a história do paciente, exposição a fatores de risco. Raro ter comprometimento pulmonar. Consolidações Mononucleose: Infiltrado pulmonar ocorre em 16% dos adultos jovens com varicela 2-4% tem manifestação clínica sugestiva de pneumonia Múltiplos pequenos nódulos (5-10mm) randômicos bilaterais (calcificados). Varicela: Strongyloides stercoralis Faz ciclo pulmonar e em pacientes imunocomprometidos pode ter acometimento pulmonar grave. Áreas em vidro fosco difusas com espessamentos de septos, indistinguível de infecções virais. PARASITAS: Estrongiloidíase: Cão e raposa são hospedeiros definitivos Echinococcus granulosus Ingestão de carno contaminada de ovelha, gado ou cavalo Colapso da membrana do cisto Cisto que preenche toda a imagem cavitária, mas quando a membrana do cisto se rompe ele colaba, ,que é o que vemos nessa imagem. Hidatiose (Sinal do lírio d'água): Cão é o hospedeiro definito: Dirofilaria immitis Homem se contamina por picada de inseto e há embolização para o pulmão. Desde assintomáticos (nódulo único no pulmão, lesão em moeda) até hemoptise Dirofilariose: Homem é hospedeiro definitivo: Paragonimus westerrmani Paragonimus kellicotti Ingestão de caranguejo ou lagosta crua ou mal cozida O parasita migra através do diafragma, pleuras e penetra o parênquima deixando uma trilha linear até o nódulo ou cavidade pulmonar (setas brancas é o sinal da toca) Paragonimíase (Sinal da Toca - Burrow sign):
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