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IMAGEM PULMONAR - Raio-X e TC

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PROJEÇÕES:
PA: 
Paciente em pé, ereto: fica mais fácil de ver:
Gases: ficam acumulados nos ápices 
 pulmonares no Pneumotórax e na cúpula
diafragmática no Pneumoperitônio - formato
laminar, sinal do diafragma contínuo.
Líquido: parábola de Damoiseau
Imagens dos vasos mais reais: descem mais
grossos e sobem mais finos pela ação da
gravidade. Quando o paciente está deitado não
dá para ver a diferença porque não tem essa
ação da gravidade .(ICC - equalização da trama
pulmonar, sinal mais precoce no Raio X)
As costas para o raio e a parte anterior próxima ao
filme, 1,8m de distância do aparelho. 
Paciente deve estar em inspiração profunda
máxima.:
Essa projeção fica com o tamanho mais parecido
com o real do coração, mediastino, hilos
pulmonares e retira as escápulas do campo de
visão. 
1.
IMAGEM PULMONAR
RADIOGRAFIA DE TÓRAX:1.
Paciente em
inspiração profunda
máxima,
preservando o
tamanho da área
cardíaca e o
tamanho
mediastinal 
P
A
A
P
Pneumoperitônio
: formato laminar
junto da cúpula
diafragmática,
Sinal do
diafragma
contínuo (seta
vermelha)
Pneumotórax::  os vasos pulmonares
não ultrapassam a linha, depois da
linha fica homogêneo
Derrame pleural:
acúmulo de líquido,
parábola de
Damoiseau
AP e supino são variações dessa projeção. 
AP: aumenta o tamanho do coração (não dá para
confiar em aumento do índice cardio-torácico e
em alargamento mediastinal) e as escápulas
aparecem no filme. 
Se não for feito com
o paciente em pé o
DP vai ser visto
como redução
difusa da
transparência
pulmonar
Os vasos descem
grossos e sobem
mais finos pela ação
da gravidade.
Quando o paciente
está deitado isso não
acontece. 
Visualização dos dois pulmões sobrepostos,
coluna posterior e coração. 
Localiza melhor as lesões (em relação aos
lobos)
Tudo que está sobre o coração em perfil é no
lóbulo médio ou língula. 
Sinal do gradiente da coluna: diminuição da
transparência nos corpos vertebrais inferiores.
Isso não acontece normalmente porque na
base pulmonar tem mais pulmão e menos
partes moles, então os corpos vertebrais
inferiores tem que ser mais escuros que os
superiores.
 2. PERFIL: 
PA expiratória: pedir quando tem suspeita
de:
Pneumotórax (diminui a área
pulmonar e sobra mais espaço pleural,
deixando o pneumotórax mais
evidente). 
Obstrução brônquica: o ar não sai do
pulmão na expiração, então o pulmão
normal diminui de tamanho, ficando
menos transparente do que o lado
alterado (lado alterado continua
escuro)
Importante na criança - fazer em
decúbito lateral do lado suspeito 
Derrame pleural duvidoso: faz decúbito
lateral com raios horizontais (em Laurell),
o líquido escorre quando o derrame
pleural é livre. 
Exceções: 
Para avaliar bem os ápices
pulmonares
Retira as clavículas do
campo
Ajuda a ver as costelas 
3. ÁPICO LORDÓTICA: 
4. OBLÍQUA 45°: 
Em PA vemos que a opacidade
está do lado esquerdo e no Perfil
localizamos a lesão na área sobre
o coração, nesse caso no lobo
médio. 
Sinal do gradiente
da coluna, isso
acontece quando
tem opacidade,
redução da
transparência na
área inferior. 
Pneumotórax em PA
expiratória
Obstrução brônquica
em PA expirtória
Derrame pleural
duvidoso
Pulmões 
Direito: 
Lobo superior: anterior a fissura
oblíqua e superior a imagem do
coração 
Lobo médio: encima da imagem
cardíaca
Lobo inferior: posterior a fissura
oblíqua
Esquerdo: 
Lobo superior
Língula (faz parte do lobo
superior, não tem fissura
horizontal à esquerda)
Lobo inferior
ANATOMIA DO TÓRAX NO RAIO X: 
Lateralidade:
Sempre imaginar o paciente olhando
para você. 
Na TC é a mesma coisa no plano
coronal, no plano axial deve imaginar
o paciente deitado e os pés deles
virados para você.
Mediastino: tudo o que está entre os
pulmões. 
Traqueia 
Esôfago 
Nervo Frênico 
Nervo Vago 
Cadeia Simpática 
Timo 
Ducto torácico 
Linfonodos 
Coração 
Grandes vasos 
Pulmão direito: tem a
fissura horizontal 
Pulmão esquerdo
O normal é que o pedículo vascular seja
< 7c,m 
Entre o pulmão e a
traqueia tem uma faixa
branca bem fina que é a
faixa paratraqueal direita
(tem a esquerda mas é
mais difícil de ver),
importante porque pode
estar aumentado quando
tem linfonodomegalia.
No final da faixa
paratraqueal direita tem
uma angulação que é
onde tem a veia Ázigos,
que pode estar
aumentada na ICC. 
Divisão do mediastino:
Anterior : da parede anterior da traqueia até a margem posterior
do coração. 
Médio/posterior: 
Região paravertebral: linha 1cm após os corpos vertebrais 
Vasos: 
 Superiores mais finos e inferiores mais calibrosos 
Marcas vasculares: 
Hilar 
Medular 
Cortical: mais difícil de ver os vasos porque a medida que se
distanciam do hilo o calibre diminui. 
Imagem de TC
Traqueia: centrada 
Carina < 90°: ângulos formados entre os brônquios
principais, se for maior do que 90° pode indicar a
presença de uma massa mediastinal, linfonodomegalia
ou aumento do AE. 
Esôfago: 
Não vemos o esôfago quando está normal mas é importante
quando passa uma sonda nasogástrica, que você quer que vá
para o estômago. 
Aorta: 
Não vemos a aorta ascendente
Vemos o Arco aórtico, Botão da aorta e a
sombra da Aorta descendente 
Hilos pulmonares:
Devem ser angulados, não devem
ser lobulados e não muito brancos. 
Diafragma:
Cúpulas: ideal é que estejam na
mesma altura ou no máximo 1,5
cm de diferença 
Seios costofrênicos 
Seio cardiofrênico 
Altura das cúpulas . 
Quando tem
paralisia
diafragmática a
cúpula paralisada
vai ficar bem mais
alta do que a
outra.  
BRONCOGRAMA AÉREO: 
O normal é a traqueia e os brônquios estarem
cheios de ar assim como os alvéolos, e quando
está tudo cheio de ar não conseguimos ver a
parede dos brônquios. Quando o alvéolo
começa a ser preenchido ou é esvaziado como
na atelectasia o alvéolo fica branco fazendo
com que possamos enxergar a árvore
brônquica. 
É brônquio sadio cheio de ar passando no meio
de alvéolo doente, preenchido. 
Quando temos estruturas com densidades
diferentes conseguimos ver bem os limites e
diferenciar uma da outra, mas isso não é
possível quando estruturas de densidades
parecidas se tocam . 
1.
 2. SINAL DA SILHUETA: 
Clavículas: passa um pouco sobre o ápice
pulmonar 
Costelas: 
Contar a partir do arco anterior, que é mais
oblíquo (não vemos ele chegando até o
esterno porque é cartilagem)
10 arcos posteriores (8 na criança)
6 arcos anteriores 
No perfil: 
É possível ver a traqueia, esôfago atrás (normalmente não
vemos), coração, arco da aorta, hilo pulmonar, seio costofrênico
posterior (enche primeiro, 50ml), cúpula diafragmática direita e
esquerda
Coração: 
AD: da a margem
cardíaca do
coração
VD: toca no
externo, não é
muito bom para
ver em PA 
AE: abaixo da
carina, a aurícula
forma a margem
cardíaca. 
Densidades no RX:
Ar --> gordura --> partes moles/líquidos --> calcificações/ossos --> metal (mais escuro
para o mais claro) 
PADRÕES RADIOLÓGICOS:
Quando o alvéolo se
preenche e apaga a
estrutura do lado. Se o
sinal da silhueta apaga
a cúpula diafragmática
indica que tem
alteração no lobo
inferior, se apaga a
margem cardíaca
esquerda sei que está
na lingula. 
RETICULAÇÃO: 
Opacidades lineares irregulares
Pode ser uma linha fina
(edema, congestão
pulmonar, pneumonias
atípicas). grosseira
(frequentemente associada
a fibrose, parece sujeira) ou
reticulonodular (associado a
fibrose também) 
Alteração do interstício
pulmonar 
Diferença da consolidação é
que aqui é possível ver a
alteração mas também vê os
vasos passando 
CONSOLIDAÇÃO: redução da
transparência sem perder volume. 
Preenchimento dos alvéolos 
Não tem desvio de estruturas 
Não é sinônimo de infecção,
principalmente a forma difusa. 
O multifocal é chamado de
broncopneumônico.
TIPOS DE LESÃO:
ATELECTASIA:
Reduz transparência com
perda de volume 
Colapso dos alvéolos 
Tração das estruturas
adjacentes 
Segmentar: na imagem
mostra atelectasia da lingula
Completa: pneumectomia,
agenesia pulmonar ou por
atelectasia de todo o pulmão
se tiver por exemplo uma
obstrução do brônquio
principal ou um tumor no
brônquio principal. Desvio
da traqueia para o lado dalesão. 
Sinal do S de Golden:
quando tem atelectasia
do lobo superior com
aspecto mais sinuoso,
área mais globosa
perto do hilo
pulmonar. Muito
associada a carcinoma
broncogênico. 
NÓDULOS E MASSAS:
Opacidade arredondada 
Massa > 3cm 
Tumores e infecções 
Solitário: borda muito bem definida
Múltiplos: investigar CA de próstata
e cólon (em bala de canhão) 
Padrão típico do DPOC:
hiper transparência, 
 retificação das cúpulas
diafragmáticas 
Que: qual exame 
Quem: paciente 
Quando
Qualidade: 
4 Qs: 
1.
2.
3.
4.
R: rotação - avaliada pela distância dos processos espinhosos com a clavícula (tem
que estar equidistante para estar bem posicionado, não rodado), paciente tem que
estar centralizado
I: inspiração - contar as costelas 
P: penetração - se ver muito bem a coluna ou vê muito mal. 
Olhe a traqueia e siga a traqueia para observar desvios 
 (observar opacidades e tração - atelectasia)
O normal é estar centralizada 
Percorra as bordas dos pulmões para observar
transparência pulmonar e simetria 
Ver se tem lesão periférica, sinal da silhueta, assimetria de
um lado para o outro 
Calcular o IC: 
Maior distância da margem cardíaca direita e esquerda
para o centro / distância interna do tórax = 1/2 é
normal 
Avaliar o centro: mediastino, hilos, vasos da base (observa
se tem alargamento mediastinal, se o hilo está muito
globoso, arredondado. 
A - Vias aéreas:
B - Bordas dos pulmões:
C- Coração e centro: 
HIPERTRANSPARÊNCIA:
Pulmão mais escuro 
Diminuição das marcas vasculares
Ou aumenta o ar ou diminui as
partes moles (vasos)
Enfisema, obstrução, bolhas 
Pode ser mais localizada ou mais
difusa 
ABCDE DO TÓRAX
Fissura horizontal foi
puxada para cima (tração)
mais área branca -
atelectasia, se fosse
consolidação não teria a
margem tão definida assim. 
Espessamento da faixa
paratraqueal, hilos
arredondados
bilateralmente -
linfonodomegalia
(padrão típico da
sarcoidose)
Olhe as cúpulas e os seios 
Derrames e Hérnias (hiatal ou
diafragmática)
Esqueleto: procurar fraturas 
Corpos estranhos 
Zonas esquecidas: hipocôndrios,
gordura lateral, ombros, transição
cervico-torácica, sombra do coração 
Ar fora do lugar: 
Pneumoperitônio 
Enfisema subcutâneo 
D- Diafragma:
E - Esqueleto e "Esquecidas":
Hernia hiatal
Fratura de costela
EXEMPLO DE LAUDO: 
Raio X de tórax em PA da D. Juscicléia, feita no dia 23 de
março de 2016. O exame está bem penetrado, não está
rodado e há inspiração adequada. 
A- Traqueia centralizada 
B - Os campos pulmonares estão expandidos
simetricamente e claros 
C - O tamanho do coração está normal. Os contornos
mediastinais e os hilos não apresentam alterações ao
método 
D - Não há evidência de derrames ou hérnias 
E - Não há evidência de fratura, pneumoperitônio, enfisema
ou corpos estranhos 
Conclusão: radiografia de tórax normal 
Padrões tomográficos: não possuem correlação direta com os patógenos, inclusive
pode ter associação de padrões no paciente e diferentes padrões para o mesmo
patógeno. 
Vidro fosco 
Consolidações
Alterações de vias aéreas 
Nódulos 
Série de possíveis patógenos:
Bactérias 
Vírus 
Fungos 
Parasitas 
Importante observar a história do paciente: a história do paciente pode te dar o
diagnóstico e o exame de imagem vai só te ajudar a confirmar o diagnóstico. 
Epidemiologia 
Antecedentes pessoais 
Fatores associados: idade, imunossupressão, TMO e outros transplantes 
Local em que adquiriu a infecção
Consolidação e Broncograma aéreo:
Brônquios cheios de ar cercados por
consolidação. 
Diagnóstico principal: Infecção
bacteriana, mas qualquer infecção pode
manifestar esse sinal 
Diferencial: 
Atelectasias 
Aspirações
Neoplasias não obstrutivas, como
Adenocarcinoma e Linfoma 
Correlaciona-se que diante de uma imagem
dessa estamos diante de uma infecção por
um patógeno típico como por exemplo o
pneumococo e quanto estamos diante de
uma imagem intersticial como por exemplo
o vidro fosco, estamos diante de um
patógeno atípico como por exemplo o
Coronavirus. Mas isso nem sempre é
verrdade, podemos ter a Legionella que é
um patógeno atípico levando a formação de
consolidação com broncograma aéreo e o
Pneumococo levando á formação de vidro
fosco. 
BACTÉRIAS:
IMAGEM PULMONAR
TOMOGRAFIA DE TÓRAX E INFECÇÕES PULMONARES:
L
eg
io
n
el
la
 
P
n
eu
m
o
co
co
 
Vidro fosco 
Consolidação e
broncograma aéreo 
O que determina uma alteração na imagem não é o patógeno, mas sim o estado
clínico, funcional e imunológico do paciente. Portanto não há uma correlação direta . 
Lembrar sempre também que a Tuberculose deve ser sempre um diagnóstico
diferencial!
Essa é uma imagem de consolidação
interessante, bizarra, que pega o lobo
superior direito, o lobo inferior
esquerdo, consolidações esparsas. 
Quando foi feito o PET-CT houve muita
captação, mostrando inclusive áreas de
captação fora do pulmão. 
Diagnóstico: Adenocarcinoma mucinoso
- é uma forma de adenocarcinoma que
pode se manifestar em uma forma
pneumônica. 
Existem alguns sinais que
podem ser clássicos de
alguns patógenos, se tiver
por exemplo um paciente
com quadro clínico
infeccioso, principalmente
se for uma infecção
hospitalar e se apresentar
com essas imagens císticas,
que são as Pneumatoceles,
é uma alteração muito
característica de S. aureus. 
Pneumatocele:
Espaços aéreos de paredes
finas
Aumento de tamanho em
poucos dias ou semanas
(mecanismo de válvula)
Resolução em curto
período 
Pode resultar em
pneumotórax
Diagnóstico: S. aureus 
 Pneumonia e enfisema centrolobular: um paciente com
enfisema em que a consolidação pulmonar da pneumonia
desenhou as áreas de enfisema (DPOC), podendo ser
confundido com penumatocele. No outro lado tem várias
áreas de enfisema, mostrando o pulmão do paciente com
DPOC padrão enfisematoso, por isso é importante sempre
estar atento a história do paciente. 
Sinal do vaso de alimentação:
Vaso pulmonar que corre para um nódulo ou massa
pulmonar distal:
Nódulo entre 1-2cm 
Nódulos podem escavar 
Diagnóstico principal: Inicialmente considerado
diagnóstico de embolia séptica - S. aureus (em um
contexto infecciosos, de forma aguda, principalmente em
contexto hospitalar)
Diferenciais: 
Metástase
Fístula arteriovenosa 
Vasculite pulmonar 
Árvore em brotamento (Tree in bud): 
Opacidades nodulares ramificadas em V e Y que se
assemelham a brotos de árvore 
Bronquíolos terminais preenchidos com muco, pus,
fluídos ou células. 
Diagnóstico principal:
Bronquiolite infecciosa - infecção micobacteriana 
Diferenciais: 
Pode ser sinal de várias infecções causadas por
bactérias, fungos, parasitas e vírus 
Aspiração 
Á
rv
o
re
 e
m
 b
ro
ta
m
en
to
:
T
u
b
er
cu
lo
se
 
Padrão miliar:
Múltiplos nódulos pulmonares pequenos (<3mm) de
tamanho similar e distribuidos aleatoriamente em ambos
os pulmões (não acompanha o feixe broncovascular). 
Disseminação hematogênica da doença, doença difusa, 
Diagnóstico:
Classicamente associado à tuberculose 
Histoplasmose, particularmente em
imunocomprometidos 
Paracoccidioidomicose 
As opacidades se formam no
centro do lóbulo pulmonar
secundário e geralmente poupam a
região subpleural, incluindo o
espaço adjacente às fissura.
Importante para diferenciar de
outros nódulos que encostam na
pleura. 
Sinal do realce heterogêneo:
Sugere a presença de infecção necrotizante 
Existe uma área de consolidação com umas áreas um pouco
mais escuras no meio. 
Achado frequente antes da formação de abscesso e é um
preditor de um curso hospitalar prolongado 
Complicação de pneumonias
bacterianas graves. 
Diagnóstico: 
S. aureus
P. aeruginosa 
K. pneumoniae 
Anaeróbios 
Pneumonia necrotizante:
Cavidade:
Resultado de necrose do parênquima pulmonar 
Diagnóstico principal:
Abscesso pulmonar (nível hidraéreo)
Tuberculose (sem nível hidraéreo)
Diferenciais:
Neoplasias 
Infarto pulmonar 
Wegener 
Nível hidroaéreo: quando a lesão está no meio do pulmão é
mais fácil diferenciar, mas quando está encostado na pleura
fica mais difícil. 
Abscesso: 
Ângulo agudo entre a lesão e a superfície pleural
adjacente (o centro dalesão cai dentro do pulmão). 
Parede espessa e irregular 
Empiema:
Ângulo obtuso na interface com a pleura adjacente 
Paredes lisas, finas e com realce
Lesão no lóbulo superior esquerdo,
consolidação com áreas cavitárias,
com quadro clínico arrastado,
indolente, emagrecimento, escarro
com sangue. Primeiro pensamento é
Tuberculose, mas nesse caso é uma
doença rara, a Actinomicose. 
Actinomyces israelii,
anaeróbio gram positivo 
Aspiração da orofaringe 
Pneumonia, abscessos,
fístulas. 
Actinomicose:
Outra imagem de um abscesso
pulmonar com nível hidraéreo em
que o primeiro pensamento seria
entrar com antibiótico, mas nesse
caso também é uma condição rara:
Rhodococcus. 
Rhodococcus equi, BAAR
Infecta animais domésticos:
cavalos, suínos, gado 
Inalação, ingestão ou
inoculação direta -
imunocomproemetidos 
Diferencial: Tuberculose 
Rhodococcus: gera uma infecção
indolente, com quadro clínico
arrastado.
Abscesso no segmento apical do lobo inferior
direito, mas que capta no PET-CT -
Adenocarcinoma ou Espinocelular
é uma cavidade que não tem nível hidráereo, a
parede é irregular. 
Por isso lembrar da história do paciente, contexto
clínico e laboratorial.
Pleura dividida (Split pleura sign):
No exsudato, a inflamação espessa as pleuras que rodeiam o
fluido, que ficam realçadas (realce das pleuras que
circundam o fluído do empiema, derrame pleural). 
Conteúdo pleural com densidade elevada 
Diagnóstico:
Empiema 
Diferencial:
Derrame neoplásico 
Sinal da meia-lua (ou da lua crescente): 
Sinal em crescente, da meia-lua ou Sinal de Monod está
presente em colonização fúngica de cavidades
pulmonares pré-existentes. 
Diagnóstico:
Aspergiloma (sinal característico)
FUNGOS: 
Bronquiectasias centrais: dilatações, indicados pelas setas
vermelhas. 
Aprisionamento aéreo: contraste de áreas mais claras e mais
escuras. 
Nódulos centrolobulares: preenchimento de muco dentro do
bronquíolo terminal. 
Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA): forma plugs mucosos
dentro dos bronquíolos.   
O Aspergillus pode se apresentar de três lesões diferentes,
uma é por meio dessa bola fúngica apresentada nas
imagens de meia lua, outra forma é quando o paciente é
hipereativo, quando entra em contato com o fungo ao invés
de oferecer condições para o fungo entrar dentro do
pulmão e ficar adormecido e se multiplicar ali dentro, ele
reage exageradamente. Um paciente que se torna muito
alérgico ao fungo: 
Impacção de muco nas bronquiectasias centrais 
Um outro sinal característico da ABPA é o sinal do Dedo de luva: uma
dilatação bizarra, nas setas vermelha e amarela, que pode ser confundido
com tumores. 
Então um paciente com quadro de chiado crônico, parecendo asma
brônquica, com essa imagem, deve-se pensar em ABPA. 
Uma terceira forma de Aspergilose é a Aspergilose invasiva, do paciente
imunocomprometido, que pode se manifestar de diferentes formas:
Consolidações com
broncogramas
Vidro fosco Nódulos e sinal do halo
invertido 
Bronquiectasia
Blastomicose sul-americana 
Aspecto característico chamado
de Asa de Borboleta, padrão de
acometimento central, que
poupa o ápice e as bases do
pulmão. 
Pode causar diferentes alterações
radiográficas no pulmão. 
Lesões bilaterais e simétricas 
Nódulos (seta vermelha)
Nódulos escavados (amarela)
Consolidações com cavidades
Halo invertido (azul)
Nódulos centrolobulares
(preto)
Padrão miliar 
Destruição completa do
pulmão, distorção da
arquitetura, dilatação da
traqueia, enfisema
paracicatricial 
Paracoccidioidomicose: 
(verde)
Sinal do halo: pode aparecer na aspergilose invasiva 
Nódulo circundado por halo em vidro fosco 
Hemorragia devido à trombose e necrose provocada pela presença
das hifas dentro dos capilares 
Eventualmente podem aumentar e cavitar levando ao sinal da
crescente. 
Duração média em 5 dias, aparece e some rapidamente. 
Em um paciente com neutropenia, febril, o sinal do halo é altamente
sugestivo de Aspergilose Invasiva 
Sinal do halo x halo invertido: área menos densa no interior com uma
área mais densa na periferia. 
Blastomicose Sulamericana 
Mucormicose 
Pneumonia eosinofílica crônica 
Sarcoidose 
Infarto pulmonar 
Pode ter uma evolução ao longo do tempo para a
formação do sinal da crescente, acompanhando essa
imagem, a primeira mostra uma área de consolidação,
à direta evolução para imagem em vidro fosco e se
torna uma área com sinal da crescente. 
Sinal da crescente: 13 dias de evolução 
Aspergilose invasiva: 
Caso mais raro de Paracoccidioidomicose:
em área urbana com nódulo único no
pulmão e era uma PCM. 
Disseminação linfática e hematogênica 
Linfonodomegalias necróticas 
Lesões ósseas 
Acometimento de partes moles
Achados pulmonares raros (nódulos)
Lesões cutaneomucosas, então lembrar de
avaliar a boca do paciente, não se prender
apenas na imagem. 
Lesões disseminadas: como no SNC, medulares. 
Forma juvenil da doença não costuma acometer
o pulmão. 
Sinal do pavimento maluco (Crazy paving):
Misto de vidro fosco com espessamento septal
interlobular 
Descrito como um padrão característico de
Proteinose Alveolar 
Também reconhecido em:
Pneumocystis jiroveci 
Inlfuenza 
Diferenciais de acordo com o tempo de
evolução da doença. 
Aguda: edema e hemorragia pulmonar 
No meio: Influenza e Pneumonia Lipolítica 
Crônica: proteinose e câncer de pulmão 
Muitas vezes estão associadas 
É comum o erro no diagnóstico porque o médico se contenta com
o primeiro patógeno que ele encontra, então trata de forma
incompleta e o paciente não melhora completamente. 
Lesões difusas cavitárias, bilaterais e simétricas deve-se pensar na
investigação do segundo patógeno. 
Paracoccidioidomicose e Tuberculose: 
Cistos de paredes finas (seta
vermelha)
Consolidações (seta verde)
Espessamento de septos
interlobulares (setas azuis)
Vidro fosco 
Distribuição predominante central 
Pneumotórax relacionado aos cistos
Pneumocistose:
Doença causada pelo Histoplasma,
presente em fezes de morcego 
Forma aguda:
Assintomático 
Sintomas inespecíficos 
Nódulos 
Linfonodos (seta vermelha mostra
linfonodos mediastinais)
Nas imagens da direita é outro caso em
que estava sendo feita uma investigação de
linfoma, mas tem um nódulo pulmonar
(seta amarela) e na sua periferia tem vários
lóbulos centrolobulares. 
Histoplasmose:
Nódulos difusos randômicos
Padrão miliar 
Tem também a forma difusa de acometimento. Esse paciente
estava sendo investigado com a suspeita de metástase
pulmonar. Tem aqui a imagem de vaso de alimentação (seta
vermelha). 
Essas formas difusas são mais comuns em paciente
imunodeprimido:
Proliferação de colágeno e tecido fibroso no
mediastino que pode comprimir ou invadir
as estruturas mediastinais (vasos, pericárdio)
Atenuação dos tecidos moles que oblitera os
planos gordurosos do mediastino, encapsula
ou invade estruturas adjacentes. 
Calcificações da massa central ou dos
linfonodos associados. 
Forma rara, que é a Mediastinite fibrosante:
Fezes de pombos 
Imunocompetente: lesões localizadas
Nódulos solitários ou múltiplos em regiões subpleurais
Áreas focais de consolidação 
Cavidade: 10-40% 
Imunocomprometidos: 
Doença pulmonar mais extensa 
Maior probabilidade de escavação 
Doença disseminada 
As imagens mostram dois casos de lesões localizadas. 
Criptococose: 
Os achados em infecções virais não são específicos e refletem: 
Dano alveolar difuso 
Hemorragia intra-alveolar 
Infiltrado intersticial de células inflamatórias 
Opacidades em vidro fosco uni e bilaterais, associadas ou não
a áreas de consolidação 
Os pacientes com consolidação apresentam evolução clínica
pior
VÍRUS: 
Influenza A - H1N1:
Foi identificado um padrão de
evolução:
Fase I: 0 - 4 dias  - Padrão em
vidro fosco 
Fase II: 5-8 dias - Pavimentação
em mosaico (maluco)
Fase III: 9-13 dias - Consolidação 
Fase IV: >14 dias - Padrão reticular 
COVID-19:
Vidro fosco 
Consolidações 
Imagens bilaterais 
Nódulos mal definidos e/ou massas 
Espessamento de septos 
Citomegalovirose:
Consolidação com
broncograma 
lesões subpleurais
Vidro fosco Pavimento
maluco 
Lesões
peribroncovascularesImportante saber em que fase o paciente está até
para o tratamento, porque dar corticoide na fase
inicial (virêmica) pode ser prejudicial, se o paciente
está chegando na fase de consolidação ou na fase
reticular o uso de corticoides pode ser benéfico;
Muito difícil determinar o
vírus apenas pela imagem,
tem que observar a
história do paciente,
exposição a fatores de
risco. 
Raro ter comprometimento pulmonar. 
Consolidações 
Mononucleose:
Infiltrado pulmonar ocorre em 16% dos adultos jovens com
varicela
2-4% tem manifestação clínica sugestiva de pneumonia 
Múltiplos pequenos nódulos (5-10mm) randômicos bilaterais
(calcificados). 
Varicela:
Strongyloides stercoralis 
Faz ciclo pulmonar e em pacientes imunocomprometidos
pode ter acometimento pulmonar grave. 
Áreas em vidro fosco difusas com espessamentos de
septos, indistinguível de infecções virais. 
PARASITAS: 
Estrongiloidíase:
Cão e raposa são hospedeiros definitivos
Echinococcus granulosus
Ingestão de carno contaminada de ovelha, gado ou
cavalo
Colapso da membrana do cisto
Cisto que preenche toda a imagem cavitária, mas
quando a membrana do cisto se rompe ele colaba, ,que
é o que vemos nessa imagem. 
Hidatiose (Sinal do lírio d'água):
Cão é o hospedeiro definito:
Dirofilaria immitis 
Homem se contamina por picada de inseto e há
embolização para o pulmão. 
Desde assintomáticos (nódulo único no pulmão, lesão
em moeda) até hemoptise
Dirofilariose: 
Homem é hospedeiro definitivo:
Paragonimus westerrmani 
Paragonimus kellicotti 
Ingestão de caranguejo ou lagosta crua ou
mal cozida 
O parasita migra através do diafragma,
pleuras e penetra o parênquima deixando
uma trilha linear até o nódulo ou cavidade
pulmonar (setas brancas é o sinal da toca)
Paragonimíase (Sinal da Toca - Burrow sign):

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