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ESTUDOS DICIPLINAR XI

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PERGUNT A 1 
1. No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos 
de diarreia, por bairro de residência, de um município em determinado período. 
 
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com 
adaptações). 
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, 
avalie as afirmativas. 
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros 
listados. 
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. 
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão 
na situação em estudo. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, apenas. 
 
b. I e II, apenas. 
 
c. II e III, apenas. 
 
d. II, apenas. 
 
e. I, II e III. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 2 
1. (Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três 
bandeiras. Na bandeira verde, as condições de geração de energia são 
favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira amarela, a tarifa sofre 
acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira vermelha, 
condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 
0,035 para cada kWh consumido. Assim, para saber o quanto se gasta com o 
consumo de energia de cada aparelho, basta multiplicar o consumo em kWh do 
aparelho pela tarifa em questão. 
 
Disponível em: http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com 
adaptações). 
 
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de 
alguns aparelhos eletroeletrônicos usuais em residências. 
 
Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com 
adaptações). 
 
Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma 
tarifa de R$ 0,50 por kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as 
afirmativas. 
 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um 
chuveiro de 3.500 W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 
W. 
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-
by conectados na rede de energia durante 24 horas por dia representa um 
gasto mensal de R$ 5,40 na tarifa de energia elétrica em bandeira verde, e de 
R$ 5,78, em bandeira amarela. 
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na 
conta de energia elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no 
lugar de uma lâmpada LED. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. II, apenas. 
 
b. III, apenas. 
 
c. I e II, apenas. 
 
d. I e III, apenas. 
 
e. I, II e III. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 3 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear 
mudanças climáticas 
Karina Toledo - Agência FAPESP 
 
 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de 
reflorestamento em larga escala visando a aumentar o armazenamento de 
carbono na biosfera terrestre são estratégias essenciais para evitar o 
agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos 
participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas 
Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas 
Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do 
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora 
apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do 
IPCC, e destacou a importante contribuição das florestas tropicais como 
sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO 2 emitido 
pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% 
aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% 
são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O 
CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% 
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na 
última década, houve mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas 
de CO 2 devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em larga 
escala adotadas na China e a significativa queda no desmatamento da 
Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande 
vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, 
afirmou. Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura 
do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as 
emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005, 
podendo chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o exercício de dizer 
como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem 
contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na 
Amazônia, recuperação de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, 
disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia 
para Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela 
mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica 
de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas 
que permitiram levantar a hipótese da savanização da floresta. Segundo essa 
teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a 
alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca 
voltará a ser uma floresta e assumirá características de savana. Falou ainda 
sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento, 
outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como 
as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas 
durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e 
limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo Nobre, a 
combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do 
qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser 
floresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da 
floresta original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. 
“Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento 
era controlado pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia 
controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito 
bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e 
conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e 
da soja continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso 
mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse. 
 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), 
também destacou a importância da ciência para extinguir o desmatamento na 
maior floresta tropical do planeta. Segundo o pesquisador, a área já desmatada 
equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo – 
cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens 
de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 2] 
adicionou R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o que 
equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por 
outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces 
devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de 
Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou 
conflitos sociais e provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do 
Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos 
como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou. 
 
Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-
frear-mudancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-sequeda no desmatamento da Amazônia, com a 
implantação de ações de recuperação de florestas e áreas degradadas e de 
reflorestamento, mas isso não impediu que o Brasil continuasse a contribuir 
com emissões de CO 2 em função das atividades nos campos da agropecuária 
e da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento 
alcança certo limite, em torno de 40%, as mudanças no clima regional são 
suficientemente severas para que a área desmatada não retorne a ser uma 
floresta e adquira características de savana. Por isso, os compromissos 
assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 
2015, não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é 
equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O 
desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em 
valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas 
temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido 
às queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde 
(SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. II. 
 
b. I e II. 
 
c. I e III. 
 
d. II e III. 
 
e. I. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 4 
1. (Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União 
Europeia (UE). A decisão do referendo abalou os mercados financeiros em 
meio às incertezas sobre os possíveis impactos dessa saída. Os gráficos a 
seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países integrantes 
do bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação 
entre a contribuição do Reino Unido para a UE e a contrapartida dos gastos da 
UE com o Reino Unido. 
 
 
Disponível em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017 (com 
adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas nos gráficos acima, 
assinale a opção correta. 
 
a. A contribuição dos quatro maiores países do bloco somou 41,13%. 
 
b. O grupo “outros países” contribuiu para esse bloco econômico com 
42,1%. 
 
c. A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da 
UE com o Reino Unido representa 38,9% da contribuição do Reino Unido 
com a UE. 
 
d. A soma das participações dos três países com maior contribuição para o 
bloco econômico supera 50%. 
 
e. O percentual de participação do Reino Unido com o bloco econômico em 
2014 foi de 17,8%, o que o colocou entre os quatro maiores participantes. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 5 
1. Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da 
revista Pesquisa Fapesp. 
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos 
migratórios e características da legislação fizeram solicitações de refúgio no 
Brasil crescer 34 vezes 
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 
33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis 
pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos 
venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos 
encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o 
reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre 
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, 
grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos 
humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir 
de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas 
situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos 
chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 
316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a 
fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. 
Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram 
direito à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as 
solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. 
Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em 
informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos 
solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. 
Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, 
município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira 
com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. 
“Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos 
e remédios e visitar familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros 
planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, 
professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos 
imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência, porém outros 
abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que 
garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada 
caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de 
solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das 
demandas ainda não foi julgada. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso 
em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as 
afirmativas. 
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a 
aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017. 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento 
relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de 
pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 para 829. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do 
que em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a 
condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem 
devido a algum tipo de perseguição. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e IV. 
 
b. II e III. 
 
c. III e IV. 
 
d. I, II e IV. 
 
e. I e III. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 6 
1. Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o 
gráfico a seguir. 
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na 
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – 
quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento 
de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país 
continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 
2017, apesar das desigualdades no acesso da população à saúde, educação e 
perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 
79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa 
o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da 
média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. 
 
https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de 
renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 
9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na 
comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro 
mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da 
Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um 
crescimento de 0,81% da taxa anualdo IDH, com acréscimo de mais de 10 
anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na 
expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas 
escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais 
passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste 
mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha 
(0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países 
no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), 
República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos 
maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, 
conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, 
Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, 
respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, 
o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de 
“muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo 
desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de 
vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 
2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de 
crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de 
renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação 
são de 22% e em saúde, 15,2%. 
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-
pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-
ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil 
ocorreu de 2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse 
índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada 
pelo IDH ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a 
posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve 
aumento no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao 
nascer e acréscimo no número de matrículas de crianças no ensino primário, o 
que contradiz a ideia de haver diferenças na distribuição de renda e no acesso 
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12/1721339-cinco-razoes-para-nao-ser-tao-fa-da-noruega-o-melhor-pais-para-se-viver.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/suecia-ou-suica-teste-os-seus-conhecimentos-sobre-os-adversarios-nas-oitavas.shtml
à saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. I e II, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I, apenas. 
 
0,5 pontos 
PERGUNT A 7 
1. Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos 
semelhantes a pedaços de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos 
Estados Unidos da América e, desde então, têm sido usados na agricultura. Os 
hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados a partir de polímeros 
naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais 
mostram que eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente. 
No infográfico abaixo, explica-se como os polímeros naturais 
superabsorventes, quando misturados ao solo, podem viabilizar culturas 
agrícolas em regiões áridas. 
 
Por dentro dos hidrogéis 
 
Saiba como funcionam os polímeros superabsorventes que ajudam a reter no 
solo, por mais tempo, a água da chuva ou da irrigação. 
 
 
Disponível em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 18 jul. 2017 (com 
adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta. 
 
a. O uso do hidrogel, em caso de estiagem, propicia a mortalidade dos pés 
de café. 
 
b. O hidrogel criado a partir de polímeros naturais deve ter seu uso restrito a 
solos áridos. 
 
c. Os hidrogéis são usados em culturas agrícolas e florestais e em 
diferentes tipos de solos. 
 
d. O uso de hidrogéis naturais é economicamente viável em lavouras 
tradicionais de larga escala. 
 
e. O uso dos hidrogéis permite que as plantas sobrevivam sem a água da 
irrigação ou das chuvas. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 8 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. 
Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente 
pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle 
e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, 
recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à população. "Estamos 
falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. 
Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao 
Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no 
Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) 
podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, 
podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez 
ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco 
aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos 
científicos publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. 
O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro 
estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. 
Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la 
com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou 
esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio 
do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por 
completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não 
checar para ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda 
colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em 
seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma 
pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este 
método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa 
forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na prevenção de 
gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em 
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que 
implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são 
contaminadas com vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. I e II, apenas. 
 
c. I, apenas. 
 
d. II, apenas. 
 
e. I e III, apenas. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 9 
1. Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é 
Vital. 
 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, 
vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No 
Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais 
trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema 
nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no 
estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da 
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no 
planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era 
responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos 
bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador 
dos casos de microcefalia. 
 
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-
premiacao-nacional/. Acesso em: 08 maio 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 
crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram 
portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, 
disseminado principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o 
causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma família da 
dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por 
zika no mundo ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. I e III. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. II e III. 
 
e. I, II e III. 
0,5 pontos 
PERGUNT A 10 
https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Ftv-saude%2Fsaude-em-90-segundos%2Fo-que-e-o-zika%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238209824&sdata=2COJ%2B0xIjCs5aC%2F2hyVfR4%2Fb7Bys9vRYa9UF59UTA00%3D&reserved=0
1. (Enade 2018). Leia o texto a seguir. 
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de 
produção, prestação de serviços, comercialização, finanças e consumo – 
baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na propriedade coletiva dos 
meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas atividades 
econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, 
associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de 
autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, 
a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, 
dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. 
 
Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com 
adaptações). 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação 
proposta entre elas. 
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da 
Economia Solidária deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e 
requer políticas voltadas para essa área de atuação. 
PORQUE 
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados 
na Economia Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na 
economia e promove a valorização de práticas e saberes construídos 
coletivamente. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. 
 
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justifica a I. 
 
c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
 
d. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
 
e. As asserções I e II são proposições falsas.

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