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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Curso de Licenciatura em Pedagogia 
Disciplina: 3º Seminário de Práticas Educativas – 2021.1 
Coordenadora: Cristina Maria Rocha Clemente 
Mediadoras Presenciais: Dora Soraia Kindel, Luana Francisco da Conceição Garcia, Lucilene Pereira e Silvia de Castro de Barros 
Mediadora a Distância: Andreia Cardoso Coelho
Aluna: Ana Beatriz Lourenço Fernandes Pinto
Matrícula: 15112080086 Polo: Rocinha
ITEM I
O ensino da matemática através do material concreto se torna importante, por oferecer ao aluno a oportunidade de observar, experimentar, pensar e vivencias de maneira concreta e significativa a aprendizagem. 
Ao nascer e durante nossos primeiros anos de vida todo aprendizado se desenvolve a partir das construções e experimentações concretas que vivenciamos. Porém ao longo da vida, principalmente ao ingressar na escola, as nossas organizações de aprendizagem são substituídas por um padrão de memorização e transmissão de conhecimento oral e visual, sem que os alunos possam concretamente se apropriar do ensino. 
Os materiais manipuláveis perderam espaço nas salas de aula, também pela dificuldade de professores em conhecer e buscar estratégias e recursos para apoiar os alunos e lhes dar uma visão diferenciada do processo. Muitos consideram os materiais atrasos de tempo, uma vez que o ensino cada vez mais precisa ser corrido e intensamente masivo e repetitivo para uma competição em potencial. 
Porém o que se vê quanto à aprendizagem de Matemática, segundo os PCN’s é que “a aprendizagem está ligada à compreensão isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos.” Ou seja, é importante que o aluno compreenda não apenas um conceito isolado do ensino, mas interprete e construa e reconstrua relações com a sua vida e os materiais que permeiam seu cotidiano. 
Em sala de aula os materiais podem, e devem, ser explorados não apenas como um recurso para distrair e complementar um conceito, como vemos em escolas onde o material é usado exporadicamente para enriquecer o currículo e encher as redes sociais da instituição, mas usada com sabedoria e tornando um hábito nos dia-a-dia do aluno. O uso dos materiais manipuláveis são ferramentas que permitem a construção de raciocínio lógico, concentração, interpretação, socialização, coordenação motora. 
ITEM II – A
Os jogos e materiais concretos são vistos por como atrasos, por muitos serem recursos antigos ou por serem confundidos com brinquedos. A sociedade foi construindo um padrão em que as boas escolas seriam aquelas que cobram um ensino rígido, com livros didáticos e apostilas de exercícios repetitivos e gravação, pois isso seria o ensino correto para se ter bons resultados em processos de seleção. E com o passar dos anos a competição por esse padrão vem tornando-se cada vez mais expressivo, sem que o principal seja levado em conta, o aluno e a aprendizagem para a vida. 
Outro fator que nega o uso de materiais concretos são os próprios professores. Como dito no texto “O ensino e a aprendizagem de matemática caracteriza-se ainda hoje como uma transmissão de conhecimento, onde o professor é o centro das atenções e o aluno um mero expectador. ” Muitos professores resistem ao uso desses recursos didáticos no ensino da Matemática por não acreditarem nele como um recurso pedagógico ou por não conhecerem e estarem dispostos a aprender sobre eles. Aquela velha história “aprendi assim, então assim é o certo”, tornando suas aulas apenas expositivas, aonde professor fala, aluno copia. Não há de verdade interação, não há troca, não há aprendizagem. Apenas gravação. 
As aulas com os materiais e jogos matemáticos devem ser usados não apenas como complemento das aulas. Pois faz parecer que eles são apenas um recurso de bonificação para os alunos quando já sabem a matéria ou uma frescura dos professores que realmemente utilizam em sala de aula. 
ITEM II – B
É importante também pensar no real uso dos materiais e para isso o professor deve fazer parte de todo o processo. Tornar o uso de materiais uma prática em sala ajuda os alunos as regras de utilização e diminui a ansiedade e euforia na hora de trabalhar, o que causa também negação de professores em usar esses materiais. 
Outra questão é como e para que cada recurso será usado. O objetivo, explicação das regras, a obervação, acompanhamento e avaliação são as principais tarefas que o professor deve ter já estabelecido e dedicar-se à elas. Não adianta apenas abrir uma caixa, mostrar aos alunos e simplesmente fechar essa caixa. Mas permitir que os alunos explorem os materiais, aprendam como cada um é usado e como interferem no aprendizado. 
É dar condições dos alunos de se apropriarem do conhecimento, estabelecendo uma relação entre o lúdico e o teórico. E o professor conduzindo e observando todo o desenrolar desse processo para ao final formar uma avaliação do aprendizado e planejar suas próximas ações. 
ITEM III
Vídeo escolhido: Dominó com blocos lógicos
Blocos Lógicos: Jogo composto de peças 48 peças divididas em 4 atributos que são: 
Forma- círculo, triângulo, retângulo e quadrado;
Espessura – fino e grosso
Tamanho – grande e pequeno 
Cor – amarelo, azul e vermelho 
Regras do Jogo: Distribuem-se 10 peças para cada jogador e o restante junta-se no que chamamos de banco. Um jogador inicia, colocando uma peça qualquer. O jogador seguinte colocará uma peça  que tenha somente uma DIFERENÇA da anterior e assim por diante. Se o jogador não possui nenhuma peça adequada para a regra terá que “comprar “ no banco. Ganhará o jogo aquele que terminar antes as suas peças. Os jogadores poderão variar as regras ,  aumentando o número de diferenças ou semelhanças.
Conceitos matemáticos: Lógica, sequenciação, concentração, desafio, agilidade no pensamento e percepção, resolução de problemas. 
ITEM IV 
Material escolhido: Jogos de tabuleiro de matemática
Materiais: Papel, canetas, dado, tampinhas de garrafa, cartões de papel. 
Montagem e regras: Desenhar no papel a trilha composta de linhas paralelas para delimitar o percurso que deseja seguir, estabelecendo o inicio e o fim. Separar o percurso em casas e numerá-las. Escolher algumas casas que serão usadas como bônus (aonde deverão pegar uma carta para resolver o problema). 
Em cada cartão criar uma situação problema que deverá ser resolvida pelos alunos. E estabelecer a penalidade ou ganho em caso de erro e acerto. 
Cada tampinha será um jogador e o dado é lançado a cada rodada dos jogadores para saber quantas casas eles deverão avançar no jogo. 
Ganha aquele que chegar ao fim. 
Uso em sala:
O objetivo principal é que a turma confecione os seus tabuleiros de jogo separados em grupos. 
O professor poderá decidir de acordo com a faixa etária e o conteúdo que deseja abordar pedindo para que os alunos criem situaçãoes problemas ou criando previamente os cartões que farão parte do jogo. Com desafios, cálculos, tabuada, conceitos...não há limite ou regra.
Objetivos: Os jogos de tabuleiro ajudam em aprendizados como raciocício, memória, lógica, estratégia, concentração, além de facilitar a transposição de questões para a vida,  levando a criança a aprender que para tudo há regras e estratégias e um percurso à seguir para atingir os objetivos encontrando dificuldades ao longo do caminho. 
Também integra a criatividade, a criação e resolução de problemas e a lidar com as frustações do ganhar e perder. 
Motivar os alunos à criarem suas estratégias e desenvolverem senso crítico e criativo. 
Habilidades e competências: 
- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes;
- Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentosmatemáticos para compreender e atuar no mundo;
-  Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Descritores: 
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica 
D17-Identificar a localização/movimentação de objetos em mapas, croquis, e outras representações gráficas.
D19 -Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
D20 -Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consciente de que as crianças se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou que é muito importante a intervenção positiva para a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecer essa prática. A criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico.
Sou uma grande fã das aulas com recusos. Já atuo como professora e tento incluir os materias sempre em sala, independente do segmento. 
Quanto ao uso com jogos de tabuleiro, foi escolhida por ser uma atividade já usada em sala de aula e pude acompanhar o processo e, principalmente, o interesse dos alunos.
Bibliografia
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/9865/2/Arquivototal.pdf

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