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Transmissão Sináptica e Neurotransmissores

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Aline Barbosa – T32 
 
Transmissão Sináptica e 
Neurotransmissores 
1. Neurônio: 
 Corpo celular ou pericárdio: 
núcleo+citoplasma+organelas 
 Dendritos: conduz os impulsos nervosos 
em direção ao corpo celular 
 Corpo celular ou pericárdio: 
núcleo+citoplasma+organelas 
 Axônio: conduz os impulsos nervosos a 
partir do corpo celular 
 Terminal pré-sináptico: telodendro ➔ 
contém vesículas com os 
neurotransmissores 
 
 O neurônio do sistema nervoso central é a 
unidade funcional básica. Sinais aferentes 
chegam a esse neurônio por meio de 
sinapses localizadas principalmente nos 
dendritos neuronais, além das que chegam 
pelo corpo celular. O sinal eferente desse 
mesmo neurônio trafega por axônio único. 
Esse axônio pode ter muitas ramificações 
distintas que se dirigem para outras regiões 
do sistema nervoso ou para periferia do 
corpo. 
 O sinal se propaga apenas na direção 
anterógrada, do axônio de um neurônio 
precedente para os dendritos localizados nos 
neurônios seguintes. Esse fenômeno possibilita 
que o sinal trafegue na direção necessária 
para executar as funções nervosas requeridas. 
Obs: O impulso nervoso é unidirecional, isso ocorre 
porque os canais têm três estados: fechado, aberto e 
inativo. Um canal estimulado passa de fechado a 
aberto. Logo após isso ele se fecha tornando, por um 
tempo, inativo (estado refratário), não sendo aberto 
por estímulos. Isso impede o retorno do impulso 
nervoso. Posteriormente ele volta a seu estado de 
fechado, no qual pode ser aberto por estímulos. 
Obs: o impulso nervoso não segue do axônio em 
direção ao corpo celular do mesmo neurônio, pois o 
axônio é estreito em relação ao corpo celular. Caso o 
PA retornasse, ele não seria capaz de ativar canais de 
sódio voltagem dependente suficientes para 
despolarizar a membrana 
 
2. Organização do Sistema Nervoso: 
 Sistema Nervoso Central (SNC): é 
responsável por receber e transmitir 
informações para todo o organismo. 
 Encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico) 
 Medula espinhal 
 Sistema Nervoso Periférico (SNP): 
constituído por nervos (espinhais e 
cranianos) e gânglios nervosos que 
conectam o SNC aos órgãos do corpo. 
 Neurônios Sensitivos (aferentes): são 
responsáveis por receberem 
estímulos sensoriais e conduzem o 
impulso nervoso ao sistema nervoso 
central 
 Neurônios Motores (eferentes): são 
responsáveis por conduzir impulsos 
nervosos para órgãos efetores, como 
músculos e glândulas. 
o Somático (voluntário): fornece 
impulsos motores aos músculos 
esqueléticos; principal 
neurotransmissor é a acetilcolina. 
o Autônomo (involuntário): controla a 
maioria das funções viscerais do 
Aline Barbosa – T32 
 
organismo, ou seja, controla 
funções como a respiração, 
circulação do sangue, controle de 
temperatura e digestão ➔ 
músculo cardíaco, músculo liso e 
glândulas. 
 Simpático: principais 
neurotransmissores são a 
adrenalina e a noradrenalina; 
prepara o corpo para situações 
de emergência; 
 Parassimpático: principal 
neurotransmissor é a 
acetilcolina; responsável pelo 
repouso e pela digestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Funções Básicas do Sistema 
Nervoso: 
 Função Sensorial: detecta estímulos 
periféricos ➔ neurônios sensoriais ou 
aferentes.
 
 Função Integrativa: análise, 
armazenamento e direcionamento da 
informação sensorial ➔ internerônios. 
 Função Motora: resposta aos estímulos 
(contrações musculares ou secreções 
glandulares) ➔ neurônios motores ou 
eferentes. 
 
 
Aline Barbosa – T32 
 
4. Arco reflexo: 
 
 
 O arco reflexo é a resposta imediata à 
excitação de um nervo, sem a vontade ou 
consciência do organismo, ou seja, é um 
estímulo que não chega até o encéfalo, ele 
recebe resposta na medula. 
 
 
5. Papel das sinapses no 
processamento de informações: 
 A sinapse é o ponto de contato entre um 
neurônio e o neurônio seguinte. As sinapses 
executam ação seletiva, algumas vezes 
bloqueando sinais fracos, enquanto permitem 
que sinais fortes passem e, e, outros 
momentos, selecionando e amplificando 
determinados sinais fracos, e, com frequência, 
transmitindo tais sinais em muitas direções em 
vez de restringi-los à direção única. 
 
6. Armazenamento da informação: 
 A maior parte das informações sensoriais é 
armazenada para o controle futuro das 
atividades motoras e para uso nos processos 
cognitivos. A maior parte desse 
armazenamento ocorre no córtex cerebral e 
mesmo as regiões subcorticais do encéfalo e 
a medula espinhal podem armazenar 
pequenas quantidade de informação. 
 O armazenamento da informação é o 
processo chamado de memória e é também 
função exercida pelas sinapses. Cada vez que 
determinados tipos de sinais sensoriais passam 
por sequência de sinapses, essas sinapses 
ficam mais capazes de transmitir o mesmo 
tipo de sinal em outras oportunidades. Esse 
processo é chamado de facilitação. 
 Depois de os sinais sensoriais passarem 
inúmeras vezes por sinapses, estas ficam tão 
facilitadas que os sinais, gerados pelo próprio 
sistema nervoso central, podem também 
promover a transmissão de impulsos pela 
mesma sequência de sinapses até na ausência 
da aferência sensorial. Esse processo dá à 
pessoa a percepção de estar experienciando 
as sensações originais, embora essas 
percepções sejam apenas memórias das 
sensações. 
 
7. Níveis Funcionais do Sistema 
Nervoso: 
 Nível Medular: responsável pelos 
reflexos; 
 Nível Subcortical: responsável pelas 
atividades subconscientes (controle da 
pressão arterial e da respiração ➔ 
bulbo e ponte; controle do equilíbrio ➔ 
cerebelo, formação reticular bulbar, 
pontina e mesencefálica; salivação ➔ 
bulbo, ponte, mesencéfalo, amígdala e 
hipotálamo; raiva; excitação; resposta 
sexual; reação à dor e reação ao 
prazer); 
 Nível Cortical: responsável pelo 
armazenamento de memória, padrão 
organizado de ideias e respostas 
calculadas. 
 
8. Sinapses: 
 Químicas: 
 Maioria das sinapses do SNC; 
 Presença de neurotransmissores 
(acetilcolina, norepinefrina, 
epinefrina, histamina, GABA, glicina, 
serotonina e glutamato); 
 Promovem inibição ou excitação 
neuronal (depende do receptor 
que o neurotransmissor vai atuar); 
 Condução unidirecional (permite 
que os sinais sejam direcionados 
para alvos específicos) 
Aline Barbosa – T32 
 
 
 
 
 
 Elétricas: 
 Canais que conduzem eletricidade 
de uma célula para outra; 
 Citoplasma das células adjacentes 
estão conectados por junções 
comunicantes (GAP), que permitem 
o movimento livre dos íons entre 
as células; 
 Ocorrem no músculo liso visceral e 
nas células musculares cardíacas; 
 Condução bidirecional 
 
 
9. Anatomia fisiológica das 
sinapses: 
 Neurônio pré-sináptico: envia o sinal; 
 
 Fenda sináptica: espaço entre os 
neurônios preenchido por líquido 
intersticial; 
 Neurônio pós-sináptico: recebe o sinal. 
 
10. Sinapses: 
 Terminais pré-sinápticos possuem dois 
tipos de estruturas internas importantes 
para a função excitatória ou inibitória da 
sinapse ➔ as vesículas transmissoras 
(contém o neurotransmissor que, quando 
liberado na fenda sináptica, excita ou inibe 
o neurônio pós-sináptico ➔ excita se a 
membrana do neurônio pós-sináptico 
contiver receptores excitatórios, e inibe 
se a membrana tiver receptores 
inibitórios) e as mitocôndrias (fornecem o 
ATP para sintetizar os 
neurotransmissores). 
 Quando o potencial de ação despolariza a 
membrana pré-sináptica, os canais de 
cálcio dependentes de voltagem se 
abrem e permitem a entrada de íons 
cálcio para o terminal pré-sináptico. O 
cálcio provoca a liberação das vesículas 
contendo os neurotransmissores na fenda 
sináptica. 
Aline Barbosa – T32 
 
 A membrana do neurônio pós-sináptico 
contém grande número de proteínas 
receptoras. As moléculas desses 
receptores têm dois componentes 
importantes ➔ o componente de ligação(se exterioriza da membrana na fenda 
sináptica – local onde se liga o 
neurotransmissor) e o componente 
intracelular (atravessa toda a membrana 
pós-sináptica até alcançar o interior do 
neurônio pós-sináptico) 
 A ativação dos receptores controla a 
abertura dos canais iônicos na célula pós-
sináptica através de dois mecanismos 
distintos ➔ controle direto dos canais 
iônicos ou mediante a ativação de um 
segundo mensageiro 
 
11. Tipos de proteínas receptoras: 
 Os receptores de neurotransmissores 
que ativam diretamente os canais iônicos 
são chamados de receptores ionotrópicos 
(efeito rápido). 
 Os receptores que atuam através de 
sistemas de segundos mensageiros (os 
principais são as proteínas G) são 
conhecidos como receptores 
metabotrópicos (efeito lento). 
 
12. Ação dos receptores pós-
sinápticos: 
 Excitação: 
 Abertura de canais de sódio 
(permite o fluxo de cargas positivas 
para a célula pós-sináptica ➔ 
aumenta o potencial intracelular no 
sentido de atingir o limiar) 
 Condução reduzida pelos canais de 
cloreto ou de potássio (diminui a 
entrada de íon cloreto e diminui a 
saída de íon potássio ➔ torna o 
potencial interno da membrana 
mais positivo que o normal) 
 Alterações no metabolismo do 
neurônio pós-sináptico que 
aumentam o número de 
receptores de membrana 
excitatórios ou que diminuem o 
número de receptores inibitórios 
 Inibição: 
 Abertura dos canais de cloreto 
(permite a entrada de íons 
cloreto ➔ aumenta a 
negatividade interna e dificulta a 
despolarização) 
 Aumento da condutância do 
potássio (saída de íons potássio 
➔ promove o aumento da 
negatividade interna) 
 Ativação de enzimas receptoras 
que inibem as funções 
metabólicas celulares, 
promovendo aumento dos 
receptores inibitórios ou 
diminuição dos receptorea 
excitatórios) 
 
13. Neurotransmissores: 
 Ésteres de colina: 
 Acetilcolina ➔ é sintetizada no 
terminal pré-sináptico, a partir do 
acetil-CoA e da colina na presença 
da enzima colina acetiltransferase; é 
transportada para as vesículas, que 
são liberadas a partir da abertura dos 
canais de cálcio voltagem 
dependentes; quando essas vesículas 
liberam a acetilcolina na fenda 
sináptica, a acetilcolina é rapidamente 
hidrolisada a acetato e colina pela 
enzima acetilcolinesterase; a colina é 
transportada de volta ao terminal 
para ser utilizada novamente. 
 
 
Aline Barbosa – T32 
 
 
 Aminas biogênicas: 
 Dopamina 
 Epinefrina 
 Norepinefrina 
 Histamina 
 Serotonina 
 Aminoácidos: 
 GABA 
 Glutamato 
 Glicina 
 Neuropeptídeos: 
 ACTH 
 Endorfinas 
 Encefalinas 
 Glucagon 
 Ocitocina 
 Vasopressina 
 VIP 
 
 
 
 
14. Receptores da acetilcolina: 
 Nicotínicos (ionotrópicos): encontrados na 
placa motora (junção neuromuscular), nos 
glânglios autonômicos e na medula 
adrenal; 
 Muscarínicos (metabotrópicos): 
encontrados nas terminações neurais 
periféricas, nos órgãos efetores (coração, 
músculo liso, cérebro, glândulas e 
endotélio) e no SNC 
 
 
15. Eventos elétricos durante a 
excitação neuronal: 
 Potencial de repouso: 
 O potencial de repouso da 
membrana do corpo celular do 
neurônio motor espinhal é de -65mV 
(menos negativo do que os -90mV 
das fibras musculares esqueléticas; 
permite o controle do grau de 
excitabilidade neuronal) 
 Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS): 
 O neurônio pré-sináptico secreta NT 
excitatório que promove aumento da 
permeabilidade ao sódio ➔ aumento 
da voltagem positiva ➔ gera um 
potencial excitatório pós-sináptico 
(PEPS) ➔-45mV 
 Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS): 
 Induzido principalmente pela abertura 
de canais de cloreto ou dos canais 
de potássio ➔ eleva a negatividade 
intracelular hiperpolarização ➔ 
aumento da negatividade para além 
do nível do potencial de membrana 
Aline Barbosa – T32 
 
normal no estado de repouso ➔ 
-70mV 
 
 
16. Inibição pré-sináptica: 
 Ocorre nos terminais pré-sinápticos antes 
mesmo que o sinal neural chegue à 
sinapse. 
 GABA ➔ atua nos canais de cloreto ➔ 
íons cloreto ➔ entram na célula ➔ 
hiperpolarização ➔ inibição (bloqueio do 
PA) 
 Um neurotransmissor controlando a 
liberação de outro neurotransmissor 
(dopamina controlando a acetilcolina) 
Obs: Parkinson ➔ morte dos neurônios da via 
nigroestriatal (responsável pelo controle dos 
movimentos na região subcortical do cérebro, que 
envia informação para o córtex motor) ➔ morte dos 
neurônios dopaminérgicos (controlam os neurônios 
colinérgicos) ➔ exacerbação da função colinérgica ➔ 
tremor (excesso da atividade neuronal colinérgica na 
região de controle dos movimentos ➔ nigroestriatal) 
17. Somação – Limiar de disparo: 
 Necessidade de vários estímulos 
simultâneos ou com intervalos curtos 
entre os estímulos neurônio soma os 
potenciais receptores e transforma em 
potenciais de ação 
 
 
 Somação Temporal: integração de 
potenciais pós-sinápticos que ocorrem no 
mesmo lugar — mas em momentos 
ligeiramente diferentes 
 
 
 Somação Espacial: integração de 
potenciais pós-sinápticos que ocorrem em 
locais diferentes — mas ao mesmo 
tempo 
 
 
Aline Barbosa – T32 
 
 
 
 
18. Função dos dendritos na 
excitação neuronal: 
 Não transmitem potenciais de ação pois 
não apresentam canais de sódio voltagem 
dependentes 
 Transmitem correntes eletrotônicas em 
direção ao corpo celular 
 Ocorre decremento da condução 
eletrotônica ao longo do dendrito (são 
longos e possuem membrana delgada ➔ 
parcialmente permeáveis ao potássio e ao 
cloreto) 
 
 
19. Excitabilidade x Frequência de 
disparos: 
 O estado excitatório do neurônio é 
definido como o impulso resultante da 
somação dos potenciais excitatórios e 
inibitórios nesse neurônio. Se existe grau 
maior de excitação do que de inibição, 
então se diz que esse é um estado 
excitatório. Por sua vez, se existe mais 
inibição que excitação, então se diz que 
é um estado inibitório. 
 Quando o estado excitatório do 
neurônio aumenta acima do limiar de 
excitação, o neurônio disparara 
repetitivamente durante o tempo que o 
estado excitatório permanecer nesse 
nível. 
 
 
20. Fadiga da transmissão 
sináptica: 
 Exaustão total ou parcial dos estoques 
de neurotransmissor nos terminais pré-
sinápticos; 
 Inativação progressiva de muitos 
receptores de membrana pós-sinápticos 
(refratários a resposta); 
 Lento desenvolvimento de 
concentrações anormais de íons na 
célula neuronal pós-sináptica; 
 Mecanismo protetor contra a atividade 
neuronal excessiva. 
 
 
21. Mudanças de PH e atividade 
neuronal: 
 Alcalose: aumenta acentuadamente a 
excitabilidade neuronal ➔ convulsões. 
Em uma pessoa predisposta a 
convulsões epiléticas, até mesmo um 
breve período de hiperventilação, que 
diminui os níveis de dióxido de carbono 
e eleva o pH do sangue pode precipitar 
ataque epilético. 
Aline Barbosa – T32 
 
 Acidose: deprime a atividade neuronal de 
modo drástico ➔ provoca estado 
comatoso. Por exemplo, nos casos de 
diabetes muito grave ou acidose 
urêmica, o estado de coma quase 
sempre se desenvolve. 
 
22. Efeito da hipóxia na transmissão 
sináptica: 
 A excitabilidade neuronal é altamente 
dependente de um suprimento 
adequado de oxigênio. A interrupção do 
fluxo sanguíneo cerebral por 3 a 7 
segundos pode gerar estado de 
inconsciência. 
 
23. Efeito das drogas sobre a 
transmissão sináptica: 
 Drogas excitatórias: reduzem o limiar de 
excitação (cafeína, teofilina, teobromina); 
inibem a ação de substâncias inibitórias 
(estrictina); estimulam a ação de NT 
excitatórios (cafeína, ecstase). 
 Drogas inibitórias: aumentam o limiar 
para excitação neuronal (anestésicos 
gerais); estimulam NT inibitórios 
(benzodiazepínicos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aline Barbosa – T32

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