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04
SÍNTESE EXECUTIVA
TERRITÓRIO ENTRE RIOS
PLANO DE AÇÃO PARA O 
DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO
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SÍNTESE EXECUTIVA
TERRITÓRIO ENTRE RIOS
PLANO DE AÇÃO PARA O 
DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO
04
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Ministro da Integração Nacional
Ciro Ferreira Gomes
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco 
e do Parnaíba - CODEVASF
Empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional
Presidente
Luiz Carlos Everton de Farias
Diretora da Área de Administração
Ana Lourdes Nogueira Almeida
Diretor da Área de Engenharia
Clementino Souza Coelho
Diretor da Área de Produção
Marcos Moreira (respondendo pela Diretoria)
Gerente-Executivo da Área de Planejamento
Alexandre Isaac Freire
Superintendentes Regionais
1a SR: Anderson de Vasconcelos Chaves
2a SR: Jonas Paulo de Oliveira Neres
3a SR: Isabel Cristina de Oliveira
4a SR: Paulo Carvalho Viana
5a SR: Antônio Nelson Oliveira de Azevedo
6a SR: Manoel Alcides Modesto Coelho
7a SR: Hildo Diniz da Silva
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da 
Bacia do Parnaíba – PLANAP
PROJETO BRA/OEA/02/001
Coordenador Nacional
Ivan Dantas Mesquita Martins – CODEVASF
Coordenador Internacional
Nelson da Franca Ribeiro dos Anjos – OEA
Coordenadora Técnica e Metodológica
Rejane Tavares– OEA/CODEVASF
Consultora em Ciências Sociais
Jeosafira Chagas Rocha – OEA/CODEVASF 
Consultora em Projetos Produtivos
Vera Lúcia Costa da Silva – OEA/CODEVASF
Produção da Publicação: 
TDA Desenho & Arte Ltda. 
Diretor responsável: Marcos Rebouças 
Criação do projeto gráfico: 
Marcos Rebouças e Giovanna Tedesco 
Diagramação: Giovanna Tedesco e Eduardo Meneses 
Ilustrações: Thiago Santos 
Revisão: Rejane de Meneses e Yana Palankof 
www.tdabrasil.com.br
Foto da Capa 
Paulo Laborne 
Artesanato em cerâmica – grande Teresina-PI
PARCEIROS GOVERNAMENTAIS
Diretor-Executivo da ADENE
José Zenóbio Teixeira de Vasconcelos
 
Governador do Estado do Piauí 
José Wellington Barroso Dias
Governador do Estado do Maranhão
José Reinaldo Tavares
Governador do Estado do Ceará
Lúcio Gonçalves de Alcântara
Secretário de Planejamento do Piauí
Merlong Solano Nogueira
Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Maranhão
Simão Cirineu Dias
Secretário de Desenvolvimento Local e Regional do Ceará
Alex Araújo
Brasil. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP : síntese executiva : Território Entre Rios / Companhia de Desen-
volvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF. – Brasília, DF : TDA Desenhos & Arte Ltda., 2006.
82p. : il. – (Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP ; v. 4)
1. Desenvolvimento sustentável. 2. Meio ambiente. I. Título. II. PLANAP. III. Síntese executiva. IV. Território Entre Rios.
© 2006 Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba – PLANAP.
Todos os direitos reservados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF. Os textos contidos nesta publicação, 
desde que não usados para fins comerciais, poderão ser reproduzidos, armazenados ou transmitidos. As imagens não podem ser reproduzidas, transmitidas ou 
utilizadas sem expressa autorização dos detentores dos respectivos direitos autorais.
Coordenadora 
Márcia Malvina Alves Cavalcante
Sumário
Introdução	 9
1.	O	processo	participativo	 11
1.1. Participação dos atores sociais 13
1.2. Participação institucional 14
2.	Caracterização	do	Território	 17
2.1. Características fisiográficas 21
2.2. Características socioeconômicas 22
3.	Diagnóstico	Participativo	com	base	no	Sistema	Itog	 25
3.1. Dimensão ambiental 28
3.2. Dimensão sociocultural 29
3.2.1. Educação e cultura 30
3.2.2. Assistência social 31
3.2.3. Saúde e saneamento 32
 3.3. Dimensão econômica 37
3.3.1. Agricultura 37
3.3.2. Pecuária 40
3.3.3. Extrativismo vegetal e mineral 41
3.3.4. Agroindústria 42
3.3.5. Piscicultura e pesca 43
3.3.6. Artesanato 44
3.3.7. Apicultura 44
3.3.8. Indústria 46
3.3.9. Comércio, serviços e lazer 47
3.3.10. Crédito financeiro 48
3.3.11. Situação fundiária 48
3.3.12. Infra-estrutura 49
3.4. Resumo das atividades produtivas por Aglomerado 51
4.	Áreas	de	relevante	interesse	coletivo	 55
5.	Projetos	para	o	Território	 59
5.1. Processo de priorização das propostas de projetos 61
5.2. Projetos prioritários para geração de renda e inclusão social 62
5.2.1. Ovinocaprinocultura 63
5.2.2. Cajucultura 63
5.2.3. Apicultura 64
5.3. Condicionantes para implementação dos projetos prioritários 64
5.3.1. Infra-estrutura 65
5.3.2. Meio ambiente 66
5.4. Outros projetos do Território 66
5.4.1. Cultivo da mandioca e agroindustrialização 67
5.4.2. Fruticultura irrigada 67
5.4.3. Horticultura orgânica 68
5.4.4. Piscicultura 68
6.	Nova	institucionalidade:	uma	abordagem	de	gestão	territorial	 69
7.	Bibliografia	selecionada	 73
7.1. Bibliografia Consultada 75
7.2. Sites de interesse 76
8.	Principais	atores	na	elaboração	do	PlaNaP	 77
8.1. Principais atores sociais 79
8.2. Direção e coordenação do PLANAP 82
8.3. Equipe de elaboração do PLANAP 82
Lista de boxes
1. Degradação ambiental 29
2. Teresina: centro de excelência em saúde 34
3. Cajucultura: atividade estratégica para a agricultura familiar 36
4. Produção sucroalcooleira no Território Entre Rios 39
5. Potencial do turismo de lazer no Território Entre Rios 51
Lista de figuras
1. Território Entre Rios, composto por quatro Aglomerados (AG 7, AG 8, AG 9 e AG 30) e seus principais trechos rodoviários 15
2. Mapeamento das atividades produtivas agregadas no Território 53
3. Composição das áreas de interesse coletivo 57
Lista de quadros
1. Número de representantes por município nos eventos realizados 14
2. Número de participantes por instituição envolvida nos eventos 14
3. Área, população e densidade demográfica por município e por Aglomerado componente do Território 20
4. Características fisiográficas e ambientais do Território 21
5. Características gerais e socioeconômicas do Território 23
6. Mapeamento das atividades produtivas no Território 52
7. Matriz de multicritérios aplicada para classificação das atividades produtivas definidas para o Território 62
8. Proposta para elaboração do projeto de ovinocaprinocultura para o Território 63
9. Proposta para elaboração do projeto de cajucultura para o Território 63
10. Proposta para elaboração do projeto de apicultura para o Território 64
11. Proposta para elaboração do projeto de infra-estrutura para o Território 65
12. Proposta para elaboração do projeto de meio ambiente para o Território 66
API Atenção à Pessoa Idosa
ACS Agente Comunitário de Saúde
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
ADENE Agência de Desenvolvimento do Nordeste
AG Aglomerado
AGESPISA Águas e Esgotos do Piauí S. A.
AGDE Agência de Desenvolvimento Rural
AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
BASA Banco da Amazônia
BB Banco do Brasil
BIRD Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento
BNB Banco do Nordeste do Brasil
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BPC Benefício de Prestação Continuada
CAD ÚNICO Cadastro Único
CAIC Centro de Apoio Integrado à Criança
CAIXA Caixa Econômica Federal
CAPS Centro de Assistência Psicossocial
CDL Câmara dos Dirigentes Lojistas
CEFET Centro de Ensino Federal e Tecnológico
CINPRA-COCAIS Consórcio Intermunicipal de Produção e Abastecimento
CEPISA Companhia de Eletrificação do Piauí S. A.
CEPRO Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí
CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
COOAVE Cooperativa de Avicultores do Piauí
COMVAP Companhia do Valedo Parnaíba
COOMEPI Cooperativa Apícola do Médio Parnaíba Piauiense 
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
DAP Declaração de Aptidão
DLIS Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável
DER Departamento de Estradas e Rodagem
DNER Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte
DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra a Seca
DST Doenças Sexualmente Transmissíveis
EJA Educação de Jovens e Adultos
EMATER Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
FAMCC Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários
FAMEPI Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí
FETAEMA Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Maranhão
Siglas e abreviaturas
13. Proposta para elaboração do projeto de mandioca para o Território 67
14. Proposta para elaboração do projeto de fruticultura irrigada para o Território 67
15. Proposta para elaboração do projeto de horticultura orgânica para o Território 68
16. Proposta para elaboração do projeto de piscicultura para o Território 68
17. Formas alternativas de gestão 72
Lista de fotos
Casa familiar rural – Timon-MA (Parceria Projeto Amanhã – CODEVASF) 12
Igreja de São Benedito – Teresina-PI 16
Palácio Karnac (sede do governo) – Teresina-PI 18
Estrada rural-PI 24
Estrutura de serviços médico-hospitalares – Teresina-PI 26
Teatro 4 de Setembro – Teresina-PI 35
Stand CODEVASF – Feira dos Municípios 2005 – Teresina-PI 54
Ponte João Luiz Ferreira – Teresina-PI 56
Antiga sede da Polícia Militar – atualmente abriga o Centro de Artesanato Mestre Dezinho de Valença – Teresina-PI 60
Artesanato em cerâmica – grande Teresina-PI 70
Planta da família Piperácea – Timon-MA 74
Árvore de Tamarindo (Tamarindus indica L) 78
FETAG Federação dos Trabalhadores na Agricultura
FRIGOTIL Frigorífico de Timon Ltda.
FRUTAN Frutas do Nordeste do Brasil S. A.
FUMAC Fundo Municipal de Apoio Comunitário
FUNACI Fundação Padre Dante Civiero
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
FUNDEF Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
GECOSA Grupo Gervásio Costa S. A.
HA Hectare
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICCO Interchurch Organisation for Development Cooperation
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INTERPI Instituto de Terras do Piauí
ISO International Standart Organization
ITOG Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MEC Ministério da Educação e Cultura
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério das Minas e Energia
MST Movimento dos Sem-Terra
NEAD Núcleo de Educação a Distância
NOVAFAPI Nova Faculdade do Piauí
LSPA Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
OEA Organização dos Estados Americanos
ONG Organização Não Governamental
PAC Programa de Apoio à Criança
PACS Programa de Agentes Comunitários de Saúde
PCPR Programa de Combate à Pobreza Rural
PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PRODART Programa de Desenvolvimento do Artesanato
PNAT Programa Nacional de Transporte Escolar
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PSF Programa de Saúde da Família
SAMU Serviço de Atendimento Médico de Urgência
SDR Secretaria de Desenvolvimento Rural
SDT Secretaria de Desenvolvimento dos Trabalhadores
SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEDUC Secretaria Estadual de Educação
SEMAR Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
SEPLAN Secretaria Estadual de Planejamento 
SIASUS Serviço de Informação da Atenção Básica do SUS
SIAB Serviço de Informação da Atenção Básica
SINASC Sistema de Informações de Nascidos Vivos
SISAGUA Sistema de Apoio ao Gerenciamento de Usuário de Água
SINTE Sindicato dos Trabalhadores de Educação
SISVAN Serviço de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional
SUS Sistema Único de Saúde
STTR Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
UFPI Universidade Federal do Piauí
UEMA Universidade Estadual do Maranhão
UESPI Universidade Estadual do Piauí
USAV Unidade de Sanidade Animal e Vegetal
UTI Unidade de Terapia Intensiva
UTT Unidade de Transferência de Tecnologia
ZEE Zoneamento Ecológico-Econômico
EquIPE TÉCNICA
Amália Rodrigues de Almeida – SEDUC - PI
Ana Amélia Bastos Guimarães – CODEVASF SEDE
Ana Maria Barata – CODEVASF SEDE
Andréa Simone dos S. Sousa – SEPLAN-PI
Anísio Ferreira Lima Neto – Prestador de Serviço
Aristóteles Fernandes de Melo – CODEVASF SEDE
Carlos Henrique da Silva Marques – CODEVASF SEDE
Dalgoberto Coelho de Araújo – ADENE
Elder Barros Gama Vieira – CODEVASF SEDE
Eliete Marreiros – SEPLAN-PI
Elson Antônio Fernandes – CODEVASF SEDE
Evandro Cardoso – IICA/ SEPLAN -PI
Francisco das Chagas Ferreira – SEPLAN-PI
Francisco Fernandes de Assis – EMATER-PI
Gilma Maria Nunes Ferreira – SEPLAN-PI
Hélio Nunes Alencar – SEPLAN-PI
Hilda Maria Miranda Pereira – Colaboradora
Janaína Barros Siqueira Mendes – CEPES
Joanete Silva Pereira – Colaboradora
João Heliodoro Barros de Oliveira – CODEVASF 7o SR
José Irapuan Brandão Mendes – Colaborador
Juraci Vieira Gutierres – Colaboradora
Liz Elizabeth de C. Meireles – SEPLAN-PI
Luiz Almir Lebre Cavalcanti- CODEVASF SEDE
Marcos Matos de Vasconcelos – SEMAR-PI
Maria do Socorro Nascimento – SEPLAN-PI
Maria do Socorro Vasconcelos Ribeiro – CODEVASF 7o SR
Maria do Socorro Vilar – ADENE
Maria Francisca Teresa Lima – ADENE
Maria Lúcia Holanda Gurjão – SDLR-CE
Maria Valdenete P.Nogueira – CODEVASF SEDE
Miguel Farinasso- CODEVASF SEDE
Noêmia Gualberto de Souza – CODEVASF SEDE
Paulo Afonso Silva – CODEVASF SEDE
Raimundo Ulisses de Oliveira Filho – Prefeitura de Teresina
Raimuniza Frota – SEPLAN-PI
Risomar Maria Garcia Fernandes – EMATER-PI
Robert Costa Mascarenhas – CEPES
Ronaldo Fernandes Pereira – CODEVASF – 4o SR
Rosa Maria de Melo Lima – CEPES
Rosany Coelho Ferreira Pernambuco Nogueira – CODEVASF SEDE
Sandra Alves dos Santos – Colaboradora
Sônia Maria Fernandes de Sousa – SEPLAN-PI
Tadeu Marcos Forte Leite – CODEVASF SEDE
Tânia Maria Sabino de Matos Brito – SDLR-CE
Teresinha de Jesus Alves Aguiar – SEMAR-PI
Teresinha Frota de carvalho – SEPLAN-PI 
Vamberto Barbosa Braz – CODEVASF 7o SR
Vera Lúcia Batista da Silva Assunção – ADENE
Victor Uchoa Ferreira da Silva – ADENE 
Vilma Carvalho Amorim – CEPES
EquIPES DE APOIO
Ana Maria Faturi – CODEVASF SEDE 
Alexandre Leopoldo Curado – CODEVASF SEDE 
Edson Viana Barros – CODEVASF SEDE 
Eliane Pimenta Santos – CODEVASF SEDE 
Gilmar Mendes de Moura – Estagiário 
Ivone da Silva Barbosa – IICA/SEPLAN 
João Constantino Ferraz – CODEVASF 7a SR
João Quaresma Ferreira – SEPLAN-PI 
Joniel Jonny da Cunha Lopes – Contrato 
Joilson José Rodrigues da Silva – CODEVASF 7a SR
Leiane Viana Leal – Estagiária 
Maria do Monte Serrate Cunha – CEPRO-PI 
Maria Isabel Macedo Bacelar – SEPLAN-PI 
Maria Rosa de Oliveira – CODEVASF SEDE
Raniere Ibiapina Martins – CODEVASF 7a SR
INSTITuIÇõES PARCEIRAS 
ABC/MRE
Banco do Nordeste do Brasil – BNB
Brasil Eco-Diesel Ltda.
Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura
Câmara Setorial de Apicultura
CEPES
CINPRA-COCAIS
CONSAD
Consórcio ZEE BRASIL
CPRM
Delta Cooperativa
EMATER-PI
Embrapa Meio-Norte
FACOV – Federação de Ovinocaprinocultura do Piauí 
IBAMA
IBGE
INPE
Lili Doces Ltda.
Longá Indústria de Alimentos
MDA/SDT
MMA
Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco
PCPR-PI
Prefeituras dos Municípios da Bacia do Parnaíba
PRODARTE
SDR/MI
SDR/PRONAF-PI
SEBRAE
SEDUC-PI
SEMAR-PI
SFA-PI
SIH/MI
UFPI/CAT
UFPI/CCA
Mapa de localização da Bacia do Parnaíba
América do Sul
Introdução
O Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba (PLANAP – ProjetoCODEVASF/OEA/BRA/02/001) é uma ação de planejamento partici-pativo que tem por objetivo promover o desenvolvimento integrado e sustentável 
da Bacia do Rio Parnaíba, visando ao crescimento econômico e à melhoria da qualidade de vida 
da população local.
A proposta metodológica para a elaboração do plano tem como referência a divisão da bacia 
em Territórios de Desenvolvimento, e estes, por sua vez, em Aglomerados, formados a partir 
do agrupamento de municípios com características ambientais, econômicas, sociais e políticas 
semelhantes. 
No PLANAP, a elaboração dos Planos Territoriais pautou-se no Planejamento Estratégico Par-
ticipativo, por meio da realização de eventos públicos com a participação de representantes 
municipais, no sentido de envolvê-los e despertá-los para a reflexão da sua realidade e para a 
tomada de decisões quanto ao futuro, tendo como base a concepção de desenvolvimento ter-
ritorial sustentável.
No Território Entre Rios, o processo foi realizado no período de maio a agosto de 2005 e aponta a 
ovinocaprinocultura, a cajucultura e a apicultura como atividades produtivas prioritárias para consti-
tuírem alvo de investimentos futuros por serem consideradas, segundo os participantes das oficinas, 
as que detêm maior potencial para geração de renda e inclusão social da sua população. 
O documento está dividido em oito capítulos. O Capítulo 1 trata do enfoque metodológico 
utilizado para a definição e a priorização dos projetos a serem desenvolvidos no Território e da 
garantia da participação dos atores sociais e das instituições no processo. O Capítulo 2 traz a 
composição do Território, as principais características fisiográficas, bem como as socioeconô-
micas. No Capítulo 3 encontra-se o diagnóstico das dimensões econômica, ambiental e socio-
cultural, que teve como base para análise as variáveis investimento, tecnologia, organização e 
gestão para cada atividade.
As áreas de relevante interesse coletivo, que foram indicativas para a definição dos projetos, 
estão no Capítulo 4, e os projetos priorizados para o Território bem como o instrumento de 
priorização encontram-se no Capítulo 5.
Com relação à gestão territorial, a forma de abordagem da organização é tratada no Capítulo 
6, enquanto o 7 e o 8 apresentam, respectivamente, a bibliografia de estudos e documentos 
selecionados e a lista de atores que participaram e colaboraram com a construção do plano.
Complementando este documento, são apresentados quatro anexos em CD-ROM: o pri-
meiro contém uma versão mais detalhada do diagnóstico do Território; o segundo trata 
das palestras temáticas que subsidiaram a elaboração dos anteprojetos; o terceiro apre-
senta todos os anteprojetos construídos na Oficina de aglomerados e na do Território; e, 
por fim, o quarto anexo faz referência aos perfis de cada um dos quatro Aglomerados que 
compõem o Território Entre Rios.
MIGUEL ALVES
UNIÃO
AG 7
AG 8
AG 9
AG 30
LAGOA ALEGRE
JOSÉ DE FREITAS
CAXIAS
TIMON
MATÕES
PARNARAMA
LAGOA DO MATO
PALMEIRAS
CURRALINHOS
MONSENHOR
GIL
LAGOA
DO PIAUÍ
BENEDITINOS
DEMERVAL
LOBÃO
ALTO LONGÁ
COIVARAS
SAO FRANCISCO
DO MARANHÃO
REGENERAÇÃO
ARAMANTE
ANGICAL
DO PIAUÍ JARDIM DO MULATO
HUGO NAPOLEÃO
BARRO
DURO
PASSAGEM FRANCA
DO PIAUÍ
SÃO PEDRO
DO PIAUÍ
TERESINA
ALTOS
Território	Entre	Rios
Bacia	do	Rio	Parnaíba
O prOceSSO participativO 1
casa familiar rural – timon-Ma (parceria projeto amanhã – cODevaSF)
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O processo de planejamento do PLANAP no Território Entre Rios iniciou-se a partir da 
sensibilização e da mobilização dos atores sociais, culminando com a realização das oficinas, 
momento propício para a definição dos projetos relevantes e a escolha dos prioritários, 
fazendo-se uso de instrumentos do planejamento participativo.
No Território, foram realizados quatro tipos de eventos: a imersão em todos os municípios, 
exceto Teresina; reuniões municipais com segmentos relevantes para a divulgação do plane-
jamento participativo e a mobilização de seus representantes no processo; uma Oficina de 
Aglomerado, reunindo representantes do AG 30, envolvendo os municípios maranhenses, 
e uma oficina simultânea de Aglomerados e Território (AG 7, AG 8, AG 9 e AG 30), cujos 
representantes foram escolhidos nas visitas e nas reuniões municipais. Em Teresina, foram 
realizadas duas reuniões, sendo uma com técnicos da prefeitura e outra com representantes 
das organizações da sociedade civil.
Duas opções metodológicas no processo merecem destaque: a de não realizar imersão em 
Teresina, o que permitiu um olhar sobre a capital de fora para dentro, e um evento espe-
cífico com o AG 30, cujos municípios estavam mobilizados para outro processo de plane-
jamento territorial participativo, com objetivos e parcerias afins, permitindo ao PLANAP 
a integração das ações e a articulação dos atores, evitando a sobreposição de atividades e 
buscando uma maior efetividade das políticas públicas a serem implementadas.
1.1. participação dos atores sociais
Participaram dos eventos realizados – imersão nos municípios, reuniões, depoimentos, áre-
as visitadas, Oficinas de Aglomerados e Oficina de Território – cerca de trezentos atores 
sociais entre instituições públicas, instituições financeiras, associações, sindicatos, coopera-
tivas e outros representantes da sociedade civil.
Para a Oficina de Aglomerado e Território, foram convidados em média dois participantes 
por município com até 20 mil habitantes, quatro representantes para municípios com mais 
de 60 mil habitantes, e, para Teresina, com mais de 700 mil habitantes, foram disponibili-
zadas dez vagas, em todas as situações envolvendo as representações do poder público e da 
sociedade civil. 
Alguns critérios nortearam a escolha dos representantes para participar das oficinas de 
planejamento do PLANAP:
• disponibilidade e interesse pelo desenvolvimento da região;
• conhecimento da dinâmica socioeconômica e das questões ambientais da região;
• habilidade de se expressar;
• bom relacionamento institucional e social;
• compromisso.
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a
1.2. participação institucional
A participação dos representantes municipais no processo, 
permanentemente disciplinada, crítica e problematizadora, 
revela o grau de interesse e expectativa dos atores quanto 
ao desenvolvimento da região e aponta para a existência 
de vínculos de compromisso no tecido social, componente 
essencial para se avançar no processo de desenvolvimento 
territorial. 
Nesse sentido, é importante destacar que:
• as parcerias com a sociedade formam elos fundamentais 
para a continuidade do processo de construção coletiva;
• construir sinergias e parcerias implica mudanças de re-
lacionamento, compreendendo que quando os atores se 
articulam na confiança é sempre possível construir o diá-
logo;
• as articulações intra e intergovernamental permitem 
refletir e propor, validar e priorizar, negociar e decidir, 
Quadro 2. Número de participantes por instituição envolvida nos eventos 
eventos
local/data
Federal estadual Municipal ONGs e
empresas
Universidades inst.
financeiras
total
executivo Legislativo
Reuniões 
municipais
- 5 106 2 97 - 3 213
Oficina do AG 30
Caxias
30 e 31/05/05
4 1 11 - 07 - - 23
Oficina de 
Aglomerado e 
Território
Teresina
28 a 30/07/05
2 3 31 1 27 - - 64
 Fonte: Listas de freqüência
Quadro 1. Número de representantes por município 
nos eventos realizados 
território
Nº de participantes da 
Oficina de território
Aglomerado 7 14
Aglomerado 8 13
Aglomerado 9 20
Aglomerado 30 17
tOtaL 64
Fonte: Lista de presença
capacitar e financiar, mostrar e realizar, acompanhar e 
avaliar, enfim participar ativa e democraticamente da 
construção coletiva;
• a convergência e a integração das ações conduzem “a con-
certação” das políticas públicas e das parcerias.O Quadro 2 apresenta o número de participantes na elabo-
ração do PLANAP no Território Entre Rios.
Estrututa de serviços hospitalares em Teresina-PI
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Dentre as representações da sociedade civil, destacam-
se os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, o Consórcio 
Intermunicipal CINPRA-Cocais (MA), associações ru-
rais diversas, membros dos fóruns de DLIS e coopera-
tivas. Pelo poder público destacam-se prefeituras (se-
cretarias de Agricultura, Educação, Saúde, Assistência 
Social), vereadores, além das secretarias estaduais do 
Meio Ambiente, Planejamento, Educação, EMATER e 
representantes federais, como instituições financeiras 
e EMBRAPA.
1 JARA, Carlos. Capital social que redefine a sociabilidade fragmentada, conflitiva e contaminada pela desconfiança social. Expo DLIS, Brasília, 2002.
MIGUEL ALVES
UNIÃO
AG 7
AG 8
AG 9
AG 30
LAGOA ALEGRE
JOSÉ DE FREITAS
CAXIAS
TIMON
MATÕES
PARNARAMA
LAGOA DO MATO
PALMEIRAS
CURRALINHOS
MONSENHOR
GIL
LAGOA
DO PIAUÍ
BENEDITINOS
DEMERVAL
LOBÃO
ALTO LONGÁ
COIVARAS
SAO FRANCISCO
DO MARANHÃO
REGENERAÇÃO
ARAMANTE
ANGICAL
DO PIAUÍ JARDIM DO MULATO
HUGO NAPOLEÃO
BARRO
DURO
PASSAGEM FRANCA
DO PIAUÍ
SÃO PEDRO
DO PIAUÍ
TERESINA
ALTOS
 [...]os territórios são campos geográficos construídos so-
cialmente, marcados por traços culturais, e quase sempre 
articulados política e institucionalmente. A vida cultural 
das comunidades humanas, rurais ou urbanas, tem existên-
cia territorializada. O Território incorpora a totalidade do 
processo de modificação do mundo cultural, revelando iden-
tidades específicas que proporcionam o princípio de inte-
gração social. De alguma maneira os Territórios configuram 
o ser coletivo, o caráter das comunidades e desenham tipos 
diferenciados de sociabilidade. A singularidade de cada 
Território demanda estratégias e políticas endógenas que 
expressem sua identidade.1 
Figura 1. território entre rios, composto por quatro aglomerados (aG 7, aG 8, aG 9 e aG 30) e seus principais trechos rodoviários
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igreja de São Benedito – teresina-pi
caracterizaçãO DO territóriO 2
palácio Karnac (sede do governo) – teresina-pi
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ne A Bacia do Rio Parnaíba conta com área total de 330.849,9 km2, com 75,73% localizados 
no Piauí, 19,02% no Maranhão e 4,35% no Ceará. Dessa área total, 36.370,3 km2 fazem 
parte do Território Entre Rios, o que representa 11% da bacia. Desse total, 55% das terras 
estão localizadas no Estado do Piauí e 45% no Maranhão. 
O Território é formado por quatro Aglomerados, a saber: Aglomerado 7, com nove muni-
cípios; Aglomerado 8, com seis municípios; Aglomerado 9, com 15 municípios, e Aglome-
rado 30, com seis municípios. Destacam-se no Território os municípios de Teresina, União, 
José de Freitas, Altos e Água Branca, no Piauí, e Caxias e Timon, no Maranhão, seja pela 
oferta de serviços, seja por representar pólos de convergência comercial. 
A população total do Território é de 1.283.159 habitantes, representando 31,8% da 
população da bacia. A região apresenta a maior densidade demográfica da bacia, por 
incluir o município de Teresina, capital do Estado do Piauí. Os municípios mais popu-
losos, em ordem decrescente, são: Teresina (715.360 hab.), Caxias (139.756 hab.) e 
Timon (129.692 hab.). 
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Casa familiar rural, parceria com o Projeto 
Amanhã – CODEVASF – Timon-MA
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Quadro 3. Área, população e densidade demográfica por município e por aglomerado componente do território 
Município
Área população total Densidade 
demográfica
hab./km2km
2 % Habitantes %
aglomerado 7 (piauí) 10.181,9 28,0 879.346 68,5 71,1
Alto Longa 1.667,0 4,6 12.000 0,9 7,2
Altos 1.311,8 3,6 39.122 3,0 29,8
Coivaras 587,2 1,6 3.507 0,3 6,0
José de Freitas 1.639,9 4,5 32.858 2,6 20,0
Lagoa Alegre 267,9 0,7 6.849 0,5 25,6
Miguel Alves 1.419,1 3,9 29.849 2,3 21,0
Teresina 1.679,8 4,6 715.360 55,7 425,2
União 1.182,2 3,3 39.801 3,1 33,7
Pau d’Arco do Piauí* 427,0 1,2 - 0,0 -
aglomerado 8 (piauí) 2.508,1 6,9 41.009 3,2 19,4
Beneditinos 805,2 2,2 9.712 0,8 12,0
Curralinhos 357,3 1,0 3.641 0,3 10,2
Demerval Lobão 229,1 0,6 12.489 1,0 54,6
Lagoa do Piauí 456,7 1,3 3.488 0,3 7,6
Miguel Leão 100,4 0,3 1.370 0,1 13,6
Monsenhor Gil 559,4 1,5 10.309 0,8 18,4
aglomerado 9 (piauí) 7.262,0 20,0 12.154 0,9 34,4
Agricolândia 99,2 0,3 5.340 0,4 53,8
Água Branca 90,2 0,2 14.517 1,1 160,9
Amarante 1.336,8 3,7 16.884 1,3 12,6
Angical do Piauí 212,3 0,6 6.788 0,5 32,0
Barro Duro 139,2 0,4 6.787 0,5 48,8
Hugo Napoleão 279,0 0,8 3.703 0,3 13,3
Jardim do Mulato 471,3 1,3 3.990 0,3 8,4
Lagoinha do Piauí 62,2 0,2 2.231 0,2 35,9
Olho d’Água do Piauí 219,3 0,6 2.283 0,2 10,4
Palmeirais 1.365,5 3,8 12.154 0,9 8,9
Passagem Franca do Piauí 1.018,8 2,8 4.195 0,3 4,1
Regeneração 1.271,9 3,5 17.471 1,4 13,7
Santo Antônio dos Milagres 32,5 0,1 1.876 0,1 57,7
São Gonçalo do Piauí 136,0 0,4 4.249 0,3 31,2
(continua...)
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São Pedro do Piauí 527,8 1,5 12.510 1,0 23,7
aglomerado 30 (Maranhão) 16.418,3 45,1 350.650 27,3 22,8
Caxias 5.313,2 14,6 139.756 10,9 26,3
Lagoa do Mato 1.194,9 3,3 9.446 0,7 7,9
Matões 1.812,9 5,0 26.433 2,1 14,5
Parnarama 3.604,7 9,9 32.469 2,5 9,0
São Francisco do Maranhão 2.772,1 7,6 12.854 1,0 4,6
Timon 1.720,5 4,7 129.692 10,1 74,7
total do território 36.370,3 100 1.283.159 100 35,3
* Este município foi desmembrado depois de 2000. Estimativa IBGE para 2004 – 3.154 habitantes.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil – 2000
2.1. características fisiográficas
O Território Entre Rios está inserido na Macrorregião 
Meio-Norte da Bacia do Parnaíba, representando 35% da 
área total da macrorregião. Com um equivalente a 11% 
Quadro 4. características fisiográficas e ambientais do território 
relevo Terreno plano a suavemente ondulado, com testemunhos tabulares, oscilando a altitude entre 100 e 300 metros
Hidrografia e recursos 
hídricos superficiais 
Rios Parnaíba, Poti, Canindé, Berlenga e Itapecuru, reservatórios de barragens Lima (393.500 m3, Altos), 
Beneditinos (4.290.000 m3, Beneditinos), Bezerros (10.059.799 m3, José de Freitas)
Água subterrânea Principal sistema aqüífero: Poti-Piauí
temperatura A temperatura varia anualmente: mínima de 21,6° C, média de 26,7° C e máxima de 32,9° C
clima O clima, de acordo com a classificação climática de Koppen, recebe a denominação de Aw’, ou seja, apresenta-se 
como tropical chuvoso, com precipitações anuais variando de 1.200 a 1.400 mm
Solo Os solos, em geral, são arenosos e areno-argilosos de fertilidade natural baixa, porém são considerados 
apropriados para a agricultura. Classes de solos encontradas: latossolos, areno-quartzosos, podzólico vermelho-
amarelo, plintossolo e brunizen avermelhado
Geologia O Território é modelado pelas formações Piauí, Itapecuru e Pedra de Fogo
Unidades de 
conservação
Áreas de preservação florestal:
– Fundação Zoobotânica, Decreto no 1.608, de 05/73, 180 hectares, em Teresina;
– Parque Municipal da Floresta Fóssil do Rio Poti, Decreto no 2.195, de 08/01/93, 13 hectares, em Teresina
recursos minerais Existência de argila de queima vermelha (cerâmica) em Teresina e José de Freitas, calcário dolomítico em 
Passagem Franca e José de Freitas. Ocorrência de seixo, areia e pedra
vegetação Território de áreas de matas de cocais, com predominância de babaçuais ilhas de cerrados por toda a extensão; 
vegetação de transição entre a caatinga e a floresta equatorial, caracterizado pela presença de árvores de 
grande porte, que necessitam de umidade considerável, e solo rico em nutrientes emdecorrência do processo de 
decomposição da vegetação
Fonte: CPRM/MME, EMBRAPA, IBGE, ZEE Cerrados/MMA, Visão Global – CEPRO, SEMAR, IBAMA
da bacia, configura-se como o terceiro maior Território de 
Desenvolvimento, atrás apenas dos Territórios Tabuleiros 
do Alto Parnaíba e Chapada das Mangabeiras. 
(continuação...)
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2.2. características socioeconômicas
Embora seja o Território na Bacia do Parnaíba que me-
lhor apresenta dinâmicas econômicas consolidadas, es-
truturadas e diversificadas técnica e tecnologicamente, 
verifica-se uma forte heterogeneidade e assimetria na 
distribuição regional das estruturas e dos serviços dis-
poníveis, sobretudo ao se analisar a situação do muni-
cípio de Teresina – como capital – e sua relação com os 
demais municípios. 
Verifica-se uma baixa inserção dos municípios e dos 
Aglomerados na dinâmica econômica regional, seja 
como fornecedores de matéria-prima e subprodutos, 
seja na absorção de recursos humanos. Em contrapar-
tida, Teresina fornece recursos humanos e serviços es-
pecializados e promove a intermediação de produtos e 
serviços advindos de outras regiões, cabendo aos muni-
cípios, sobretudo aos menores, a condição de consumi-
dores finais. Apesar desses condicionantes, o Território 
apresenta algumas atividades em expansão ou com ten-
dência a se consolidar. 
Quanto à infra-estrutura física, pode-se afirmar que é o 
Território mais bem estruturado da bacia no que diz res-
peito ao fornecimento de energia elétrica e abastecimento 
d’água, embora ainda se verifique precariedade e insufici-
ência para atender à demanda, principalmente quando se 
considera a área rural.
Quanto à educação, ao mesmo tempo em que o Território 
é referência no ensino superior – destacando-se Teresina 
e Caxias, com universidades federais, estaduais e parti-
culares, proporcionando formação em ciências da saúde, 
educação, tecnologia, agrárias, ciências humanas e letras –, 
as condições de acesso ainda são restritas. A fragilidade da 
qualidade do ensino, os elevados índices de analfabetismo, 
a repetência e a evasão escolar, o transporte e a merenda 
inadequados ainda fazem parte da realidade do Território.
Em relação à saúde, verifica-se uma certa melhoria nas es-
truturas físicas e na aquisição de equipamentos básicos nas 
unidades de média complexidade na maioria dos municípios 
do Território que as possuem. Entretanto, essas estruturas 
acabam não sendo utilizadas a contento, contribuindo para 
a baixa resolutividade local, gerando baixa confiabilidade e 
fazendo com que a população se desloque para o pólo de 
referência – Teresina.
No Quadro 5 é apresentada uma síntese das principais ca-
racterísticas socioeconômicas do Território e por Aglome-
rado de municípios.
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Produção artesanal. São Francisco do Maranhão-MA, 2005 Momento cultural na oficina do Território, com apresentação do boi mirim. 
Teresina-PI, 2005
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Quadro 5. características gerais e socioeconômicas do território 
características total ou média da bacia aG 7 aG 8 aG 9 aG 30 entre rios
Área (km2) 330.849,9 10.181,9 2.508,1 7.262,0 16.418,3 36.370,3
Área (%) 100 3,1 0,8 2,2 5,0 11,0
Número de municípios (MA; PI) 278 
(36; 222) 
9 (0; 9) 6 (0; 6) 15 (0; 15) 6 (6; 0) 36 (6; 30)
População 2.000 hab. e %
 4.036.679 (100)
879.346 
(21,8)
41.009 
(1,0)
12.154 
(0,3)
350.650 
(8,7)
1.283.159 
(31,8)
Urbanização (%) 86,0 55,7 63,5 69,3 79,0
Densidade demográfica
Hah./km2
71,1 19,4 34,7 22,8 35,3
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 0,611 0,609 0,610 0,583 0,603
% de pessoas com 15 anos ou mais, com 
menos de 4 anos de estudo
57,3 57,1 52,4 60,5 56,8
% de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas 37,4 37,3 37,5 38,8 37,8
Taxa de alfabetização (%) 62,61 62,68 62,49 61,17 62,24
Renda per	capita (R$) 88,61 69,98 72,04 69,37 75,00
Expectativa de vida média (anos) 64,49 65,20 64,79 62,10 64,14
Pessoas que vivem em domicílios com acesso 
a serviços de água encanada (%) 
31,82 25,84 43,63 22,35 30,91
Pessoas que vivem em domicílios com energia 
elétrica (%)
72,51 71,11 85,74 58,07 71,86
Pessoas que vivem em domicílios urbanos 
com serviço de coleta de lixo (%)
35,92 22,64 29,53 27,03 28,78
Rodovias, km (pavimentadas; implantadas; 
leito)
259;84 45;17;59 150;105 119;372 573;578;59
Dinâmica econômica do Território: atividades 
produtivas
Cultivos tradicionais de arroz, milho, feijão e mandioca, castanha de caju, ovinocaprinocultura, 
artesanato, indústria, comércio, serviços, apicultura, extrativismo do coco babaçu e carnaúba, 
bovinocultura, avicultura, piscicultura, fruticultura, turismo de negócio e agroindústria 
(mandioca, polpa de frutas)
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil – 2000; DNIT– Mapa Rodoviário – 2002
estrada rural-pi
DiaGNóSticO participativO 
cOM BaSe NO SiSteMa itOG 3
estrutura de serviços médico-hospitalares – teresina-pi
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ne O processo de imersão, realizado na fase de sensibilização e mobilização dos participantes, 
assegurou uma maior aproximação com a realidade e a construção de um diagnóstico situ-
acional do Território, rápido e participativo, envolvendo depoimentos, análise de registros 
documentais disponíveis e visitas a empreendimentos ou localidades considerados relevan-
tes. 
Para efeito de análise, partiu-se da utilização do Sistema Itog, instrumento que permite o 
estudo das potencialidades e das limitações, considerando as variáveis investimento, tec-
nologia, organização e gestão, aplicadas à análise das dimensões ambiental, sociocultural e 
econômica, que, acrescido dos dados secundários, foi validado pelos atores sociais presentes 
na Oficina de Aglomerados e Território. 
Oficinas do PLANAP
28 3.1. Dimensão ambiental
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a
itog potencialidades Limitações
investimento
• Disponibilidade de recursos hídricos superficiais: 
rios (Poti, Parnaíba, Canindé, Itapecuru e Berlenga), 
riachos perenes, brejos e lagoas
• Presença de pastagens naturais e vegetação nativa: 
carnaubais, bacuri, buriti, pequi, aroeira, pau-d’arco, 
maçaranduba, jaborandi, fava-danta, angico, unha-de-
gato, faveiro, jatobá, candeia, pulsá e bruto
• Água mineral Veneza (rica em sulfato de cálcio, sódio, 
potássio, magnésio, ferro, cloro, sulfúricos, enxofre, 
arsênico) em Caxias; York, Ouro Mina e Regina, em 
Teresina
• Solos argilosos e arenosos considerados apropriados 
para a agricultura
• Extração de calcário, seixo, areia e argila
• A prática indiscriminada de queimadas no preparo da 
área para as atividades agrícola e pecuária favorece o 
empobrecimento dos solos, provoca erosão e leva à perda 
contínua da diversidade biológica
• Desmatamento das matas ciliares para o plantio de 
lavouras nas áreas de vazantes como principal fator 
responsável pelo assoreamento dos rios
• Utilização de agrotóxicos na monocultura da cana-
de-açúcar, sendo os resíduos uma ameaça às lagoas 
próximas e ao lençol freático
• Esgotos in	natura desaguando no rio Parnaíba e seus 
afluentes
• Excessiva exploração clandestina de madeira
tecnologia
• Existência de uma usina de compostagem do lixo em 
Timon-MA
• Experiências com agricultura orgânica, com utilização 
de biofertilizantes e coberta morta
• Utilização de rotação de culturas
• Três estações de tratamento de esgoto na zona urbana 
de Teresina
• Incineração dos resíduos hospitalares em Teresina
• Estruturas com tecnologia de ponta em áreas 
diversificadas em Teresina
• Tecnologia concentrada nos municípios maiores 
(Teresina, Caxias, Timon)
• Desestímulo dos produtores em razão da deficiência e 
do custo elevadode insumos orgânicos. Insuficiência de 
ETE, resultando em poluição e contaminação das águas
• Redução da vazão do rio Poti ocasionada pela 
implantação de barragens
• Formação de lagoas artificiais como conseqüência da 
exploração inadequada de recursos minerais
Organização
• Fundações existentes no Território com atuação na 
área ambiental: Vale do Mulato (em Regeneração), 
Rio Parnaíba e Agente (em Teresina)
• Fórum da Cidadania em Amarante, atuando em defesa 
da sustentabilidade ambiental
• Existência de cooperativas de catadores de lixo em 
Teresina e Timon
• Pouca capilaridade nos municípios e baixa articulação 
das organizações ambientais
• Pouca articulação das lutas ambientais com outras 
demandas sociais 
• Pouca vivência nas ações de controle social de algumas 
organizações
• Ausência ou deficiência de conselhos municipais do meio 
ambiente
Gestão
• Existência de 2 Áreas de Preservação Florestal em 
Teresina: Fundação Zoobotânica e Parque da Floresta 
Fóssil do Rio Poti; 17 parques ambientais municipais, 
todos em Teresina
• Presença de coleta sistemática de lixo na zona urbana 
dos municípios
• Existência de plano diretor em 3 municípios (Teresina, 
Caxias e Timon)
• Presença de regional do IBAMA em Teresina e posto 
em Timon;
• Existência de secretarias municipais do meio ambiente 
atuando no Território
• Funcionamento do fórum Lixo e Cidadania, sob a 
coordenação de órgãos públicos e da sociedade civil 
em Teresina
• Inexistência de APA no Território
• Lixo a céu aberto, baixa coleta na zona rural e uso de 
veículos inadequados na maioria dos municípios
• Precariedade dos aterros sanitários e inexistência de 
coleta seletiva
• Órgãos de proteção ambiental com deficiência de 
pessoal e de veículos para a fiscalização, resultando em 
baixo controle das ocupações de áreas de preservação, 
destinação final de esgotos e efluentes industriais que 
deságuam nos rios sem tratamento
• Posto do IBAMA de Timon desativado
• Pouca observância ou desconhecimento dos planos 
diretores e da legislação ambiental pela população
• Campanhas educativas sobre o meio ambiente 
insuficientes
• Ocorrência de contaminação do lençol freático, que fica 
próximo à superfície, por coliformes fecais, com destaque 
para os municípios de José de Freitas e Regeneração
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Box 1
Degradação ambiental
Os rios Parnaíba e Poti são de fundamental importância para o desenvol-
vimento dos Estados do Piauí, do Maranhão e do Ceará. O abastecimento 
de água das cidades e a renda de centenas de pessoas são provenientes das 
águas desses rios.
Mas, apesar disso, esses rios vêm passando por um processo de degradação 
constante. Por várias vezes, o rio Poti fica coberto por plantas aquáticas 
(aguapés) que se proliferam em função das águas poluídas. Isso causa a mor-
te dos peixes por falta de oxigênio. 
O rio Parnaíba, além de receber esgotos urbanos não tratados, está sofren-
do um processo rápido de assoreamento, o que faz com que os especialistas 
da Fundação Rio Parnaíba, instituição com atuação na área de proteção ao 
meio ambiental, prevejam a intensificação do processo de degradação am-
biental de forma irreversível caso não se reverta o quadro impactante a que 
está submetido.
Isso acontece porque as matas ciliares presentes na beira do rio estão sendo 
queimadas para a instalação de projetos agrícolas mal planejados. Quando 
a vegetação da margem dos rios é destruída, o barro presente ali não tem 
como se sustentar e cai no rio. Com o passar dos dias, a correnteza distri-
bui essa areia, que se acumula no fundo da água e torna o rio mais raso dia 
após dia. 
Além de uma ação rápida do governo no sentido de desenvolver políticas 
públicas para preservar os rios, é preciso se fazer urgentemente o reflores-
tamento das matas ciliares. São elas que dão a sustentação para que o barro 
não caia na correnteza. O processo de assoreamento está se tornando cada 
vez maior.
O governo do Piauí e a Codevasf, com interesse no desenvolvimento sus-
tentável da bacia, estão viabilizando a implantação do Plano de Reflores-
tamento e Desenvolvimento Florestal da Bacia do Parnaíba, que tem por 
finalidade recuperar áreas degradadas da bacia. A sociedade também deve 
participar dessa ação.
3.2. Dimensão sociocultural
Transporte escolar. Beneditinos-PI, 2005
Educação ambiental. 
Teresina-PI, 2005
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(continua...)
itog potencialidades Limitações
investimento
• Ensino infantil, fundamental e médio em todos os 
municípios, com presença de escolas particulares na 
maioria deles, e ensino fundamental completo em 
algumas escolas da zona rural
• Ensino superior: UESPI, UFPI, CEFET e faculdades 
particulares (cerca de 20 a 30 concentradas em Teresina 
e 7 no entorno), com oferta de cursos em ciências 
da saúde, da natureza, humanas e letras, da educação, 
tecnológica, agrária (Teresina e Caxias são referência 
em educação)
• Pólos da UESPI em Amarante, União, José de Freitas, 
Altos, Água Branca e Teresina
• Cerca de 90% dos professores do ensino fundamental e 
médio com curso superior completo ou cursando
• Ensino profissionalizante em 8 municípios
• Programas educacionais melhorando os indicadores: 
EJA, PNAT, PNAE, Escola Ativa, Brasil Alfabetizado, 
BB Educar, Alfabetização Solidária, ALFA E BETA
• Existência de bibliotecas municipais
• Manifestações culturais: festejos religiosos, bumba-meu-
boi, quadrilhas matutas, baião, tambor-de-crioula, festa 
dos reis e Zé Pereira (prévia carnavalesca); vaquejadas 
e campeonatos esportivos
• Em Amarante, comunidade quilombola (Mimbó) e 
Museu Odilon Nunes; Coral dos Vaqueiros, em União
• Evasão escolar ainda alta, variando entre 10% e 
15% (da 5a à 8a séries, ensino médio e EJA)
• Educação ainda descontextualizada, com pouca 
informação sobre a realidade local
• Predomínio nos cursos superiores das licenciaturas 
sobre as outras formações técnicas, sem 
preocupação com a formação necessária às 
atividades produtivas da região
• Universidade desativada no município de São Pedro 
do Piauí e sem previsão para voltar a funcionar
• Insuficiência de vagas oferecidas no curso de 
agronomia pela UESPI (pólo de União), não 
atendendo à demanda
• Insuficiência de escolas profissionalizantes de 
nível técnico, principalmente técnica agrícola e 
agropecuária; Escola Agrícola em Regeneração e 
Casas da Família Rural em Amarante encontram-se 
fechadas
• Manifestações culturais e atividades de lazer, 
como os balneários, com infra-estrutura limitada e 
precária para acolher possíveis novos visitantes
tecnologia
• Escolas de informática e de língua estrangeira em 
Teresina, Timon e Caxias
• Existência de telecentros públicos e privados nos 
municípios maiores dos 4 Aglomerados
• Existência de 1 CAIC e 1 Centro de Treinamento da rede 
estadual em José de Freitas
• Existência de educação profissionalizante e formação 
em técnica agrícola e agropecuária nos 4 Aglomerados
• Comunicação por rádio comunitária, telefonia 
convencional, correios, televisão, jornais
• Telefonia móvel nos municípios de Teresina, Timon, 
Caxias, Água Branca, União, José de Freitas, Altos, 
Regeneração, Amarante, São Pedro, Demerval Lobão, 
Passagem Franca, Barro Duro e Monsenhor Gil
• Escolas equipadas com TV, vídeo e computador
• Equipamentos tecnológicos insuficientes na sede 
dos municípios e inexistência na zona rural de 
microcomputadores, TV e vídeo, retroprojetor, 
material didático e pedagógico
• Poucas escolas com acesso à informática e a 
bibliotecas
• Telecentros insuficientes e limitados tecnicamente 
para assegurar o acesso à população
• Iniciativas para capacitação dos professores 
insuficientes
• Poucos telefones na zona rural
• Extravios recorrentes de equipamentos pedagógicos 
(TV e vídeo)
Organização
• Conselho Estadual de Educação• Conselho Municipal de Educação
• Conselho da Merenda Escolar
• Conselho do FUNDEF
• Conselho Escolar
• SINTE – Regional
• Desconhecimento da população das ações dos 
conselhos, baixa vivência de controle social e pouca 
qualificação dos conselheiros
• Baixa participação popular e baixa autonomia dos 
conselhos, em relação ao poder público
• Baixa atuação dos conselhos em relação às 
políticas de educação
• Inexistência de conselho municipal de educação em 
alguns municípios (Amarante, Angical e Lagoa do 
Piauí)
3.2.1.	Educação	e	cultura
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Gestão
• Celebração de convênios entre os municípios e a UESPI 
para a formação dos professores; e parceria entre estado 
e município para viabilizar transporte escolar aos alunos 
do ensino médio
• Foram realizadas reformas em algumas escolas urbanas 
e rurais do Território
• Complementação de recursos da merenda escolar pela 
maioria dos municípios
• Regionais de Educação em Água Branca, Regeneração, 
Caxias e Timon
• Promoção de eventos na educação: feiras, semana 
cultural
• Introdução de temas transversais na grade curricular
• Programa Governamental da Compra Direta de 
Produtos da Agricultura Familiar coordenado pela 
CONAB permitiu a inclusão, experimental, de alimentos 
regionais produzidos em assentamentos na alimentação 
escolar de alguns municípios
• Iniciativas de inclusão de alguns produtos regionais na 
merenda escolar nos municípios de Amarante, Passagem 
Franca e São Gonçalo do Piauí
• Promoção pelas prefeituras de manifestações culturais 
em parceria com órgãos da cultura e apoio da 
comunidade
• Gestores com poucas iniciativas e baixo preparo 
para o exercício da função, resultando em pouco 
diálogo com a comunidade e gestão dos recursos 
escolares centralizada
• Permanência do regime multisseriado na zona 
rural, com algumas escolas funcionando em locais 
improvisados, sem água tratada e sem energia 
elétrica
• Falta de creches em alguns municípios menores 
• Falta de professores de matemática, inglês e 
educação física; livros insuficientes para alunos da 
5a à 8a séries
• Prevalência de utilização de transporte inadequado 
na zona rural
• Não-utilização, pela maioria das prefeituras, de 
produtos locais na alimentação escolar, sendo os 
cardápios definidos a partir dos fornecedores
• Baixa integração/cooperação de ações entre os 
entes federados e os municípios entre si para 
solução de problemas comuns (competitividade)
3.2.2.	assistência	social
itog potencialidades Limitações
investimento
• Presença dos programas federais em todos os 
municípios, como PETI, PAC, Bolsa Família, API, 
BPC, Agente Jovem e Economia Solidária
• Serviços de fisioterapia para portadores de deficiência 
em hospitais estaduais nos municípios de Beneditinos, 
São Pedro, União, Miguel Alves e Altos
• Presença da APAE em São Pedro, Regeneração, 
Passagem Franca, José de Freitas, Altos, União, 
Caxias, Teresina
• Principais problemas identificados: prostituição 
infanto-juvenil, gravidez precoce, uso de drogas 
ilícitas, alcoolismo, violência doméstica, migração 
para centros urbanos e ociosidade dos jovens 
(desemprego)
• Dificuldade no desenvolvimento e na continuidade 
dos programas sociais em virtude das assistentes 
sociais dos municípios menores residirem fora destes, 
principalmente em Teresina
• Benefícios sociais insuficientes para atender à 
demanda da população
• Política de assistência social com baixa prioridade 
em relação à alocação de recursos financeiros das 
prefeituras
tecnologia
• Integração em um cadastro, totalmente informatizado 
(CAD ÚNICO), das famílias atendidas
• Sistema informatizado de pagamento dos benefícios 
sociais em todos os municípios
• Utilização pela política de assistência, 
prioritariamente, de instrumentos como reuniões, 
visitas domiciliares e palestras como forma de 
viabilizar as ações dos programas sociais
• Deficiência de pessoas com noções de informática 
nos municípios para operar o sistema de informação
• Baixas iniciativas de inclusão digital
• Pouca priorização de recursos tecnológicos nas ações 
de assistência social
(continua...)
(continuação...)
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Organização
• Conselhos tutelares na maioria dos municípios e 
outros em fase de implantação
• Conselhos municipais de Assistência Social
• Conselho de Defesa dos Direitos da Criança e do 
Adolescente
• Pastorais sociais (igrejas)
• Conselhos sem equipamentos e veículos para 
funcionamento
• Pessoal insuficiente e necessitando de capacitação 
sistemática e permanente
• Desconhecimento da população sobre a importância e o 
papel dos conselhos institucionais
• Inexistência de Conselho Tutelar em alguns municípios
Gestão
• Principais ações municipais: distribuição de enxoval 
para bebê, urna funerária e distribuição de cestas 
básicas
• Presença de ações das pastorais sociais (igrejas), 
como as de combate à desnutrição infantil com o uso 
da multimistura
• Conselhos municipais de Assistência Social 
acompanhando a implementação do Programa Bolsa 
Família
• Existência em quase todos os municípios de uma 
assistente social contratada, cada uma conforme a 
realidade local; e, no caso dos municípios maiores, 
mais de uma profissional
• Existência de planos municipais em alguns municípios
• Programas sociais utilizados de forma assistencialista 
não sendo trabalhados para gerar autonomia 
Baixo gerenciamento dos programas, gerando 
inclusões fora do perfil
• Alguns dos municípios menores não possuem 
assistentes sociais, função ocupada por pessoas 
leigas, contribuindo para o clientelismo
• Quantidade de assistentes sociais insuficiente para a 
demanda
• Falta de infra-estrutura e de transporte para 
a realização das atividades de assistência nas 
comunidades rurais
• Creches em alguns municípios trabalhadas no âmbito 
da assistência, e não da educação
• Planos Municipais de Assistência Social para 
cumprir formalidade
3.2.3.	Saúde	e	saneamento
itog potencialidades Limitações
investimento
• Teresina – pólo de referência em serviços de saúde para 
Piauí, Maranhão, Ceará, Pará e Tocantins
• Existência de Hospital Maternidade, Hospital Infantil e 
Pronto-Socorro
• 5 hospitais regionais (Caxias-MA, Timon-MA, Amarante-
PI, Água Branca-PI e Regeneração-PI); 6 estaduais 
(Demerval Lobão-PI, José de Freitas-PI, Alto Longá-PI, 
Miguel Alves-PI, União-PI e São Pedro do Piauí); e 3 
municipais (Timon-MA, Parnarama-MA e Altos-PI), todos 
com atendimento de média complexidade e mais de 25 
leitos
• Postos e unidades de saúde de baixa complexidade e 
ambulâncias em todos os municípios
• Presença de clínicas e laboratórios particulares nos 
municípios maiores
• Centro de Fisioterapia em União conveniado com as 
universidades UESPI e NOVAFAPI
• CAPS infantil e adulto com cerca de 300 a 400 
atendimentos mensais em Timon, Caxias e Parnarama
• 705 equipes do PSF no Território , sendo 258 no AG 07; 
18 no AG 8; 50 no AG 9; e 79 equipes no AG 30
• 2.600 agentes de saúde no Território, sendo, 1.247 só em 
Teresina, que conta também com 117 equipes de saúde bucal
• Baixa resolutividade e proximidade com 
Teresina contribuindo para a pouca 
confiabilidade nas unidades de saúde dos 
outros municípios
• Deficiência de médicos especialistas na rede 
pública dos Aglomerados e forte dependência 
de Teresina
• Hospital Municipal de Matões fora de 
funcionamento, centro cirúrgico do Hospital 
Estadual de São Pedro dasativado, Unidade 
Mista de Saúde de Angical e Beneditinos 
funcionando precariamente
• Prevalência de registros de doenças 
provenientes das deficiências na atenção básica
• Ocorrências de hanseníase, malária, calazar e 
dengue nos AGs 8 e 9
• Ocorrência de casos de HIV não notificados 
oficialmente, embora relatadospela população 
local
• Baixa cobertura da saúde bucal nos municípios
• Palestras do PSF feitas, em sua maioria, pelas 
enfermeiras nos centros de saúde, e, com menor 
freqüência, nas comunidades rurais
(continua...)
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• Unidade Móvel de Saúde com UTI (SAMU) e SOS
• Existência de laboratórios para realização de exames 
básicos
• Centros cirúrgicos de alta complexidade em Teresina e de 
média complexidade nos hospitais regionais dos municípios
• Existência de consultórios odontológicos
• Alimentação dos Sistemas de Informação, como SIAB, 
SISVAN, SINASC, SISÁGUA, pelos municípios
• Pouca resolutividade em complexidades no 
entorno de Teresina
• Pouca capacitação dos recursos humanos
• Baixa presença da comunidade nas palestras e 
resistência a mudanças de hábitos em saúde
• Na maioria dos municípios é feita apenas 
a coleta para os exames básicos, que são 
realizados nos pólos (Teresina ou Água 
Branca)
Organização
• Conselhos estadual e municipal de Saúde
• Sindicatos e associações profissionais dos trabalhadores em 
Saúde
• Pólos de Educação Permanente e Roda do Controle Social 
em Saúde, com atuação em nível estadual
• Federação e associações dos agentes comunitários de 
saúde
• Movimento Popular de Saúde em Teresina, com 
abrangência estadual
• Conselhos constituídos para cumprir a 
legislação estreitamente ligados ao poder 
público, apresentando baixa atuação
• Membros do conselho escolhidos pelos gestores 
públicos
• Desconhecimento por parte da população da 
existência do Conselho Municipal de Saúde, de 
seu papel e de seus membros
• Federação dos Agentes Comunitários de Saúde 
com baixa atuação nos municípios
Gestão
• Atuação de equipes de vigilância sanitária 
• Existência de abastecimento e tratamento d’água, coleta 
de lixo e fossas sépticas nas sedes municipais
• Palestras sobre o PSF feitas por enfermeiras
• Regional de Saúde em Palmeirais e Amarante; esta 
abrange 17 municípios
• Promoção pelas secretarias municipais de Saúde de 
programas da Atenção Básica, como planejamento familiar, 
combate às carências nutricionais, DST/AIDS, Pré-natal e 
controle de hipertensão
• Complementação dos medicamentos da Farmácia Básica 
pelas prefeituras de alguns municípios
• Viabilização de consultas e exames básicos em módulo 
referência
• Casas de apoio em Teresina mantidas pelas prefeituras para 
pacientes em tratamento
• Existência de gerência de zoonose em Teresina
• Pouca infra-estrutura (veículos, recursos 
humanos, logística) e pouca capacitação para 
os agentes da vigilância sanitária
• Abatedouros clandestinos e inexistência de 
rede de esgoto na maioria dos municípios
• Zona rural sem medicamentos, material e 
equipamentos; postos de saúde desativados ou 
inexistentes
• Equipes do CAPS e do PSF insuficientes; 
a maioria dos médicos do PSF não cumpre 
carga horária
• Pouca estrutura de trabalho (transporte e 
equipamentos) e baixa freqüência dos médicos 
nas comunidades rurais
• Áreas descobertas pelo PACS e pelo ACS, 
dando cobertura ao dobro de famílias 
permitidas
• Algumas ambulâncias improvisadas em 
veículos inadequados; inexistência destas em 
8 municípios, e equipamentos para exames 
básicos insuficientes na maioria
• Consumo de água não tratada e não filtrada 
como decorrência da distribuição inadequada 
e da falta de tratamento; há baixo nível de 
cobertura de fossas sépticas na zona rural
• Localização próxima do pólo de saúde 
acomoda gestores municipais
(continuação...)
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Box 2
Teresina: centro de excelência em saúde
A saúde, no município de Teresina, apresenta-se como uma das atividades 
mais relevantes do Território, não só pela sua importância como política 
social que repercute e impacta no entorno, mas por se constituir numa 
dinâmica estratégica com características de arranjo produtivo local.
Em torno da saúde articula-se um conjunto de novas dinâmicas que se re-
troalimentam, envolvendo variados segmentos econômicos estratégicos 
– públicos e privados –, tais como produção do conhecimento, serviços es-
pecializados, incrementos tecnológicos, hospedagem, transporte, alimen-
tação, medicamentos e turismo de negócios (shopping centers, feiras).
Por ser gestão plena e apresentar resolutividade, a rede de saúde em Tere-
sina é referência não só para o Piauí, mas para outros estados da Federação, 
como Maranhão, Ceará, Pará e Tocantins. O fluxo migratório que se forma 
sobre esse setor movimenta um volume considerável de recursos financei-
ros e gera oportunidades de trabalho e renda na capital. 
Vale ressaltar que em Teresina os custos de um tratamento médico são in-
feriores àqueles praticados em outros estados nordestinos, com serviços 
altamente especializados, como diagnósticos por imagem, cirurgias cardí-
acas e transplante de órgãos. Apesar do grande desenvolvimento do setor, 
a medicina de qualidade é predominantemente privada, sendo acessível a 
uma parcela mínima da população.
Atualmente, a rede municipal de saúde de Teresina é constituída por 50 
centros de saúde, 9 unidades mistas de saúde (com 392 leitos), 18 postos 
de saúde na zona urbana e 2 na zona rural, 1 unidade móvel, 1 centro de 
diagnóstico por exame e 1 policlínica. Também integram a rede pública 9 
hospitais estaduais (com oferta de 1.429 leitos), 11 hospitais privados e 2 
filantrópicos. A disponibilidade de leitos por mil habitantes é de 3,81.
Estrutura de serviços médicos – Teresina-PI
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Box 3
Cajucultura: atividade estratégica para a 
agricultura familiar
A produção de caju representa uma das principais fontes de renda dos pe-
quenos produtores rurais, tanto pela sua importância econômica e abun-
dância como por ser uma das poucas alternativas de geração de renda, cujo 
pico de produção coincide com o período da entressafra agrícola. 
O caju é composto por 10% de castanha e 90% de pedúnculo. Dessas duas 
partes, o pedúnculo apresenta a menor percentagem de industrialização. 
Atualmente seu aproveitamento é estimado em torno de 10% somente, e 
apenas a amêndoa tem comercialização consolidada em nível internacional. 
A Europa Indústria de Castanhas Ltda., localizada no município de Altos, 
exporta amêndoas do Piauí. 
De modo geral, a cultura do caju é conduzida em pequenas unidades de pro-
dução, com baixos níveis de tecnologia, ou aplicação de insumos e recursos 
financeiros, características típicas da agricultura familiar. Recentemente, 
o governo vem incentivando a cajucultura promovendo a distribuição de 
mudas de cajueiro-anão precoce, por apresentar melhor produtividade e 
qualidade. 
Entre os subprodutos do caju, a cajuína é um produto muito apreciado no 
Piauí e em outros estados do Nordeste pelo seu sabor característico e pelo 
aspecto de uma bebida refrescante. Há um grande potencial de exploração 
de mercado deste produto. Vale ressaltar que a cajuína é normalmente pro-
cessada de forma artesanal no âmbito familiar. 
Segundo pesquisadora do CEFET/ PI, a cajuína concentra propriedades 
medicinais, pois ajuda a prevenir o câncer, doenças degenerativas, protege o 
DNA de danos e evita a velhice precoce. Com essas descobertas, o produto 
deverá ganhar mais força no mercado.
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itog potencialidades Limitações
investimento
• Culturas tradicionais e de sequeiro: arroz 1.800 kg/ha; 
milho 1.800 a 2.100 kg/ha; feijão 400 a 900 k/ha; 
mandioca 6 a 14 t
• Presença de hortas domésticas em todos os municípios do 
Território
• Frutas: manga, limão, laranja, banana, caju, melanciae 
coco-da-baía
• Cultivo de cana-de-açúcar em cerca de 5.000 ha para 
fabricação de açúcar e álcool no AG 7 e presença em 
Caxias, Parnarama e Matões; já no AG 9 – utilizada para 
produção de aguardente e rapadura
• Comercialização da castanha de caju na entressafra da 
agricultura de sequeiro
• Presença de caju nativo e anão precoce
• Aproveitamento de áreas de vazantes e baixões para cultivo 
de feijão, abóbora, melancia e milho
• Produção insuficiente para o autoconsumo; 
deficiência de insumos nas culturas de 
sequeiro, com pequena área média cultivada 
– 2 ha; em 2005 a perda média foi de: arroz 
– 80%; milho – 60%; mandioca – 60%; e 
feijão – 70% (fonte: LSPA)
• Produtos do entorno com baixas condições de 
competitividade (preço e qualidade)
• Relações de produção no AG 7 impactadas 
pela monocultura da cana-de-açúcar; saída 
da mão-de-obra jovem para outros estados
• Desperdício de cerca de 90% do pseudofruto 
do caju 
tecnologia
• Cultivo do arroz irrigado, gerando uma produtividade de até 
3.500kg/ha em Miguel Alves e em União
• Cultivo orgânico de abacaxi (projeto experimental em 
Caxias)
• Introdução de novas técnicas de plantio orientadas pela 
Embrapa Meio-Norte, dobrando a produtividade da 
mandioca e inserindo novas culturas em Regeneração
• Culturas irrigadas: fruticultura e horticultura
• Produção de mudas de caju-anão precoce enxertadas
• Alta mecanização na produção sucroalcooleira do AG 7
• Existência de escolas agrotécnicas e agrícolas em 6 
municípios do Território
• Uso de tecnologias rudimentares resultando 
em baixa produção agrícola e baixa 
produtividade
• Lavouras de sequeiro com baixa 
produtividade em relação a outros Territórios 
(3.000 kg/ha de arroz na Chapada das 
Mangabeiras)
• Cultivo irrigado apenas em pequenas áreas
• Agricultores com carência de capacitação e 
de tecnologia atualizada
• Dependência das estações chuvosas que são 
irregulares (ocorrência de estiagens)
Organização
• Existência de sindicatos de trabalhadores rurais em todos os 
municípios e de sindicato patronal em Caxias
• Associações de produtores rurais
• CINPRA-Cocais/MA
• Presença da FETAG e do MST
• Associações com pouca vivência em 
associativismo, necessitando de capacitação, 
sendo boa parte formada apenas para 
obtenção de projetos
• Associações com problemas de regularização 
de documentação (registro) ou inadimplentes 
com suas obrigações sociais, como o INSS e 
outros
• Alto índice de inadimplência nas associações 
e no STRR – cerca de 80%
• Sindicatos pouco atuantes, a grande maioria 
só encaminha benefícios sociais
 3.3. Dimensão econômica
3.3.1.	agricultura
(continua...)
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 Gestão • Distribuição de mudas de caju anão precoce nos municípios
• Secretarias Municipais de Agricultura, regionais do Emater 
(Teresina e São Pedro) e escritórios (AG 7, AG 8 e AG 9) 
e Casa da Agricultura (AG 30) atuando na elaboração de 
projetos e extensão rural
• Programa Cinturão Verde (hortas comunitárias) em fase de 
implantação na zona rural de Teresina
• Embrapa Meio-Norte, com sede em Teresina, desenvolvendo 
pesquisas agropecuárias
• Programas como o PRONAF (custeio, investimento) e 
Crédito Fundiário sendo implantados no Território
• Alimentos adquiridos de outros estados via 
Teresina
• Assistência técnica precária (deficiência 
de veículo, computador, material e pessoal) 
ao pequeno produtor, resultando em baixa 
presença técnica em campo
• Falta de acompanhamento pelas empresas na 
execução de projetos por elas elaborados
• Órgãos públicos com pouco suporte para a 
assistência técnica aos agricultores (veículo, 
computador, material e pessoal)
• Ausência de uma política de comercialização 
dos produtos, favorecendo a presença do 
atravessador
• Registros de utilização de mão-de-obra do 
Aglomerado como mão-de-obra escrava 
noutros estados
• Demora na liberação do crédito (em alguns 
municípios a liberação do recurso ocorre fora 
do tempo do plantio)
• Alto preço das sementes selecionadas, que 
chegam fora da época ideal
• Falta de difusão de tecnologias para técnicos 
e agricultores familiares
• Insuficiência de escolas agrotécnicas
(continuação...)
Casa familiar rural –Timon-MA (parceria com o Projeto Amanhã – CODEVASF)
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Box 4
Produção sucroalcooleira no Território 
Entre Rios
Entusiasmados com a política mundial de apoio ao biocombustível, os usi-
neiros brasileiros estão aumentando a área de cultivo da cana-de-açúcar e 
investindo fortemente na instalação de novas usinas, sendo uma delas no 
Território Entre Rios.
A cana-de-açúcar para produção de álcool e açúcar, vale destacar, não abran-
ge todo o Território Entre Rios, estando mais fortemente concentrada no 
AG 7, nos municípios de Teresina, José de Freitas, União e Miguel Alves, 
que, segundo o IBGE, obtiveram juntos a produção anual de 333.975 to-
neladas em 4.898 ha em 2002.
A usina COMVAP, no município de União, a 30 km de Teresina, desde de-
zembro de 2002 ampliou sua capacidade de moagem, passando de 280 mil 
toneladas/ano para 1 milhão toneladas/ano. Entre os fatores que contri-
buíram para a realização dos investimentos no estado, estão as condições 
edafoclimáticas favoráveis de disponibilidade de terras e de água, a logística 
e a viabilidade de exportação, em razão da proximidade com o porto de 
Itaqui (MA) e dos incentivos fiscais. 
Dessa forma, o grupo pretende processar até 2007 1 milhão de toneladas 
de cana, sendo 800 mil toneladas destinadas à fabricação de açúcar e 200 
mil toneladas à produção de álcool. Com esse volume de cana, a produção 
poderá chegar a 1,6 milhão de sacas de açúcar. Segundo os administradores, 
essa ampliação será feita sem causar desequilíbrio na atividade agrícola de 
pequenos produtores da região. 
Em contrapartida, sindicalistas e pequenos agricultores desses municípios 
afirmam que o cultivo da cana-de-açúcar em escala comercial utiliza muito 
agrotóxico, contamina as lagoas, representando um iminente risco à popu-
lação. Um outro elemento apontado é a redução de espaços da agricultura 
familiar tradicional, com o arrendamento de pequenas propriedades, fo-
mentando o fluxo migratório dos agricultores.
Um aspecto relevante dessa atividade é que na época da colheita a economia 
da região se fortalece, pois cresce o número de empregos diretos e indire-
tos e o comércio é ativado. Com a nova gestão empresarial na COMVAP, 
os cortadores de cana já sentem as melhorias nas áreas social e trabalhista. 
Até o momento não há ação em curso com instituições como o IBAMA e a 
Procuradoria do Trabalho.
Casa familiar rural –Timon-MA (parceria Projeto Amanhã – CODEVASF)
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a itog potencialidades Limitações
investimento 
• Criação de animais de pequeno, médio e grande 
portes: ovinos, caprinos, suínos, galinha caipira e 
bovinos
• Bovinocultura de corte, com predominância de 
pequenos criadores (menos de 50 cabeças)
• Grandes fazendas de gado bovino (AG 30)
• Pastagens nativas abundantes
• Existência de granjas de médio e grande portes
• Redução de pastagens naturais e de água para o 
consumo animal, na grande maioria dos municípios, em 
decorrência dos invernos irregulares
• Redução de área para criação de animais e pastagens e 
para a agricultura familiar em virtude das emancipações 
de municípios e da monocultura da cana-de-açúcar
• Emprego de pouca mão-de-obra local, como 
conseqüência dos grandes fazendeiros serem de outras 
regiões, como Tocantins e Pernambuco, principalmente
tecnologia • Plantio de pastagens com manejos tecnológicos 
e formação de reserva alimentar em 
empreendimentos particulares (silagem/fenação)
• Suinoculturacom animais de raça, sistema 
intensivo, manejo sanitário, alimentar e 
reprodutivo adequados e assistência técnica 
privada
• Ovinocaprinocultura com sistema semi-intensivo 
(animais puro-sangue, raças Santa Inês e 
Anglonubiana)
• Instalação de um abatedouro industrial de frango 
de corte com capacidade de processamento de 40 
mil frangos/dia
• Núcleo de produção de ovinocaprinocultura, 
em Caxias, em processo de implantação pelo 
SEBRAE
• Prevalência do sistema extensivo
• Ausência de melhoramento genético nas atividades dos 
pequenos criadores
• Pouca informação disponível ao pequeno produtor
• Baixo investimento em estrutura de captação d’água 
para apoiar o agricultor no enfrentamento das estiagens
• Poucos produtores com recursos tecnológicos disponíveis 
no Território
• Falta de orientação técnica de manejo no abate, 
provocando baixa qualidade das peles
• Baixo aproveitamento das criações por deficiência 
técnica no corte da carne para os mercados
Organização
• Associações de produtores rurais
• Cooperativas agropecuárias e de avicultores
• Presença do CINPRA-Cocais no AG 30
• Favorecimento da presença do atravessador pela baixa 
organização do setor primário para o mercado
• Dificuldades para criação no sistema extensivo por causa 
de conflitos gerados entre grandes e pequenos produtores 
como decorrência das invasões das plantações pelos 
animais
• Cooperativas desativadas em razão de problemas de 
gerenciamento
Gestão
• Existência de agências estaduais de Defesa 
Agropecuária no Maranhão e escritórios da USAV 
no Piauí atuando principalmente no combate à 
febre aftosa
• Presença de equipes da vigilância sanitária 
atuando no Território
• Classificação do Piauí como área de risco desconhecido 
e do Maranhão como área de risco médio no que se 
refere à febre aftosa
• Fiscalização sanitária nos dois estados é ineficiente
• Inexistência de abatedouros públicos municipais em 
condições inadequadas de funcionamento
• Baixa assistência técnica e baixo investimento em 
capacitação para o pequeno produtor
• Fortalecimento da presença do atravessador pela 
ausência de uma política de comercialização
3.3.2.	Pecuária
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3.3.3.	Extrativismo	vegetal	e	mineral
itog potencialidades Limitações
investimento
• Extração da amêndoa do coco-babaçu, do pó da 
carnaúba, de buriti, pequi, jaborandi, fava-danta, 
bambu-taboca e bacuri
• Aproveitamento da casca do coco-babaçu para 
produção de carvão
• Maior produção de coco-babaçu da Bacia do 
Parnaíba concentrada no Território Entre Rios, 
segundo o IBGE, com 50% dessa produção 
concentrada nos municípios do Maranhão
• Extrativismo vegetal envolvendo principalmente 
mulheres e jovens, representando uma importante 
fonte de renda para as famílias, e muitas vezes a 
única renda
• Extração de argila para fabricação de telhas, 
tijolos e artesanato
• Extração de calcário em Passagem Franca-PI
• Extração de seixo, pedra e areia para o mercado 
da construção civil
• Baixo aproveitamento de subprodutos do coco-babaçu 
e da carnaúba em virtude da ausência de estrutura para 
beneficiar a produção
• Desvalorização da amêndoa do coco-babaçu (baixo 
preço), desestimulando a permanência da mão-de-obra na 
atividade
• Concentração nas mãos dos compradores (atravessadores) 
da renda proveniente do pó da carnaúba e do coco-babaçu
• Atividade de mineração inacessível ao pequeno 
empreendedor, por exigir alto capital
• Esgotamento das minas em áreas que dispensam o uso de 
alta tecnologia
tecnologia
• Produção artesanal de doce de buriti e de azeite 
de pequi e coco-babaçu
• Fabricação de cal, telhas e tijolos com uso de 
processo mecanizado (cerâmicas)
• Fabricação artesanal de tijolos nas olarias
• Produção artesanal de vassouras, cestas e jacás a 
partir da carnaúba e do buriti
• Produção artesanal de potes e filtros
• Processo rudimentar na extração do coco-babaçu e da 
carnaúba
• Ausência de investimento em tecnologia para aumentar a 
produtividade e a qualidade da atividade extrativa
• Baixo investimento público em equipamentos tecnológicos 
que humanizem o trabalho na atividade extrativa
• Falta de investimento em equipamentos responsável pelo 
fechamento de algumas cerâmicas
Organização e 
gestão
• Associação de quebradeiras de coco (MA)
• Existência de pequenos grupos de produção 
artesanal de doces caseiros e artesanato 
(associações)
• Baixo acesso ao crédito na atividade extrativa e presença 
do atravessador
• Pouca atuação dos sindicatos na questão do extrativismo
• Extração dos minerais sem controle ou fiscalização da 
atividade
• Comercialização clandestina da lenha explorada
• Ausência de exploração comercial dos produtos: bacuri, 
jaborandi, fava-danta, bambu/taboca, tucum
• Ausência de política de comercialização para o setor por 
parte do poder público
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3.3.4.	agroindústria
itog potencialidades Limitações
investimento 
e tecnologia
• Existência de pequenas beneficiadoras de arroz 
em todos os municípios do Território e de milho 
em alguns (municípios maiores)
• Pequenas casas de farinha em todos os municípios
• Pequenos engenhos para produção artesanal de 
cachaça: Timon (54.000 litros/ano), Amarante, 
Angical, São Pedro, Barro Duro e Regeneração. 
Barro Duro – 5 engenhos, gerando cerca de 10 
empregos com produção de 2.500 litros/semana 
na época boa
• Produção artesanal de cajuína em Curralinhos, 
Monsenhor Gil, Barro Duro, Palmeirais. Em 
Curralinhos, um único produtor fabricou 4.000 
litros de cajuína em 2004
• Produção artesanal de doce caseiro (caju, buriti, 
goiaba) no Território
• Fabricação de sabão e óleo vegetal
• Agroindústria de processamento de polpa de 
frutas (Teresina, Água Branca e José de Freitas) 
e da mandioca para fabricação de fécula, goma, 
farinha e ração
• Empreendimentos de grande porte: FRIGOTIL 
em Timon; indústria de beneficiamento da 
castanha do caju, em Altos; usina sucroalcooleira 
em União; matadouro industrial de frangos em 
Teresina, dentre outros
• Incubadora de empresas agroindustriais em 
Teresina
• Prevalência de beneficiadoras de pequeno porte
• Deficiência de agroindústrias, gerando baixo 
aproveitamento de frutas (caju, manga, acerola, 
etc.)
• Matéria-prima (frutas) das agroindústrias de 
Teresina adquiridas em outro estado
• Poucos cuidados higiênicos e sanitários na 
maioria das casas de farinha
• Baixa competitividade e baixo valor agregado 
aos produtos da agricultura familiar na grande 
maioria dos municípios em razão do processo 
rudimentar de beneficiamento
• Deficiência de estrutura de processamento do 
coco-babaçu e do pó da carnaúba
• Em São Pedro do Piauí, fábrica industrial de 
beneficiamento de mandioca e empacotamento 
de farinha com capacidade instalada ociosa
Organização 
e gestão
• Atuação do SENAR na capacitação tecnológica 
dos produtores em atividades agroindustriais 
(farinha de mandioca e goma, principalmente)
• Comercialização individual dos subprodutos 
da mandioca, favorecendo a presença dos 
atravessadores
• Pouca iniciativa de capacitação para 
agricultores para trabalhar a qualidade dos 
subprodutos da mandioca
• Pouco beneficiamento dos subprodutos da 
agricultura familiar
• Inexistência de embalagem e marca própria na 
maioria dos produtos artesanais
• Baixa fiscalização sanitária
• Agroindústrias desativadas por falta de recursos 
financeiros e por questões de gerenciamento
• Engenhos funcionando clandestinamente por 
causa do alto custo de produção decorrente dos 
altos impostos
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3.3.5.	Piscicultura	e	pesca
itog potencialidades Limitações
investimento
• Pesca artesanal praticada no rio Parnaíba
• Experiências de piscicultura em todos os

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