Live Humanização e Saúde

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Live Humanização e Saúde
27/04/2021
Conceito de saúde pela OMS: define como saúde como completo bem estar físico, social e mental e não apenas ausência de doença. (Equilíbrio entre o sistema físico, o sistema psicológico e todas as outras funções).
Processos saúde e doença: (Influências):
· Fatores sociais (quando uma pessoa está inserida em um ambiente onde ela não apresenta condições para desenvolver todos os seus departamentos básicos da vida - acesso à escola, educação, emprego, saúde, alimentação, quais os meios sociais que este indivíduo está inserido e como o meio afeta o indivíduo – onde testes fatores tem relação com a formação de diversas doenças). O fator social é aonde a pessoa está inserida e isso leva em consideração todos os aspectos sociais daquela pessoa, daquela família ou daquela comunidade;
· Fatores psicológicos (depressão, síndrome do pânico, ansiedade ou transtorno bipolar, toque, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do déficit de atenção, hiperatividade e outras síndromes ou doenças que estão relacionadas a desordem psicológica);
· Fatores ambientais (trabalhos com índice de poluição ou de riscos, etc.);
· Fatores educacionais (educação e saúde é um ponto importante no desenvolvimento da saúde, de um indivíduo, de uma comunidade, de uma família);
· Fatores culturais (hábitos de vida, alimentares, em geral, a cultura da pessoa, não pratica atividade física, etc.);
· Fatores econômicos (tempo para se alimentar bem, para fazer atividade física, dinheiro para se alimentar de forma adequada o que gera o desenvolvimento de várias doenças como obesidade, hipertensão, aumento do colesterol, entre outros);
· Fatores políticos;
· Fatores ecológicos;
· Fatores genéticos (doenças de ordem genéticas e hereditárias; síndrome de Turner, fator genético com predestinação a diversos tumores, etc.).
A qualidade de vida e de saúde é um método para avaliar as condições de vida dos indivíduos. Oito fatores podem influenciar na sua qualidade de vida:
· Família;
· Vida sexual;
· Trabalho;
· Saúde física;
· Saúde mental;
· Vida espiritual;
· Tratamento (esse é um dos mais importantes – ansiedade, pressão, esgotamento, entre outros);
· Vida social.
Todas essas informações são estudos da academia cientifica que realizam estudos em determinado tipo de população. 
Também interfere na nossa qualidade de vida:
· Relacionamentos sociais;
· Saúde;
· Educação;
· Poder de compra;
· Habitação;
· Saneamento básico;
· Outras circunstâncias da vida.
A saúde está incluída em todas essas medidas citadas acima. 
Dicas para manter uma boa saúde:
· Fazer visitas médicas com frequência;
· Laves as mãos;
· Não fume; 
· Durma bem;
· Evite refrigerantes;
· Coma alimentos saudáveis;
· Reduza o sol;
· Evite bebidas alcóolicas;
· Pratique exercícios físicos;
· Consuma mais fibras;
· Use filtro solar;
· Beba muita água;
· Cuidar de amigos e parentes;
· Controle de estresse.
À medida que as doenças passaram a ser acompanhadas estatisticamente, locais de atendimento em saúde também se transformam em espaços de produção de conhecimento e de ensino. 
A clinica passou a buscar uma linguagem objetiva e os sintomas passaram a representar a linguagem do corpo. Dessa forma a busca pela doença passou a ser no corpo e não fora dele. 
Classificação Internacional de Doenças (CID): para facilitar a classificação de doenças, a OMS criou uma lista conhecida como classificação internacional de Doenças (CID), que é uma ferramenta epidemiológica que fornece códigos relativos a classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. 
Essa classificação foi criada a partir de uma necessidade de classificar as doenças e a partir de outras tentativas de organizar o conhecimento sobre as doenças. 
Epidemiologia (estudo sobre a população – doenças e causas): pode ser aplicada para informar:
· Situação da saúde da população;
· Investigar os fatores determinantes da situação de saúde;
· Avaliar o impacto das ações para alterar a situação encontrada.
A epidemiologia serve para trazer qualidade de vida e promover saúde.
Modelos assistenciais: existem diferentes jeitos de pensar a saúde e o processo saúde – doença em termos de modelos assistenciais. 
Quando queremos estudar saúde, sociedade e cultura, devemos compreender que temos dois modelos assistenciais: um modelo biomédico e um modelo de determinação social. 
O modelo biomédico veio através da valorização do complexo industrial, da célula e da química, do poder do médico e sua onipotência, do conhecimento fragmentado e da rigidez.
Nesse modelo, o conhecimento e a prática de saúde são centralizados no profissional médico. 
O modelo de determinação social valoriza a psicologia e o cultural, a atuação interdisciplinar e multiprofissional, a pessoa como um todo, a permeabilidade e humildade, a flexibilidade e a relação saúde, sociedade e cultura, pensamento crítico e político. 
Com a compreensão desses modelos, fica mais fácil a discussão da relação entre sociedade, cultura e saúde. Daí forma-se modelos assistenciais de saúde. 
Promoção da saúde individual e familiar também faz parte da humanização e tem características:
· Banir qualquer tipo de violência;
· Frequentar a escola/formação profissional;
· Praticar uma alimentação adequada;
· Praticar exercício físico;
· Gerir o estresse;
· Assegurar a vigilância médica;
· Não fumar nem consumir álcool/drogas;
· Cumprir o calendário de vacinação.
A promoção da saúde é baseada em dois pilares: um diz respeito aos comportamentos quotidianos e, outro, às circunstâncias em que vivemos.
Entende-se que ambos possuem um grande impacto na vida e na saúde, ou seja, a saúde é fortemente influenciada por esses fatores, o que oferece uma visão holística, que considera as pessoas como um todo, de uma forma abrangente, uma vez que ser saudável é muito mais do que inexistência de doença.
Se considerar que a efetividade de um programa de saúde depende da extensão em que a população aceita, utiliza e pratica desse programa, essa efetividade parece ser dependente do conhecimento da cultura dessa população. 
Exemplo: vacinas.
Dentro do sistema cultural de saúde existem, formas diferentes de cuidado:
· Informal: inclui a automedicação e consulta com leigos que tiveram o mesmo problema. Crenças sobre saúde e doenças são incluídas aqui;
· Popular: envolve curas milagrosas ou sagradas, grande variabilidade de cenários	e abordagens, inclui os curandeiros, a abordagem holística, as facetas espirituais e a medicina alternativa: as medicinas originais não ocidentais (alternativas e complementares) incluem homeopatia, acupuntura, quiropraxia, etc.)
· Formal: Medicina Tradicional.
A OMS encoraja a harmonização, e há experiências positivas no sistema de saúde do Brasil, como a das parteiras, a do planejamento familiar, a das rezadeiras e a reidratação oral, entre outras. 
E as desigualdades sociais costumam ficar expostas no sistema médico, dentro do cuidado formal. 
Atualmente, apesar das práticas populares de cura não serem ceitas pela biomedicina, há menos críticas que no passado, quando agentes populares de cura eram proibidos de exercer suas terapêuticas. Podemos então dizer que as práticas populares fazem parte dos sistemas de saúde alternativos que existem nos países. 
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