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Tampao e Gasometria

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Sistemas tampão – Sheyla Xenofonte
A água é uma molécula polar, com dois hidrogênios e um átomo de oxigênio.
Biomoléculas polares – hidrofílicas; interações energeticamente favoráveis entre água e soluto (íons, açucares, aminoácidos, álcoois).
Biomoléculas apolares – hidrofóbicas; lipídios. 
A polaridade das cadeias laterais R influencia as características e funções dos aminoácidos.
Ácidos e bases: auto ionização da água. O comportamento bioquímico de diversos compostos importantes depende de suas propriedades ácido-base. H+ é um componente ácido e OH- é um componente básico. 
Teoria de Bronsted; ácidos liberam H+ e bases aceitam. 
Alcalino é o mesmo de caráter básico.
Colchete em química significa concentração molar. O pH de uma solução é definido como o logaritmo negativo da concentração de íons hidrogênio.
Em ph 7,0 – neutro
Em ph inferiores a 7,0 – acido
Em ph superior a 7,0 – base
O pH afeta a estrutura e a atividade de macromoléculas biológicas. Por exemplo: enzimas, proteínas, atuam em determinado ph, atuam naquele meio ideal. Quando alteramos o ph daquele meio, podem acontecer consequências drásticas. O ph é fundamental para se manter a homeostasia. Se é alterado da faixa permitida, haverá danos ao organismo. Quase todos os processos biológicos são dependentes do pH.
Tampões são sistemas aquosos que tendem a resistir às variações de pH quando pequenas quantidades de ácido ou base são adicionadas. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada (base essa que é forte, sempre assim: ácido fraco mais base forte). Sempre que um acido doa seu h+, é formada uma base conjugada.
O ph é um agente desnaturante, podendo provocar o desnovelamento e, consequentemente, a perda do funcionamento da proteína.
Níveis de pH ideais para homeostasia:
Plasma sanguíneo; 7,4 (de 7,35 a 7,45)
Fluido intersticial; 7,4
Fluido intracelular citossol; 6,9
Suco gástrico; 1,5-3,0
Suco pancreático; 7,8-8,0
Leite humano; 7,4
Saliva; 6,4-7,0
Urina; 5,0-8,0
Plasma sanguíneo tende a uma alcalinidade leve, 7,35-7,45.
A eficiência máxima de um tampão é quando o pH corresponde aos seu pKA (pH=pKa/=14). A resistência às mudanças no pH de um tampão depende:
· Concentração molar do ácido e base conjugados;
· Relação entre suas concentrações.
Tampões importantes:
· Tampão bicarbonato – extracelular; presente no plasma.
· Tampão fosfato- intracelular;
· Tampão proteico – intracelular.
Sangue: o pH dos líquidos extracelulares e em especial o sangue é extremamente regulado. Faixa que vai de 7,35 a 7,45. Três sistemas diferentes, que agem nessa ordem: 
· O sistema tampão; imediato. (bicarbonato)
· A regulação pulmonar ou respiratória; questão de minutos/horas.
· A regulação renal ou metabólica; horas ou dias para começar a atuar.
O plasma sanguíneo; tamponado, em parte: tampão bicarbonato:
OH- + H²CO³ -><- H+ + HCO³
METABOLISMO=oxidação de compostos
Compostos + O² -> CO²+H²O
No sangue CO²+H²O = H²CO³
H²CO³ é um intermediário instável H²CO³ = H+ + HCO³
FINAL: CO²+H²O = H²CO³ = H+HCO³
OS DISTÚRBIOS ACIDOSE/ALCALOSE SÃO CONSEQUÊNCIAS DE ALGO QUE ESTÁ DESESTABILIZADO.
Seja leve ou grave o distúrbio ácido-base, é necessário estabilizar as raízes do problema, que pode ser, por exemplo, a falta de insulina em um diabético.
Para ser eficiente um tampão deve ser capaz de neutralizar um acido forte ou uma base adicionado.
Se tiver alteração no pH, é necessário a solicitação de uma gasometria para obter informações importantes de como agir em caso de acidose/alcalose.
Desequilíbrios ácido-base: alterações patológicas da PCO² ou [HCO³] que tipicamente produzem valores de pH arterial anormais.
Acidemia ocorre quando o pH plasmático é < 7,35.
Alcalemia se dá quando o pH plasmático é > 7,45.
Acidose refere-se ao processo fisiológico que causa acumulo de ácidos ou perda de álcalis.
Alcalose refere-se ao processo fisiológico que causa acúmulo alcalino ou perda de ácidos.
Regulação pulmonar:
Pulmão – regulação da concentração de ácidos voláteis: hiperventilação (alcalose respiratória) e hipoventilação (acidose respiratória).
Se há a diminuição da pressão de CO² no sangue, haverá também a diminuição da concentração de H+, causando alcalose respiratória.
Se diminui CO², diminui H+.
Se há hipoventilação, há uma maior retenção de CO², aumentando a concentração de H+, causando acidose respiratória.
Regulação renal:
Rins – participam ativamente da regulação do pH.
· Reabsorção de bicarbonato;
· Secreção de próton – H+.
Se houver absorção de muito ácido, terá uma acidose metabólica. Se tiver perda excessiva de bicarbonato, terá uma acidose metabólica. Ocorre o inverso se houver perda de prótons H+, em que se desenvolverá uma alcalose metabólica.
O íon bicarbonato é regulado no sangue pelos rins. O CO² é regulado pelos pulmões.
Resumo: se aumenta pCO², aumenta H+, desenvolve acidose. Se diminui pCO², diminui H+, desenvolve alcalose respiratória.
Se aumenta [HCO³], acusa alcalose, que indica baixos níveis de H+, indicando alcalose metabólica.
GASOMETRIA – arterial.
Valores de referência: 
· pH: 7,35 – 7,45
· paCO² - 36 mm Hg – 44 mm Hg
· [HCO³] – 22 mEq/L – 26 mEq/L
*mEq: miliequivalente
Que informação que o pH me dá em um exame? Não me diz se é de origem respiratória ou metabólica, só se está em acidose ou alcalose. A pCO² indica se é de origem respiratória ou não; abaixo de 36 é alcalose respiratória e acima de 44 é acidose respiratória. HCO³ diz se é acidose/alcalose e se é de origem metabólica ou não. 
PaCO² significa pressão de co² na artéria, que é onde se coleta sangue para gasometria.
ALCALOSE
1. Ingestão de um álcali;
2. Perda extra-renal e renal de ácidos: episódios de vômitos repetitivos ou terapia com diuréticos.
3. Altitude
ACIDOSE
1. Ingestão de ácidos – drogas
2. Exercício físico intenso – ácido lático
3. Pelo metabolismo: corpos cetônicos, ácido lático, pirúvico, etc.
4. Diabetes descontrolada;
5. Jejum e inanição;
6. Doenças respiratórias.
Compensação: o organismo tende a voltar ao estado ácido/base normal (próximo de 7,4). É sempre o oposto da situação primária. Se a situação primária é uma acidose respiratória, a compensação será uma alcalose metabólica.
PH só diz o distúrbio, se é acidose ou alcalose.
Pressão de co² (paCO²) vai dizer se é alcalose/acidose, se é metabólica ou respiratória, se é compensação ou não.
O pH determina o processo primário (acidose ou alcalose), as alterações de PCO² refletem o componente respiratório e as alterações de HCO³ refletem o componente metabólico.
Analisando casos clínicos: primeiro pH (acidose ou alcalose?), segundo pCO² (é respiratória ou não? Bate com o ph?), terceiro o [HCO³] (está baixo ou acima? É acidose/alcalose metabólica?)
O PH diz o que é, e o oposto será a compensação. 
Qual a compensação? A compensação será sempre o contrário do pH.
Interpreta a gasometria e só depois analisa o enunciado/relato. O enunciado vai explicar as suas interpretações.
Exemplo: ph acusa alcalose, Pco² acusa alcalose respiratória que combina com o ph, já o bicarbonato (origem metabólica) está abaixo do normal, que indica acidose metabólica (contrario do PH) sendo considerada compensação.
Se der tudo alcalose, por exemplo, tanto na respiratória como na metabólica, é considerado MISTA.
Metabolismo é um processo lento; nem sempre a compensação metabólica será rápida/imediata.
Vômitos repetitivos, utilização de diuréticos, diarreia, fármacos, entre outras causas, podem alterar os níveis de pCO² e [HCO³].
Ao interpretar resultados ácidos-básicos, a história clinica do paciente é o fator mais importante para determinar a natureza do distúrbio, ou ate mesmo decidir se mais de um distúrbio pode estar presente. As dosagens bioquímicas são a única forma de se quantificar a gravidade do(s) distúrbio(s) e o grau da compensação.
Caio Bezerra Lima

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