Orgaos abdominais

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Órgãos Abdominais 
 
Embriologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORFO - 3 ETAPA Tammy Caram Sabatine 
 
 
 
 
 
 
Membranas 
Peritônio 
• Membrana serosa localizada na cavidade abdominopélvica 
• O parietal reveste a parede corporal 
• O visceral envolve os órgãos, e é continuo com o parietal 
• A cavidade peritoneal é um potencial espaço entre os dois 
peritônios, e se localiza entre os órgãos e a parede abdominal. 
Contém um fluido seroso lubrificante que permite que os 
órgãos deslizem facilmente durante a digestão 
 
Mesentérios 
• Dupla camada de peritônio, uma lâmina de duas serosas fundidas 
• Mantém os órgãos em posição, armazenam gordura e 
proporcionam uma rota para os vasos circulatórios e nervos 
chegarem aos órgãos na cavidade peritoneal 
• São chamados de ligamentos, porém não tem semelhança com 
os que ligam os ossos 
• VENTRAIS 
o Ligamento falciforme 
 
▪ liga a face anterior do fígado à parede anterior do 
abdome e ao diafragma 
o Omento menor 
▪ vai do fígado à curvatura menor do estômago 
• DORSAIS 
o Omento maior 
▪ conecta a curvatura maior do estomago á parede 
posterior do abdome 
▪ anteriormente é mais alongado e cobre o colo 
transverso e as espirais do intestino delgado. 
▪ A margem esquerda envolve o baço como ligamento 
gastroesplênico, e entre o baço e o rim esquerdo como 
lligamento esplenorrenal 
o Mesentério 
▪ sustenta as espirais do jejuno e íleo. Se abre em leque, 
como cortinas grandes e pregueadas. 
▪ O colo transverso é preso na parede posterior do 
abdome pelo mesocolo transverso (mesentério do colo). 
▪ O mesocolo sigmóide é o mesentério que conecta colo 
sigmóide à parede posterior da pelve 
 
 
 
Fígado 
Ácino hepático 
• é a unidade funcional do fígado (parte triangular) 
• As células estão dispostas em zonas concêntricas que cercam 
os vasos aferentes terminais. 
o Zona 1 (periportal) – mais próxima ao espaço porta, é a 
primeira a receber sangue com alto conteúdo de oxigênio, 
insulina e glucagon. Tem alta taxa metabólica e é a última a 
sofrer necrose e a primeira a mostrar sinais de regeneração. 
o Zona 2 (mediolobular) – recebe sangue com conteúdo 
intermediário de oxigênio. 
o Zona 3 (centrilobular) – mais próxima às veias hepáticas 
terminais, recebe sangue por último. Aqui estão muitas das 
enzimas que participam de biotransformação (NADPH 
citocromo P450-redutase). É mais susceptível a lesões, pois 
recebe menos nutrientes e menos oxigênio, tendo menor 
capacidade regenerativa 
 
 
 
Espaço porta 
• Cada espaço-porta é composto por uma vênula e uma arteríola 
(ramos da veia porta e da artéria hepática, respectivamente), um 
ducto biliar, vasos linfáticos e nervos. 
• É cercado por uma capa de tecido conjuntivo, contínua com a 
cápsula de Glisson, que recebe o nome de placa limitante. 
• O espaço-porta também pode receber o nome de tríade porta 
pois, suas estruturas predominantes são a vênula, a arteríola e o 
ducto biliar 
 
 
 
 
 
Colestase neonatal 
• Retardo ou interrupção do fluxo biliar 
• Pode ter causas extra-hepáticas ou intra-hepáticas 
• Resulta em hiperbilirrubinemia 
 
Extra-hepáticas 
• Atresia biliar 
• Síndrome do ducto biliar espessado 
• Cistos biliares 
 
Intra-hepáticas 
• Infecções (virais, bacterianas, parasitárias) 
• Doença hepática aloimune gestacional (passagem de igG 
materno que induz ataque as membranas, mediada pelo 
complemento, lesando o fígado fetal) 
• Causas metabólicas 
• Síndrome da hepatite neonatal idiopática 
 
Degeneração Gordurosa 
 
 
 
 
• Grandes vacúolos no citoplasma dos hepatócitos, que deslocam 
o núcleo para a periferia 
• Sinusóides com hemácias 
 
 
 
Imagem 
 
 
 
 
 
 
 
• Gordura é mais branca 
• Nos graus 1 e 2 de esteatose ainda vemos vasos, no grau 3 não 
vemos mais