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Samara Pires- MED25 Anatomi� Boca, língua e dentes 1. Boca/cavidade oral ● Onde ocorre o início da digestão → formação do bolo alimentar; ● Vestíbulo da boca: espaço localizado entre os dentes e os lábios → é possível passar a língua nesse espaço; ● O vestíbulo da boca se comunica com o meio exterior por meio da rima da boca; ● Tubérculo do lábio superior: em lactentes, pode haver um calo de sucção; ● Frênulo do lábio superior: se a inserção for entre os dentes frontais da arcada superior, ocorre uma condição denominada diastema. Samara Pires- MED25 ● Corpo adiposo da bochecha: aumentado no lactente, a fim de que não haja colabamento das paredes da bochecha. Local de cirurgia → bichectomia. 2. Cavidade própria da boca ● Localizada posteriormente aos dentes; ● Posteriormente, limitada pelo istmo das fauces; ● Superiormente, limitada pelo palato; ● Inferiormente, pelo assoalho - Em repouso, a cavidade própria da boca é totalmente ocupada pela língua. ● Palato mole anteriormente, palato duro posteriormente. Samara Pires- MED25 ● Rafe do palato: se não fechada corretamente, formam-se as fendas palatinas. ● Pregas palatinas transversas: sua função é direcionar o bolo alimentar na direção posterior. ● Gengiva Samara Pires- MED25 ● Fossa incisiva: passagem do nervo nasopalatino (origem no ramo V2 do trigêmeo) → inervação dos dentes incisivos laterais e mediais (porção anterior do palato). ● Língua - Carúncula sublingual: apresenta ductos das glândulas submandibulares; - Pregas sublinguais: lateralmente e posteriormente às carúnculas sublinguais. Nelas, abrem-se os ductos das glândulas sublinguais. Samara Pires- MED25 ● Drenagem linfática - Porções mais superiores, laterais e inferiores: drenam para linfonodos submandibulares; - Porções mais centrais de lábio inferior: drenam para linfonodos submentuais. 3. Inervação da face ● Ramos labiais superiores do nervo maxilar (V2): inervam o lábio superior; ● Ramos bucais do nervo mandibular: inervam as bochechas. ● Nervo mentual: passa pelo forame mentual. Samara Pires- MED25 4. Glândulas ● Parótida: contém uma cápsula inelástica que impede a expansão da glândula. Ex.: na parotidite epidêmica (caxumba), a glândula tenta se distender, mas é impedida e isso provoca dor. - Localizada na região parotídeo-massetérica: formada por plexo intraparotídeo, glândula parótida, ducto parotídeo, veia retromandibular, artéria carótida externa e músculo masseter. ATENÇÃO! O plexo intraparotídeo é formado por ramos do nervo facial, que, portanto, são motores. Eles não inervam a glândula, apenas passam por ela. São 5 ramos: temporais, zigomáticos, bucais, marginal da mandíbula e cervical. Samara Pires- MED25 - O tumor de glândula parótida pode ocorrer nas partes superficial e profunda. A projeção do tumor geralmente ocorre para a faringe; - O ducto parotídeo se abre no vestíbulo da boca (adiante do 2º molar), formando a papila do ducto parotídeo. - Inervação da glândula parótida: nervo auriculotemporal e nervo auricular magno (inerva a pele sobrejacente e a fáscia parótida). Obs.: as fibras pré-ganglionares do nervo glossofaríngeo chegam ao gânglio óptico, de onde partem as fibras pós-ganglionares por meio do nervo auriculotemporal para inervar a glândula parótida e produzir uma saliva mais fina e aquosa. Samara Pires- MED25 Samara Pires- MED25 Obs.: o nervo corda do tímpano recebe fibras sensitivas dos ⅔ anteriores da língua por ser ramo do VII NC. Ele conduz fibras secretomotoras (parassimpáticas) para as glândulas submandibulares e sublinguais por meio de fibras pré-sinápticas direcionadas ao gânglio submandibular. - A inervação simpática da glândula parótida é responsável por reduzir a secreção salivar e ocorre por meio do gânglio cervical médio, o qual se relaciona com a artéria carótida externa. ● O ducto submandibular percorre a glândula sublingual para se abrir na carúncula sublingual. Samara Pires- MED25 ● O nervo lingual (ramo de V3) inerva os ⅔ anteriores da língua (parte pré-sulcal), faces linguais das gengivas mandibulares e para a túnica mucosa do assoalho da boca → inervação sensitiva. - O nervo lingual se relaciona com o gânglio submandibular (gânglio parassimpático do V NC). ● Glândulas sublinguais: irrigadas pelas artérias submentuais, sublinguais, veias sublinguais e veias submentuais (tributárias da veia facial); ● Glândulas submandibulares: irrigadas pela artéria submentual (origem: artéria facial) e drenada pelas veias submentuais. Samara Pires- MED25 5. Dentes ● Incisivos mediais: entram em erupção 6-8 meses após o nascimento; ● Incisivos laterais: entram em erupção 8-10 meses após o nascimento; ● Caninos: entram em erupção 16-20 meses após o nascimento; ● 1º molar: 12-16 meses após o nascimento; ● 2º molar: 20-24 meses após o nascimento. ● Na dentição permanente, os dentes molares são substituídos por pré-molares, então surgem os molares: Samara Pires- MED25 - 1ª molar: entra em erupção dos 6-7 anos de idade; - 2º molar: entra em erupção aos 12 anos de idade; - 3º molar (serotino/”dente do juízo”): em torno dos 13-25 anos; Obs.: existe o arco dental mandibular (inferior) e o arco dental maxilar (superior). O inferior é inervado por um ramo de V3, o nervo alveolar inferior, e o superior, por um ramo de V2, o nervo alveolar superior. ● A raiz do dente fica no alvéolo dental, seja ele maxilar ou mandibular; - No alvéolo dental, encontra-se o periodonto ou ligamento periodontal, que se articula com a raiz do dente (articulação tipo gonfose). ● A drenagem linfática dos dentes e gengiva ocorre pelos linfonodos submandibulares. Samara Pires- MED25 6. Língua ● A prega franjada é importante clinicamente, pois é possível a visualização de vasos como a artéria lingual, o que tem relevância na absorção de medicamentos via sublingual. ● Frênulo da língua: se for longo, pode apresentar dificuldade na fala. Samara Pires- MED25 Samara Pires- MED25 ● O forame cego é um resquício do ducto tireoglosso; ● A tonsila lingual é par. ● O septo da língua coincide, se traçarmos uma linha imaginária, com o sulco mediano. Além disso, ele é o local de fixação dos 8 músculos intrínsecos da língua (4 à esquerda, 4 à direita). ● Músculos extrínsecos da língua: genioglosso, hioglosso, palatoglosso e estiloglosso. Samara Pires- MED25 ● Músculos intrínsecos da língua - M. longitudinal superior; - M. longitudinal inferior; - M. transverso da língua; - M. vertical da língua. Obs.: o sentido das fibras do músculo vertical se entrelaça nas do músculo longitudinal. Samara Pires- MED25 ● Nervo hipoglosso: localiza-se lateralmente à artéria carótida externa e medialmente ao ventre posterior do músculo digástrico. - Inervação motora a todos os músculos da língua, exceto o músculo palatoglosso, que é inervado pelo plexo faríngeo. - O plexo faríngeo inerva todos os músculos do palato, com exceção do músculo tensor do véu palatino. ● Irrigação arterial da língua - Artéria lingual: ramo da artéria carótida externa; - Artérias profundas da língua: ramos da artéria lingual → irrigam parte do corpo da língua. Samara Pires- MED25 ● Drenagem linfática da língua: linfonodos cervicais profundos superiores (linfa da raiz da língua) e inferiores (linfa da região medial), linfonodos submandibulares (margem lateral da língua) e submentuais (frênulo da língua). 7. Fauces ● Limitada anteriormente pela porção posterior da cavidade própria da boca (parte mais posterior da raiz da língua); ● Superiormente pelo palato mole (estrutura ímpar e mediana); ● Arco palatoglosso e palatofaríngeo; ● Istmo das fauces: região localizada entre arco palatoglosso e palatofaríngeo (onde estão as tonsilas palatinas). Samara Pires- MED25 - A úvula palatina direciona o alimento para posterior, a fim de evitar que o alimento vá para a parte nasal da faringe; - A úvula palatina direciona para anterior na expiração para que o ar vá à nasofaringe. ● Músculos do palato mole e das fauces:músculo da úvula, músculo palatoglosso e músculo palatofaríngeo. ● Nervos palatinos maiores (passa pelo forame palatino maior): supre o palato duro; ● Nervos palatinos menores (passa pelo forame palatino menor): supre o palato mole; Obs.: ambos os nervos provêm do gânglio pterigopalatino, o qual é um ramo de V2. ● As artérias apresentam os mesmos nomes e suprem as mesmas regiões.
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