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Fatores etiológicos Etiologia: causa da doença Patogênese: Mecanismo de desenvolvimento de doença. Alterações moleculares e morfológicas: alterações bioquímicas e estruturais nas células e órgãos do corpo pela doença; Manifestações clinicas: consequências funcionais das mudanças. Fatores etiológicos Genéticos Adquiridas- fatores externos que influenciam os fatores internos. Aterosclerose, câncer- vários fatores. Patogênese Mecanismos de respostas a agentes etiológicos a partir de estímulos. Ex. a fibrose cística- gene defeituoso- proteínas defeituosas- eventos bioquímicos e morfológicos- levando a formação de cistos e fibrose nos pulmões, pâncreas e órgãos Alterações moleculares e morfológicas: A p53 quando fica marrom no teste quando positivo para câncer PCR- reação em cadeia da polimerase que tem por objetivo amplificar o material genético dessa célula. Manifestações clinicas: Mudanças genéticas + bioquímicas + estruturais; VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS CELULARES: Célula em homeostase – condição em que a célula se encontra estado habitual normal de pressão, volume, osmolaridade, PH e concentrações iônicas. Se a célula sofre estresse, ela sofre modificação estrutural ou funcional para se adaptar para tentar sobreviver, mas quando ela não consegue sofre uma lesão que pode ser reversível quando o estresse passar, no entanto se a lesão for intensa e contínua é irreversível, ou seja, não há mais retorno, com isso sofre morte celular seja ela por necrose ou por apoptose. RESPOSTAS CELULARES A LESÃO Estímulo Aumento da demanda que tem como resposta a hipertrofia e a hiperplasia, dependendo de como as células se adaptam para se multiplicar ou não. HIPERTROFIA- aumento do volume da célula HIPERPLASIA- aumento no número da célula As células miocardias sofre somente hipertrofia; Epitélio sofre hiperplasia Redução de nutrientes ou estímulo tem como resposta atrofia. ATROFIA- diminuição de volume da célula e número de célula. A célula faz uma atrofia para se manter viável, mas quando ela está no seu limite sofre morte celular, principalmente por apoptose. Estímulo de Irritação crônica tem como metaplasia, modificando sua estrutura para se adaptar a essa situação. Ex. Célula que muda de circular para escamosa. Quando a célula não consegue se adaptar ela sofre morte celular por apoptose ou necrose. ADAPTAÇÕES CELULARES: Adaptações reversíveis HIPERTROFIA: Aumento do volume/tamanho das células que tem por consequência o aumento do tamanho do órgão. TIPOS DE HIPERTROFIA: Fisiológica: Aumento da demanda funcional; Hipertrofia dos músculos do corpo, devido o aumento de atividade metabólica Hormônios do crescimento, ex. Útero; Aumento das miofribilas Benéfica; Reversível; Patológica Alterações que ocorre no miocárdio, devido a uma alta carga hemodinâmica, resulta na hipertensão e válvulas defeituosas. Pode levar a insuficiência cardíaca 1-Sofre hipertrofia, que acaba prejudicando funções do miocárdio, diminui a luz do ventrículo que pode ser por consequência o infarto agudo do miocárdio; 2- Degeneração gordurosa, ocorre o acúmulo de lipídeos na célula no interior dos miocito se e causa uma degeneração gordurosa. Os receptores percebem o estimulo, ativam vias de transdução de sinal, ativa fatores de transcrição e ocorre a transcrição gênica Percebe o sinal que vem do estímulo que ativa vias intracelulares de sinal e fatores de transcrição que vão atuar no núcleo para a produção de proteínas que faz com que tenha aumento celular. HIPERTROFIA SELETIVA: Induz no aumento da estrutura do retículo endoplasmático Barbitúricos- induz no aumento da estrutura do reticulo endoplasmático liso, aumenta a capacidade funcional do rel, para fazer com que ele metabolize o princípio ativo do fármaco e aumenta as enzimas para desintoxicação proporcionado pelo aumento da p450. A ingestão do álcool provoca hipertrofia do RE e pode reduzir os níveis de barbitúricos administrados. A ação da P-450 gera ERO´s= LESÃO MECANISMOS DA HIPERTROFIA: Ações ligadas aos sensores mecânicos- são estimulados a partir da sobrecarga do trabalho Fatores de crescimento: TGF-Beta (transformante), IGF-1(insulina), fator de crescimento de fibroblastos. Agentes vasoativos: alfa- adrenérgicos, endotelina-1 e angiotensina II. Fatores de permuta de proteínas contateis do adulto para formas fetal ou neonatal. Ex. Na hipertrofia muscular a isoforma alfa da miosina de cadeia pesada é substituída pela isoforma beta (tem um ritmo mais lento de contração e é mais econômica energeticamente). HIPERPLASIA: Aumento do número de célula que faz acontecer o aumento do órgão. A célula tem alta capacidade de se multiplicar. Fisiológica; Hiperplasia hormonal; Aumenta a capacidade de um tecido quando necessário. Aumento das mamas durantes a gravidez, pois ocorre o aumento do número de células mamarias, provocado por um estimulo hormonal provocado e organizado. Hiperplasia compensatória: Aumento da massa do tecido após dano ou ressecção parcial. Células da parte do fígado que foi retirada, crescimento compensatório, não há regeneração da tua arquitetura original. As células estáveis e lábeis, Diferença de hiperplasia para regeneração Patológica: Excesso de hormônios ou fatores de crescimento; Hiperplasia nodular prostática, aumenta o volume da próstata e acaba gerando o estreitamento da uretra; Hiperplasia do endométrio: aumento em excesso do endométrio causado pelos hormônios; Hiperplasia é um tipo de adaptação celular que pode gerar o desenvolvimento de neoplasia, pois quanto mais a célula faz hiperplasia maior é a chance de ocorrer uma mutação, por causa da troca de base nitrogenadas. HIPERPLASIA É DIFERENTE DE CÂNCER Câncer do endométrio pode ser por hiperplasia, mas o hpv também gera hiperplasia e não é câncer. MECANISMO DE HIPERPLASIA: Depende da capacidade de regeneração dos diferentes tipos de células. Células lábeis (estaminais) - dividem continuamente. Células-tronco na medula óssea, criptas de Leiberkuhn, células basais na epiderme podem sofrer hiperplasia como uma adaptação à lesão celular. Células estáveis (Repouso) Dividem com pouca frequência, estão na fase G0. Hepatócitos, astrocitos e células musculares lisas. Devem ser estimuladas por fatores de crescimento, hormônios, para entrar no ciclo celular. Podem sofrer hiperplasia ou hipertrofia como uma adaptação à lesão celular. Células permanentes: células altamente especializadas que não se replicam. Ex. Neurônios, Células musculares esqueléticas, células cardíacas. Dependendo da fisiologia da célula: Se as células estiverem prejudicadas ocorrem através de células tronco; Se não ocorre a proliferação de células maduras. ATROFIA: Diminuição de tamanho de tecido ou órgão; Atrofia de desuso: redução da atividade metabólica das células, quando não estão sendo utilizadas; Diminuição do suprimento sanguíneo na região; Menopausa é uma atrofia fisiológica, pois já é esperada. PATOLOGICA: Desnutrição proteico calórico- quando não se há a nutrição correta, há o uso da reserva de lipídeos e quando ela acaba começa a usar as proteínas que faz com a pessoa emagrece rápido e agrava ainda mais a situação de atrofia. Marasmo Perda de estimulação endócrina- na puberdade a glândula da mulher não desenvolve. Doença cerebral aterosclerótica – diminuição da inervação com isso ocorre a atrofia dos músculos esqueléticos após a perda de neurônios motores, atrofiasenio, mais comum em idosos, diminui as curvas dos giros. Aumento na pressão sanguínea, ex. atrofia do córtex e da medula renal na hidronefrose (comprometimento renal devido ao acúmulo de água o que aumentou a pressão e ocorre a destruição das células renais e ocorreu a atrofia.) Marasmo- atrofia de órgão devido à falta de nutrientes MECANISMO DA ATROFIA Redução das células devido ao catabolismo aumentado de organelas celulares e redução no citosol. Formação de vacúolos autofágicos para se autodestruir e os lipídeos que não foram degradados ficam acumulados na célula e ocorre a perda celular por apoptose. DEGRADAÇÃO PROTEICA NA CÉLULA: As proteínas de baixo peso molecular é degrada pelo complexo de proteína proteassoma; Já as enzimas maiores utilizam o lisossomo para degradar a proteína; A principal característica da atrofia é a degradação de proteínas. METAPLASIA: Substituição de tecido por outro completamente diferente; Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado é substituído por outro de célula mais resistente; Alteração no fenótipo da célula. Metaplasia escamosa- Substituição da colunar para escamosa; O que acontece no trato respiratório de fumante, com a agressividade uso do cigarro, as células mudam de ciliadas para escamosa para sobreviver. Metaplasia colunar Refluxo gástrico- o ácido vai para o esôfago e agride as células escamosas que revestem o esôfago, com isso ela começa a ser substituída por colunar. MECANISMO DE METAPLASIA: Reprogramação de células tronco; Citosinas. É necessário que a célula tronco sofra uma reprogramação, que ocorre por causa da sinalização para diferenciação e comece a da origem a outro tipo celular. É uma transformação reversível.
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