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FACULDADE DE TECNOLOGIA EBRAMEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE PACIENTE COM CORDOMA, ESTUDO 
DE CASO: Amenizar os sinais e sintomas do Cordoma e de uma de suas disfunções, a 
Bexiga Neurogênica, através da acupuntura. 
 
 
 
 
Autor: Helena Cristina dos Santos Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
 
 
FACULDADE DE TECNOLOGIA EBRAMEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE PACIENTE COM CORDOMA, ESTUDO 
DE CASO: Amenizar os sinais e sintomas do Cordoma e de uma de suas disfunções, a 
Bexiga Neurogênica, através da acupuntura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
 
Autor: Helena Cristina dos Santos Monteiro 
Monografia apresentada à Faculdade de 
Tecnologia Ebramec como requisito parcial 
para obtenção do certificado de 
Acupunturista. 
Orientadora: Miriam Leite Kajiya 
Co-orientador: Professor Reginaldo de 
Carvalho Silva Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à Miriam Leite Kajiya 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Ao meu Co-orientador, o professor Reginaldo Filho, por aceitar meu trabalho e 
me dar total apoio. Como você mesmo disse “sonhar pequeno ou grande, dará o mesmo 
trabalho para realizar”, por essa frase decidi levar meu trabalho à diante. 
Ao professor Gustavo Villela por iniciar essa jornada comigo, por me ajudar 
com materiais necessários para iniciar meu projeto. 
Aos meus mestres, que me apresentaram a Medicina Chinesa de uma forma tão 
especial que me incentivou a buscar sempre mais. 
A equipe da Ebramec, vocês são demais, sempre solícitos e amigos. 
A Miriam Leite Kajiya, minha amiga, acupunturista e fisio, você é a peça 
fundamental desse sonho, pois me apresentou a Medicina Chinesa de uma forma muito 
especial, foi seu amor por esta medicina que me encantou, me incentivou a estar aqui hoje, 
não tenho palavras para descrever tamanha gratidão. No momento mais difícil da minha vida, 
você me estendeu a mão, me incentivou a recomeçar, a voltar a estudar, a me refazer e a me 
sentir feliz por descobrir algo novo e fantástico. Hoje sou apaixonada por essa profissão e 
você é a grande culpada por isso, obrigada! 
Ao meu tio Valdir Eduardo de Moraes, sem palavras, pois sabendo que era um 
estudo e que poderia dar certo ou não, acreditou na Medicina Chinesa e em mim. Com sua 
ajuda, conseguimos desenvolver técnicas para auxiliar outros pacientes. 
Ao meu marido Christiano Monteiro, que me deu total apoio quando disse que 
iria voltar a estudar, esteve comigo em todos os momentos, em todas as viagens, nos bons e 
maus momentos, quando pensei em desistir, esteve ao meu lado dando forças para seguir em 
frente, passou noites em claro me ajudando a escrever o TCC. Nós sabemos o significado 
desse curso para nossa família, só nós. Simplesmente, te amo! 
A minha filha Júlia, você é um anjo em minha vida, quantas vezes precisei 
deixá-la com meus pais para estar em São Paulo, só Deus sabe o quão difícil era fazer isso, 
mas foi por nós e isso me deu forças, pois esse curso é nosso! Agradeço a Deus todos os dias 
por você existir em minha vida, minha “vidinha”, te amo! 
Aos meus pais Carlos e Wilma, pelo apoio, sempre cuidando da minha filha, 
minhas cachorras e minha casa, para eu viajar, correr atrás do meu sonho e recomeçar. 
Ao meu sogro Álvaro que me incentivou a voltar a estudar. 
Aos amigos especiais que surgiram no início do curso e me ajudaram muito. 
Sem vocês eu não teria conseguido: Jozi M. Trabachini, Fernando Freire, Iramaia N. Z. 
Borgheresi, Renato Leone Borgheresi e Claudia Altavista. Amizade para a vida inteira! 
Sou grata a Deus, a vida e ao universo, pela oportunidade de estar aqui! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sentido da vida é encontrar o seu dom. O propósito do dom é oferecê-lo. - Carl J. Jung 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Quando se pensa em um paciente com câncer, pensa-se em: emocional abalo 
pela notícia; falta de informação; falta de expectativa e de esperança, pois pensam nas 
dificuldades e o fato de depender dos cuidados de alguém por conta da doença e do 
tratamento. A dúvida é sempre a mesma. O que é a doença? O que vem com ela? Como será o 
tratamento? 
O objetivo deste estudo de caso é explicar e tratar o Cordoma: Tumor 
Sacrococcígeo com a disfunção Bexiga Neurogênica, através da Medicina Chinesa, 
comprovando a eficácia das técnicas aplicadas com resultados satisfatórios. 
 
Palavras-chave: Acupuntura, Cordoma Tumor Sacrococcígeo e Bexiga Neurogênica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
 
 
When one thinks of a cancer patient, one thinks of: emotional upset by the 
news; lack of information; Lack of expectation and hope, because they think about the 
difficulties and the fact of depending on the care of someone because of the illness and the 
treatment. The doubt is always the same. What is the disease? What comes with it? How will 
the treatment be? 
The purpose of this case study is to explain and treat Chordoma: 
Sacrococcygeal Tumor with Neurogenic Bladder dysfunction, through Chinese Medicine, 
proving the effectiveness of the applied techniques with satisfactory results. 
 
Key words: Acupuncture, Chordoma Tumor Sacrococcygeal and Neurogenic Bladder. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 9 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................................... 10 
2.1 Cordoma ...................................................................................................................................... 10 
2.2 Bexiga Neurogênica ..................................................................................................................... 11 
3 TRATAMENTO DO CORDOMA E BEXIGA NEUROGÊNICA ATRAVÉS DA MEDICINA CHINESA ............. 12 
3.1 Conceitos Gerais da Acupuntura ................................................................................................. 12 
3.1.1 Teoria Yin e Yang .................................................................................................................. 12 
3.1.2 Teoria dos Cinco Movimentos .............................................................................................. 12 
3.1.3 Teoria de Zang Fu (Órgãos e Vísceras) ................................................................................. 12 
3.1.4 Os Órgãos Fu (Vísceras) Extraordinários .............................................................................. 13 
3.1.5 Teoria dos Canais ................................................................................................................. 13 
3.2 Substâncias: Qi, Xue (Sangue), Jin Ye (Líquidos Orgânicos), Jing (Essência) e Shen (Espírito) .... 14 
3.3 Desequilíbrios Energéticos dos Canais ........................................................................................ 14 
3.3.1 Princípios e Métodos de Tratamento ................................................................................... 15 
3.3.2 Desequilíbrios por Vento, Calor, Secura, Frio e Umidade .................................................... 15 
3.3.3 Princípios de Tratamento ..................................................................................................... 15 
3.3.4 Classificação das Síndromes de Órgãos ...............................................................................15 
3.4 O Rim e sua função com relação aos Ossos, Medula, Cérebro, Lombar e Bexiga. ..................... 16 
3.5 Cordoma: Tumor Sacrococcígeo e Bexiga Neurogênica de acordo com a Medicina Chinesa .... 17 
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................................... 18 
4.1 Relato de Caso: ............................................................................................................................ 18 
5 DISCUSSÕES ........................................................................................................................................ 20 
6 RESULTADOS ...................................................................................................................................... 22 
7 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 23 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 24 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Cordoma é um tumor maligno que se origina na coluna vertebral e seu 
crescimento é lento e age de forma agressiva no local, afirma Linhares et al (2009). Os 
pacientes portadores do Cordoma melhoraram sua expectativa de vida de forma significativa 
através de cirurgias agressivas, ressalta Moya (1960, apud PEREIRA & ZELAUY, 1964). As 
cirurgias podem gerar sequelas neurológicas e ortopédicas definidas como: incontingência 
fecal, impotência sexual, anestesia em sela, claudicação, instabilidade lombar e retenção 
urinária, enfatiza Ghezzi et al. (2009). Para Linhares et al (2009), a retenção urinária grave 
por bexiga neurogênica possui como principais sequelas, em estudos de caso, são a 
incontinência fecal e défice motor em membros inferiores. 
A Bexiga Neurogênica é uma disfunção ligada a uma alteração do sistema 
nervoso correspondente ao transtorno do controle da função vesical, explica Holzer & Holzer 
(1993, apud FURLAN 1998), provocando micção anormal, aumento da pressão urinária e 
estagnação da urina, possibilitando infecções, lesões da pele e deterioração renal, conclui 
Furlan (1998). 
O objetivo deste estudo de caso é tratar o paciente portador de Cordoma, com 
isso, amenizar os sinais e sintomas do Cordoma e de uma de suas disfunções, a Bexiga 
Neurogênica, através da acupuntura. 
 
Para isso, realizou-se pesquisa com base nas teorias da Medicina Chinesa, onde 
se desenvolveu um tratamento para o estudo de caso, com a finalidade de regular a função da 
Bexiga, reduzindo o uso do cateter diariamente, bem como minimizar o processo 
degenerativo causado pelo Cordoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 Cordoma 
 
Para Linhares et al (2009), o Cordoma é um tumor maligno que se origina nos 
remanescentes ectópicos de tecido notocordial (coluna vertebral), onde seu crescimento se 
desenvolve lentamente e atua de forma agressiva no local. Novas técnicas cirúrgicas 
agressivas melhoraram significativamente a expectativa de vida dos pacientes portadores de 
Cordoma. Segundo Moya (1960, apud PEREIRA & ZELAUY, 1964, p. 256) a grande 
maioria das publicações sobre Cordoma baseiam-se nas observações isoladas ou em pequeno 
número de casos, sendo pouquíssimos autores que registram casuísticas próprias numerosas, 
constituindo assim prova da sua raridade literária. Entre 1.800 tumores operados, encontraram 
apenas 13 Cordomas, 0,72% (Poppen & King, 1952, apud PEREIRA & ZELAUY, 1964, p. 
256). 
De acordo com Pereira & Zelauy (1964), a maioria dos Cordomas origina-se 
em restos heterotópicos da notocorda situados nas regiões sacrococcígea e esfeno-occipital. 
Cerca de 85% dos cordomas distribuíam-se nas regiões sacrococcígea e intracraniana e apenas 
15% em outras partes da coluna vertebral (Forti e Venturini, 1960, apud PEREIRA & 
ZELAUY, 1964, p. 257). Pereira & Zelauy (1964, grifo do autor) relata ainda, que os 
Cordomas ocorrem com maior frequência no sexo masculino produzindo sintomas de 
compressão radículo-medular e quando sacrococcígeos comprometem as últimas raízes da 
cauda equina, provocando dores e desordens esfincterianas. 
Pereira & Zelauy (1964) explica que mesmo com os elementos fornecidos pela 
radiologia simples, que podem sugerir o diagnóstico do Cordoma, existe uma dificuldade 
clínica em determiná-lo antes das intervenções cirúrgicas. 
Com relação a anatomia patológica do Cordoma, Pereira & Zelauy (1964) 
explica que o Cordoma possui forma globosa com limites e dimensões variáveis, onde os 
maiores atingem o volume de uma cabeça de adulto localizando-se na região sacroccígea, 
podendo apresentar-se como massas sólidas, consistentes, densas e opacas, de coloração 
branco-acinzentado e em outras vezes sofre uma degeneração mucoide, tornando-se 
gelatinoso, transparente, de coloração branca ou azulada e de consistência diminuída. No que 
se refere ao aspecto macroscópico no sentido de esclarecer o grau de malignidade da 
neoplasia, pode-se estabelecer que o tumor será benigno quando for mais extenso o processo 
de degeneração mucoide, enquanto os malignos são aqueles em que os lóbulos se apresentam 
densos e opacos (Pereira & Zelauy, 1964, p.259). 
Pereira & Zelauy (1964) explana que a célula fisalífera é o elemento 
característico desta neoplasia, que enquanto jovem possui forma arredondada ou poliédrica 
com citoplasma abundante, homogêneo e eosinófilo. 
 
[...] o núcleo é grande, central, redondo ou ovoide, contendo massas de cromatina 
separadas por espaços claros. Esta célula, à medida que amadurece, sofre 
degeneração mucoide, aparecendo em seu citoplasma vacúolos que aumentam 
progressivamente de número e tamanho, permanecendo separados por fino retículo 
de citoplasma. (PEREIRA & ZELAUY, 1964, P. 259, grifo do autor) 
 
O arranjo alveolar do parênquima é outro importante caráter microscópico do 
Cordoma típico, pois possui alvéolos grandes e pequenos. Os pequenos são formados por 
acumulo de células jovens, dando a característica epitelial a neoplasia, enquanto nos alvéolos 
grandes os elementos celulares são formados por estados de maturação e possuem uma forma 
regular e ordenada de se organizar, explica Pereira & Zelauy (1964). 
Com relação a metástases Pereira & Zelauy (1964, grifo do autor) relata que 
“Os Cordomas têm grande tendência a invadir os vasos sanguíneos, formando 
verdadeiros trombos neoplásicos”. 
11 
 
Mabrey encontrou estas tromboses em 6 casos, 5 dos quais ainda não tinham 
metástases. A via linfática é a mais importante, sendo comum as metástases 
ganglionares; são descritas também metastases no fígado, pulmão, miocárdio, 
baço, rim, tireóide, pele e tecido celular subcutâneo e peritônio. Fato interessante 
é a grande frequência de metástases nos cordomas sacrococcígeos 62,5%. Mabrey 
(1935, apud PEREIRA & ZELAUY, 1964, p. 260, grifo do autor). 
 
Para Pereira & Zelauy (1964), a remoção total do Cordoma por meio cirúrgico 
é impossível, exceto e excepcionalmente os localizados na região sacrococcígea com 
operações radicais que removem todo o osso comprometido e as partes moles adjacentes. A 
remoção parcial do tumor é recomendada pela maioria dos autores, para descomprimir 
estruturas vitais e efeitos de derivação do trânsito liquórico nos casos em que há bloqueio. 
 
2.2 Bexiga Neurogênica 
 
 De acordo com Ghezzi et al. (2009, grifo do autor), dependendo do nível de 
secção do sacro, podem ocorrer sequelas neurológicas e ortopédicas definitivas como: 
incontinência fecal, impotência sexual, anestesia em sela, claudicação, instabilidade lombar e 
retenção urinária. 
 Linhares et al (2009) em seus estudos de caso, ressalta que as principais 
sequelas observadas em seus grupos foram: a retenção urinária grave por Bexiga 
Neurogênica, incontinência fecale défice motor em membros inferiores. 
 Furlan (1998) explica que “[...] a Bexiga Neurogênica é patologia resultante de 
um defeito, congênito ou adquirido, na medula espinhal”. 
 Segundo Holzer & Holzer (1993, apud FURLAN 1998, P. 8, grifo do autor), 
“[...] Bexiga Neurogênica, que é aquela bexiga cuja disfunção está ligada a uma alteração do 
sistema nervoso (espinha bífida, agenesia sacra, diastermatomielia), ou seja, correspondem a 
um transtorno do controle nervoso da função vesical.” 
 Furlan (1998) relata que: 
 
A essa disfunção vesical alterada, secundária a um comprometimento do sistema 
nervoso, dá-se a denominação de bexiga neurogênica. O comprometimento do 
sistema nervoso pode ser congenito ou adquirido. As mielodisplasias são citadas na 
literatura como a causa mais frequente de lesão congênita dos nervos medulares, e 
os traumatismos e tumores de medula espinhal como a causa mais frequente de 
lesão adquirida,[...] nos adultos. (JOHNSTON & FARKAS, 1975; YUNGE, 1987; 
DE BADIOLA, 1989; BAUER & JOSEPH, 1990; apud FURLAN 1998, p. 8, grifo 
do autor). 
 
 Para Furlan (1998, grifo do autor), a Bexiga Neurogênica provoca a micção 
anormal por causa da lesão ocorrida na inervação dos músculos vesicais e esfincterianos 
relacionados à micção. Em alguns casos há estagnação da urina e em outros há o aumento 
da pressão na bexiga, possibilitando infecções urinárias, perda contínua de urina com odor 
desagradável e lesões da pele em contato com a urina e progressiva deterioração renal por 
aumento da pressão nas vias urinárias. 
Com relação ao tratamento da Bexiga Neurogênica, Fernandes et al. (1994, 
apud FURLAN 1998, p.15) determina como tratamento adequado um bom esvaziamento da 
bexiga, baixa pressão intravesical, prevenir a infecção do trato urinário e tratar o refluxo 
vesicouretral. Duas formas de esvaziamento da bexiga são: cateterismo vesical ou 
autocateterismo intermitente, complementa Furlan (1998). 
 
 
 
12 
 
3 TRATAMENTO DO CORDOMA E BEXIGA NEUROGÊNICA 
ATRAVÉS DA MEDICINA CHINESA 
 
3.1 Conceitos Gerais da Acupuntura 
 
Reichmann (2002) explica que, a Acupuntura baseia-se em quatro teorias da 
Medicina Chinesa: a teoria do Yin e Yang, a teoria dos Cinco Movimentos, a teoria Zang Fu 
(Órgãos e Vísceras) e a teoria dos Canais. 
 
3.1.1 Teoria Yin e Yang 
 
O Yin e Yang são dois princípios universais interdependentes, complementares, 
opostos e unidos que explicam os movimentos do universo, através das mutações e 
transformações. Estas duas energias fundamentais interagem na origem do universo, pois tudo 
na natureza e no homem são baseados em ciclos induzidos pelos movimentos e variações do 
Yin e Yang. Os ciclos, tanto do macrocosmo planetas e galáxias quanto do microcosmo 
células e átomos possuem ritmos próprios, assim como na fisiologia humana, uma vez 
alterados este ritmo equilibrado do Yin e Yang a patologia aparece, explica Sionneau (2014). 
Para Sionneau (2014), o Yin e Yang podem ser expressos no universo e na 
natureza da seguinte forma: 
 YIN: terra, lua, interior, água, frio, umidade, denso, xing forma, lentidão, feminino e noite. 
 YANG: céu, sol, exterior, fogo, calor, secura, sutil, Qi, rapidez, masculino e dia. 
 
3.1.2 Teoria dos Cinco Movimentos 
 
De acordo com Sionneau (2014), “Os Cinco Movimentos Wu Xing são 
principalmente as cinco qualidades universais que caracterizam o conjunto de objetos ou 
fenômenos”. 
Segundo Sionneau (2014): 
 FOGO: expressão do Yang em seu apogeu, movimento de eclosão e de ação, calor 
associado ao verão, gerado pela madeira. Alegria, amargo, vermelho, Coração/Intestino 
Delgado – Pericárdio/Triplo Aquecedor, calor. 
 TERRA: elemento central para qual todos os outros movimentos são reduzidos sem parar 
para se manifestar, controladora dos cinco movimentos, movimento de conciliação, união, 
coesão. Preocupação, adocicado, amarelo, Baço/Estômago, umidade. 
 METAL: movimento descendente, sol poente, separação, rígido, gerado pela terra. 
Tristeza, picante, branco, Pulmão/Intestino Grosso, secura. 
 ÁGUA: Expressão do Yang em seu esgotamento máximo, movimento da calma, do 
repouso, da imobilização, gerado pelo metal. Medo, salgado, preto, Rim/Bexiga, frio. 
 MADEIRA: Movimento de nascimento, sai da terra, sai de si mesmo, força bruta, para se 
separar e se distanciar do Yin, necessário a mudança e transformação, ideia de dinamismo, 
mobilidade, agitação, gerado pela água. Raiva, azedo/acido, verde, Fígado/Vesícula Biliar, 
vento. 
 
3.1.3 Teoria de Zang Fu (Órgãos e Vísceras) 
 
Sionneau (2015) explana que, “o objetivo dos Zang Fu é estudar a anatomia e a 
fisiologia dos órgãos, assim como as relações que existem entre eles e os diferentes tecidos e 
estruturas do corpo. Em Medicina Chinesa eles possuem um lugar especial na descrição da 
fisiologia e da patologia”. 
 Os cinco órgãos Zang (órgãos): Rim, Fígado, Coração, Baço e Pulmão; 
13 
 
 Os órgãos Fu (vísceras): Bexiga, Vesícula Biliar, Intestino Delgado, Estômago, Intestino 
Grosso e Três Fogareiros; 
 Os órgãos Fu Extraordinários: Cérebro, Medula, Ossos, Vasos e Útero. 
Todos são constituídos de um aspecto Yin e de um aspecto Yang. A Forma e a 
Estrutura de cada Zang Fu correspondem ao Yin, Jing, Sangue, e Líquidos de cada um deles. 
Estes representam o Yin Qi e as Funções de cada Zang Fu correspondem ao Yang e ao Qi, que 
representam o Yang Qi, explica Sionneau (2015). 
De acordo com Sionneau (2015), Os Órgãos Zang (órgãos), podem ser 
classificados: 
 O Coração (Xin) é a raiz da vida, é o Grande Yang (Tai Yang), se encontra nos vasos 
sanguíneos, se comunica com o Qi do verão; 
 O Pulmão (Fei) é a raiz do Qi, é o Pequeno Yin (Shao Yin) dentro do Yang, se encontra na 
pele, se comunica com o Qi do outono; 
 O Rim (Shen) governa a hibernação, é a raiz do armazenamento, é o Grande Yin (Tai Yin) 
no centro do Yin, se encontra nos ossos, se comunicam com o Qi do inverno; 
 O Fígado (Gan) é a extremidade de um ciclo, a raiz de um novo ciclo, é o Pequeno Yang 
(Shao Yang) dentro do Yin, se encontra nos tendões, ele produz o Sangue e o Qi, se comunica 
com a primavera; 
 O Baço (Pi) com ajuda do Estômago (Wei), do Intestino Grosso (Da Chang), do Intestino 
Delgado (Xiao Chang), do Triplo Aquecedor (San Jiao) e da Bexiga (Pang Guang), é a raiz 
do celeiro público, morada do nutritivo, ele permite a transformação de resíduos, a 
transmissão dos sabores com a entrada e saída, se encontra nos músculos, se classifica no 
Extremo Yin, se comunica com o Qi da terra. 
Para Sionneau (2015), Os Órgãos Fu (vísceras), podem ser citados: Bexiga 
(Pang Guang), Vesícula Biliar (Dan), Intestino Delgado (Xiao Chang), Estômago (Wei), 
Intestino Grosso (Da Chang) e o Triplo Aquecedor (San Jiao). Segundo a classificação dos 
Cinco Movimentos os Fu (vísceras) são de natureza Yang e associados a um certo número de 
realidades fisiológicas ou patológicas. 
Os seis Órgãos Fu (vísceras) transmitem e transformam as substâncias. A 
função básica de cada Fu é receber os alimentos e os líquidos, ajudar a transformação do bolo 
alimentar para extrair o Jin Qi, depois evacuar e excretar em descendência os resíduos, frutos 
desta transformação. O movimento dos Órgãos Fu é descendente, complementa Sionneau 
(2015). 
 
3.1.4 Os Órgãos Fu (Vísceras) Extraordinários 
 
Sionneau (2015) explica que, os Fu Extraordinários são seis: Cérebro, Medula, 
Ossos, Vasos Sanguíneos, Vesícula Biliar e Útero. Todos são de natureza Yang, porém 
possuem uma função particular. Eles são gerados pelo Qi da terra, esta é a razão pela qual eles 
armazenam e não excretam por isso o nome deles é Órgãos Extraordinários. Anatomicamente 
são Fu (vísceras), a função deles é armazenar o Jing Qi e assim fisiologicamente são Zang. A 
diferença entre os Fu ordinários é que eles não recebem nem alimentos, nem líquidos e que 
eles não evacuam os resíduos. 
 
3.1.5 Teoria dos Canais 
 
Para Reichmann (2002), os canaisde energia subcutâneos bilaterais, 
correspondendo a doze linhas invisíveis associadas aos Zang Fu (Órgãos e Vísceras) 
principais. 
 
Canais Yin Zang (órgãos): 
 
14 
 
 Coração 
 Baço 
 Pulmão 
 Rim 
 Fígado 
 Pericárdio 
 
Canais Yang Fu (vísceras): 
 
 Intestino Delgado 
 Estômago 
 Intestino Grosso 
 Bexiga 
 Vesícula Biliar 
 Triplo Aquecedor 
 
3.2 Substâncias: Qi, Xue (Sangue), Jin Ye (Líquidos Orgânicos), Jing (Essência) e Shen 
(Espírito) 
 
 A base do entendimento das substâncias é o entendimento do Yin e Yang. O 
conceito de Yin e Yang são relativos. Exemplo: Jing é Yin em relação ao Qi, porém é Yang em 
relação ao Xue, e em segundo lugar, todos os fenômenos em relação ao conceito de Yin e 
Yang apresentam aspectos Yin assim como Yang, explana Ross (1994). 
A Medicina Chinesa explica o relacionamento entre os seres humanos e seu 
meio ambiente e leva isto em consideração para determinar a Etiologia, o Diagnóstico e o 
Tratamento, complementa Maciocia (1996). 
 Qi é uma energia que se manifesta sobre os níveis físico e espiritual. O Qi está em 
constante fluxo, quando se condensa a energia se se transforma e se acumula em forma física; 
 Xue é o Sangue, uma forma de Qi mais densa e material, ele nutre o Qi e eles fluem em 
conjunto em todo o organismo; 
 Jin Ye são os Líquidos Orgânicos ou Corporais, eles se originam dos alimentos e dos 
líquidos, são fluidos corpóreos; 
 Jing é a nossa Essência, classificada em pré-celestial, pós-celestial e Essência do Shen 
Rim; 
 Shen é o Espírito, a Consciência. 
 
3.3 Desequilíbrios Energéticos dos Canais 
 
De acordo com Ross (2003), os quatro desequilíbrios de Qi são a Deficiência, o 
Excesso, a Estagnação e a Irregularidade. Todas as desarmonias de Qi podem ser classificadas 
em termos dos quatro principais fatores de desequilíbrios ou de suas combinações. 
 Deficiência é a falta de energia, seja no corpo como um todo, seja em órgãos específicos 
ou partes do corpo; 
 Estagnação é o movimento insuficiente em canais específicos ou entre eles, em órgãos ou 
parte deles, ou seja, bloqueios ou obstruções no fluxo de energia; 
 Excesso é o acúmulo de energia, que pode ser gerada por Deficiência anterior que bloqueia 
a energia do canal; 
 Irregularidade é um distúrbio no livre fluxo de Qi dentro ou entre os canais, nos órgãos 
ou em determinadas partes, com distúrbios associados nas funções físicas, nas emoções e no 
comportamento. 
 
15 
 
3.3.1 Princípios e Métodos de Tratamento 
 
Ross (2003) relata sobre deficiência, excesso, estagnação e irregularidade da 
seguinte forma: 
 Deficiência: Tonificar com Moxa ou Acupuntura em tonificação; 
 Excesso: Dispersar com Eletroacupuntura, Ventosa ou Sangria; 
 Estagnação: Mover, Dispersão, Harmonização, Eletroacupuntura, Moxa, Ventosa e 
Sangria; 
 Irregularidade: Acalmar, Dispersão quando por Excesso e Harmonização quando por 
Deficiência. 
 
3.3.2 Desequilíbrios por Vento, Calor, Secura, Frio e Umidade 
 
Ross (2003) continua a explicar que além dos quatro desequilíbrios de Qi, há 
também os desequilíbrios associados a Vento, Calor, Secura, Frio e Umidade, eles podem ser 
por fatores Externos ou Internos. 
 Vento: é o movimento e a mudança e é Yang. Vento Exterior resulta em Excesso agudo 
localizado na superfície do corpo; Vento Interior é a Irregularidade que pode estar associada a 
Excesso, como por exemplo, Fogo no Fígado, ou à Deficiência, como Deficiência de Sangue 
no Fígado. 
 Calor: é Yang e aumenta o movimento, portanto é mais provável sua associação com 
Irregularidade que com Estagnação, embora exista essa possibilidade, como no caso de Calor-
Umidade do Fígado e Vesícula Biliar, ou quando o Calor está associado com retenção de 
Mucosidade nos Pulmões. Ele pode estar associado a Deficiência ou Excesso. 
 Secura: pode estar associado aos padrões de Excesso de Calor ou Deficiência de Sangue 
ou Deficiência de Yin. A Secura é um padrão de Deficiência representado por falta de fluídos. 
 Frio: é Yin e pode se originar do Excesso de Frio Exterior ou da Deficiência de Yang 
Interior. O Frio reduz o movimento provocando a Estagnação de Qi e de Sangue. 
 Umidade: é Yin e se origina tanto do Excesso de Umidade Exterior como da Deficiência 
Interior do Baço e do Rim. A Umidade é lenta e pesada e é associada com Estagnação. 
 
3.3.3 Princípios de Tratamento 
 
Para Ross (2003), os princípios de tratamento podem ser: 
 Vento Exterior é dispersado e Vento Interior é acalmado. Se a origem do Vento Interior for 
por Excesso, ele será dispersado, se for por Deficiência será tonificado. 
 Calor Exterior ou Excesso de Calor Interior são dispersados e no caso de Calor Interior por 
Deficiência, o Calor é dispersado e a Deficiência de Yin é tonificada. 
 Secura por Vento Exterior, o Vento é dispersado e se necessário o Yin tonificado. 
 Secura Interior, tonificar o Yin. 
 Frio Exterior e o Excesso de Frio são dispersados e o Frio Interior por Deficiência, o Frio é 
dispersado e a Deficiência de Yang é tonificada. 
 Umidade Exterior ou Interior deve ser dispersada e a Estagnação deve-se estimular para se 
mover, se a Umidade Interior tiver base na Deficiência do Baço ou do Rim, estes deverão ser 
tonificados. 
 
3.3.4 Classificação das Síndromes de Órgãos 
 
Ross (2003) explica que, as Síndromes de órgãos podem ser classificadas em 
10 categorias de Deficiência, Excesso, Estagnação e Irregularidade, com seis combinações, 
podendo se observar que o Rim tende à Deficiência e a Irregularidade e nem tanto ao Excesso. 
16 
 
O Fígado e Coração são propensos a padrões de Irregularidade em decorrência de um 
distúrbio associado com: o Fogo do Coração, Fogo do Fígado, Hiperatividade do Yang do 
Fígado ou Ascenção do Vento do Fígado, causando distúrbios do Espírito do Coração. 
De acordo com Ross (2003), as combinações podem acontecer das seguintes 
formas: Deficiência + Excesso; Irregularidade + Deficiência; Estagnação + Excesso; 
Irregularidade + Estagnação; Irregularidade + Excesso e Estagnação + Deficiência. 
 
3.4 O Rim e sua função com relação aos Ossos, Medula, Cérebro, Lombar e Bexiga. 
 
De acordo com Huáng Dì Nèi Jing Sù Wèn apud Sionneau (2015, p. 157), “o 
Rim governa os ossos”, gera a medula, se comunica com o cérebro. “Os ossos, a medula e o 
cérebro são órgãos extraordinários. Isto significa que eles não são nem Zang, nem Fu, e que 
eles não têm características nem funcionamento comuns”. Os três se relacionam diretamente 
com o Rim, mais precisamente o crescimento dos ossos, medula e cérebro dependem do Jing 
do Rim. A medula se situa no interior dos ossos, sua principal função é nutrir os tecidos que a 
abrigam: ossos, coluna vertebral e cérebro, além de favorecer o desenvolvimento deles e sua 
manutenção. É o Jing a essência vital do Rim que produz a medula, explana Sionneau (2015). 
Para Sionneau (2015), quando há Jing e medula em grande quantidade, ossos, 
coluna vertebral e cérebro funcionam perfeitamente, porém, em pouca quantidade, estes três 
tecidos são mal nutridos, o crescimento ou o funcionamento deles é comprometido. Podendo 
gerar uma fraqueza, dores: ósseas ou na coluna vertebral ou problemas cerebrais. 
“Os ossos constituem o suporte do corpo, eles mantém a forma do organismo, 
protegem os Zang Fu, permitem os deslocamentos (com os tendões e músculos)” (Sionneau 
2015, p. 157). Quando o Qi do Rim está equilibrado os tendões e ossos são vigorosos e fortes. 
Sionneau (2015) explica ainda que, quando o Jing Qi do Rim está insuficiente, então a medula 
é insuficiente, os ossos são mal nutridos e isso resulta em uma fraqueza óssea, deformações 
ósseas, facilidade em ocorrer fraturas, atraso ou falha de crescimento, reumatismos, fraqueza 
e fadiga lombar e das pernas. “O Rim é fraco por isso a forma e o corpo estão cansados” 
(Zhòng Guang Bu Zhu Huáng Dì Nèi Jing Sù Wèn apud Sionneau 2015, p. 157). Se a boa 
constituição dos ossos dependedo Jing/Yin do Rim, seu funcionamento depende do Yang do 
Rim. “O Rim armazena o Yang verdadeiro, o Yang está prospero então as cem articulações 
estão aquecidas, o Yang está fraco então o corpo todo está gelado” (Yù Chang apud Sionneau 
2015, p. 157). 
 
O cérebro é protegido pela caixa craniana, cuja parte superior é delimitada pelas 
fontanelas e a parte inferior pelo VG16. Este ponto está localizado acima da 
extremidade superior da coluna vertebral que leva a medula até o cérebro, a medula 
da coluna vertebral se transforma em medula cerebral, que ao se acumular gera o 
Mar da Medula Sui Hái. Podemos dizer que o cérebro é produzido pelo Rim 
(Sionneau 2015, p. 158). 
 
“A lombar é o palácio do Rim” ( Huáng Dì Nèi Jing Sù Wèn apud Sionneau 
2015, p. 159, grifo do autor), está localizada nas costas em ambos os lados da coluna 
vertebral, acima do sacro. Os canais tendíneo, principal e divergente do Rim passam pelas 
vértebras lombares, a Bexiga que é o órgão Fu ligado pela relação externo/interno com o 
Rim, possui assim muitos canais que atravessam a região lombar, tais como canal 
principal, tendíneo, conexão e divergente, relata Sionneau (2015). 
Para Sionneau (2015), a insuficiência do Jing Qi, o Qi do Rim não circula de 
maneira fluida nos canais, provocando má nutrição, dor e fraqueza na lombar, “se o Qi do 
Rim é insuficiente, o vento umidade frio aproveita o vazio para atacar o interno. Ele se 
encontra e briga com o Qi correto, os canais estagnam e não podem nutrir a lombar e as 
pernas” (Sionneau 2015, p.160). 
17 
 
Sionneau (2015) explana que, o Rim e a Bexiga pertencem ao mesmo 
movimento, juntos governam o movimento água, eles têm o papel fundamental de 
controle dos líquidos, o Rim governa os líquidos e a Bexiga os armazena. O Rim através 
do Qi original Yuan Qi estimula e aquece: Estômago, Intestino Delgado, Baço e Pulmão. 
O Rim recebe os líquidos, os aquece, os separa claro/turvo, depois são transportados e 
distribuídos em todo o corpo, o Rim recupera a pequena parte clara que reside nos 
líquidos turvos ao nível da Bexiga e os vaporiza em direção ao pulmão a fim de reenviá-
los ao sistema. Já a Bexiga, expulsa os líquidos turvos para fora do corpo, sob a forma de 
urina. Através da função de transformação do Qi do Rim na Bexiga, ocorre a metamorfose 
dos líquidos turvos em urina antes de evacuá-los. São eles que dão a ordem à Bexiga para 
excretar ou reter a urina. “Os líquidos são armazenados na Bexiga, eles não podem sair 
espontaneamente. É preciso o mecanismo do Qi para transmitir (isto é, transportar) e 
transformar, assim os líquidos saem, é a urina” (Huang Di Nei Jing Su Wen Wu Zhu apud 
Sionneau 2015, p. 387). “A função de retenção ou de liberação da urina pela Bexiga 
depende diretamente do Qi do Rim” (Sionneau 2015, p.387). 
 
3.5 Cordoma: Tumor Sacrococcígeo e Bexiga Neurogênica de acordo com a Medicina 
Chinesa 
 
Para Riefi (2008), O câncer é normalmente classificado como um quadro de 
Mucosidade-Calor. Qualquer doença com característica de Mucosidade faz o Qi e Xue 
estagnarem no local afetado, provocando dor surda, sensação de peso e degeneração. O Calor 
provoca sintomas inflamatórios, acelera o metabolismo, condensando os fluídos corpóreos e 
facilita a expansão da doença pelo corpo, consumindo sua estrutura. As características acima 
citadas combinadas caracterizam a maior parte dos cânceres. 
De acordo com Ross (2003), para a Medicina Chinesa o Cordoma: Tumor 
Sacrococcigeo é uma Mucosidade-Calor gerada por uma Deficiência de Qi e de Yin do Rim. 
 
Emoções como medo, o pavor e o choque podem enfraquecer o Rim e a Bexiga, 
resultando então no aumento da fraqueza da micção, incontinência e enurese 
associadas com a Deficiência do Qi e do Yang do Rim. Esta fraqueza pode 
também resultar na diminuição da resistência às infecções, com o aparecimento, 
por exemplo, de dirúria e hematúria, sinais de Calor pela Deficiência do Yin do 
Rim. O medo das mudanças, o medo da vida, suspeita e paranoica constantes, as 
atitudes de se restringir e se apagar, podem também resultar na Estagnação de Qi 
do Rim-Bexiga, com sensação de distensão e dor, ou micção incompleta ou difícil. 
A Estagnação do Qi do Rim e a Deficiência do Yin do Rim podem se combinar, 
proporcionando a síndrome da Umidade Calor na Bexiga. (Ross 2003, p. 402, grifo 
do autor). 
 
Ross (2003) explana que, a Deficiência do Qi do Baço e/ou a Estagnação de Qi 
do Rim, podem gerar a Umidade. Pessoas com Deficiência de Yin ou constituição do tipo 
Fogo são propensas a Síndromes de Calor por evolução da Estagnação do Qi. A Umidade e o 
Calor podem se combinar para produzir uma das síndromes mais comuns, a síndrome de 
Umidade Calor na Bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Para a analise e discussão dos temas discorridos anteriormente nesta 
monografia, pretendeu-se fazer um estudo de caso de um homem com Cordoma: Tumor 
Sacrococcígeo e Bexiga Neurogênica. 
 
4.1 Relato de Caso: 
 
O paciente é um homem de 57 anos, diabético há 25 anos, trabalhava como 
motorista há 28 anos e ao fazer exames de rotina solicitado por sua empresa, em um raio-x da 
coluna, foi relatada uma mancha na região lombar que os médicos não conseguiam 
diagnosticar, solicitaram então ao paciente que fizesse uma ressonância magnética. Nesse 
exame foi diagnosticado com Cordoma: Tumor Sacrococcígeo e o paciente deu início ao 
tratamento em 2001. 
Depois da ressonância foi solicitado ao paciente que fizesse uma tomografia 
para fazer a biópsia guiada por imagem, logo após a biópsia o paciente seguiu para a cirurgia 
de remoção do tumor. Na cirurgia, em 13 de agosto de 2002, não foi possível remover todo o 
tumor, pois estava localizado no final da coluna vertebral entre T12 e S3, na medula, nas 
terminações nervosas que comandam braços e pernas. Em 2006, o paciente se aposentou. 
O paciente relatou que não houve outra opção a não ser o procedimento 
cirúrgico, relatou também que após a cirurgia o tumor cresceu um pouco e que depois de 2007 
não cresceu e estabilizou. Todo ano o paciente faz exames de imagens para acompanhar o 
desenvolvimento do tumor. Em 2013 o paciente sentiu incômodo na bexiga, fez exames e 
constatou a Bexiga Neurogênica, desde então o paciente faz uso de cateter Speed-cath 
12”x4m, cateter intermitente masculino polido e lubrificado, 4 (quatro) vezes ao dia. 
Paciente relata que às vezes sente dor na lombar e na coluna, relata também que sente 
incomodo após urinar, sentindo a retenção da urina. 
De acordo com exames de 28 de setembro de 2016, concluiu que havia: 
 Sinais de retificação da lordose fisiológica lombar; 
 Sinais de escoliose lombar esquerda ao presente estudo; 
 Sinais de desidratação de todos os discos intervertebrais lombares avaliados, notadamente 
ao nível de T12-L1, notando-se a presença de nódulos de Schmorll, provenientes dos discos 
intervertebrais de T12-L1, L1-L2, L2-L3, L3-L4 e L4-L5 e em L5-S1, que tocam a face 
ventral do saco dural e que em associação a hipertrofia das articulações interapofisárias 
posteriores, reduzem a amplitude dos respectivos neuroforames, sendo de modo mais 
significativo em L4-L5, notadamente à direita. 
 Sinais de rotura periférica da porção posterior do anel fibroso do disco intervertebral de 
T12-L1, com saída discal focal paramediana à esquerda, comprimindo a face ventral do saco 
dural; 
 Alteração da modelagem óssea do sacro, às custas de lesão expansiva infiltrativa, captante 
ao meio de contraste paramagnético endovenoso, acometendo os corpos S1, S2 e S3, 
estendendo-se para o interior do canal raquiano, com sua extremidade superior ao nível do 
canal medular posteriormente ao corpo vertebral de L5 e sua porção inferior ao nível do canal 
raquiano ao nível de S3, medindo 8,5cm em seu eixo crânio-caudal, 6,75cm em seu eixo 
laterolateral e 5,35cm em seu eixo anteroposteior, com volume de 159,61cm3, com discretoaumento de suas dimensões, quando comparado ao estudo de ressonância magnética anterior 
datado do dia 01/07/2015, disponível para comparação. 
 Nota-se lipossubstituição parcial da musculatura paravertebral, com alterações pós-
cirúrgicas, comprometendo partes moles paravertebrais posteriores em segmento 
lombossacro; 
 Alterações osteodegenerativas em articulações sacroilíacas. 
19 
 
Foram realizadas 10 (dez) sessões de acupuntura no paciente, uma vez por 
semana. Os pontos de acupuntura utilizados para o tratamento foram: B11(Dazhu), 
B23(Shenshu), B40(Weizhong), B67(Zhiyin), VC4(Guangyuan), VG4(Mingmen), R3(Taixi), 
R6(Zhaohai), PC7(Dalin) e BA1(Yinbai). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
5 DISCUSSÕES 
 
No tratamento segundo a Medicina Chinesa, têm duas frentes: a eliminação da 
Mucosidade-Calor e o aumento da resistência do corpo para combater esses fatores 
patogênicos. 
Serão discutidos a seguir os pontos utilizados no tratamento, com suas indicações e 
localização. 
 
B11(Dazhu) 
Localiza-se 1,5 cun lateral à margem inferior do processo espinhosos da T1. Beneficia os 
ossos, expele o Vento (+Frio ou Calor), nutre o Xue, tonifica o Wei Qi e o Ying Qi. É utilizado 
para rigidez e dor em toda coluna e distúrbios ósseos. 
 
B23(Shenshu) 
Localiza-se 1,5 cun lateral à margem inferior do processo espinhosos da L2 ou 1,5 cun lateral 
à VG4(Mingmen). Tonifica o Rim (Qi, Yang, Yin e Jing), beneficia os ossos e medula, nutre o 
Xue, drena a Umidade (+Calor), beneficia a lombar, regula amplamente o elemento água, 
distúrbios urinários, sexuais e congênitos, lombalgia, fraqueza nos joelhos, frio, medo, 
depressão, doenças crônicas e debilidades em geral. 
 
B40(Weizhong) 
Localiza-se no meio da prega do joelho, entre os tendões dos mm, bíceps femoral e 
semitendíneo. Drena a Umidade-Calor da Bexiga, beneficia a lombar, refresca o Xue, elimina 
o Calor do Verão, rigidez e dor lombar aguda e peso. 
 
B67(Zhiyin) 
Localiza-se 0,1 proximal ao ângulo ungueal lateral do 5º artelho. Alcançar o Yin, elimina o 
Vento Interno e Externo, beneficia a visão, influencia o parto, desobstruí o canal, clareia a 
mente, trata a retenção urinária. 
 
R3(Taixi) 
Localiza-se na depressão a meia distância entre a proeminência do maléolo medial e o tendão 
de Aquiles. Grande Riacho, beneficia o Rim (Qi, Yin, Yang e Jing), estabiliza a recepção do 
Qi do Pulmão, tranquiliza o Shen, fortalece a lombar e os joelhos, distúrbios urinários, suor 
noturno, artrose, insônia, depressão, labilidade emocional e lombalgia. 
 
R6(Zhaohai) 
Localiza-se na depressão abaixo do maléolo medial. Regula o Yin Qiao, nutre o Yin do Rim, 
refresca o Calor e o Xue, tranquiliza o Shen, beneficia a garganta e os olhos. Trata insônia, 
fogachos, suor noturno, infertilidade, contratura da musculatura medial da perna. 
 
PC7(Dalin) 
Localiza-se na prega de flexão do punho entre os tendões do mm palmar longo e flexor radial 
do carpo. Fonte, Shu, Riacho, Sedação, Grande Colina. Tranquiliza o Shen, elimina o Calor 
Tóxico e harmoniza o Estômago, alterações mentais ou emocionais (ansiedade, labilidade, 
histeria, pavor e separações). 
 
VC4(Guangyuan) 
Localiza-se a 3 cun abaixo do centro do umbigo. Ponto Mu do Intestino Delgado, encontro 
dos três Yin da perna e Chong Mai, residência do Yuan Qi. Fortalece todos os Zang Fu (ênfase 
no Rim), regula o útero, estabiliza as emoções, beneficia Yin, Yang, Xue, Qi, Yuan Qi, Wei Qi, 
21 
 
Ying Qi e Jing, excelente para tonificar as deficiências crônicas, medos, depressão, desânimo, 
frio, lombalgia, edemas, alterações urinárias, patologias severas e crônicas. 
 
VG4(Mingmen) 
Localiza-se abaixo do processo espinhosos de L2, ao nível de B23 e B52. Canal espinhal, 
portal da Vida, aquece o Ming Men, tonifica o Yang (todos os Zang Fu, ênfase no Rim), 
beneficia o Jing e Yuang Qi, expele o Frio e Umidade, ergue o Qi, fortalece a lombar, clareia 
a mente, fortalece o Zhi (Vontade). Problemas de deficiência crônicas e severas, aquece o 
fogo da vida. 
 
BA1(Yinbai) 
Localiza-se a 0,1 cun proximal ao ângulo ungueal medial do hálux. Ponto Poço Jing, regula o 
Baço, detem a Hemorragia, tranquiliza o Shen. Hemorragias: Bexiga, útero, nariz, Estômago, 
Intestinos, diarreia, agitação, tristeza, insônia, depressão e pesadelos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
6 RESULTADOS 
 
A partir da quinta sessão o paciente apresentou uma melhora significativa com 
relação aos sinais e sintomas das lesões na coluna, bem como na Bexiga Neurogênica. 
Relatando ainda a diminuição de uso diário do cateter. A partir da sétima sessão o paciente 
apresentou melhora nos aspectos emocionais e um grande avanço com relação à disfunção na 
Bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
7 CONCLUSÃO 
 
A Acupuntura que foi utilizada para o tratamento de Cordoma: Tumor 
Sacrococcígeo e Bexiga Neurogênica, foi efetiva na diminuição dos episódios reclamados 
pelo paciente: dor lombar, retenção urinária, comprometimento da marcha e emocional. 
Observou-se que estes benefícios permaneceram por um certo período após o 
fim do tratamento com a acupuntura, melhorando a vitalidade, o bem-estar físico e o 
emocional do paciente. 
No entanto, mais estudos devem ser realizados para determinar melhor a 
eficácia da acupuntura no tratamento do Cordoma: Tumor Sacrococcígeo e Bexiga 
Neurogênica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
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de Silvia Ferreira. São Paulo: EBMC, 2014. 493 p. 
 
http://www.terapiaschinesas.com.br/index.php/2008/02/27/nova-visao-sobre-o-cancer/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802006000300013&lng=pt&tlng=pt
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