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socialização e serviço social

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O que é socialização?
Assim que nascemos, somos predeterminados a seguir alguns padrões estabelecidos pela sociedade em que nos encontramos: se a criança for do sexo feminino terá a orelha furada, quarto da cor de rosa, brinquedos como cozinha, aparatos de limpeza ou bonecas. Já aqueles do sexo masculino terão o quarto azul, brinquedos de controle remoto, de construção ou pistas de corrida. Este é um exemplo claro de como a socialização funciona: mulheres são socializadas para serem donas de casa; cuidar da cozinha, casa e dos filhos. Enquanto homens são socializados para serem construtores, viajantes, corajosos. Assim como nos filmes de princesas e histórias que são contadas quando crianças, aprendemos a reproduzir nossos papéis sociais. Ademais, ao longo de nossas vidas também passamos por vários outros processos de socialização. O processo primário é decorrente dos aprendizados básicos que compõe o indivíduo para que o mesmo faça parte da sociedade: linguagem, regras sociais, de que modo realizar determinadas tarefas, enfim, a transmissão cultural. Geralmente esse processo ocorre principalmente em ambientes familiares. Já o secundário, é o processo em que uma pessoa já socializada é inserida em novos processos de socialização. Nesses casos podem ocorrer conflitos de ideias quando o indivíduo entra em contato, por exemplo, com diferentes ideologias, religiões e valores. Esse processo ocorre, geralmente, em instituições sociais como escola, trabalho ou até partir do convívio com tribos urbanas diversas. Acrescento ainda que, com a ascensão da tecnologia e consequentemente das redes sociais, estamos agora suscetíveis a um processo de socialização virtual e muitas vezes baseado em realidades enganosas, uma vez que essas redes mostram apenas uma parcela da vida de seu usuário e não de fato sua realidade cotidiana. 
Isto posto, afirmo que o que diferencia e diverge as ideias entre os próprios assistentes sociais é exatamente os diferentes tipos de socialização aos quais os mesmos são submetidos em suas individualidades. Apesar da socialização geral em que somos sujeitos, agora principalmente, na faculdade onde aprendemos a olhar de forma crítica para o sistema e para outras questões sociais, cada indivíduo carrega em si sua própria experiência de vida. Trata-se aqui então, de analisar cada pessoa a partir da imaginação sociológica. Além das reproduções sociais e dos outros processos de socialização já citados anteriormente, devemos levar em consideração a experiencia individual de cada sujeito: questões como raça, gênero e até condição sexual são determinantes para como cada assistente social, em sua individualidade, enxerga e cria seus valores e ideais ao longo da vida. Não posso deixar de salientar também que a realidade financeira e econômica de cada sujeito faz parte do processo de socialização da pessoa, uma vez que, a partir deste fato é determinado também a realidade social da mesma: se ela tem acesso a internet, à educação básica e outros fatores. Logo, concluo que são as diferentes experiencias de vida e, consequentemente, socializações que causam divergências de opiniões entre profissionais do curso de serviço social, posto que são essas mesmas diferenças que criam a essência de cada homem/mulher em questão.

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