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A base teórica científica da Pedagogia Social surge de maneira incipiente nas questões sociais assumidas por vários filósofos e educadores

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A base teórica científica da Pedagogia Social surge de maneira incipiente nas questões sociais assumidas por vários filósofos e educadores, abordados desde o mundo Clássico até a metade do século XIX. Filósofos como Platão à Pestalozzi entre outros, ajudaram na construção e consolidação da Pedagogia Social. A Pedagogia Social é mais antiga do que a terminologia Pedagogia Social, antes estudado na sociologia como Educação Social. Os fundadores da tradição fizeram as perguntas certas, embora não adotassem o termo. É correto afirmar que desde o princípio, a perspectiva pedagógico-social se baseava em tentativas de encontrar soluções educacionais para os problemas sociais. (OTTO apud SOUZA NETO et al, 2009).
Historicamente, a Pedagogia Social baseia-se na crença de que é possível decisivamente influenciar circunstâncias sociais por meio da Educação. Assim, a Pedagogia Social começa com esforços em confrontar pedagogicamente aflições sociais na teoria e na prática. A importância da Educação no desenvolvimento da sociedade foi discutida pelos grandes filósofos da antiguidade clássica.  Muito antes que se manifestasse a tendência da Pedagogia Social como uma ciência de teoria e prática próprios, quase todos os educadores e pedagogistas da história haviam abordado os problemas referentes à educação e/ou sua importância no desenvolvimento da sociedade, sendo a maioria de caráter humanitários, filosóficos ou políticos.
A institucionalização da Pedagogia Social no Brasil, como área de formação do educador social, educador comunitário, educador popular ou outra denominação que se queira usar, deve ter em vista sua formação pedagógica e o compromisso com a regulamentação de sua atividade como profissão, com vistas à superação da falta de identidade profissional, da precariedade das condições de trabalho e da insegurança jurídica em que milhares de homens e de mulheres são obrigados a trabalhar. Não menos importantes são a definição do lugar que as organizações não-governamentais devem ocupar dentro da política educacional e a criação de um marco normativo que regulamente sua atuação na área educacional. (SOUZA NETO; et al, 2009, p. 16).

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