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APX1 Espacos-Sociais-FormHumana_2021-1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação Presencial 1 (APX1) – 2021.1
DATA LIMITE DE ENTREGA – 25/04 - 19h
Disciplina: Espaços Sociais de Formação Humana	
Coordenadora: Sônia Beatriz dos Santos
Aluno (a): Rhanna Rebecca Cristina Silva Brito.
Matrícula: 18112080499 Polo: Resende 
1. Em seu texto Machado (2008) busca fazer um resgate histórico do conceito e da prática da Pedagogia Social e demonstra como ela está organizada e concebida em vários países. Com base na leitura do texto, indique qual a relação de Paulo Freire com a Pedagogia Social? E discuta que aspectos deste modelo de pedagogia a autora considera importante para a constituição e atuação de um Educador Social nos diversos espaços sociais de formação humana?
 (3,0)
O Educador Social está qualificado assim com outros profissionais que prestam trabalhos sociais, independe do nivel de ensino ou de curso superior que tenha realizado, não sendo necessário o de pedagogia. Profissionais de outras áreas e conhecimentos, ainda que, sem nenhuma formação, mas que trabalhe com o social são reconhecidos como um educador social. Porém, só é considerado pedagogo social, o que tem curso superior na área de Pedagogia. Um Educador que atua nas áreas sociais, precisa marcar, delimitar e conquistar seu espaço, e ter ciência que ele será o conhecedor que prestara serviços sociais, e se cercar de referenciais que possam ajuda-lo na relação entre sua atuação e o meio em que vai atuar, respeitando sempre o contexto social, cultural, politico e econômico. Tem que resgatar a identidade, autoestima e a busca pela independência das pessoas. No entanto para atuar ele deverá ser sensivel para conciliar os saberes educacionais com os saberes das ações desenvolvidas na política e assistência social. A Pedagogia Social é uma ciência prática, orientada por valores como justiça, igualdade, fraternidade, entre outros, sustentada pelos princípios de uma sociedade democrática, dispondo sua orientação em uma ação socioeducativa, visando uma reintegração social. A Educação, enquanto prática social, precisa recriar uma Pedagogia Social que transversalize o direito à cidadania a todos, independente de sua posição socioeconômica.
					
2. Moura e Zuchetti (2006) problematizam o conceito de Pedagogia Social, fazendo uma comparação entre o seu emprego em países da Europa e as práticas de educação não escolar construídas e consolidadas no Brasil. A partir deste exercício de comparação, as autoras puderam identificar e problematizar o que nomearam como convergências e/ou divergências existentes entre os pressupostos teórico-filosóficos e metodológicos da Pedagogia Social e das práticas de educação não escolar construídas e consolidadas no Brasil. Com base no texto descreva e discuta esses aspectos explorados pelas autoras.
(3,0
A Pedagogia Social não se refere a qualquer pedagogia, mas àquela relacionada à educação popular. Centra sua proposta na prevenção como forma de solucionar os problemas sociais, principalmente aqueles pós-Primeira Guerra. Num critério estrutural, a educação formal e a não-formal se distinguem por sua inclusão ou exclusão do sistema educativo regrado. Tais conceitos apresentam uma relatividade histórica e política. O que antes era formal pode passar a ser não-formal e vice-versa. Essas diferenças podem ocorrer inclusive de um país para o outro. A educação à distância e a EJA são exemplos dessa relatividade. A função é de problematizador da prática educativa, examinando-as regularmente e buscando encaminhamento num processo coletivo. É necessário desempenhar uma prática pedagógica, uma vez que busca melhorar o ensino e resolver problemas. Esta prática não deve estar limitada às escolas, mas também em todas as esferas educativas de uma sociedade, além de fortalecer a ação educacional.
3. O estudo de Santana, Doninelli, Frosi e Koller (2004) teve como propósito descrever instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua da cidade de Porto Alegre por meio da análise de documentos escritos produzidos por estes locais e das respostas de um questionário aplicado aos dirigentes institucionais. A partir desta análise, foi possível uma melhor compreensão dos serviços de atendimento, que são importantes contextos desenvolvimentais para os meninos e meninas em situação de rua. Os resultados demonstram haver contradições entre os documentos e a realidade institucional, quais as razões apontadas pelas autoras para a ocorrência desta situação? Discuta como as instituições devem se organizar para lidar com a questão das crianças e dos adolescentes em situação de rua e qual deve ser a atuação da(o) pedagoga(o) nestes espaços. E qual a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990 neste processo de organização dos serviços destas instituições e de seus profissionais educadoras(es) para lida com esta população infanto-juvenil?
(4,0)
O artigo 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente indica que as entidades de caráter social, educativas ou não e que se dediquem à proteção da infância e da juventude devem formalizar e justificar suas ações numa rede social mais ampla a fim de legitimar seu processo e sua prática pedagógica. Dessa forma, ainda que essas entidades atuem fora do ambiente escolar, ainda assim, constituem-se de uma prática formal da educação. As atuais práticas de educação não-escolar constituem práticas protagonizadas pelo Estado e/ou executadas pelo Terceiro Setor e por ONGs, que priorizam ações voltadas para grupos vulneráveis (jovens, crianças, portadores de necessidades sociais) e fundamentam-se em conceitos como “risco social”, “exclusão social”, que em geral pouco ou nada contribuem para uma transformação das condições de existência destes sujeitos. 
Referências
MACHADO, Evelcy Monteiro. A pedagogia social: diálogos e fronteiras com a educação não formal e educação sócio comunitária. Cidade_seminformação, 2008. 
MOURA, Eliana e ZUCHETTI, Dinora Tereza. Explorando outros cenários: educação não escolar e pedagogia social. Educação Unisinos, vol. 10 (3): 228-236, set./dez, 2006. 
SANTANA, Juliana Prates; DONINELLI, Thaís Mesquita; FROSI, Raquel Valiente; KOLLER, Sílvia Helena. Instituições de atendimento a crianças e adolescentes de rua. Psicologia & Sociedade; 16 (2): 59-70; maio/ago. 2004.

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