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Anatomia - Vascularização dos membros inferiores


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Eduardo Ferreira - Página | 1 
 
Vascularização dos membros inferiores 
D RENAGEM VENOSA DO MEMBRO INFERIOR 
Veias superficiais encontram-se na tela subcutânea e as veias profundas encontram-se abaixo da fáscia muscular e 
acompanham todas as artérias principais. As veias superficiais e profundas têm válvulas; porém, elas são mais 
numerosas nas veias profundas. 
Duas veias principais superficiais: são as veias safena magna e parva. 
Veia safena magna 
É formada pela união da veia digital dorsal do hálux e do arco venoso dorsal do pé. Desemboca na veia femoral. 
Veia safena parva 
Origina-se na face lateral do pé, a par�da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal do pé. Drena 
para a veia poplítea, situada na fossa poplítea. 
Veias perfurantes 
Penetram na fáscia muscular, próximo de sua origem, a par�r das veias superficiais. Elas apresentam válvulas que 
permitem que o fluxo sanguíneo siga do superficial para a profunda. Essa passagem pela fáscia faz um ângulo 
obliquo, assim, quando o músculo contrai e a pressão dentro da fáscia aumenta, as veias perfurantes são 
comprimidas. Esse mecanismo é importante para que o retorno venoso dos MMII seja eficiente, uma vez que é 
necessário a impulsão das contrações musculares para bombear o sangue em direção ao coração contra a força da 
gravidade. 
Veias profundas 
Acompanham todas as artérias principais e seus ramos. Geralmente estão em pares, muitas vezes interconectadas, 
situadas ao lado da artéria que acompanham. Estão conectadas no interior da bainha vascular com a artéria, cujas 
pulsões também ajudam a comprimir e mover o sangue nas veias. As veias profundas da perna desembocam na veia 
poplítea posterior ao joelho, que se torna a veia femoral da coxa. A veia femoral profunda une-se à parte terminal da 
veia femoral. A veia femoral segue profundamente ao ligamento inguinal para se tornar a veia ilíaca externa, na 
pelve. 
D RENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO INFERIOR (MI) 
Vasos linfáticos superficiais 
Convergem e acompanham as veias safenas e suas tributárias. 
Os vasos linfá�cos (VL) que acompanham a veia safena magna terminam nos linfonodos inguinais superficiais. A 
maior parte da linfa desses linfonodos vai para os Ll. Ilíacos externo, um pouco ainda vai para os linfonodos inguinais 
profundos, localizados na margem medial da veia femoral. Os vasos linfá�cos que acompanham a safena magna 
entrem nos linfonodos poplíteos. 
Vasos linfáticos profundos 
Acompanham as veias profundas e seguem para os linfonodos poplíteos. A maioria da linfa desses linfonodos 
ascende para os linfonodos inguinais profundos. A linfa proveniente desses segue até os linfonodos ilíacos externos. 
T RÍGONO FEMORAL E CANAL DOS ADUTORES 
O trígono é delimitado superiormente pelo ligamento inguinal , que forma a base do trígono; medialmente pelo 
músculo adutor longo; e lateralmente pelo músculo sartório. O ápice do trígono é o ponto onde a margem medial 
do músculo sartório crua a margem lateral do músculo adutor longo. 
O conteúdo do trígono femoral, de lateral para medial, é: 
● Nervo femoral e seus ramos terminais 
● Artéria femoral e vários de seus ramos 
● Veia femoral e suas tributárias próximas (p. ex. as veias safena magna e femoral profunda)