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TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS 
À ESTÉTICA 
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 – Bairro: Castelo – Batatais-SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
claretiano.edu.br/batatais
Meu nome é Eliana Izabel da Silva Cepolini. Sou fisioterapeuta 
formada pelo Centro Universitário Claretiano, com 
aperfeiçoamento no método Pilates Original pela Associação 
Brasileira de Pilates (ABP), e especialista no programa Saúde 
da Família pela Universidade Gama Filho (RJ). Já atuei na área 
de saúde hospitalar nos estados de São Paulo e Minas Gerais 
e coordenei o projeto Claretiano Solidário em Rondônia, entre 
2008 e 2009. Atualmente desenvolvo pesquisas e consultorias 
direcionadas à educação em saúde e à educação não formal e 
atuo nos projetos de Extensão Universitária do Claretiano.
E-mail: eliana.izabel.silva@gmail.com 
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
Prof.ª Eliana Izabel da Silva Cepolini
Batatais
Claretiano
2019
Guia do Curso
Caderno de Referência de Conteúdo
TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS 
À ESTÉTICA
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
© Ação Educacional Claretiana, 2018 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou 
qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o arquivamento 
em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana.
Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva
Vice-Reitor: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos
Pró-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon
Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos
Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Ms. Luís Cláudio de Almeida
Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Evandro Luís Ribeiro
CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO
Coordenador de Material Didático: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de 
Andrade Baviera • Cátia Aparecida Ribeiro • Elaine Aparecida de Lima Moraes • Josiane 
Marchiori Martins • Lidiane Maria Magalini • Luciana A. Mani Adami • Luciana dos 
Santos Sançana de Melo • Patrícia Alves Veronez Montera • Raquel Baptista Meneses 
Frata • Simone Rodrigues de Oliveira
Revisão: Eduardo Henrique Marinheiro • Filipi Andrade de Deus Silveira • Rafael 
Antonio Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni • Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai 
• Lúcia Maria de Sousa Ferrão • Luis Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de 
Oliveira • Tamires Botta Murakami
Videoaula: André Luís Menari Pereira • Bruna Giovanaz • Marilene Baviera • Renan de 
Omote Cardoso
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Extensão
Título: Terapias Alternativas Aplicadas à Estética
Versão: fev./2019
Formato: 15x21cm
Páginas: 82 páginas 
SUMÁRIO
GUIA DO CURSO .................................................................................................... 7
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 13
UNIDADE 1 – TERAPIAS ALTERNATIVAS, SPAS E ESTÉTICA
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 15
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 15
4 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16
5 HISTÓRICO, TIPOS E FINALIDADES DOS SPAS ............................................... 17
6 TIPOS DE SPAS E FINALIDADES ....................................................................... 20
7 ESTRUTURA FÍSICA, ADMINISTRATIVA E TÉCNICA DOS SPAS....................... 22
8 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 26
9 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 26
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 27
UNIDADE 2 – TERAPIA DAS PEDRAS, BAMBUTERAPIA, REFLEXOLOGIA E 
SHIATSU: ALGUNS FUNDAMENTOS
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 29
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 29
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 29
4 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 30
5 TERAPIA DAS PEDRAS ..................................................................................... 31
6 BAMBUTERAPIA ............................................................................................... 37
7 A HISTÓRIA DA REFLEXOLOGIA ....................................................................... 44
8 TÉCNICAS BÁSICAS DA REFLEXOLOGIA .......................................................... 51
9 SHIATSU ............................................................................................................. 55
10 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 60
11 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 61
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 61
UNIDADE 3 – TERAPIA DE FLORAIS E ALGUMAS PERSPECTIVAS DO 
TURISMO DE SAÚDE E ESTÉTICA
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 63
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 63
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 63
4 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 64
5 TERAPIA COM FLORAIS .................................................................................... 65
6 VIDA E FILOSOFIA DO DR. BACH ..................................................................... 66
7 O SISTEMA DE BACH ....................................................................................... 68
8 O SISTEMA DE MINAS – 1989 (78 ESSÊNCIAS) .............................................. 72
9 PERSPECTIVAS EM TERAPIAS ALTERNATIVAS ................................................ 73
10 TIPOS DE TURISMO DE SAÚDE E ESTÉTICA .................................................... 75
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 79
12 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 79
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 80
AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 81
1
Guia do Curso
Apresentação
Seja bem-vindo! A partir deste momento, você iniciará o 
estudo do curso de Extensão Universitária, na modalidade EaD do 
Claretiano, denominado Terapias Alternativas Aplicadas à Estética. 
Teremos muita satisfação em desenvolvê-lo com você! 
Neste curso, iremos estudar algumas perspectivas desen-
volvidas nas terapias alternativas aplicadas em estética, saúde e 
bem-estar.
Desse modo, neste Guia do curso, você lerá as informações 
práticas indispensáveis para o estudo dos conteúdos relacionados, 
o qual se efetivará no Caderno de referência de conteúdo. Essas 
informações irão ajudá-lo a programar e a organizar seus estudos. 
Sugerimos, contudo,que não se limite apenas aos conteúdos 
explicitados neste caderno, mas que também interprete-os como 
um referencial por meio do qual possa expandir seus horizontes de 
conhecimentos, obtendo uma aprendizagem consistente. 
GC
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 8
Desejamos, pois, êxitos na realização de seus estudos, 
pesquisas e em sua vida profissional! 
Ementa
Terapias alternativas, SPAs e estética. Histórico, tipos e fina-
lidades dos SPAs. Terapia das Pedras. Bambuterapia. Reflexologia. 
Shiatsu. Terapia com florais: o Sistema de Bach e o Sistema de Mi-
nas. Perspectivas em terapias alternativas. Tipos de turismo de 
saúde e estética.
Objetivo geral 
Os alunos do curso de Extensão Universitária Terapias 
Alternativas Aplicadas à Estética na modalidade EaD do 
Claretiano, por meio do Sistema Gerenciador de Aprendizagem 
e suas ferramentas, serão capazes de conhecer e aplicar algumas 
técnicas básicas das terapias alternativas aplicadas à estética. Para 
isso, contarão com recursos técnico-pedagógicos facilitadores de 
aprendizagem, como Material Didático Mediacional, bibliotecas 
físicas e virtuais, ambiente virtual, acompanhamento do tutor, 
complementados por debates no Correio. 
Ao final do curso, sob a orientação do tutor, os alunos rea-
lizarão uma atividade que demonstre sua aprendizagem sobre os 
conteúdos estudados, levando em consideração as ideias discuti-
das no Correio, disponibilizando-a no Portfólio. 
Objetivos específicos
• Compreender e conceituar algumas terapias alternativas 
aplicadas à estética. 
• Reconhecer o histórico, a finalidade e os tipos de SPAs. 
• Verificar as aplicações da Terapia das Pedras, Bambutera-
pia, Reflexologia e Shiatsu.
• Analisar a Terapia dos florais – Sistema de Bach e Sistema 
de Minas. 
•	 Conhecer alguns tipos de turismo de saúde e estética.
© Guia do Curso 9
Claretiano - Centro Universitário
Competências (domínios cognitivos, habilidades e atitudes)
Ao final deste estudo, os participantes do curso de Extensão 
Universitária Terapias Alternativas Aplicadas à Estética contarão 
com mais uma base teórica e prática para fundamentar criticamente 
sua profissão. Além disso, serão capazes de compreender e saber 
identificar a origem, as aplicações e algumas tendências das 
terapias alternativas no turismo de saúde e estética, possibilitando 
uma imersão inicial nesse campo do saber emergente no país. 
Duração e carga horária
A carga horária do curso Terapias Alternativas Aplicadas à 
Estética será de 60 horas, com dedicação média de uma hora diá-
ria. Este curso terá duração de 60 dias para o desenvolvimento do 
conteúdo e para a realização da avaliação final. No decorrer desse 
percurso, desenvolveremos atividades e interatividades a distân-
cia.
Observe, no quadro demonstrativo a seguir, a carga horária e 
as semanas em que serão desenvolvidas as atividades:
UNIDADES SEMANAS ATIVIDADES A DISTÂNCIA
1 1ª semana 20 h
2 2ª e 3ª semana 20 h 
3 4ª semana 20 h
TOTAL 60 h
Os temas e os conteúdos das três unidades, bem como a 
avaliação proposta para o curso, estão no Caderno de Referência 
de Conteúdo (CRC), anexo a este Guia do Curso.
Metodologia de estudo do curso
Durante dois meses, estudaremos e debateremos juntos 
os conteúdos das três unidades que estruturam o curso Terapias 
Alternativas Aplicadas à Estética. Como você poderá observar no 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 10
CRC, procuramos elaborar um texto em uma linguagem simples, 
dialógica, mediacional, interativa e de fácil compreensão.
Lembre-se de que você poderá utilizar a ferramenta Correio 
para eliminar eventuais dúvidas, realizar comentários ou descrever 
suas sugestões.
Considerações
Neste Guia do Curso, você encontrou as orientações e as 
informações práticas necessárias para o estudo do curso Terapias 
Alternativas Aplicadas à Estética. 
É imprescindível estudar e interagir, sistematicamente, com 
colegas e tutores, bem como realizar a avaliação proposta. Lembre-
se, ainda, de que, se você ler e pesquisar a bibliografia indicada, 
ultrapassará, certamente, os conteúdos aqui apresentados. 
Portanto, aproveite esta oportunidade de ampliar seus co-
nhecimentos pessoais e profissionais sobre as terapias alternati-
vas aplicadas à estética, cujo campo de atuação vem crescendo, 
demandando profissionais para atuar nessa área.
Desejamos êxito em seus estudos e em sua vida profissional!
Bibliografia básica
CLAY, J. H.; POUNDS, D. M. Massoterapia clínica: integrando anatomia e tratamento. 5. 
ed. São Paulo: Manole, 2008.
MOREN, S. A. Spas e salões de beleza: terapias passo a passo. São Paulo: Cengage 
Learning, 2009.
PAI, H. J. Acupuntura: de terapia alternativa a especialidade médica. São Paulo: CEIMEC, 
2005.
TOMASI, L. Um Spa na Índia. Porto Alegre: Libretos, 2007.
Bibliografia complementar
ANDRADE, N.; BRITO, P. L.; JORGE, W. E. Hotel, planejamento e projeto. São Paulo: Senac, 
2003.
ARCHANGE, G. Manual da massagem chinesa. São Paulo: Andrei, 1986.
CALVI, E. N. C. et al. Bambuterapia. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
FIGUEIREDO, F.; MONT´'ALVÃO, C. Ginástica laboral e ergonomia. Rio Janeiro: Sprint, 
2008.
© Guia do Curso 11
Claretiano - Centro Universitário
GOMES, E. Reabilitação através da massoterapia: teoria e prática. Florianópolis: Insular, 
2009.
GOMES, I. C. Passagem pela Índia: aventuras e lições de vida no país dos mitos. Porto 
Alegre: Artes e Ofícios, 2005.
HALLAWEL, P. Visagismo integrado: identidade, estilo e beleza. São Paulo: SENAC, 2009.
LEAL, C. M. S. Reavaliar o conceito de qualidade de vida. Porto: Universidade dos Açores, 
2008. 
LIDELL, L.; SARA. T. O novo livro de massagem: guia passo a passo de técnicas orientais e 
ocidentais. Barueri: Manole, 2002.
MILL, R. C. Resorts: Administração e operação. Porto Alegre: Brokmam, 2003.
MOORE, K.L. Fundamentos de anatomia clínica. Rio de Janeiro: Koogan, 2013.
NORA, P. Turismo de saúde: um estudo comparativo. Dissertação (Mestrado em Turismo) 
– Caxias do Sul, Universidade de Caxias do Sul, 2009. 
RIGGS, A. Técnicas de massagem profunda: um guia visual. Barueri: Manole, 2009.
ROCHA, C. M. B. G.; ROSA, I. C. A S. Saúde e Ambiente. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
SANCHEZ, C. O enfermeiro e as terapias complementares como abordagem no cuidar. In: 
MALAGUTTI, W.; MIRANDA, S. M. R. D. (Orgs.). Os caminhos da Enfermagem: de Florence 
à globalização. São Paulo: Phorte, 2010. 
SHERWOOD, L. Fisiologia humana: das células aos sistemas. São Paulo: Cengage Learning, 
2011.
STANWAY, A. Guia geral das terapias alternativas: terapias que desafiam a medicina 
ocidental. Rio de Janeiro: Xenon, 1993.
E-referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 
no SUS – PNPIC – SUS, 2006a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/pnpic.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018.
BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo em saúde: orientações iniciais. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/
publicacoes/downloads_publicacoes/Turismo_de_Saxde_Versxo_Final_IMPRESSxO_.
pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018.
Claretiano - Centro Universitário
Apresentação
Bem-vindo ao estudo do curso de Extensão Universitária 
denominado Terapias Alternativas Aplicadas à Estética, o qual está 
disponível para você em ambiente virtual (Educação a Distância).
No Guia do Curso, você pôde ter uma ideia do que vamos 
discutir, debater e aprender juntos. Já nesta parte, denominada 
Caderno de Referência de Conteúdo, encontraremos o conteúdo 
das três unidades a serem estudadas durante as quatro semanas.
Num primeiro momento, veremos algumas conceituações 
gerais sobre as terapias alternativas a partir do histórico e das 
finalidades dos SPAs.
Na sequência, será possível adentrarmos as análises sobre 
a Terapia das Pedras e Bambuterapia, bem como tratarmos de 
alguns elementos relativos à Reflexologia e ao Shiatsu.
Por fim, na última unidade, abordaremos a terapia com 
florais e outras perspectivasem terapias alternativas, bem como o 
turismo em saúde e estética. 
A partir desses apontamentos iniciais, queremos oferecer a 
você subsídios que o ajudem na construção de práticas e terapias 
CRC
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 14
alternativas em prol da saúde, da qualidade de vida, do bem-estar 
e da estética. 
Bons estudos!
1
EA
D
Terapias Alternativas, SPAs 
e Estética
1. OBJETIVOS
• Analisar o histórico e a finalidade dos SPAs. 
• Reconhecer algumas terapias alternativas a partir da 
legislação vigente.
• Introduzir o debate sobre terapias alternativas, saúde, 
estética e qualidade de vida.
2. CONTEÚDOS
• Terapias alternativas, saúde, estética e qualidade de vida.
• Tipos, origem e finalidade dos SPAs.
• Estrutura dos SPAs.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir:
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 1616
1) Acesse a página da Associação Brasileira de Clínicas e 
SPA (ABC-SPAs) e consulte o histórico dessa entidade de 
referência na promoção de práticas de bem-estar. Nessa 
página, você também poderá consultar alguns artigos, 
reportagens e dicas sobre o mercado de trabalho e 
as novidades da área. Disponível em: <http://www.
congressoabcspas.com>. Acesso em: 4 jun. 2018. 
2) Leia a reportagem indicada a seguir, publicada 
pelo jornal O Estado de S. Paulo, na qual é possível 
acompanharmos o crescimento dos SPAs urbanos, 
que promovem qualidade de vida e possibilitam 
rendimentos financeiros significativos, com muitas 
inovações atreladas à redução do stress. A reportagem 
está disponível em: <http://pme.estadao.com.br/
noticias/noticias,spas-urbanos-apostam-no-bem-
estar-do-cliente-e-ja-faturam-r-370-milhoes-por-
ano,2865,0.htm>. Acesso em: 4 jun. 2018.
4. INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, os diversos tipos de SPAs cresceram de 
forma significativa em todo o mundo, seja pela demanda verificada 
, principalmente nos grandes centros urbanos, em que os níveis de 
cansaço mental e estresse são mais elevados, seja pelo aumento 
da preocupação com tratamentos de prevenção das doenças 
crônicas, ou, ainda, por uma contínua busca pela uma saúde 
integral e qualidade de vida. 
Nos dias atuais, não são apenas as formas curativas dos 
males do corpo físico e psíquico que inquietam a sociedade, e 
sim a saúde ideal, que se inicia com a prevenção, o bem-estar, a 
alimentação, o relaxamento e a beleza.
Assim, nesta primeira unidade, você irá conhecer, entre 
outras informações, as origens do termo SPA, a concepção dos 
ideais de saúde e cura nos tempos mais remotos, bem como a 
evolução atual dos SPAs, o conceito em tratamento de saúde física 
Claretiano - Centro Universitário
17© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
e mental, os objetivos principais do SPA enquanto estabelecimento 
multidisciplinar e os tipos de tratamentos propostos. 
Importante também será compreender como é a implantação 
de um SPA, os principais aspectos necessários relacionados 
à infraestrutura física, à administração e a recursos técnicos 
específicos para os serviços oferecidos. 
Então, vamos lá! Dedique-se e bons estudos!
5. HISTÓRICO, TIPOS E FINALIDADES DOS SPAS 
Como definição do termo SPA, podemos citar duas versões: 
uma se refere à frase em latim “Sanitas Per Acquas”, que quer 
dizer “saúde pela água”, e outra que faz referência a uma cidade da 
Bélgica, com o nome de SPA Francorchamps, por possuir nascentes 
de águas utilizadas para banhos relaxantes (NORA, 2009).
Mill (2003) descreve que, para a história, desde os egípcios 
e os romanos, o banho era usado para purificar a alma, acalmar 
o espírito, tratar algumas doenças e propiciar o relaxamento do 
corpo; de acordo com a cultura grega, banhar-se, dormir e sonhar 
aumentavam a longevidade e permitiam uma boa saúde. 
Por isso, ao longo da evolução das civilizações, foram criados 
termas e centros de bem-estar que eram utilizados como ponto 
de encontro para grandes intelectuais e filósofos da Antiguidade. 
Observe, na Figura 1, a referência à cura pela água durante 
o Império Romano:
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 1818
Figura 1 Os banhos de Caracala, de Lawrence Alma-Tadema, 1889.
A partir de 25 a.C., os romanos construíram uma enorme 
fonte termal, marco inicial dos locais em que eram utilizados 
massagens e tratamentos para a prevenção e cura de doenças e 
para o relaxamento corporal, conhecidos como centros de bem-
estar (ABC-SPAs, 2018a).
Desde então, houve também a adesão de médicos 
ao tratamento dentro dos centros para doenças crônicas e 
dermatológicas, tendo a água como a referência de cura. Mais 
tarde, foi comprovado cientificamente que alguns minerais 
presentes na água eram benéficos – o iodo e bromo, por exemplo, 
eram eficazes no combate à infertilidade feminina. 
Na literatura, citamos, como exemplo, a publicação, em 1669, do 
livro Banhos Naturais, do médico inglês Thomas Guiddott. 
Desse modo, cada cultura atuava conforme as tradições: 
os asiáticos atentavam para as terapias corporais para tratar a 
Claretiano - Centro Universitário
19© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
saúde de forma integral, ou seja, para alcançar a harmonia entre o 
corpo e a mente, por meio de associações com banhos, equilíbrio 
nutricional e meditações. Já para os europeus, as saunas e os 
banhos proporcionavam relaxamento e bem-estar.
A partir dessa filosofia de bem-estar e saúde, em diversas 
partes do mundo, foram desenvolvidas terapias alternativas e, 
assim, esse espaço onde os indivíduos se encontravam recebeu 
o nome de SPA. Além disso, nas várias culturas orientais, como 
no Japão e na Tailândia, os banhos quentes seguidos de frios são 
ancestrais, sendo que essa junção de saberes acabou por evoluir e 
se expandir para toda a Europa. Por fim, temos a contribuição dos 
Estados Unidos, com a criação do Day SPA, no Red Door Salon, em 
Manhattan, Nova York, por Elizabeth Arden. 
A partir de então, a expansão dos SPAs veio a ocorrer por volta 
da década de 1980 de forma contínua, tendo como referências o 
atendimento e os avanços tecnológicos em equipamentos, pois a 
sociedade exigia um ambiente que contemplasse o atendimento 
a várias carências, fossem elas emocionais, nutricionais, estéticas, 
relacionadas à redução de peso, ao exercício físico etc. 
No Brasil, segundo Zonta (2007), o conceito de SPA chegou 
também na década de 1980, trazido pela então empresária Ala 
Szerman que criou o Hotel Jequitimar, no Guarujá, litoral do estado 
de São Paulo. Seu objetivo era proporcionar tratamentos faciais, 
massagens e banhos, mas ela teve sucesso após adotar, como 
prioridade, programas de emagrecimento, além de colaborar para 
a fundação da Associação Brasileira de Clínicas e SPAs em 2002.
Diante da vasta procura por novas ou tradicionais terapias 
para a manutenção da saúde ou cura das doenças modernas, a 
medicina ocidental demonstra também suas limitações, ou seja, 
comprova que existem possibilidades para, junto com a medicina 
tradicional, aliviar, tratar e curar os organismos em desequilíbrio. 
A partir dessa proposta, o Ministério da Saúde aprovou, por 
meio da Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, a Política Nacional 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 2020
de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, que são as 
denominadas terapias alternativas/complementares, a saber: 
terapia chinesa, acupuntura, fitoterapia e homeopatia (BRASIL, 
2006).
Assim, as Terapias Alternativas/Complementares (TAC) 
podem ser definidas como técnicas não convencionais ou 
tratamentos sem os medicamentos tradicionais utilizados na 
promoção da saúde, seja na prevenção, no tratamento ou na cura, 
buscando a saúde do indivíduo na sua integralidade (BRASIL, 2006).
Para Tomasi (2007) e Gomes (2005), a busca pelas terapias 
alternativas/complementares é também uma forma de discutir o 
excesso de medicamentos químicos e suas reações, já que, ao longo 
dos séculos, outras técnicasforam usadas, em vários países, para 
tratar o indivíduo na sua integralidade, corpo, mente e espírito. 
Trata-se de desativar o círculo vicioso que muitas vezes é posto 
como a única alternativa. Devemos começar pelo ato mais simples 
e diário de cada dia: “[...] tenho que comer mais devagar, meditar 
em cima da comida, e não só jogar pra dentro sem mastigar direito. 
Tenho que ajeitar as costas, que a cada dia ficam mais tortas” 
(TOMASI, 2007, p. 114).
Portanto, a principal finalidade de um SPA é reestabelecer o 
equilíbrio do corpo, mente e espírito, prevenir que o corpo adoeça 
e ainda tratar algumas doenças. Andrade, Brito e Jorge (2003, p. 
85) citam que: “hoje, o interesse por este tipo de instalação vem 
se ampliando, com o foco sendo desviado para o controle de peso 
e o condicionamento físico”.
Diante disso, vejamos, a seguir, os tipos de SPAs e as suas 
principais finalidades.
6. TIPOS DE SPAS E FINALIDADES
Os SPAs, ou centros de bem-estar, termo utilizado no 
segmento turístico para a realização de atividades, vêm sendo 
Claretiano - Centro Universitário
21© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
amplamente difundidos devido à capacidade que têm de 
proporcionar, dentro de uma mesma estrutura, desde a saúde 
mental à estética. Portanto, há uma diversidade de ambientes que 
podem ser escolhidos a partir do interesse de cada pessoa. 
Para definir melhor os espaços conforme a destinação, a 
Associação Brasileira de Clínicas e SPAs (ABC-SPAs, 2018b) criou a 
classificação a seguir:
•	 SPA de Destino: estrutura com hospedagem e alimentação com 
foco na promoção do bem-estar e da qualidade de vida.
•	 SPA Resort/hotel: estrutura independente localizada em um re-
sort ou hotel, que promove bem-estar, qualidade de vida, lazer 
e entretenimento;
•	 Day SPA: estabelecimento desprovido de estrutura para hospe-
dagem e normalmente localizado em áreas urbanas;
•	 SPA Passeio: localizado em estruturas de entretenimento ou 
transporte como campos de golfe, clubes de entretenimento, 
navios e trens.
Além da classificação dos SPAs, é possível descrever também 
as especialidades de cada estabelecimento, vista a extensa rede 
de terapias e programas disponível no mercado atual, buscando 
assim padronizar as ações desenvolvidas em cada ambiente. 
Acompanhe, a seguir, as atividades propostas para cada tipo 
de SPA:
Tipos de SPAs e suas atividades ––––––––––––––––––––––––
•	 SPA Naturista: estabelecimento voltado para as práticas baseadas na 
Medicina Naturista, tais como Homeopatia, Fitoterapia, Acupuntura, 
entre outras, e para a promoção de tratamentos nutricionais.
•	 SPA Médico: estabelecimento com objetivos primários médicos ou 
clínicos visando à promoção da saúde humana e à qualidade de vida, 
apresentando serviços completos na área da estética médica, terapias 
e tratamentos complementares com atividade física monitorada.
•	 SPA Holístico: estabelecimento com foco na promoção da saúde 
humana por meio de serviços baseados na Medicina Tradicional, 
direcionados ao bem-estar espiritual e ao equilíbrio entre corpo, mente 
e espírito.
•	 SPA Esporte e Aventura: estabelecimento com serviços voltados 
para o lazer e entretenimento, com programas de qualidade de vida 
realizados por meio de atividades físicas e exercícios direcionados.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 2222
•	 SPA Nutricional: estabelecimento com o objetivo de orientação 
nutricional, desintoxicação e reeducação alimentar, apresentando 
cozinha especializada em alimentação dietética e balanceada, bem 
como outros serviços terapêuticos de promoção da saúde humana.
•	 SPA Estético: estabelecimento que oferece serviços e tratamentos 
estéticos faciais e corporais, com filosofia de beleza aliada à saúde e 
ao bem-estar, apresentando variedade de equipamentos e mão de obra 
especializada.
•	 SPA Termal: estabelecimento que proporciona saúde e bem-estar por 
meio de tratamentos de hidroterapia e banhos termais, apresentando 
infraestrutura adequada para tal.
•	 SPA Wellness/Bem-estar: estabelecimento que proporciona o bem-
estar físico, mental e espiritual por meio de variados programas 
e serviços especializados, sejam terapias corporais e banhos ou 
atividades físicas específicas (ABC-SPAs, 2018b).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Desse modo, cabe ressaltar que a indústria de wellness/
bem-estar está intensamente relacionada ao dia a dia de muitas 
pessoas, tanto nos variados tipos de tratamentos e necessidades 
fisiológicas quanto, simplesmente, na fruição de seus produtos e 
serviços. 
A tendência de utilização dos SPAs, tanto por homens como 
por mulheres, para a redução dos níveis de estresse, por exemplo, 
comprova que a necessidade de prazer, bem-estar e saúde está em 
alta, permitindo ao setor de saúde e turismo alcançar rendimentos 
financeiros significativos para a economia.
7. ESTRUTURA FÍSICA, ADMINISTRATIVA E TÉCNICA 
DOS SPAS
Para a implantação de um SPA, independentemente da es-
pecialidade ou classificação, um empreendedor deverá se atentar 
a alguns aspectos gerais para o seu bom funcionamento e qualida-
de dos serviços oferecidos. 
Acompanhe a seguir alguns desses aspectos:
1) Desejo e competência para melhorar a ecologia humana em 
ambientes condizentes com a proposta, com ênfase em padrões de 
higiene adequados à atividade de saúde;
Claretiano - Centro Universitário
23© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
2) Necessidade de profissionais não apenas competentes, mas que 
tenham também energia positiva, carinho e emoção;
3) Atmosfera de alegria e competência em todas as áreas, do staff 
ao local, da toalhinha aos equipamentos mais sofisticados (NORA, 
2009, p. 44).
A partir desses pontos, o empreendedor deverá iniciar uma 
pesquisa de mercado consumidor, localização e serviços oferecidos 
pelos concorrentes. Apesar da relevância na diversidade de 
serviços disponibilizados dentro de um SPA, percebemos que a 
maior procura está sendo para o Day SPA e SPA urbano. Devido 
ao crescimento das grandes cidades e o aumento dos níveis de 
estresse, as práticas oferecidas nesses espaços tornaram-se cada 
vez mais frequentes no dia a dia das pessoas.
Nesse sentido, cabe ressaltar que a estrutura física de um 
SPA terá suas variações de acordo com os serviços disponibilizados, 
assim como a responsabilidade técnica prevista em lei. 
Acompanhando as tendências mundiais, muitos SPAs estão sendo 
construídos dentro de empreendimentos hoteleiros e, assim, o 
processo de estruturação e profissionalização torna-se cada vez 
mais específico.
Para auxiliar o empreendedor na construção de um SPA 
urbano, por exemplo, ou outras modalidades de SPA, o SEBRAE 
(2014) elaborou uma ficha técnica básica que contempla os 
requisitos essenciais, como estruturação física do ambiente, 
localização do imóvel, exigências legais específicas para os serviços 
disponibilizados, fiscalização sanitária, registro profissional, equipe 
de profissionais e equipamentos. Descreve, ainda, orientações 
quanto ao processo organizacional, ou seja, desde a entrada do 
cliente no SPA na recepção, avaliação e atendimento, até controle 
de custos, investimentos e diversificação das terapias oferecidas, 
marketing, automação nos processos e fiscalização tributária.
Ainda, para se aprofundar sobre a implantação de um 
SPA, é importante utilizarmos algumas estratégias de mercado 
que permitam uma visão externa e interna, ou seja, uma análise 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 2424
de probabilidades para um bom e seguro desenvolvimento do 
empreendimento. Essa estratégia é retratada por meio da Análise 
SWOT, 
[...] uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou 
análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e pla-
nejamento estratégico de uma corporação ou empresa. A Análise 
SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição 
estratégica da empresa no ambiente em questão (ZONTA, 2007, p. 
31).
Diante dessa temática, Zonta (2007) descreveuas possíveis 
oportunidades e as ameaças no cenário de crescimento dos SPAs 
na região sul do Brasil e demonstrou, por meio da Análise SWOT, 
as futuras e promissoras perspectivas do ambiente/cenário em 
questão, que atualmente se confirmam. 
Observe no Quadro 1 alguns dados:
Quadro 1 Análise do ambiente externo.
Oportunidades (+) Ameaças (-)
Existe grande potencial no segmento 
de SPAs de acordo com pesquisas.
Os concorrentes estão chegando e existem 
planos de alguns meios de hospedagem 
para a criação da nova estrutura para SPAs.
Tendência pela busca de terapias 
naturais aliadas à tecnologia 
principalmente pelas classes médias e 
altas.
Novas técnicas surgem a cada dia na 
concorrência.
O segmento apresenta-se 
estatisticamente lucrativo e estável nos 
mercados americano e europeu.
Falta de aplicação de novas tecnologias pode 
gerar a insatisfação dos clientes efetivos.
O cenário aponta a tendência para 
crescimento do mercado de SPAs no 
Brasil.
Problema de infraestrutura e logística de 
transporte.
O envelhecimento da população, 
unindo-se à busca por vitalidade.
Mudança na política econômica, interferindo 
nos pontos de compra da demanda.
Crescimento do mercado de luxo.
Investimentos que deram certo e já são 
destaque no mercado.
Claretiano - Centro Universitário
25© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
Oportunidades (+) Ameaças (-)
Diferencial competitivo para os meios 
de hospedagem.
Busca pelo culto ao corpo, prevenção 
de doenças do corpo e da mente.
Inúmeras técnicas inovadoras surgem 
diariamente.
As associações internacional e nacional 
de SPAs demonstram a seriedade do 
setor.
O estresse diário faz com que desde 
donas de casa a executivos procurem 
por esses serviços.
Interesse de grandes redes no sentido 
de investir na região Sul.
Novo paradigma e conceito de wellness, 
bem-estar e a vitalidade da população.
Fonte: Zonta (2007, p. 32).
Diante de tudo que foi exposto até o momento, podemos 
afirmar que o crescimento no segmento de SPAs é contínuo, pois 
há uma intensa busca das pessoas por uma melhor qualidade de 
vida. Assim, as tendências atuais passam pela diversidade das 
atividades oferecidas, desde o tradicional menu de serviços ao 
atendimento de SPA dentro das empresas, visando ao reflexo na 
produtividade pela satisfação dos funcionários. 
Importante mencionarmos, também, a atenção dos 
modernos SPAs para a sustentabilidade e preservação ambiental; 
aperfeiçoamento das instalações com aproveitamento da luz solar 
para aquecimento, reciclagem de materiais, adesão ao consumo 
de produtos orgânicos e redução nos gastos com água são alguns 
exemplos. 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 2626
8. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, você teve contato com o histórico dos SPAs, 
um ambiente que zela pela integralidade da saúde desde as 
antigas civilizações. Além disso, pôde reconhecer que os tipos de 
SPAs existentes visam atender a demanda que há pela busca na 
qualidade de vida, seja pela fadiga física do cotidiano, seja pelo 
equilíbrio vital do tripé corpo, mente e espírito.
Por isso, os conceitos ora mencionados poderão auxiliá-lo na 
compreensão da proposta de um segmento que cresce de forma 
contínua e rápida no Brasil. Os SPAs são vistos, também, como 
uma opção de turismo em saúde com qualidade e reconhecimento 
internacional, ou seja, uma nova perspectiva que se apresenta 
disponível para profissionais e clientes. 
Na Unidade 2, estudaremos a Terapia das Pedras e a 
Bambuterapia, bem como algumas possibilidades da Reflexologia 
e do Shiatsu como elementares nas práticas alternativas aplicadas 
à saúde, à estética e à qualidade de vida. 
Até lá!
9. E-REFERÊNCIAS
ABC-SPAS – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CLÍNICAS E SPA. A história dos Spas. Disponível 
em: <http://www.congressoabcspas.com/historia.asp>. Acesso em: 4 jun. 2018.
______. Classificação dos Spas. Disponível em: <http://www.congressoabcspas.com/
classificacao.asp>. Acesso em: 4 jun. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 
no SUS – PNPIC – SUS, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
pnpic.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2018.
______. Ministério do Turismo. Turismo em saúde: orientações iniciais. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/
publicacoes/downloads_publicacoes/Turismo_de_Saxde_Versxo_Final_IMPRESSxO_.
pdf>. Acesso em: 4 jun. 2018.
ESTADÃO PME. Spas urbanos apostam no bem-estar do cliente e já faturam R$ 370 milhões 
por ano. Disponível em: <http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,spas-urbanos-
apostam-no-bem-estar-do-cliente-e-ja-faturam-r-370-milhoes-por-ano,2865,0.htm>. 
Acesso em: 4 jun. 2018.
Claretiano - Centro Universitário
27© U1 - Terapias Alternativas, SPAs e Estética
SEBRAE. Como montar um Spa urbano. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/appportal/
reports.do?metodo=runReportWEM&nomeRelatorio=ideiaNegocio&nomePDF=SPA%20
urbano&COD_IDEIA=25787a51b9105410VgnVCM1000003b74010a>. Acesso em: 7 jun. 
2018.
Figura
Figura 1 Os banhos de Caracala, de Lawrence Alma-Tadema, 1889. Disponível em: <http://
commons.wikimedia.org/wiki/Category:Baths _of_Caracalla_(Rome)_in_art#mediaviewer/
File:The_Baths_at_Caracalla.jpg>. Acesso em: 4 jun. 2018.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, N.; BRITO, P. L.; JORGE, W. E. Hotel, planejamento e projeto. São Paulo: Senac, 
2003.
BECHARA, E. C. (Org.). Dicionário Escola da Academia Brasileira de Letras: língua 
portuguesa. 3. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2011.
GOMES, I. C. Passagem pela Índia: aventuras e lições de vida no país dos mitos. Porto 
Alegre: Artes e Ofícios, 2005.
MILL, R. C. Resorts: Administração e operação. Porto Alegre: Brokmam, 2003.
NORA, P. Turismo de saúde: um estudo comparativo. Dissertação (Mestrado em Turismo) 
– Caxias do Sul, Universidade de Caxias do Sul, 2009. 
ZONTA, S. G. SPA – oportunidade de negócios para os empreendimentos hoteleiros da 
região sul através da inserção do conceito de wellness. Monografia (Turismo e Hotelaria) 
– Balneário Camboriú, Centro de Educação de Balneário Camboriú, 2007.
TOMASI, L. Um Spa na Índia. Porto Alegre: Libretos, 2007.
Claretiano - Centro Universitário
EA
D
2
Terapia das Pedras, 
Bambuterapia, Reflexologia 
e Shiatsu: Alguns 
Fundamentos
1. OBJETIVOS
• Compreender a Terapia das Pedras.
• Identificar o potencial da Bambuterapia.
• Apresentar alguns fundamentos da Reflexologia e do 
Shiatsu.
2. CONTEÚDOS
• Terapia das Pedras.
• Bambuterapia.
• Reflexologia.
• Shiatsu.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir:
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 30
1) Consulte a página oficial da Associação Brasileira de 
Shiatsu; lá você poderá acompanhar a origem milenar 
dessa prática e encontrar dicas sobre projetos e eventos, 
além de acessar um amplo canal de comunicação com 
inúmeras associações de Shiatsu de diferentes países. 
Disponível em: <https://associacaobrasileiradeshiatsu.
wordpress.com/>. Acesso em: 7 jun. 2018.
2) Acesse o Portal Terra por meio da sua página de Saúde 
e consulte a linha do tempo sobre Reflexologia e suas 
inúmeras aplicações. Nessa apresentação, destacam-
se o equilíbrio e a qualidade de vida alcançados com a 
massagem nos pés e considerações sobre alguns pontos 
baseados no mapa emocional. Disponível em: <http://
saude.terra.com.br/reflexologia/>. Acesso em: 7 jun. 
2018.
3) Leia o artigo “O desenvolvimento de um grupo de 
gestantes com a utilização da abordagem corporal”. Nele, 
as autoras identificam e descrevem o uso da massagem 
com bambu nas gestantes a partir de uma pesquisa 
realizada em um hospital universitário na cidade de São 
Paulo. As autoras constataram que essa terapia, com as 
devidas precauções e orientações, pode reduzir pontos 
de dores na região lombar e trazer outros benefícios. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v14n2/
a05v14n2.pdf>.Acesso em: 7 jun. 2018.
4) Assista ao vídeo “Reportagem – Massagem 
bambuterapia”. Nele, é possível verificar a origem 
da Bambuterapia e conhecer algumas aplicações da 
técnica com objetivos específicos para cada paciente/
cliente. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=IDLla1msrpY>. Acesso em: 7 jun. 2018. 
4. INTRODUÇÃO
Na unidade anterior, você pôde iniciar as reflexões sobre 
as terapias alternativas atreladas ao SPA, bem como à saúde, à 
qualidade de vida e à estética.
Claretiano - Centro Universitário
31© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Neste momento, faremos uma imersão para conhecermos 
a Terapia das Pedras, a Bambuterapia, a Reflexologia e o Shiatsu, 
terapias importantes dentre as inúmeras existentes. É importante 
salientar que todas possuem uma fundamentação teórica 
significativa e demandam uma continuidade permanente nas 
leituras aliada à prática.
Bons estudos!
5. TERAPIA DAS PEDRAS 
Há um grande tesouro de bençãos, escondido nas 
plantas e oculto nas pedras. Oh! Doce e excelsa 
Natureza, deixa-me seguir as tuas pegadas! (Conde 
de Stolberg, 1775 apud CASTRO; SILVA, 2005, p. 39).
A utilização das pedras para fins terapêuticos pode ter sido 
praticada há pelo menos 3000 anos pelos chineses, desde a dinastia 
Shang, juntamente com a prática da massagem tradicional, usadas 
para aliviar o cansaço dos músculos. Já para os monges tibetanos, 
o uso ocorreu mil anos após os chineses; elas eram usadas no 
período em que praticavam jejum, a princípio para inibir a sensação 
de fome e aumentar o vigor do organismo. Para algumas etnias 
indígenas, as pedras quentes permitiam a cura de doenças.
Castro e Silva (2005) oferecem elementos que corroboram 
o entendimento dos chineses, que consideram as pedras de cor 
escura como fortes, de propriedade yang, emitindo equilíbrio e 
proteção, enquanto as pedras brancas ou transparentes são yin, e 
recebem energia e luz.
A formação da pedra ou rocha depende da sua origem, ou 
seja, suas propriedades terapêuticas são utilizadas conforme a 
composição de cada uma. As pedras mais comuns para a terapia 
são as de origem vulcânica, devido à sua grande capacidade de 
armazenar e transmitir calor, pois sofreram, durante os milhares 
de anos, ação de alta temperatura. Essas pedras são pretas e lisas, 
mas dificilmente são encontradas no Brasil, sendo provenientes 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 32
principalmente da Indonésia. Existem ainda as rochas conhecidas 
como sedimentares, cuja formação ocorreu a partir da erosão de 
outras rochas e pela ação do vento, da água, da temperatura e das 
geleiras (APANAT, 2015).
Segundo a Associação Paulista de Naturologia, as pedras 
mais indicadas para massagem são: ágata, calcedônia, feldspato, 
basalto amigdaloide e pedras plutônicas. No Brasil, as pedras mais 
utilizadas são as de basalto, de formato arredondado, o que facilita 
o deslizamento sem causar atrito nos locais de aplicação, e os 
cristais, que possuem origem no magma.
Sabe-se que as pedras podem conduzir temperaturas quente 
ou fria para o corpo. Essa aplicação de calor e frio, ou de ambos, é 
uma técnica oriental denominada termoterapia, que desencadeia 
efeitos fisiológicos no organismo com o objetivo de curar doenças 
(APANAT, 2015).
Pedras quentes
O uso das pedras quentes durante a massagem foi 
introduzido no Ocidente na década de 1990 pela terapeuta Mary 
Hanigan, em Tucson, nos Estados Unidos. O calor retido nas pedras 
ao entrar em contato com o corpo, mais especificamente com as 
fibras musculares, produz uma sensação de relaxamento e bem-
estar; já o uso da alternância extrema das temperaturas causa um 
aumento do fluxo sanguíneo e da circulação linfática, enquanto o 
deslizamento das pedras sobre os músculos produz calor e relaxa. 
O frio, por sua vez, estimula, melhora a oxigenação dos tecidos, 
reduz o nível de estresse e aumenta a capacidade do sistema 
imunológico (MOREN, 2009).
Nesse sentido, ao intensificar a circulação sanguínea 
por meio da pele, podemos, por exemplo, desencadear uma 
desintoxicação do fígado, intestino e rins, uma vez que ocorre uma 
troca acelerada dos fluidos linfáticos e digestivos, melhorando as 
funções do organismo.
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33© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
No Brasil, essa técnica foi introduzida há alguns anos pela 
esteticista Ala Szerman. Após enfrentar sessões de quimioterapia 
para o tratamento de um câncer de mama, ela utilizou a massagem 
com as pedras quentes na sua própria recuperação.
Segundo Szerman (2015),
As pedras são dispostas ao longo dos músculos, no intuito de trans-
mitir energia, que religa a força interior. A aplicação é profunda. 
[...] Os tamanhos e formatos das pedras são escolhidos de acordo 
com o local da aplicação para que o encaixe seja o melhor possível 
no corpo.
A posição das pedras acompanha a localização dos sete 
chacras para buscar o equilíbrio físico e mental, conforme podemos 
observar na Figura 1.
Figura 1 Posição para pedras quentes. 
Como relembra Andraos (2013), o uso das pedras durante a 
terapia varia conforme a necessidade de cada cliente/paciente, e 
suas propriedades energéticas devem ser empregadas a partir de 
uma breve anamnese. 
Acompanhe agora as características de algumas das pedras 
mais utilizadas nessa terapia: 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 34
Quadro 1 Características das pedras mais utilizadas em terapia.
Ágata: pode ser de várias cores. A azul auxilia no 
combate ao estresse e proporciona o reequilíbrio 
das emoções, já a vermelha tem como propriedade 
energética a purificação do organismo.
Calcedônia: ajuda na absorção das energias 
negativas e na diminuição das sensações de 
tristeza e angústia.
Seixos: são pequenos pedregulhos formados a 
partir da ação das marés e rios.
Ônix: é uma rocha considerada forte, que estimula 
a força, a resistência e a capacidade de enfrentar 
grandes desafios.
Quartzo: a cor verde possui propriedades 
terapêuticas que auxiliam no processo de cura/
tratamento de doenças, além de ter efeito 
calmante sobre o sistema nervoso.
Vulcânicas: possuem propriedades terapêuticas 
que reduzem as dores físicas, devido à sua 
capacidade de absorver calor e por emitirem 
energias positivas regeneradoras que 
proporcionam vitalidade.
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35© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Assim, o uso da massagem com pedras quentes/frias tem 
se tornado mais uma terapia integrativa nos SPAs e clínicas para 
clientes/pacientes que buscam uma melhoria em sua qualidade 
de vida, frente aos inúmeros efeitos indesejados da tensão do 
cotidiano. 
Diante disso, é imprescindível conhecermos os principais 
benefícios proporcionados pela massagem com as pedras após 
sua aplicação. Então, vejamos a seguir.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Redução dos níveis de estresse: o uso das pedras quentes alternado com as 
frias aumenta a circulação, ocasionando uma troca celular rápida que reflete no 
sistema nervoso, equilibrando as emoções.
Relaxamento muscular: o uso das pedras quentes com a massagem aumenta 
a vasodilatação e provoca sensação térmica de bem-estar.
Liberação de toxinas: com a manipulação das pedras sobre a pele, ocorre 
um aumento da circulação, e acredita-se que, no fígado, rins e intestino, 
também haja uma aceleração nas trocas celulares, ocasionando assim uma 
desintoxicação.
Melhora a mobilidade das articulações: o calor das pedras proporciona a 
vasodilatação e permite que as estruturas fiquem menos rígidas. 
Alívio de dores musculares: ao serem manipulados os pontos de tensão com 
as pedras e como resultado do calor conduzido por elas, as fibras musculares 
tendem a relaxar, diminuindo assim as dores.
Equilíbrio mental: as energias ocultas nas pedras há milhares de anos são 
revigorantes, auxiliam na recuperação da autoestima einteriorização de cada 
ser (ANDRAOS, 2013).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
No entanto, é importante deixar claro que essa prática, 
assim como toda técnica de massagem, só deve ser realizada 
após a anamnese e depois de nos atentarmos para as principais 
contraindicações: processo inflamatório agudo, quadro pós-
cirúrgico, hipertensão descontrolada, doença de pele, tumor 
maligno, gravidez, alterações vasculares e de sensibilidade etc.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 36
A aplicação da massagem com as pedras deve ser realizada 
em ambiente adequado e calmo, geralmente em SPAs e clínicas, 
que já dispõem dessa estrutura. O terapeuta deve aquecer as 
pedras em local próprio até uma temperatura em que seja possível 
mantê-las em suas mãos, portanto, a uma temperatura agradável, 
lembrando que o cliente/paciente deverá sempre ser consultado 
sobre a sensibilidade. 
A massagem com as pedras tem como sequência as seguintes 
manobras.
• Decúbito dorsal: podem-se utilizar óleos para facilitar 
o deslizamento; a massagem deve ser iniciada pelos 
membros inferiores, com deslizamento profundo e em 
círculos; no abdômen, as manobras são suaves e circulares 
nas laterais e na parte superior; segue-se para os membros 
superiores com as mesmas manobras, atingindo a região 
do músculo trapézio e a base do crânio.
• Decúbito ventral: as pedras devem ser posicionadas 
nas regiões dos chacras, e a massagem deve ser iniciada 
pelos membros inferiores, com deslizamento profundo e 
circular, sempre de modo ascendente, a fim de auxiliar no 
retorno venoso. Depois, as pedras devem ser retiradas e 
iniciam-se os deslizamentos com suave pressão em toda 
a região paravertebral e escapular. Na região da face, 
com o uso de pequenas pedras, realizam-se pequenos 
deslizamentos suaves.
Ainda que a terapia com as pedras seja mais utilizada com 
o objetivo de relaxar e estimular o equilíbrio do organismo, 
alguns efeitos relacionados à estética podem ser observados e 
vêm sendo oferecidos nas sessões de massagem facial. O uso das 
pedras frias, por exemplo, é ótimo para fechar os poros e tonificar 
a pele, enquanto as quentes abrem os poros para receber os ativos 
importantes na hidratação da pele.
Claretiano - Centro Universitário
37© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
6. BAMBUTERAPIA
O bambu é uma planta encontrada nos continentes asiático 
e americano, assim como no Brasil, com uma grande variedade da 
espécie. Por possuir a capacidade de se desenvolver em vários tipos 
de solos e condições climáticas, é uma planta forte, que cresce em 
seus primeiro cinco anos debaixo do solo, fortalecendo suas raízes 
e criando forças. 
A utilização do bambu como uma ferramenta de massagem, a 
Bambuterapia, surgiu na França recentemente, apesar de existirem 
relatos de que na China seu uso é bem mais antigo. Apesar da restrita 
literatura disponível sobre essa técnica, podemos descrever o seu 
uso para as seguintes manobras: drenagem linfática, massagem 
corporal e facial e relaxamento (CALVI et al., 2009).
Os formatos de bambu utilizados durante as manobras são 
variados, desde aqueles com a haste pequena e calibre espesso, 
até os mais finos e com hastes longas. Para evitar as áreas com 
farpas, o bambu deve ser envernizado e uniformizado, tornando sua 
superfície lisa para manter a integridade do tecido cutâneo.
Para a aplicação da técnica, são necessárias entre sete e dez 
varetas de bambu, com quatro variedades de tamanho, que são 
escolhidas de acordo com a região e extensão da área a ser tratada 
(observe a Figura 2). Após cada sessão, é necessário realizar a assepsia 
das varetas com álcool a 70%, sem umedecer a região interna.
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 26).
Figura 2 Kit básico para aplicação da Bambuterapia.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 38
A prática da Bambuterapia com a finalidade de estimular o 
sistema linfático 
[...] consiste nos princípios básicos da drenagem linfática manual, 
na qual o sistema linfático é estimulado a trabalhar em um ritmo 
mais rápido, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos e auxilian-
do o sistema venoso (CALVI et al., 2009, p. 25).
Além de estimular os linfonodos (também denominados 
gânglios ou ínguas), a Bambuterapia para a drenagem linfática uti-
liza-se de alguns pontos da acupuntura para melhorar o equilíbrio 
energético do organismo, no cuidado integral do cliente/paciente, 
unindo corpo, mente e espírito. O estímulo ocorre com as extre-
midades do bambu ou com as pontas dos dedos, pressionando-os 
por alguns segundos. 
Cricenti (2011) afirma que esses pontos estão localizados ao 
longo do trajeto dos principais meridianos/canais; e, como você 
verá a seguir, estão dispostos na região posterior do membro su-
perior, correlacionados com o meridiano yang do intestino grosso 
(IG). Ou seja, os pontos demarcados na Figura 3, quando estimula-
dos, desencadeiam efeitos fisiológicos no intestino grosso.
Fonte: Cricenti (2011, p. 9).
Figura 3 Localização do ponto IG-4 na acupuntura.
Claretiano - Centro Universitário
39© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 43).
Figura 4 Estímulo do ponto IG-4 com o bambu.
Portanto, é imprescindível que tenhamos um conhecimento 
prévio dos pontos da acupuntura, assim como das noções básicas 
de anatomia para evitar pressões desconfortáveis e inseguras nos 
locais de proeminências ósseas e sobre os órgãos. 
As manobras durante a drenagem são diferentes conforme 
a região do corpo.
a) Membros inferiores: deslizamento superficial e profun-
do, rolamento, pinçamento, amassamento e percussão 
com varetas grossas e hastes longas.
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 53).
Figura 5 Deslizamento profundo em membro inferior.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 40
b) Abdômen e cintura: deslizamento superficial, profundo, 
e fricção alternada bilateral de abdômen, rolamento 
unilateral da cintura com varetas grossas e de hastes 
curtas.
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 62). 
Figura 6 Fricção alternada em região lateral e medial. 
c) Membros superiores: deslizamento superficial e profun-
do com varetas grossas e de hastes curtas.
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 69).
Figura 7 Deslizamento profundo cruzado. 
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41© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
d) Costas: rolamento lateral, deslizamento profundo, 
alternado na região dos flancos e cervical com varetas 
grossas e de hastes curtas. Ao redor da escápula, realiza-
se deslizamento superficial com varetas finas e de hastes 
curtas.
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 87).
Figura 8 Rolamento lateral. 
Essas manobras desencadeiam vários efeitos para o 
organismo, sendo os principais redução de edema, melhora no 
retorno venoso, diminuição da fadiga muscular e dor; além disso, 
promovem desintoxicação, oxigenação e nutrição dos tecidos, 
bem como relaxamento geral e bem-estar psicológico.
Quais os benefícios da Bambuterapia para a gestante?
Para Cambiagui (2001), na gestante a técnica de massagem 
com utilização de bambu sobre a superfície corporal e debaixo 
de determinadas regiões do corpo na posição deitada, sobretudo 
na região lombar, proporciona a percepção das regiões de maior 
tensão, podendo, assim, aliviar os desconfortos provocados pelas 
modificações corporais e proporcionar a sensação de bem-estar.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 42
Calvi et al. (2009) ainda cita a Bambuterapia como um 
método que auxilia na redução de medidas, ou seja, ao promover 
uma tração do tecido conjuntivo, ocorre um deslocamento de 
líquidos nos vasos que atingem o sistema linfático, ocasionando 
a eliminação do excesso de líquido acumulado no organismo. As 
manobras devem ser rápidas e com ritmo, a fim de promover a 
modelagem corporal e a renovação celular, no entanto, sem serem 
exageradas para não causar rupturas de capilaressanguíneos e 
linfáticos.
Ainda segundo o autor, as manobras aplicadas na massagem 
modeladora podem ser por:
Deslizamento superficial geral – movimentos deslizantes, leves e 
suaves acompanhando os sistemas linfático e sanguíneo.
Aquecimento – movimentos rápidos e rítmicos a fim de estimular a 
tonificação e ativar a circulação.
Deslizamento profundo geral – exercido com pressão suficiente 
para aumentar o escoamento do sangue e da linfa.
Amassamento rolante – mobiliza os tecidos superficiais e profun-
dos dos tecidos (CALVI et al., 2009, p. 98).
Nesse sentido, a massagem facial com o bambu também tem 
se tornado uma terapia cada vez mais procurada em SPAs e clíni-
cas, tendo como objetivo principal o rejuvenescimento, a melhora 
da elasticidade da pele e tonificação muscular, além de auxiliar no 
tratamento de cefaleias, paralisia facial e minimizar os efeitos da 
congestão nasal. 
As manobras são realizadas com a estimulação dos pontos 
reflexos da acupuntura, encontrados na região facial, buscando a 
harmonia e equilíbrio entre eles, pois alguns auxiliam, por exem-
plo, na regulação da produção de hormônios, enquanto outros 
melhoram a função metabólica e digestiva. 
Observe, na Figura 9, a localização dos pontos da face e, nas 
Figuras 10 e 11, algumas manobras.
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43© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 126).
Figura 9 Localização dos pontos da face. 
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 128).
Figura 10 Ponto que atua no baço e pâncreas. 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 44
Fonte: Calvi et al. (2009, p. 128).
Figura 11 Ponto que regula a ação hormonal. 
Muitas das expressões faciais rígidas são causadas pela 
tensão excessiva dos músculos da face. Portanto, a estimulação 
desses pontos e as manobras faciais de deslizamento superficial, 
rolamento e percussão suave desencadeiam o relaxamento na 
musculatura facial. Esse tratamento acarreta, por conseguinte, 
uma melhora na elasticidade, na estética facial, na autoestima, 
enfim, no bem-estar e na qualidade de vida. 
Assim, a Bambuterapia pode ser considerada uma terapia 
alternativa e coadjuvante na prevenção, no tratamento e no 
alívio de vários sintomas que acometem o cliente/paciente em 
sua condição integral, ou seja, não somente o aspecto físico, mas, 
como já mencionamos, a tríade corpo, mente e espírito.
7. A HISTÓRIA DA REFLEXOLOGIA
[...] o paciente diz “Não me machuque”, e o terapeuta 
responde “Agirei de forma a que me elogie” 
(VENNELLS, 2003, p. 181).
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45© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Precisar quando a Reflexologia foi usada pela primeira vez 
não é tarefa fácil. A epígrafe anterior é o registro mais antigo dessa 
técnica e está escrita na parede do túmulo de um médico egípcio 
chamado Ankmahor, localizado em Saqqara, no Egito, de cerca de 
2330 – 2500 a.C.
Essa passagem remete à figura de dois homens massageando 
os pés. Existe ainda a teoria de que a terapia foi praticada na 
América do Sul pelos incas e transmitida aos índios americanos. 
Assim, acredita-se que a Reflexologia possa ser ainda mais antiga, 
ou seja, por volta de 5000 anos atrás, na Índia e na China, quando 
os pontos de pressão eram utilizados como forma de tratamento, 
provavelmente esquecidos por um longo tempo após o início da 
prática da acupuntura. Apesar disso, há relatos de que os chineses 
utilizavam a combinação de ambas as práticas (VENNELLS, 2003; 
WILLS, 1995). 
No entanto, até o início do século 20, a Reflexologia era 
pouco conhecida no Ocidente, tendo sido redescoberta pelo 
médico americano William Fitzgerald. Ele percebeu que, após 
apertar fortemente algumas áreas do corpo, ocorriam respostas 
em áreas bem distantes, e passou, então, a praticar a técnica em 
hospitais da Europa (WILLS, 1995).
Para Stanway (1993), a terapia foi disseminada no Ocidente 
pela americana Eunice D. Ingham, na década de 1930. Eunice 
desenvolveu os estudos de Fitzgerald e se especializou na teoria 
das zonas e dos meridianos, ou seja, percebeu que as várias 
terminações nervosas do corpo correspondiam a determinadas 
“zonas”, a um mapa anatômico (Figura 12). 
[...] Fitzgerald descobriu que o corpo podia ser dividido em dez 
zonas verticais que se estendiam da cabeça aos dedos dos pés, 
correspondentes aos dez dedos das mãos e aos dez dedos dos pés 
(VENNELLS, 2003, p. 18).
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 46
Fonte: Wills (1995, p. 44).
Figura 12 As dez zonas do corpo com base na teoria das zonas.
Nesse sentido, Vennells (2003) menciona a complexidade 
das terminações nervosas como sendo um dos motivos para 
definir a teoria das zonas como conclusiva e assertiva, uma vez 
que é quase impossível identificar de forma segura todas as áreas 
dos pés que refletem nas demais partes do corpo. No entanto, 
os inúmeros benefícios desencadeados pela massagem nos pés 
servem de evidências de que a prática da Reflexologia é mais uma 
terapia integrativa na promoção da saúde.
Zonas reflexas
Para Vennells (2003), a Reflexologia é o ato de massagear 
pontos nos pés, desencadeando reflexos involuntários, com 
o objetivo de diminuir as tensões e tratar doenças. Assim, 
restabelecer a saúde do corpo e da mente seria a premissa para a 
utilização da terapia. 
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47© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
De acordo com Wills (1995, p. 46), o reflexo é mais que um 
movimento involuntário, e sim uma reflexão de todo o organismo 
em uma pequena área dos pés, buscando o equilíbrio de 
[...] uma energia vital chamada força de vida ou prana, que circula 
de maneira rítmica e equilibrada entre todos os órgãos do corpo. 
Ela também permeia toda célula e tecidos vivos. Se essa energia 
for bloqueada, o órgão relacionado com o bloqueio passará a so-
frer algum mal-estar. Do mesmo modo, as doenças vinculadas com 
bactérias e vírus podem perturbar o equilíbrio energético do corpo.
A energia vital interna está diretamente relacionada com o 
bom funcionamento do organismo; essa energia deve circular li-
vremente por entre os canais-meridianos, desde o ponto situado 
no topo da cabeça até os pés. Desse modo, compreender o fun-
cionamento muscular e esquelético dos pés, bem como entender 
como os seus principais reflexos agem nas demais partes do corpo, 
é fundamental na prática da Reflexologia, além de ser necessário 
um tempo para desenvolver as habilidades da técnica.
Para que possamos localizar as principais partes anatômicas 
influenciadas pelos reflexos e suas respectivas áreas do restante 
do corpo que sofrem influência desses reflexos, é necessário co-
nhecermos, inicialmente, as principais estruturas ósseas que cons-
tituem o pé. 
Observe, então, as Figuras 13, 14 e 15:
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 48
Fonte: Dângelo e Fattini (2003, p. 189).
Figura 13 Vista superior do pé. 
Fonte: Dângelo e Fattini (2003, p. 190).
Figura 14 Vista inferior do pé.
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49© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Fonte: Dângelo e Fattini (2003, p. 190).
Figura 15 Vista lateral do pé. 
Com relação às principais estruturas musculares, cabe aqui apenas 
citá-las, uma vez que a anatomia geral dos pés deve ser estudada 
separadamente, o que permitirá a você reconhecer e identificar, 
de forma segura, quais estruturas atuam no momento da técnica 
de Reflexologia. 
Depois de compreendermos a estrutura física dos pés, deve-
mos, de agora em diante, compreender, também, as três zonas de 
energia dos pés que envolvem a prática da Reflexologia, as zonas 
transversas. 
Zonas transversas
Para Wills (1995), as zonas transversas foram evidenciadas 
pela terapeuta alemã Hanne Marquardt, as quais indicam três ní-
veis do corpo, horizontalmente divididas em: cintura escapular, 
costa inferior ebase da pélvis. Essas zonas ou regiões são desdo-
bradas em reflexos em inúmeros pontos do pé.
Parte superior do pé/sistema linfático
Os músculos que constituem a parte superior do pé são 
denominados intrínsecos e são divididos em três camadas, pois 
os demais são plantares, dispostos de maneira compacta e de 
difícil palpação. Portanto, o mais importante é compreender quais 
músculos estão sendo contraídos quando ocorre um movimento 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 50
do pé. Essas indicações permitem o entendimento do sistema 
linfático e sua aplicação na Reflexologia. 
O sistema linfático é composto por uma rede de vasos e 
linfonodos que transportam a linfa para a corrente sanguínea. 
Para um bom funcionamento desse sistema, é preciso que o corpo 
esteja em movimento, ou seja, problemas que causam o acúmulo 
de fluidos entre os tecidos desencadeiam o edema.
Observe, na Figura 16, os reflexos que correspondem ao sis-
tema linfático.
Fonte: Vennells (2003, p. 43).
Figura 16 Reflexos que correspondem ao sistema linfático.
Portanto, essas são as regiões/áreas em que a Reflexologia 
atua como forma de prevenção, tratamento e cura de determinados 
desequilíbrios. O relaxamento físico e mental acontece pela 
simples ação de massagear os pés e, somado ao fato de estimular 
pontos específicos, possibilita grandes chances de se equilibrar o 
processo saúde-doença ao longo da vida. 
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51© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
8. TÉCNICAS BÁSICAS DA REFLEXOLOGIA
Assim como nas variadas terapias integrativas, o tempo é um 
grande aliado na hora de adquirirmos a habilidade necessária para 
dominarmos a técnica por completo. No entanto, ao utilizarmos a 
Reflexologia, mesmo nos primeiros atendimentos, a eficácia pode 
ser alcançada, visto que essa terapia é considerada poderosa, 
mesmo nas mãos mais inexperientes.
Vennells (2003) cita que a massagem nos pés ocorre de 
diversas formas e em modos específicos de pressão. A força 
empregada deve ser suave, uma combinação de toque leve 
com massagem profunda, pois algumas partes dos pés são mais 
sensíveis do que outras, assim como existem os clientes/pacientes 
mais sensíveis. Portanto, devemos adaptá-la às necessidades de 
cada um. 
Na prática chinesa, a massagem é profunda e dolorosa, por 
vezes com o uso de bastões curtos para pressionar a planta dos 
pés. Na prática ocidental, a massagem profunda poder ser feita 
usando técnicas como a da pressão com os nós dos dedos, porém
[...] você só deve usá-las quando tiver adquirido experiência 
suficiente. Nunca se deve fazer uma massagem profunda se o 
paciente sentir dor, embora um pouco de desconforto seja aceitável 
com o consentimento dele (VENNELLS, 2003, p. 47). 
Assim, cada terapeuta irá encontrar seu modo próprio de 
realizar as técnicas de Reflexologia, levando em consideração a 
experiência que possui e a confiança nele depositada. 
A seguir, apresentaremos a você as técnicas básicas que 
devem nortear a prática da Reflexologia. 
Lembre-se de que o treino é parte essencial nessa terapia; assim, 
você poderá usar as mãos de início como forma de sentir a pressão que 
está sendo empregada. 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 52
Sustentação básica do pé 
Essa técnica, segundo Vennells (2003), está baseada na 
posição que sustenta todo o pé durante a manipulação para evitar 
que ele se mova muito; o toque é suave, porém firme. 
Você deverá segurar firmemente a parte superior do pé com 
seus dedos e, com o polegar, a região plantar do cliente/paciente. 
A mão esquerda deverá ser usada para sustentação quando for 
trabalhar o lado externo do pé, e a mão direita, quando estiver 
trabalhando na lateral interna do pé direito.
Fonte: Vennells (2003, p. 48).
Figura 17 Sustentação básica do pé. 
Técnica do dedo ou polegar “andante”
Essa técnica deve ser praticada na mão para que possamos 
compreender o movimento e a intensidade da pressão exercida. 
Os movimentos do polegar devem ser ritmados, constantes e 
seguir uma linha reta pela palma; segure a parte de trás das mãos 
com os dedos da outra e 
[...] diminua lentamente a pressão enquanto desliza o polegar 
um pouco para frente. Então, aplique de novo a pressão suave. 
Diminua-a, deslize para a frente, aplique a pressão e assim por 
diante (VENNELLS, 2003, p. 49).
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53© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Fonte: Vennells (2003, p. 49).
Figura 18 Técnica do polegar “andante” aplicada na mão.
Massagem com os dedos e com o polegar
Nessa técnica, o dedo indicador é usado para massagear a 
lateral e a parte superior do dedo do pé, enquanto o polegar ajuda 
a sustentar o dedo e, a outra mão, é a sustentação básica. 
Fonte: Vennells (2003, p. 50).
Figura 19 Massagem com um dedo. 
Massagem com dois dedos
Nessa técnica, a parte superior do pé é massageada utilizando 
os dedos indicador e médio; também podem ser realizados 
movimentos circulares enquanto os dedos fazem pressão.
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 54
Fonte: Vennells (2003, p. 51).
Figura 20 Massagem com os dois dedos. 
Massagem/pressão com os nós dos dedos
Na massagem com os nós dos dedos, devemos apertar 
suavemente o tornozelo segurando com o polegar e o dedo 
indicador para, em seguida, exercer a massagem em círculos sobre 
a área do calcanhar com um pouco mais de pressão.
[...] os nós dos dedos podem ser pressionados e arrastados 
para baixo, ou pressionados e girados suavemente em um leve 
movimento, pressionados e girados de novo, e assim por diante. 
Você também pode fazer a massagem como se amassasse 
ingredientes para fazer pão, trabalhando da esquerda para a direita 
ou de cima para baixo, desde que cubra toda a área do calcanhar 
(VENNELLS, 2003, p. 52).
Fonte: Vennells (2003, p. 52).
Figura 21 Massagem com os nós dos dedos. 
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55© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Bom, como já dissemos anteriormente, a prática e o 
aprofundamento contínuos são itens essenciais para que o 
terapeuta encontre os pontos reflexos de forma precisa e segura. 
A Reflexologia é uma terapia segura quando empregada com as 
indicações básicas e pode proporcionar mais saúde e qualidade de 
vida para todos.
9. SHIATSU
Shiatsu é uma técnica japonesa que surgiu por volta do século 
16 que se utiliza dos dedos, palmas das mãos, cotovelos, braços, 
joelhos e até pés para exercer certa pressão sobre determinados 
pontos do corpo, denominados pelos orientais de tsubos (GOMES, 
2009). 
Rappenecker e Kockrick (2008) citam que, na década de 
1970, Masunaga elaborou um mapa com o trajeto dos meridianos, 
que são a base inicial para buscar a compreensão da prática do 
shiatsu e seus efeitos no plano energético de cada organismo. 
No entanto, é necessário mencionar que: 
[...] a afirmação de que meridianos existem pode ter várias 
significações distintas. No “mundo material“, significa que 
meridianos existem da mesma forma como ossos, músculos, vasos 
sanguíneos e nervos e, portanto, impõe que sejam reconhecidos 
como realidade. Quando relacionada ao “mundo energético“, 
essa mesma afirmação significa a existência de algo que é 
denominado como “meridiano” e que pode ser trabalhado de 
maneira concreta. Nesse caso, trata-se mais de uma proposta para 
vivenciar, tocar algo e observar por si mesmo a reação provocada 
pelo toque. No mundo material, a existência das coisas independe 
da pessoa que as vivencia. No mundo energético, todavia, a 
existência está condicionada ao vivenciamento e à experimentação 
(RAPPENECKER; KOCKRICK, 2008, p. 1). 
Nesse sentido, os meridianos, ou espaços existentes entre as 
estruturas que formam o corpo, podem ser reais apenas quando 
sentidos pelo cliente/paciente que recebe o toque, pois na prática 
do shiatsu a subjetividade na experiência vivenciada é a principal 
© TERAPIASALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 56
característica. Todavia, o encontro de duas pessoas (profissional 
e cliente/paciente) ainda continua a ser a essência do shiatsu 
(RAPPENECKER; KOCKRICK, 2008). 
No shiatsu o terapeuta trabalha com as diferentes profundi-
dades que existem logo abaixo de cada local do corpo, ou seja, o 
toque empregado facilita a comunicação entre as várias regiões do 
corpo, tornando o cliente/paciente um ser único e total. Portanto, 
nessa prática, os meridianos fazem parte dessa comunicação. 
Durante a manipulação: 
O que pode ser percebido e tocado são as ramificações principais 
dos meridianos. Segundo a concepção da Medicina do Extremo 
Oriente, cada meridiano é a manifestação de um órgão energético. 
Partindo dos meridianos principais, eles se propagam cada vez mais 
ramificados por todo o corpo e, com suas mais finas ramificações, 
finalmente alcançam cada célula do organismo (RAPPENECKER; 
KOCKRICK, 2008, p. 4).
De acordo com Stanway (1993), o ato de massagear é também 
o momento em que se transfere de forma simples o poder de cura 
existente em cada pessoa para outro indivíduo, neutralizando os 
padrões de energia que estão desequilibrados. Para os orientais, 
essa é uma ação curativa, por razões quase nunca explicáveis, 
mas que aliviam dores físicas e emocionais, desencadeada 
perfeitamente pela expressão natural da capacidade de cada ser 
humano em harmonizar a energia vital de outra pessoa.
Para que possamos entender os meridianos, é necessário 
conhecermos os dozes órgãos energéticos, que recebem os mesmos 
nomes dos órgãos anatômicos, no entanto, suas funções vão além, 
ou seja, penetram e integram todos os planos de manifestação da 
vida – o físico, mental, intelectual e espiritual do homem. 
No plano energético, as informações sobre esses órgãos são 
transportadas pelos meridianos, denotando bloqueios e alterações 
que, ao serem percebidos pelo terapeuta, indicam o trecho ou as 
partes a serem trabalhados para restabelecer a harmonia do todo 
(RAPPENECKER; KOCKRICK, 2008).
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57© U2 - Terapia das Pedras, Bambuterapia, Reflexologia e Shiatsu: Alguns Fundamentos
Esses órgãos energéticos, ao serem tocados suavemente ao 
longo dos meridianos, emitem uma vibração que pode ser perce-
bida com mais facilidade por alguém que observa a manipulação 
do que por quem a pratica, reação esta ocorrida na periferia do 
local, conhecida como energia yang; quando o toque é mais pro-
fundo e aproxima-se do centro, é a energia yin que se manifesta 
com mais frequência (RAPPENECKER; KOCKRICK, 2008).
Para Zen (2002), os dozes meridianos estão localizados nas 
laterais direita e esquerda do corpo, portanto, em pares e de modo 
assimétrico. Aqueles que possuem trajeto ascendente são de na-
tureza yang, e os de trajeto descendente, yin, com períodos de 
intensificação energética durante o dia por cerca de duas horas.
Assim, ao definir a parte do meridiano a ser trabalhado, o 
terapeuta encontra uma posição adequada para manipulação 
e pressiona de forma atenta com o polegar ou o dedo médio da 
mão. As reações podem ser variadas de uma pessoa para outra, no 
entanto, o que se percebe é que algo diferente está acontecendo. 
Acompanhe, a seguir, os doze principais meridianos:
1) Meridiano do pulmão.
2) Meridiano do intestino grosso.
3) Meridiano do estômago.
4) Meridiano do baço-pâncreas.
5) Meridiano do coração.
6) Meridiano do intestino delgado.
7) Meridiano da bexiga.
8) Meridiano do rim.
9) Meridiano do pericárdio.
10) Meridiano do triplo aquecedor.
11) Meridiano da vesícula biliar.
12) Meridiano do fígado.
Embora os nomes correspondam aos órgãos anatômicos, 
suas funções, como já mencionamos, não se restringem apenas 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 58
às suas características fisiológicas, mas, também, ao simbolismo 
emocional e a determinadas regiões do corpo. Logo, os dozes me-
ridianos percorrem todo o corpo e assim ocorre a possibilidade 
de se estimular um determinado órgão energético em diferentes 
localidades. 
Observe, nas Figuras 22, 23 e 24, um exemplo dos dozes me-
ridianos na região do punho.
Fonte: Rappenecker e Kockrick (2008, p. 164).
Figura 22 Região inferior do antebraço. 
Fonte: Rappenecker e Kockrick (2008, p. 165).
Figura 23 Região superior do antebraço.
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Fonte: Rappenecker e Kockrick (2008, p. 166).
Figura 24 Região lateral do antebraço.
Viu só como é ampla e complexa a “rede imaginária” de es-
paços que transportam a energia vital (chamada de ki na medicina 
tradicional chinesa)? 
É essa energia que alimenta e sustenta todo o campo 
energético no qual o ser humano está envolvido. 
Manobras do shiatsu
A manipulação na técnica do shiatsu deve ser iniciada 
com uma mão apoiada nas áreas próximas ao meridiano que 
será tratado, e a outra deve exercer a pressão sobre este. Para o 
terapeuta, a sensação é de que ambas as mãos se encontram e as 
regiões tocadas começam a vibrar; o cliente/paciente pode alterar 
o ritmo da respiração conforme se aumenta o grau de vibração e a 
pressão não é dolorosa.
Zen (2002) salienta que as manobras do shiatsu podem ser 
realizadas sobre a pele com o uso de óleos ou cremes, e ainda 
sobre roupas leves; o cliente/paciente pode estar deitado em 
decúbito ventral/dorsal ou mesmo sentado, uma vez que os pontos 
© TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS À ESTÉTICA 60
a serem manipulados irão depender de uma anamnese prévia, 
item complementar de grande valia, pois, também no diálogo, os 
órgãos energéticos se expressam, sendo possível ter uma ideia mais 
profunda do problema.
A massagem é então realizada com manobras de deslizamento 
superficial e profundo, fricção, pinçamento, pressão e amassamento, 
tendo como referência os trajetos dos meridianos, com tempo 
médio de cinquenta minutos cada sessão. Importante lembrar que 
todo o corpo pode ser manipulado quando os objetivos forem o 
relaxamento e a harmonia do sistema energético, visto que, em casos 
específicos, o tratamento pode abordar os referentes meridianos.
Portanto, pode ser por meio de um simples toque, ou de 
uma extrema sensibilidade de quem realiza o toque, que ocorrerá 
a abertura de espaços profundos nunca imaginados no plano físico. 
Espaços carregados de tensão e energia suprimida pelos bloqueios 
e alterações no equilíbrio físico, emocional e espiritual. 
Assim, a prática do shiatsu tem muito da intuição, o que passa 
não somente pela habilidade em encontrar o ponto certo, mas pela 
capacidade de se colocar à disposição do outro para ser instrumento 
de alívio e cura.
10. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, foi possível compreendermos a Terapia das 
Pedras, assim como identificarmos o potencial da Bambuterapia 
e, por fim, conhecermos alguns fundamentos da Reflexologia e 
Shiatsu. As imagens que foram apresentadas sobre essas terapias 
visaram ilustrar alguns procedimentos, os quais devem ser atrelados 
às teorias e legislações vigentes para saúde e estética. 
Na última unidade do curso, estudaremos a terapia com 
florais – o Sistema de Bach e o Sistema de Minas –, assim como 
traçaremos uma breve perspectiva sobre as terapias alternativas em 
consonância com o turismo de saúde e estética. 
Vamos lá?
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11. E-REFERÊNCIAS
ABRASHI – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SHIATSU. Verdadeiro valor da formação em 
Shiatsu. Disponível em: <https://associacaobrasileiradeshiatsu.wordpress.com/>. 
Acesso em: 7 jun. 2018.
APANAT – ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE NATUROLOGIA. Home Page. Disponível em: <http://
www.apanat.org.br/site/terapias/>. Acesso em: 8 jun. 2018.
MOTA, D. D. C. F.; PIMENTA, C. A. M. Fadiga em pacientes com câncer avançado: conceito, 
avaliação e intervenção. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/rbc/n_48/v04/pdf/
revisao3.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2018.
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