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Livro de atividades português 4 bimestre

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Impresso por Eugênio Abdon, CPF 924.957.480-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:50:59
Língua 
Portuguesa
©Shu
tterst
ock/R
awpix
el.com
Livro do professor
Livro de
atividades
9o. ano
Volume 4
 Orações coordenadas e 
orações subordinadas 
(substantivas e adverbiais) 2
 Orações subordinadas 
adjetivas 11
 Concordância 
verbal (I) 20
 Concordância 
verbal (II) 26
 Figuras de linguagem 31
Impresso por Eugênio Abdon, CPF 924.957.480-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
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2 Livro de atividades 
Orações coordenadas 
e orações subordinadas 
(substantivas e 
adverbiais)
Orações coordenadas
Orações coordenadas são aquelas que apresentam estrutura sintática independente. Em um período com-
posto por coordenação, essas orações não funcionam como termo de outra e não apresentam outra oração 
funcionando como termo delas. Assim, não há uma oração principal; todas são coordenadas.
Sindéticas
São introduzidas por conjunções coor-
denativas ou por locuções conjuntivas 
coordenativas.
Aditivas – e, nem, mas também, mas ain-
da, como também.
O aluno novo fez toda a lição e entregou 
o trabalho ao professor.
Alternativas – ou... ou, ora... ora, quer...
quer, seja... seja.
Quer chova, quer faça sol, viajaremos 
amanhã.
Assindéticas
Ocorrem justapostas, isto é, sem ne-
nhuma conjunção para ligá-las.
Depois do trabalho, o homem chegou 
em casa, jantou, dormiu.
Adversativas – mas, contudo, porém, en-
tretanto, todavia.
O funcionário era competente, porém 
não promovido foi .
Conclusivas – por isso, portanto, assim, 
logo, pois (depois do verbo).
Ele estava gripado, portanto .não viajou
Explicativas – porque, pois (antes do ver-
bo), porquanto, que.
Os turistas gostaram do hotel, pois tinha 
vista para o mar.
Orações coordenadas
Impresso por Eugênio Abdon, CPF 924.957.480-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:50:59
3 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Orações subordinadas
As orações subordinadas exercem função sintática em relação à oração principal e são introduzidas por 
conjunção subordinativa ou locução conjuntiva subordinativa. Em um período composto por subordinação, há 
uma oração principal e uma ou mais orações subordinadas. As orações subordinadas podem ser de três tipos: 
substantivas, adverbiais ou adjetivas.
Orações subordinadas substantivas
As orações subordinadas substantivas recebem esse nome porque têm valor de substantivo. 
O professor precisará da ajuda de todos os alunos. (período simples)
O professor precisará de que todos os alunos o ajudem. (período composto)
Essas orações iniciam com as conjunções subordinativas integrantes que se ou . 
Dica: As orações subordinadas substantivas podem ser substituídas por um pronome substantivo. Para reconhe-
cê-las, basta verificar se essa substituição é possível.
Penso que as pessoas devem economizar dinheiro para o futuro.
 isso
Sintaticamente, exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, comple-
mento nominal e aposto. Observe as classificações a seguir.
Subjetiva
Função sintática de sujeito.
É importante que ele traga todos os documentos para a reunião 
de amanhã.
Objetiva direta
Função sintática de objeto direto.
A professora avisou que a prova será em duplas.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/N
ot
io
np
ic
Impresso por Eugênio Abdon, CPF 924.957.480-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:50:59
4 Livro de atividades 
Objetiva indireta
Função sintática de objeto indireto.
Ninguém duvida de que ele seja capacitado para o cargo.
Predicativa
Função sintática de predicativo do sujeito.
Meu receio é que os ingressos para o show estejam esgotados.
Completiva nominal
Função sintática de complemento nominal.
Os bombeiros estavam esperançosos de que encontrariam sobreviventes. 
Apositiva
Função sintática de aposto.
O técnico tomou uma decisão: que o time faria mais treinos antes do jogo.
Formas das orações subordinadas substantivas
As orações subordinadas substantivas podem se apresentar de duas formas: desenvolvidas ou reduzidas.
• É iniciada por conjunção integrante.
• Apresenta verbo conjugado.
É necessário .que se preserve a natureza
O governador quer que o valor da tarifa de 
ônibus aumente.
A vontade dele era que viajássemos juntos.
Meu vizinho me acusa de que eu faço muito 
barulho.
• Não é iniciada por conjunção.
• Apresenta verbo no infinitivo.
É necessário .preservar a natureza
O governador quer aumentar o valor da 
tarifa de ônibus.
A vontade dele era viajarmos juntos.
Meu vizinho me acusa de fazer muito 
barulho.
Desenvolvida Reduzida
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:50:59
5 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Orações subordinadas adverbiais
As orações subordinadas adverbiais recebem esse nome porque têm valor de advérbio. Sintaticamente, 
funcionam como adjunto adverbial do verbo da oração principal.
Essas orações são iniciadas por conjunções subordinativas adverbiais e, de acordo com a circunstância que 
expressam, podem ser classificadas como comparativas, conformativas, causais, consecutivas, concessivas, con-
dicionais, finais, temporais e proporcionais. 
Comparativas
Expressam ideia de comparação e são introduzidas por: como, assim como, que, (mais/menos) 
do que, (tanto/tão) quanto/como, etc.
Ayrton Senna era mais rápido do que os outros pilotos de Fórmula 1 .
Conformativas
Exprimem ideia de conformidade e concordância e são introduzidas por: conforme, consoante, 
como, segundo, etc.
A secretária fez o relatório, como o gerente lhe solicitou. 
Causais
Indicam causa ou motivo e são introduzidas por: porque, já que, visto que, como (antes da ora-
ção principal), posto que, uma vez que, desde que, etc.
O trânsito estava intenso nas estradas, visto que era feriado.
Consecutivas
Expressam consequência e são introduzidas por: (tanto) que, (tão) que, (tal) que, (tamanho) que, 
de modo que, uma vez que, de sorte que, etc.
A chuva foi tão forte que derrubou várias árvores na cidade.
Concessivas
Exprimem concessão e são introduzidas por: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, 
conquanto, que, por mais que, se bem que, etc.
O atleta conseguiu realizar a prova, embora estivesse machucado.
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:50:59
6 Livro de atividades 
Condicionais
Indicam condição ou hipótese e são introduzidas por: se, caso, contanto que, desde que, a me-
nos que, sem que, uma vez que, salvo se, etc.
Viajaremos amanhã, .a menos que chova
Finais
Expressam finalidade e são introduzidas por: para que, a fim de que, que, etc.
A fim de que os alunos participem da aula, a professora fará um debate.
Temporais
Exprimem ideia de tempo e são introduzidas por: quando, logo que, assim que, desde que, sem-
pre que, mal, enquanto, etc.
As crianças foram à piscina assim que chegaram ao hotel.
Proporcionais
Indicam ideia de proporção ou simultaneidade e são introduzidas por: à proporção que, à me-
dida que, ao passo que, quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), etc.
Quanto mais o conhecemos, mais gostamos dele.
Atenção: As orações subordinadas adverbiais causais e as consecutivas são frequentemente confundidas, em 
virtude das ideias que expressam. Causa e consequência são inseparáveis,pois toda causa acarreta uma 
consequência, e toda consequência é decorrente de uma causa. O período pode ser organizado de duas formas 
diferentes, dependendo do que o enunciador (produtor do texto) quer enfatizar.
O frio era tão intenso .que muitas pessoas não puderam sair de casa
 causa consequência
 oração oração subordinada adverbial consecutivaprincipal
Como o frio era muito intenso, muitas pessoas não puderam sair de casa.
 causa consequência
 oração subordinada adverbial causal oração principal
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7 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Orações subordinadas adverbiais causais e orações coordenadas sindéticas explicativas 
As orações subordinadas adverbiais causais e as orações coordenadas sindéticas explicativas podem ser 
introduzidas pelas mesmas conjunções: porque, pois, porquanto e que. Para diferenciá-las, é preciso prestar 
atenção à ideia que cada uma delas expressa.
As orações subordinadas adverbiais causais exprimem a causa do fato apresentado na oração principal.
Ele não conseguia estudar porque estava muito distraído.
Como havia pouca segurança no bairro, o morador colocou grades nas janelas.
As orações coordenadas sindéticas explicativas indicam uma explicação em relação à oração anterior. 
Elas vêm, em geral, depois de orações com verbo no imperativo e podem também expressar ideia de suposição.
 Os ingressos para o show devem estar esgotados, porque não há ninguém na fila da bilheteria. 
(após ideia de suposição)
Apresse-se, que estamos atrasados para o ensaio da peça da escola. (após ideia de ordem)
Formas das orações subordinadas adverbiais
As orações subordinadas adverbiais, assim como as substantivas, podem ocorrer de forma desenvolvida ou 
reduzida. 
• Apresenta verbo conjugado em um dos 
três modos verbais (indicativo, subjuntivo 
ou imperativo).
• É introduzida por conjunção.
Se eu tiver tempo, irei ao cinema no próximo 
final de semana.
Aquele deputado foi eleito porque era 
honesto.
Porque se encantou com o espetáculo, o 
público aplaudiu de pé os atores.
• Apresenta verbo em uma das três formas 
nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).
• Não é introduzida por conjunção.
Tendo tempo, irei ao cinema no próximo final 
de semana.
Aquele deputado foi eleito .por ser honesto
Encantado com o espetáculo, o público 
aplaudiu de pé os atores.
Desenvolvida Reduzida
Um período pode ser composto por coordenação e subordinação, isto é, combinar orações coordena-
das e subordinadas.
(1) Fomos à papelaria/(2) para comprar cadernos novos/(3) e o vendedor nos mostrou todas as novi-
dades.
(1) oração principal
(2) oração subordinada adverbial final 
(3) oração coordenada sindética aditiva
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8 Livro de atividades 
Atividades
1. Classifique as orações coordenadas em destaque nos períodos a seguir.
a) Caminhoneiros aderem à greve, e postos de gasolina ficam sem combustível.
Oração coordenada sindética aditiva. 
b) Os soldados lutaram bravamente, mas perderam a batalha. 
Oração coordenada sindética adversativa.
c) Não se preocupe, que a dor de cabeça vai passar.
Oração coordenada sindética explicativa.
d) Ou você conversa, ou presta atenção na aula. 
Oração coordenada sindética alternativa.
e) Merecem nosso respeito, pois são idosos.
Oração coordenada sindética explicativa.
f) O atleta se machucou nos treinos, logo não poderá participar do campeonato. 
Oração coordenada sindética conclusiva.
2. Una as orações por meio de uma conjunção coordenativa, de modo que expresse a ideia indicada 
entre parênteses.
a) Prestem atenção. A professora está explicando a matéria nova. (explicação)
Prestem atenção, que/porque/pois a professora está explicando a matéria nova.
b) O paciente foi medicado. A dor não diminuiu. (oposição) 
O paciente foi medicado, mas/porém/contudo/entretanto a dor não diminuiu.
c) O funcionário se preparou bastante. Teve um bom desempenho. (conclusão)
O funcionário se preparou bastante, logo teve um bom desempenho.
d) O material foi entregue no prazo. A reforma começou imediatamente. (adição)
O material foi entregue no prazo, e a reforma começou imediatamente.
e) Ri. Chora sem parar. (alternância)
Ora ri, ora chora sem parar.
3. Reúna os dois períodos simples em um período composto, evidenciando a ideia de oposição. 
Van Gogh foi um grande pintor pós-impressionista. 
Durante sua vida, Van Gogh não vendeu muitos quadros.
Van Gogh foi um grande pintor pós-impressionista, mas/porém, durante sua vida, não vendeu muitos quadros.
 
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9 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
4. Transforme o trecho sublinhado em uma oração subordinada substantiva.
a) Quero a ajuda de todos os professores.
Quero que todos os professores me ajudem. 
b) É indispensável a participação dos moradores na reunião de condomínio. 
É indispensável que os moradores participem da reunião de condomínio.
c) O gerente espera o telefonema do cliente.
O gerente espera que o cliente telefone.
d) Os jogadores estavam certos da vitória. 
Os jogadores estavam certos de que venceriam.
e) Desejamos sua melhora.
Desejamos que você/ele melhore.
f) Aguardamos a resposta da empresa. 
Aguardamos que a empresa nos responda. 
g) Esperamos o retorno da agência.
Esperamos que a agência nos retorne.
5. Divida os períodos em orações e classifique-as.
a) É sabido que o fumo prejudica a saúde.
É sabido: oração principal; que o fumo prejudica a saúde: oração subordinada substantiva subjetiva. 
b) O importante agora é que se elabore um relatório sobre o projeto. 
O importante agora é: oração principal; que se elabore um relatório sobre o projeto: oração subordinada substantiva predicativa.
c) Eu nunca soube se ele gostava realmente de mim.
Eu nunca soube: oração principal; se ele gostava realmente de mim: oração subordinada substantiva objetiva direta.
d) O problema é um só: não temos um bom candidato para o cargo. 
O problema é um só: oração principal; não temos um bom candidato para o cargo: oração subordinada substantiva apositiva.
e) Lembrei-me de que haverá greve de ônibus amanhã.
Lembrei-me: oração principal; de que haverá greve de ônibus amanhã: oração subordinada substantiva objetiva indireta.
f) Tenho medo de que as coisas se compliquem. 
Tenho medo: oração principal; de que as coisas se compliquem: oração subordinada substantiva completiva nominal.
6. Assinale a alternativa em que há uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 
a) Seria bom que todos os alunos participassem do baile de formatura.
b) É possível que o jogo de amanhã seja adiado. 
c) Era necessário que todos fizessem silêncio durante a apresentação do seminário.
X d) Miguel não tinha certeza de que seus amigos viriam a sua festa de aniversário.
e) O povo exigia o afastamento do deputado corrupto.
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10 Livro de atividades 
7. Nos períodos a seguir, sublinhe as orações subordinadas adverbiais e classifique-as.
a) Ainda que fosse preciso, eu não conseguiria dar à menina uma notícia tão triste.
Oração subordinada adverbial concessiva. 
b) Mal chegou em casa, contou a novidade aos pais. 
Oração subordinada adverbial temporal.
c) A aluna estudou o dia todo, visto que precisava tirar uma nota muito alta.
Oração subordinada adverbial causal.d) O funcionário fez tudo, conforme seu chefe lhe pediu.
Oração subordinada adverbial conformativa.
e) Como trabalhava demais, a mulher nunca ficava com a família. 
Oração subordinada adverbial causal.
f) Rafael poderá sair com os amigos, desde que termine as tarefas da escola. 
Oração subordinada adverbial condicional.
8. Transforme as orações subordinadas desenvolvidas em reduzidas de infinitivo.
a) É necessário que se preserve a natureza.
É necessário preservar a natureza. 
b) O governo quer que os impostos aumentem. 
O governo quer aumentar os impostos.
c) Cumprimentei os donos da casa quando cheguei à festa.
Cumprimentei os donos da casa ao chegar à festa.
d) Espero que sejam eles os premiados.
Espero serem eles os premiados.
e) Despedi-me dos donos da casa quando saí da festa.
Despedi-me dos donos da casa ao sair da festa.
f) É importante que se discuta o assunto.
É importante se discutir o assunto.
9. Leia os períodos a seguir e responda às questões.
O rapaz ainda não sabe que foi aprovado no teste da empresa.
O rapaz ainda não sabe se foi aprovado no teste da empresa.
a) Qual é a classificação morfológica das palavras “que” e “se”?
Ambas são conjunções subordinativas integrantes.
b) Classifique as orações sublinhadas nos dois períodos. 
Ambas são orações subordinadas substantivas objetivas diretas. 
c) Em qual dos dois casos o rapaz já pode ser considerado um funcionário da empresa? Por quê?
No primeiro caso, pois o rapaz foi aprovado no teste da empresa, embora ainda não saiba.
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11 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Orações subordinadas 
adjetivas
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome porque equivalem a um adjetivo – classe gramati-
cal que acompanha o substantivo, atribuindo-lhe característica (qualidade ou estado). São introduzidas por um 
pronome relativo.
O homem ganhador da loteria é meu vizinho. 
O homem que ganhou na loteria é meu vizinho.
 oração subordinada adjetiva
Ele não conseguiu o dinheiro necessário para a reforma.
Ele não conseguiu o dinheiro de que necessita para a reforma.
 oração subordinada adjetiva
As orações subordinadas adjetivas podem ser de dois tipos: restritivas ou explicativas.
Restritivas
Restringem, limitam ou particularizam o sentido de um substantivo ou de um pronome antecedente. São 
indispensáveis ao sentido da frase e se ligam ao antecedente sem pausa, ou seja, não se separam dele por 
vírgula.
1. Os alunos que tirarem boas notas irão ao passeio. 
2. As crianças cujos pais trabalham longe vão à escola de transporte escolar.
3. Aqueles são os vizinhos de quem tanto gosto.
Pronome relativo é a palavra que liga 
duas orações, evitando que um termo 
da primeira se repita na segunda. Há 
dois tipos de pronomes relativos: 
1. variáveis – o(a) qual, os(as) quais, 
quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s);
2. invariáveis – que, quem, onde, 
como, quando. 
Obs.: Para confirmar se que é pronome 
relativo, substitua-o por o qual, os 
quais, etc.
Os pronomes relativos 
cujo cuja, , cujos cujas e 
não se referem ao termo 
antecedente, mas a um 
termo posterior a eles. 
Sempre expressam ideia 
de posse.
Atenção: No exemplo 1, a oração subordinada adjetiva restritiva refere-se ao termo antecedente “alunos”, restrin-
gindo-o. Ela expressa, portanto, a ideia de que nem todos os alunos irão ao passeio, apenas aqueles que tirarem 
boas notas.
Da mesma forma, no exemplo , a oração subordinada adjetiva “cujos pais trabalham longe” restringe o 2
termo “crianças”, indicando que as crianças que usam transporte escolar são somente aquelas cujos pais 
trabalham longe.
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/08/2021 17:54:56
12 Livro de atividades 
Explicativas
Acrescentam uma informação acessória ao termo antecedente, esclarecendo melhor sua significação, à se-
melhança de um aposto. Separam-se por pausa e, por isso, devem ser escritas com vírgulas.
Os raios, , aparecem muito no verão.que são descargas elétricas
Esta banda, que agradou aos fãs no passado, está de volta com novo hit. 
Nesses exemplos, as orações subordinadas adjetivas explicativas acrescentam uma informação aos termos 
antecedentes “raios” e “banda”, a qual não é essencial para a compreensão do sentido da oração principal. 
 Emprego da vírgula nas orações subordinadas 
adjetivas
Além de expressarem ideias distintas, as orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas apresentam 
outras diferenças.
A professora observava os alunos que faziam a 
produção textual. 
O paciente chegou ao consultório no horário que 
combinou com o dentista.
A brisa se tornou um vendaval que derrubou ár-
vores.
A professora observava os alunos fazendo a pro-
dução textual. oração adjetiva reduzida de gerúndio
O paciente chegou ao consultório no horário 
combinado com o dentista. 
oração adjetiva reduzida de particípio
A brisa se tornou um vendaval a derrubar árvores. 
oração adjetiva reduzida de infinitivo
Desenvolvidas Reduzidas
Na escrita, a oração subordinada adjetiva explicativa é 
isolada da oração principal por vírgulas. Na fala, as vír-
gulas indicam uma pausa antes e depois dessa oração.
A oração subordinada adjetiva restritiva não é separada 
da oração principal por vírgula; portanto, não ocorre 
pausa em sua pronúncia. 
Os elefantes africanos, que são os maio-
res mamíferos terrestres, podem comer 
até 150 quilos de alimento por dia.
Os livros que fazem parte do acervo da 
biblioteca são raros.
Formas das orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas adjetivas podem ocorrer de forma desenvolvida ou reduzida. 
Para relembrar
Desenvolvida: inicia com pronome relativo e apresenta verbo conjugado.
Reduzida: não inicia com pronome relativo e apresenta verbo em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou par-
ticípio).
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13 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Atividades
1. Utilizando orações subordinadas adjetivas, transforme os dois períodos simples em um período 
composto.
a) I. A lista de exercícios de Matemática era muito extensa.
 II. A professora preparou a lista de exercícios.
A lista de exercícios de Matemática que a professora preparou era muito extensa.
b) I. A rua é tranquila. 
 II. Moro nesta rua desde criança.
A rua em que/na qual/onde moro desde criança é tranquila.
c) I. O advogado apresentou novos argumentos.
 II. Discordo de seus argumentos. 
O advogado apresentou novos argumentos, de que/dos quais discordo.
d) I. A palestra foi ótima.
 II. Referi-me à palestra.
A palestra a que/à qual me referi foi ótima.
e) I. Morreu o ator americano.
 II. Vi filmes do ator. 
Morreu o ator americano cujos filmes eu vi.
2. Leia a história em quadrinhos e, em seguida, responda às questões.
BROWNE, Dik. Hagar, the horrible . Disponível em: <https://planetatirinha.files.wordpress.com/2009/11/20091129.gif>. 
Acesso em: 8 fev. 2019.
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14 Livro de atividades 
a) Helga quer pedir algo a seu marido, mas não lembra o que é. O que ela poderia pedir a Hagar? 
Helga poderia pedir a Hagar que fizesse alguma tarefa doméstica para ajudá-la, como colocar o lixo para fora, comprar algo no 
mercado ou realizar algum reparo na casa.
b) Observando a fisionomia de Helga, expliquepor que ela não consegue se lembrar do pedido que 
queria fazer a Hagar.
Porque está muito cansada, provavelmente, com os afazeres domésticos.
c) Por que Helga fica furiosa com a resposta de Hagar?
Porque, embora não conseguisse se lembrar do que queria pedir a Hagar, Helga sabia que o marido estava se aproveitando do 
esquecimento dela para ir à taverna com os amigos.
d) Classifique a oração destacada no período “Acho que tenho muitas coisas na cabeça!”.
Oração subordinada substantiva objetiva direta.
e) Leia esta frase: A mulher de Hagar, que não para de pensar, ficou furiosa com ele. Identifique e 
classifique a oração adjetiva desse período.
“que não para de pensar”: oração subordinada adjetiva explicativa.
f) Como se classifica o período “Sei que isso acontece com qualquer um... mas odeio quando acon-
tece comigo”?
Período composto por coordenação e subordinação.
g) Identifique as orações do período mencionado no item anterior e classifique-as.
“Sei”: oração principal; “que isso acontece com qualquer um”: oração subordinada substantiva objetiva direta; “mas odeio”: 
oração coordenada sindética adversativa; “quando acontece comigo”: oração subordinada adverbial temporal.
3. Assinale os períodos em que há oração subordinada adjetiva restritiva.
X a) Naquela classe, há alunos que estudam muito para as provas.
b) Penso que todas as crianças devem ter acesso à educação básica.
X c) Onde posso comprar os livros de que preciso para o vestibular?
d) A funcionária, que não fala inglês, chamou o colega para atender o cliente.
e) O condor, que é uma ave de rapina, voa muito alto.
X f) Os homens que são inteligentes preservam a natureza.
g) A moça nunca soube se o noivo realmente a amava.
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15 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
4. No período É possível que avisem sobre o adiamento do jogo, a segunda oração se classifica como
a) subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada substantiva completiva nominal.
c) subordinada adjetiva restritiva.
d) subordinada adverbial causal.
X e) subordinada substantiva subjetiva.
5. Leia o discurso do então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Dr. Ulysses Guimarães, 
e responda às questões.
Senhoras e senhores constituintes.
Dois de fevereiro de 1987. Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar. 
A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. São palavras constantes do discurso de posse como pre-
sidente da Assembleia Nacional Constituinte.
Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou. A Constituição mu-
dou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes. Mudou restaurando a federação, mudou 
quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e 
escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa. [...]
Amaldiçoamos a tirania onde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na Amé-
rica Latina.
Foi a audácia inovadora, a arquitetura da Constituinte, recusando anteprojeto forâneo ou de 
elaboração interna. [...]
Não é a Constituinte perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora, será luz ainda que de lam-
parina na noite dos desgraçados.
É caminhando que se abrem os caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será o caminho redentor
que penetrar nos bolsões sujos, escuros e ignorados da miséria. [...]
Termino com as palavras que comecei esta fala.
A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a 
voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.
Que a promulgação seja o nosso grito.
Mudar para vencer. Muda, Brasil.
ÍNTEGRA do discurso do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Dr. Ulysses Guimarães. Disponível em: <http://www2.camara.leg.
br/camaranoticias/radio/materias/CAMARA-E-HISTORIA/339277--INTEGRA-DO-DISCURSO-PRESIDENTE-DA-ASSEMBLEIA-NACIONAL-
CONSTITUINTE,--DR.-ULISSES-GUIMARAES-%2810-23%29.html>. Acesso em: 5 fev. 2019.
a) Descreva algumas características do gênero discurso.
No discurso, realizado geralmente de forma oral, o emissor se dirige a um grupo de pessoas. Por ser um texto argumentativo, tem 
como objetivo expressar o ponto de vista de quem fala.
 audácia: coragem, ousadia. forâneo: estranho, que vem de fora. redentor: salvador, libertador.
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16 Livro de atividades 
b) Pesquise o que é a Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
A ANC é uma instituição formada por parlamentares para reformar ou elaborar uma Constituição para o Brasil.
c) Quem é o enunciador (produtor) do texto apresentado? A quem ele se dirige?
O enunciador do texto é o deputado Ulysses Guimarães, que se dirige aos demais deputados e senadores para anunciar a nova 
Constituição.
d) Por que, no final do texto, o enunciador repete o trecho inicial?
Para confirmar que o desejo de mudança do povo brasileiro será alcançado e que a nova Constituição garantirá a democracia.
e) A oração destacada a seguir é reduzida ou desenvolvida? Por quê? 
Mudou restaurando a federação, mudou quando quer mudar o homem cidadão.
É uma oração subordinada adverbial reduzida, pois não há conjunção e o verbo está em uma das formas nominais (gerúndio).
6. Leia o período a seguir e responda às questões.
Não é a Constituinte perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora, será luz ainda que de lampa-
rina na noite dos desgraçados.
a) Como se classifica o período? 
Período composto por coordenação e subordinação.
b) Classifique a oração “mas será útil, pioneira, desbravadora”. Que ideia ela expressa?
Oração coordenada sindética adversativa; expressa ideia de oposição, contraste. 
c) Qual verbo está subentendido na oração “ainda que de lamparina na noite dos desgraçados”? 
Como ela se classifica?
O verbo subentendido é seja; a oração é subordinada adverbial concessiva. 
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17 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
d) Considerando o contexto, explique o sentido da oração mencionada no item c.
A Constituinte representa uma luz, isto é, um começo de mudança, mesmo que pequena, mas importante, para a vida das pessoas 
menos favorecidas (os “desgraçados”).
7. Leia atentamente o fragmento do poema.
Riqueza às avessas
Procuro uma lente que proteja meus olhos
dessa miséria que me rodeia absoluta
Não pretendo fugir mas confesso:
temo ficar cego diante dessa riqueza às avessas
Ando em busca de algo que me dê força
Mas que fazer dessa impotência que me fere
e fustiga?
Sou cúmplice, eu sei, desse espetáculo cotidiano
que de ponta a ponta me consome
Reconheço que sou tolerante, acostumado
complacente mancomunado conivente
comprometido condescendente
Queria ser feliz para poder brincar de fabricar
biscoitos adocicados de esperança
[...]
 AZEVEDO, Ricardo. Feito bala perdida e outros poemas. São Paulo: Ática, 2008. p. 30.
a) Explique o título do poema.
O título do poema expressa uma contradição, pois se trata do avesso (contrário) da riqueza, ou seja, da miséria espiritual do eu 
lírico, de sua falta de perspectiva de mudança em relação ao cotidiano.
b) Com base no texto e em seus conhecimentos, assinale as afirmativas corretas.
( X ) No período “Procuro uma lente que proteja meus olhos/dessa miséria que me rodeia ab-
soluta”, há duas orações subordinadas adjetivas restritivas.
( ) Não há, no poema, orações coordenadas.
( ) A oração “para poder brincar de fabricar/biscoitos adocicados de esperança” expressa ideia 
de causa.
( X ) A oração “serfeliz” é reduzida de infinitivo.
( X ) Não há nenhuma oração reduzida de gerúndio no poema.
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18 Livro de atividades 
8. Leia o texto para responder às questões.
Elefantes têm mesmo medo de ratos?
Ao assistir [a] desenhos animados, filmes para crianças ou lendo histórias infantis, você já deve 
ter se deparado com a imagem de um elefante que tem medo de um rato. Provavelmente você já 
se perguntou se existe realidade nessa história ou se não passa de um mito. Pois bem, a resposta 
é: mais ou menos. Os elefantes de fato podem se assustar com a presença de ratos por perto, mas 
não tem a ver propriamente com o fato de serem ratos ou de algum mal que só eles possam fazer 
aos elefantes.
Um mito zoológico, muito difundido, é que os elefantes temem que o rato possa subir pela 
tromba do animal. Segundo o especialista em elefantes Richard Lair, isso não tem fundamento: se 
um rato tentasse escalar a tromba do elefante, seria facilmente expelido com qualquer movimento.
Seria correto dizer, como explica Lair, que eles se assustam com o movimento brusco de animais 
pequenos. Como estes gigantes da selva têm uma visão fraca, raramente conseguem enxergar com 
exatidão um animal de pequeno porte que estiver perto deles. Não precisam ser necessariamente 
ratos. Em uma reserva natural que abriga elefantes, na Tailândia, foi observado que um cachorro 
passou correndo e latindo em volta de um elefante e o bicho entrou em pânico devido aos movi-
mentos rápidos e barulhentos aos seus pés.
Integrantes de um circo resolveram colocar à prova, em 2006, se os ratos [...] exerciam alguma 
mudança nos elefantes. Colocaram o pequeno animal, parado, às vistas do elefante, que não de-
monstrou nenhuma reação. Um observador dessa cena notou que os elefantes “pareciam apenas 
entediados” ao ver o rato, ou seja, a história do medo é mesmo só uma lenda.
ELEFANTES têm mesmo medo de ratos? Disponível em: <http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=555>. Acesso em: 
19 mar. 2019.
a) De acordo com o texto, é possível afirmar que elefantes têm medo de ratos? Explique sua resposta. 
Não. Os elefantes enxergam pouco e, por isso, assustam-se com movimentos bruscos de pequenos animais, e não especificamente 
com ratos.
b) Por que, nesse texto, mencionam-se cenas de desenhos animados e passagens de livros mostran-
do elefantes que têm medo de ratos?
Trata-se de uma analogia feita pelo autor para evidenciar a crença popular de que elefantes temem ratos.
 
c) No terceiro parágrafo, relata-se o fato de um cachorro que se encontra próximo a um elefante. 
Por que isso é mencionado no texto?
Para sustentar a afirmação de que os elefantes se assustam com movimentos bruscos feitos por qualquer animal pequeno, e não 
apenas por ratos.
d) No primeiro parágrafo do texto, há duas orações reduzidas. Transcreva-as.
“Ao assistir [a] desenhos animados, filmes para crianças ou lendo histórias infantis.”
e) Passe essas orações reduzidas para a forma desenvolvida e classifique-as.
Quando você assiste a desenhos animados, filmes para crianças ou quando lê histórias infantis – orações subordinadas adverbiais
temporais.
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19 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
9. Releia um período extraído do texto e responda às questões.
Os elefantes de fato podem se assustar com a presença de ratos por perto, mas não tem a ver 
propriamente com o fato de serem ratos ou de algum mal que só eles possam fazer aos elefantes.
Como estes gigantes da selva têm uma visão fraca, raramente conseguem enxergar com exatidão 
um animal de pequeno porte que estiver perto deles.
 Como se classifica
a) o período? Período composto por coordenação e subordinação. 
b) a oração sublinhada? Oração subordinada adjetiva restritiva. 
10. Analise o trecho a seguir e responda às questões.
O elefante teme que o rato suba por sua tromba.
a) Quantas orações há no período? Duas. 
b) Qual é a classificação da segunda oração? Oração subordinada substantiva objetiva direta. 
11. Releia, com atenção, um período retirado do texto.
a) Qual é a ideia expressa pela conjunção “Como”, na primeira oração do período?
Ideia de causa.
b) Observe os períodos a seguir e compare as duas ocorrências da conjunção como.
 I. Como os elefantes não enxergam bem, assustam-se com movimentos bruscos.
II. Os elefantes são mansos como qualquer outro animal.
• A ideia expressa pela conjunção é a mesma nas duas ocorrências? Justifique sua resposta. 
Não. No primeiro caso, a conjunção expressa ideia de causa e, no segundo, de comparação.
12. Assinale os períodos em que há uma oração coordenada sindética.
X a) O desemprego chega, e a esperança acaba.
b) Os manifestantes saíram da avenida quando os policiais chegaram. 
c) A professora disse-lhe que a tarefa era fácil.
X d) Todos os dias, o aluno estuda, contudo não consegue se sair bem nas avaliações.
e) Sempre sai, nunca fica em casa o rapaz.
X f) Não gosta de estudar, portanto não se interessa pelos assuntos escolares.
X g) Chame a polícia, pois um ladrão pulou o muro da minha casa.
h) Os meninos cresceram, não se viram mais.
 i) A menina anda como uma modelo na passarela.
X j) Os bons tempos estão por vir, ou já passaram?
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20 Livro de atividades 
Concordância verbal (I)
A concordância verbal diz respeito à forma como o verbo deve ser flexionado para combinar com o sujeito 
da oração.
O do 9º. ano aluno participará do concurso de redação da escola.
núcleo do sujeito 
(3ª. pessoa do 
singular)
verbo 
(3ª. pessoa do 
singular)
Atenção: Embora a posição mais comum do sujeito seja antes do verbo (ordem direta), ele também pode vir depois 
(ordem indireta).
Participaram pais da reunião os dos alunos novos.
Chegou, na semana passada, .a encomenda
Concordância do verbo com sujeito simples
Pela regra geral, quando o sujeito é simples, ou seja, tem um só núcleo, o verbo concorda com o núcleo em 
número (singular ou plural) e pessoa (1ª., 2ª. ou 3ª.). 
Ele não entendeu a matéria nova de Ciências.
Os da reunião. pais dos alunos novos participaram
O pronome se pode exercer duas funções diferentes, que determinam a concordância correta.
1. Quando esse pronome é apassivador, o verbo concorda com o sujeito. 
Vendem-se imóveis naquela imobiliária.
Vende-se apartamento decorado.
2. Quando o pronome é índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica na 3ª. pessoa do singular
No início do século XIX, ainda não se dispunha de muitos conhecimentos científicos.
Come-se bem naquele restaurante.
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21 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Quando o sujeito é representado por
• pronome de tratamento, o verbo fica na 3ª. pessoa.
As senhoras desejam alguma coisa?
Vossa Excelência parece contrariado com o andamento do processo.
• expressões partitivas a maior parte de a maioria de, como , , grande número de e grande parte de, 
seguidas de substantivo no plural, há duas possibilidades de concordância: com o verbo no singular ou no 
plural.
A maioria dos jovens brasileiros não consegue uma boa colocação no mercado de trabalho. 
Concordância lógica (o verbo concorda com o núcleo do sujeito)
A maioria dos jovens brasileiros não conseguem uma boa colocação no mercado de trabalho.Concordância atrativa (o verbo concorda com o termo mais próximo)
• nome próprio no plural, há duas concordâncias possíveis: o verbo concorda com o artigo ou fica no 
singular, caso o nome não venha precedido de artigo.
Minas Gerais produz grande quantidade de leite e derivados.
As Minas Gerais produzem grande quantidade de leite e derivados. 
• expressões como um(a) dos(as) que, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Minha irmã foi uma das pessoas que mais me apoiou.
Minha irmã foi uma das pessoas que mais me apoiaram.
• expressões numéricas, como mais de, menos de, cerca de e perto de + numeral, o verbo concorda 
com o numeral.
Mais de um funcionário reclamou do atraso no pagamento dos salários.
Mesmo com a distância, pessoas cerca de cem compareceram à festa.
• expressões que indicam porcentagem, o verbo concorda com o numeral.
Dos candidatos inscritos no concurso, apenas 1% alcançou a nota máxima.
Dos candidatos inscritos no concurso, apenas 25% alcançaram a nota máxima.
Atenção: Se o numeral que indica a porcentagem vem seguido de outra palavra, o verbo concorda com esta.
Naquela escola, apenas 1% dos .alunos reprovaram
Cerca de 20% da Floresta Amazônica foi destruída desde 1970.
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22 Livro de atividades 
• pronomes relativos que ou quem, a concordância do verbo segue duas regras distintas.
1. Se o sujeito é o pronome relativo que, o verbo concorda com a palavra que o antecede.
2. Com o pronome quem, o verbo fica na 3ª. pessoa do singular.
Somos nós que fazemos nossas escolhas para o futuro.
Somos nós quem faz nossas escolhas para o futuro.
Foram os funcionários atenderam que a cliente.
Foram os funcionários atendeu quem a cliente.
Atenção: Há casos especiais de sujeitos compostos cujos núcleos são ligados por .e
1. Quando os núcleos são sinônimos (ou palavras próximas) ou representam uma gradação, o verbo pode ficar no 
singular ou no plural.
Medo, angústia e tristeza tomou/tomaram conta dos moradores da cidade.
Obs.: No caso do pronome relativo , também é possível a concordância com seu antecedente. quem
Ex.: Somos nós quem paga a conta.
 Somos nós quem pagamos a conta. 
• expressões como qual(is) de nós/vós e algum(ns) de nós/vós, há duas formas possíveis de concordân-
cia do verbo, dependendo do pronome que as inicia.
1. Se o pronome que inicia a expressão está no singular, o verbo fica na 3ª. pessoa do singular. 
Algum de vós já de preencher as fichas de cadastro?terminou
Quem de nós tem coragem de aceitar o desafio?
2. Se o pronome que inicia a expressão está no plural, o verbo pode ficar na 3ª. pessoa do plural ou concordar 
com o pronome nós ou .vós
Quais de nós resolverão/resolveremos os problemas?
Muitos de vós estarão/estareis na cerimônia.
3. Quando os núcleos são seguidos de palavra resumidora no singular (tudo, nada, ninguém, etc.), o verbo 
fica no singular.
Planilhas, gráficos, relatórios, tudo foi verificado pelos auditores.
Concordância do verbo com sujeito composto
Quando o sujeito é composto, isto é, tem dois ou mais núcleos, há três possibilidades de concordância: 
(1) o verbo fica no singular, (2) o verbo fica no plural e (3) o verbo pode ficar tanto no singular quanto no plural.
Nos sujeitos compostos em que os núcleos são ligados pela palavra e, o verbo fica no plural.
O e a carro moto são muito rápidos.
Professores assistiram, alunos e orientadores à palestra.
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23 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
1. Para completar as lacunas, faça a concordância adequada dos verbos entre parênteses, conjugando-os 
no pretérito perfeito do indicativo.
a) Precisou-se de muito esforço da equipe para realizar a obra. (precisar)
b) 23% dos candidatos não alcançaram uma boa colocação. (alcançar)
c) Foram eles quem avisou/avisaram os colegas sobre o cancelamento da reunião. (avisar)
d) O preço dos produtos importados aumentou muito ultimamente. (aumentar)
e) Um grande número de bombeiros ajudou/ajudaram a socorrer as pessoas feridas no 
incêndio. (ajudar)
f) Tu e teus amigos viajastes/viajaram para a praia no final de semana. (viajar)
g) Satisfação, alegria e euforia envolveu/envolveram a todos naquela sala. (envolver)
h) Fui eu que derramei o café na cozinha. (derramar)
i) Fui eu quem derramou/derramei o café na cozinha. (derramar)
Atividades
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, a concordância pode ser feita no plural ou com o pri-
meiro núcleo. 
Observavam o mar agitado o . bombeiro e os surfistas
Observava o mar agitado o e os surfistas. bombeiro
Nas orações em que o sujeito composto é representado por dois ou mais núcleos de pessoas verbais dife-
rentes, a concordância depende de quais são essas pessoas.
1. Um dos núcleos está na 1ª. pessoa (eu, nós): o verbo concorda com a 1ª. pessoa do plural.
Eu, você e seu irmão estudaremos juntos para a prova.
Os pais, e os professores ansiosos pelo resultado do vestibular.nós estamos
2. Um dos núcleos está na 2ª. pessoa (tu, vós): o verbo pode concordar com a 2ª. ou a 3ª. pessoa do plural.
Tu e teus amigos recebereis/receberão as notícias por e-mail.
Ele, tu e todos os jogadores do time participastes/participaram dos treinos.
2. Quando o sujeito apresenta a expressão , o verbo pode ficar no singular ou no plural.um e outro
Um e outro espectador elogiou/elogiaram o novo filme do diretor francês.
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24 Livro de atividades 
2. Assinale as frases cuja concordância verbal está INCORRETA.
a) Veio o técnico e o preparador físico para conversar com o jogador. 
X b) Depois de tanto trabalho, tu e ela merece descanso nas férias.
c) Um e outro aluno abraçaram o professor na festa de despedida.
d) Portas, muros, paredes, tudo foi reformado na escola.
X e) Como estás Vossa Alteza?
f) Vieram à assembleia todos os membros do conselho da empresa.
3. Corrija as frases que você assinalou.
b) Depois de tanto trabalho, tu e ela merecem/mereceis descanso nas férias.
e) Como está Vossa Alteza?
4. Assinale a alternativa em que a concordância verbal está inadequada. 
a) São vocês que fazem o futuro do país.
b) Foram eles quem fez toda a manutenção do prédio antigo. 
c) Os jovens dirigiram-se respeitosamente ao idoso. 
d) Pedro e seus colegas de classe apresentaram o seminário à professora. 
X e) Estados Unidos elegeram um novo presidente recentemente.
5. Leia o seguinte anúncio de emprego, colocado no mural de uma imobiliária, e responda às questões:
Admite-se corretores de imóveis com experiência mínima de cinco anos.
a) Qual é o sujeito da oração?
O sujeito é “corretores de imóveis com experiência mínima de cinco anos”.
b) A concordância verbal está de acordo com o português-padrão? Justifique sua resposta.
Não. O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (“corretores”), ficando, portanto, no plural: Admitem-se corretores de
imóveis com experiência mínima de cinco anos.
6. Reescreva as frases a seguir utilizando o sujeito indicado entre parênteses. Preste atenção à concor-
dância verbal.
a) Tu fizeste o melhor pelas crianças. (Tu e tuas irmãs)
Tu e tuas irmãs fizestes/fizeram o melhor pelas crianças.
b) Entre os moradores daquela cidade, apenas 1% tem água encanada. (35%)
Entre os moradores daquela cidade, apenas 35% têm água encanada.
c) Apesar da chuva, faltou apenas um aluno no período da tarde. (três alunos)
Apesar da chuva, faltaram apenas trêsalunos no período da tarde.
d) O presidente se hospedou em um hotel de luxo. (O presidente e seu assistente) 
O presidente e seu assistente se hospedaram em um hotel de luxo.
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25 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
7. Explique os erros de concordância verbal presentes nas frases a seguir.
a) Aluga-se apartamentos para a temporada. 
A concordância correta é alugam-se, pois o verbo deve concordar com o sujeito da oração (“apartamentos”).
b) Não existe sonhos impossíveis, apenas pessoas que não lutam por eles.
A concordância correta é existem, pois o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (“sonhos”).
c) Vossa Excelência já soubeste da novidade?
A concordância correta é sabe, pois, quando o sujeito da oração é representado por um pronome de tratamento, o verbo fica na 
3ª. pessoa. 
8. Imagine que a seguinte notícia foi publicada em um jornal:
Depois de uma forte chuva, que durou mais de 30 minutos, a cidade de São Paulo está 
contabilizando os estragos. Moradores da Zona Leste da capital paulista viveram um pesadelo. 
Móveis, eletrodomésticos, alimentos, tudo foi arrastado pela água.
a) No texto, há uma palavra resumidora. Identifique-a.
A palavra é “tudo”.
b) Justifique a concordância verbal feita com essa palavra.
Quando os núcleos do sujeito composto são seguidos de palavra resumidora, o verbo concorda com ela, ficando, portanto, no singular. 
c) Como ficaria a concordância da frase sem a palavra resumidora?
Móveis, eletrodomésticos, alimentos foram arrastados pela água. 
9. Assinale as alternativas em que a concordância verbal está correta.
X a) Reformam-se casas.
b) Quais de nós teve tempo de fazer toda a tarefa? 
X c) Antigamente, não se viam tantos problemas de saúde como agora.
X d) Apresentou bom desempenho nas Olimpíadas o ginasta e sua equipe.
X e) Um e outro torcedor teve problemas com a compra de ingressos on-line.
10. Analise a frase a seguir.
Participaram da degustação dos pratos o organizador da competição e os jurados.
a) Justifique a concordância verbal na frase.
Quando o sujeito composto (com núcleos ligados por e) vem depois do verbo, a concordância pode ser feita no plural ou com o 
primeiro núcleo.
b) Indique a outra possibilidade de concordância.
Participou da degustação dos pratos o organizador da competição e os jurados.
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26 Livro de atividades 
Concordância verbal (II) 
Além das regras de concordância verbal com sujeito simples e com sujeito composto, há aquelas que se 
referem a casos especiais.
Verbo ser
Em geral, o verbo de ligação ser concorda com o sujeito.
Naquela escola, os professores são experientes.
Meu professor de Matemática é alto e magro.
Porém, em alguns casos, a concordância é diferente.
1. Quando o sujeito é representado pelos pronomes tudo, isto, isso aquilo ou e o predicativo está no plural, 
o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Tudo é/são problemas para aquela mulher pessimista.
Aquilo era/eram sonhos de criança.
2. O verbo concorda com o sujeito quando este é representado por um nome próprio antecedido de artigo.
Os lusíadas são um livro do escritor português Camões.
Os miseráveis foram publicados originalmente em francês.
3. Quando o sujeito é um numeral que expressa quantidade, preço ou medida e há uma expressão de quan-
tidade (é pouco, seria muito, era bastante, etc.), o verbo ser fica no singular.
Quinhentos gramas de presunto é pouco para fazer os lanches.
Duzentos reais era suficiente para pagar a conta do restaurante.
4. Na indicação de horas e distâncias, o verbo concorda com o numeral. 
Ainda são duas horas.
Daqui a São Paulo, são 400 quilômetros.
5. Na indicação de datas, o verbo pode concordar com o numeral ou com a palavra dia.
Hoje é (dia) 15 de abril.
Hoje são 15 de abril.
Verbo haver
1. Com o sentido de existir, o verbo haver é impessoal e conjugado apenas na 3ª. pessoa do singular. 
Havia muitos problemas naquele bairro.
Há médicos bem-preparados naquele hospital.
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27 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
2. Com o sentido de existir, formando locução verbal, o verbo haver é impessoal e o verbo auxiliar perma-
nece na 3ª. pessoa do singular.
Pode haver conflitos entre os manifestantes durante o discurso do candidato.
Deve haver mais discussões antes de fechar o acordo com o cliente.
Atenção: O verbo existir é pessoal e concorda com o sujeito. Quando compõe uma locução verbal, é o verbo que 
o acompanha que concorda com o sujeito.
No bairro onde moro, ótimos restaurantes.existem
Devem existir pessoas interessadas em fazer aquele curso.
3. O verbo haver também é impessoal quando tem sentido de tempo, devendo permanecer na 3ª. pessoa 
do singular. 
Há dez anos não vou a Paris. (faz)
Havia muitos anos que eles não se encontravam para conversar. (fazia)
4. Com o sentido de ter, o verbo haver é pessoal e concorda com o sujeito. 
Nós já havíamos estudado quando o professor marcou a prova. (tínhamos)
Verbo fazer
1. Com sentido de tempo, o verbo é impessoal e fica na 3ª. pessoa do singular.fazer
Fazia muitos anos que não nos víamos. (havia).
Faz 40 minutos que estou parada no congestionamento. (há)
2. Com o sentido de realizar, executar, o verbo fazer é pessoal e concorda com o sujeito. 
Durante a aula, os alunos farão uma redação sobre o meio ambiente.
O pesquisador fez uma descoberta importante sobre a causa daquela doença.
Verbos e bater, soar dar
1. Quando indicam horas, esses verbos concordam com o numeral. 
Bateu uma hora no relógio da igreja
Soaram 12 badaladas no antigo relógio da igreja.
Deu uma hora.
2. Quando a oração apresenta sujeito determinado, esses verbos concordam com ele. 
O relógio da igreja bateu seis horas,
Os sinos soaram três horas.
Verbos de fenômenos da natureza
Sempre que estão em sentido denotativo (real), os verbos que expressam fenômenos da natureza (chover, 
nevar, ventar, trovejar, amanhecer, anoitecer, etc.) são impessoais e ficam na 3ª. pessoa do singular.
De acordo com a previsão do tempo, choverá durante toda a madrugada.
Venta muito nas lindas praias do Nordeste brasileiro.
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28 Livro de atividades 
Atividades
1. Escolha a opção entre parênteses que completa adequadamente cada lacuna. 
a) Fábio, o artilheiro, as esperanças do time. (eram/era)
b) Trinta gotas do remédio não suficiente para baixar a febre da criança. (foi/foram)
c) O ganhador do prêmio vós. (fostes/foi) 
d) dúvidas sobre o projeto que nem os engenheiros conseguiram explicar. (Havia/
Haviam)
e) Os convites para a estreia da peça foram entregues 20 dias. (faz/fazem)
f) meia-noite no relógio da torre da igrejinha. (Era/Eram)
2. Reescreva as frases substituindo o termo sublinhado pelo que está entre parênteses. Preste atenção 
à concordância verbal.
a) Houve um acidente na rodovia no último feriado prolongado. (vários acidentes)
Houve vários acidentes na rodovia no último feriado prolongado.
b) Soou meia-noite no relógio da catedral. (11 horas)
Soaram 11 horas no relógio da catedral.
c) Comecei meu tratamento odontológico faz um mês. (três semanas)
Comecei meu tratamento odontológico faz três semanas.
d) Tudo era uma ilusão da juventude.(ilusões) 
Tudo era/eram ilusões da juventude.
e) Existem muitas crianças alérgicas a glúten na escola. (muita criança)
Existe muita criança alérgica a glúten na escola.
3. Assinale a alternativa em que a concordância verbal está INCORRETA.
a) O passageiro foi um dos que socorreu as vítimas do acidente.
b) Eu, tu e eles concordamos com a reforma do prédio. 
c) Algum de vós comprará o material necessário para a feira de ciências?
X d) Santos têm um lindo calçadão perto do mar.
e) O pai e o filho foram ao jogo da final do campeonato. 
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29 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
MORETTI, Juliene; QUINTELLA, Sérgio; ASSIS, Tatiane de. Coletivos e grupos de moradores ajudam a melhorar a paisagem da cidade. Disponível em: 
<https://vejasp.abril.com.br/cidades/coletivos-moradores/>. Acesso em: 11 mar. 2019.
5. Com base no texto apresentado, responda às questões. 
a) O título da reportagem se refere a uma iniciativa inovadora. Qual é essa iniciativa?
A iniciativa de um grupo de moradores da capital paulista que plantou uma horta em um terreno onde havia apenas lixo e mato. 
b) Qual providência legal foi necessária para se dar andamento ao projeto? 
A prefeitura concedeu uma autorização para o uso de um espaço público.
c) Explique o que são “plantas alimentícias não convencionais”.
São vegetais pouco conhecidos dos consumidores e, portanto, pouco comercializados ou consumidos.
d) Utilizando o pronome apassivador se, reescreva o trecho “Camisetas são vendidas para viabilizar 
a troca das caixas-d’água”.
Vendem-se camisetas para viabilizar a troca das caixas-d’água.
e) Reescreva o trecho “sofria com o lixo e o mato alto havia cinco anos” trocando o termo destaca-
do pelo verbo fazer. Em seguida, justifique a concordância desse verbo.
Sofria com o lixo e o mato alto fazia cinco anos. O verbo fazer, com sentido de tempo, é impessoal; por isso, fica na 3ª. pessoa do 
singular.
Horta da turma
Um terreno de 420 metros quadrados na Rua Paracatu, no bairro da Saúde, sofria com 
o lixo e o mato alto havia cinco anos. Para mudar a situação, um dos moradores da região, 
o analista de sistemas Sergio Shigeeda, desembolsou 3.000 reais, instalou (instalar) um 
sistema para captar a água da chuva e começou a plantar alface e outras verduras. A iniciativa 
 sensibilizou (sensibilizar) não só vizinhos para ajudar na plantação, como também a prefei-
tura regional, que deu (dar) a autorização oficial para o uso do espaço público. Cerca 
de quarenta pessoas se revezam (revezar) hoje na manutenção da área durante a semana. 
Uma vez por mês, há (haver) um mutirão para convocar mais voluntários. Camisetas 
são vendidas para viabilizar a troca das caixas-d’água, que custará/custa (custar) 2.000 reais. 
A comunidade também se especializou nas chamadas pancs, plantas alimentícias não convencio-
nais. São cerca de 400 espécies, como ora-pró-nóbis (rica em proteínas), chaya, capuchinha, físalis 
e jambu, além de oito espécies de abelhas sem ferrão.
4. Complete as lacunas com os verbos entre parênteses, fazendo a concordância verbal adequada.
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30 Livro de atividades 
6. Nas frases a seguir, substitua o verbo existir pelo verbo haver.
a) Existem muitos condôminos novos no prédio onde moro. 
Há muitos condôminos novos no prédio onde moro.
b) É possível que existam seres vivos em outros planetas.
É possível que haja seres vivos em outros planetas.
c) Quando eu era criança, não existiam telefones celulares.
Quando eu era criança, não havia telefones celulares.
d) Em breve, existirão novas possibilidades de cura para várias doenças. 
Em breve, haverá novas possibilidades de cura para várias doenças.
e) Existem diferentes maneiras de analisarmos a questão. 
Há diferentes maneiras de analisarmos a questão.
7. Observe a concordância verbal nas frases a seguir.
 I. Algum de vós conseguirei a bolsa de estudo naquela universidade?
 II. Sei que pelo menos dois jogadores estavam no vestiário na hora do treino. 
 III. Os Estados Unidos são um país muito rico.
 IV. No relógio do Largo da Matriz, bateu cinco horas: era o sinal esperado por todos.
 Estão corretas apenas as afirmativas
a) b) I e II. I, III e IV. X c) II e III. d) II, III e IV. e) I e IV.
8. Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas.
Já anos que neste local árvores e flores. Hoje, só 
 ervas daninhas.
a) fazem – havia – existe
b) fazem – haviam – existe 
c) faz – haviam – existem
d) fazem – haviam – existem 
X e) faz – havia – existem
9. Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta.
a) Será que existe no Brasil autores tão importantes quanto foi Machado de Assis?
b) Sairá amanhã os resultados do concurso. 
X c) Faltam apenas cinco minutos para o início do jogo.
d) Se ela fosse a diretora da escola, não ocorreria tantas desistências.
e) Acho que haviam muitas pessoas naquela sala abafada. 
10. Complete as lacunas com os verbos entre parênteses, fazendo a concordância adequada.
As Ilhas Maldivas são (ser) um pequeno país 
insular constituído por 1 196 ilhas situadas no Oceano Índico, que 
se agrupam (agrupar) em 26 atóis.
 • Bandeira das Ilhas Maldivas
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31 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Figuras de linguagem
Uma palavra pode apresentar diferentes sentidos, dependendo do contexto em que é empregada.
O sentido denotativo literal, também chamado de denotação ou sentido , expressa o significado real 
da palavra. Já o sentido conotativo figurado, denominado conotação ou sentido , exprime um significado 
diferente daquele com que a palavra é comumente usada.
As figuras de linguagem correspondem ao uso das palavras de forma diferente e criativa para chamar a 
atenção dos leitores/ouvintes. Por serem um recurso expressivo bastante eficiente, elas podem tornar o texto 
mais interessante. Relembre algumas dessas figuras.
Comparação
Aproxima dois ou mais elementos que apresentam características comuns, tornando-os equivalentes. Em geral, 
a comparação se estabelece por meio de conjunções ou locuções conjuntivas comparativas: como, tal qual, assim 
como, etc.
Aquele lutador é forte como um touro.
A mãe de meu amigo é brava tal qual uma onça.
Metáfora
Estabelece uma aproximação entre dois termos. A comparação fica subentendida, pois, nessa figura de linguagem, 
não se apresentam conjunções comparativas.
Minha mãe é uma fera.
Os olhos da moça eram duas jabuticabas.
Metonímia
Consiste na substituição de uma palavra por outra de sentido relacionado (o material pelo objeto, a causa pelo efeito, 
etc.). 
Adoro ler Clarice Lispector. (autor pela obra)
Depois do treino de futebol, o rapaz comeu um prato de macarrão. (continente pelo conteúdo)
No café da manhã, gosto de comer Danone com cereais. (marca pelo produto)
Personificação
Atribui características de seres vivos (ação, movimento, voz, etc.) a seres inanimados ou de seres humanos a ani-
mais.
As paredes silenciosas do quarto guardavam os segredos da menina solitária.
As rajadas de vento chicoteavam os pedestres que andavam apressados pelas ruas.
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32 Livro de atividades 
GradaçãoApresenta uma sequência de ideias em sentido crescente ou decrescente.
O gerente da empresa ficou furioso. Tremeu, bufou, gritou.
Aqueles eram seus últimos instantes de vida: deitou-se no chão, fechou os olhos, morreu.
Hipérbole
É o emprego proposital de uma ideia exagerada com o objetivo de intensificá-la ou destacá-la.
A mulher contou mil vezes a mesma história às amigas.
O público morre de rir com os filmes daquele ator.
Eufemismo
Visa suavizar uma ideia considerada desagradável, constrangedora, cruel, ofensiva, etc.
O homem, depois de lutar contra a doença, entregou a alma a Deus.
O acusado faltou com a verdade ao contar sua versão dos fatos.
Polissíndeto
É o uso repetido de uma conjunção, geralmente ou , para dar ritmo às frases ou enfatizar ações.e nem
Pedro é um homem esforçado; trabalha, e trabalha, e trabalha dia e noite.
Ele perdeu o gosto pela vida: não dorme bem, nem come, nem passeia com os amigos como antes.
Anáfora
É a repetição de uma palavra ou expressão no início de uma sequência de versos ou de orações. Trata-se de 
uma figura frequentemente usada em poemas, pois garante ritmo e sonoridade ao texto.
Era um ser sem importância, era fraco, era simples, era apenas ele.
Nunca amou ninguém, nunca sorriu para uma criança, nunca viveu.
Antítese
Consiste no emprego de palavras ou expressões de sentido contrário para caracterizar o mesmo ser, evidenciando 
o contraste.
O pobre homem era rico em tristezas e decepções.
Era o dia certo para fazer todas as coisas erradas que sempre quis.
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33 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
1. Identifique a figura de linguagem presente em cada frase. 
a) O rapaz ficou imóvel como uma estátua. 
Comparação.
b) A tristeza era tanta que a menina chorou um mar de lágrimas.
Hipérbole.
c) Nem a mãe, nem os amigos, nem a namorada, ninguém o fez mudar de opinião. 
Polissíndeto.
d) Seu coração era um quarto escuro onde ninguém jamais entrara.
Metáfora.
e) O Brasil está sofrendo com a dengue. 
Metonímia.
2. Leia o texto a seguir. 
Atividades
Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me dizia que a felicidade é a chave para a vida. 
Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi: 
“feliz”. Eles me disseram que eu não tinha entendido a pergunta, e eu lhes disse que eles não en-
tendiam a vida.
JOHN LENNON: quando eu tinha 5 anos, minha mãe...Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/NzAxMzUy/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
a) Qual é a figura de linguagem utilizada em “a felicidade é a chave para a vida”? Em que ela consiste?
Metáfora, figura que consiste na aproximação subentendida entre dois termos.
b) Nessa figura, ocorre a aproximação de dois elementos. Quais são eles? Explique o significado des-
sa figura de linguagem no texto. 
Os dois elementos são “felicidade” e “chave”. Nessa metáfora, indica-se que a felicidade representa um caminho, ou melhor, a chave 
que permite abrir a porta para uma vida boa, prazerosa.
3. Assinale as frases que apresentam a mesma figura de linguagem identificada no texto.
a) O coração do rapaz apaixonado dava pulos de emoção.
X b) A vida é uma festa.
c) Faltava empenho, faltava união, faltava tudo naquele time.
d) Ele ficou branco como cera.
X e) A criança era a luz que brilhava naquela família.
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34 Livro de atividades 
4. Leia o poema e responda às questões.
A estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha alma vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvia-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
BANDEIRA, Manuel. Meus poemas preferidos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 75.
a) Na primeira estrofe do poema, o eu lírico destaca uma característica sua e uma da estrela. 
Que características são essas?
A estrela é solitária, brilha sozinha no céu, assim como o eu lírico, que tem uma alma vazia.
b) Que proposta o eu lírico faz para resolver o problema da solidão de ambos?
O eu lírico pede à estrela que saia do céu distante e venha para mais perto, para sua companhia.
c) Transcreva os versos que apresentam a ocorrência de anáforas.
“Vi uma estrela tão alta,/Vi uma estrela tão fria!/Vi uma estrela luzindo” (primeira estrofe) e “Era uma estrela tão alta!/Era uma 
estrela tão fria!/Era uma estrela sozinha” (segunda estrofe).
d) Que efeito o uso dessa figura de linguagem provoca no poema?
O uso de anáforas se relaciona à sonoridade, pois dá ritmo, cadência, ao poema, além de reforçar as ideias presentes nos versos.
e) Qual é a outra figura de linguagem relacionada à estrela? Transcreva os versos em que ela ocorre.
A personificação, que atribui à estrela uma característica de ser humano: “E ouvi-a na sombra funda/Responder que assim fazia”.
 
 
 luzindo: brilhando.
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35 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
5. Leia a tira para responder às questões.
a) Procure, no dicionário, os significados das palavras descartar e reciclar.
“Descartar: 1. Rejeitar. 2. Não levar em conta. 3. Jogar fora após o uso”; “Reciclar: 1. Fazer passar por novo ciclo. 2. Reaproveitar” 
(FERREIRA, Aurélio de H. Aurélio Júnior. Curitiba: Positivo, 2005). 
b) Que situação é retratada na tira? Quem é o homem que está apertando a mão das pessoas?
A situação retratada é a de uma campanha eleitoral, na qual um candidato cumprimenta seus prováveis eleitores.
c) Um homem que observa a cena faz um comentário sobre as promessas do candidato. 
• Qual é a figura de linguagem utilizada? 
A comparação.
• Explique o sentido do uso dessa figura de linguagem. 
 A comparação aproxima, por semelhança, os elementos “promessa” e “lixo”, deixando subentendido que as promessas não têm 
valor.
d) Com base nos significados das palavras descartar e e na figura de linguagem menciona-reciclar
da no item c, explique o comentário feito pelo homem.
O homem compara as promessas do candidato ao lixo, isto é, as promessas, assim como o lixo, são jogadas fora após o uso e, no 
futuro, podem ser recicladas (reutilizadas) em uma nova campanha. 
Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos/bob- thaves, frank-e-ernest-frank-e-ernest,967606>. Acesso em: 13 fev. 2019.
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36 Livro de atividades 
a) Segundo a matéria, entre as várias atividades que o turista pode realizar no Aquário Natal, qual é 
a mais interessante?
Passar a mão na pele de um tubarão.
b) O tubarão é um animal conhecido por sua ferocidade. Explique a afirmação do autor de que não 
é preciso ter medo do tubarão que vive no Aquário Natal.
O autor afirma que não é preciso ter medo do tubarão-lixa, por se tratar de uma espécie amistosa e calma.
c) Qual é a figura de linguagem usada para se descrever a pele do tubarão? Transcreva o trecho em 
que ela ocorre.
O trecho “afinal, é áspera como lixa!” apresenta uma comparação, pois relaciona, de modo explícito, a aspereza de uma lixa à da 
pele do tubarão.d) Em “a pele do tubarão é uma lixa”, a figura de linguagem é a mesma que a indicada no item c?
Não. Nessa frase, ocorre uma metáfora, pois é feita uma comparação sutil entre dois elementos: pele e lixa.
e) Em “a pele do tubarão é áspera como uma lixa”, como se classifica sintaticamente a oração sublinhada?
Oração subordinada adverbial comparativa.
MERGULHO COM TUBARÕES
A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, é famosa por 
suas lindas praias, mas abriga também o maior aquário 
do Nordeste. No Aquário Natal, é possível ver de pertinho 
diversas espécies de animais aquáticos de água doce e 
salgada e até passar a mão em um tubarão de verdade!
Mas não precisa ficar com medo, pois ele não vai morder 
você. A espécie em exposição é o tubarão-lixa, um animal 
amistoso e calmo. O visitante pode fazer carinho nesse 
tubarão e perceber que a pele do animal tem tudo a 
ver com o nome – afinal, é áspera como lixa! E, se for 
mesmo corajoso, você pode até nadar com o tubarão na 
companhia de um mergulhador profissional.
Outro destaque do passeio é o pirarucu da Amazônia, peixe que pode chegar a ter até 3 metros de comprimento. 
Além disso, cavalos-marinhos, tartarugas e jacarés também estão por lá esperando visita. Apesar de ser um aquário, 
o lugar também abriga um pequeno espaço para animais terrestres, como macacos e cobras.
E você, vai encarar os tubarões?
• No aquário, é possível tocar e até mergulhar com os 
tubarões-lixa.
MERGULHO com tubarões. Disponível em: <http://chc.org.br/acervo/mergulho-com-tubaroes/>. Acesso em: 5 fev. 2019.
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6. Leia o texto e, em seguida, responda às questões.
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37 Língua Portuguesa – 9o. ano – Volume 4
Capítulo I
[...]
Camargo era pouco simpático à primeira vista. Tinha as feições duras e frias, os olhos perscru-
tadores e sagazes, de uma sagacidade incômoda para quem encarava com eles, o que o não fazia 
atraente. Falava pouco e seco. Seus sentimentos não vinham à flor do rosto. Tinha todos os visíveis 
sinais de um grande egoísta; contudo, posto que a morte do conselheiro não lhe arrancasse uma 
lágrima ou uma palavra de tristeza, é certo que a sentiu deveras. Além disso, amava sobre todas as 
coisas e pessoas uma criatura linda, – a linda Eugênia, como lhe chamava, – sua filha única e a flor 
de seus olhos; mas amava-a de um amor calado e recôndito. Era difícil saber se Camargo profes-
sava algumas opiniões políticas ou nutria sentimentos religiosos. Das primeiras, se as tinha, nunca 
deu manifestação prática; e no meio das lutas de que fora cheio o decênio anterior, conservara-
-se indiferente e neutral. Quanto aos sentimentos religiosos, a aferi-los pelas ações, ninguém os 
possuía mais puros. Era pontual no cumprimento dos deveres de bom católico. Mas só pontual; 
interiormente, era . incrédulo
Quando Camargo chegou a casa, no Rio Comprido, achou sua mulher, – D. Tomásia, – meio 
adormecida numa cadeira de balanço e Eugênia ao piano, executando um trecho de Bellini.
Eugênia tocava com habilidade; e Camargo gostava de a ouvir. Naquela ocasião, porém, disse 
ele, parecia pouco conveniente que a moça se entregasse a um gênero de recreio qualquer. Eugênia 
obedeceu, algum tanto de má vontade. O pai, que se achava ao pé do piano, pegou-lhe nas mãos, 
logo que ela se levantou, e fitou-lhe uns olhos amorosos e profundos, como ela nunca lhe vira. 
– Não fiquei triste pelo que me disse, papai, observou a moça. Tocava por distrair-me. D. Úrsula 
como está? Ficou tão aflita! Mamãe queria demorar-se mais tempo; mas eu confesso que não podia 
ver a tristeza daquela casa.
ASSIS, Machado de. Helena . Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000079.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019.
a) Que cena é apresentada ao leitor nesse trecho? 
A chegada de Camargo a sua casa, provavelmente, depois de acompanhar o funeral do conselheiro.
b) Como Camargo é descrito no texto?
Como um homem de feições duras, pouco simpático, que fala pouco e não expressa seus sentimentos com facilidade.
c) Como é a relação entre Camargo e sua filha Helena? 
Mesmo sendo um homem frio, Camargo amava muito sua filha; seu amor por ela estava acima de todas as coisas.
8. Identifique a figura de linguagem presente nos trechos a seguir, extraídos do texto.
a) “sua filha única e a flor de seus olhos” 
Metáfora.
 recôndito: que fica distante, oculto. aferi-los: medi-los. : indivíduo que não acredita em incrédulo
nada.
7. Leia um trecho do livro Helena, de Machado de Assis.
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38 Livro de atividades 
b) “fitou-lhe uns olhos amorosos e profundos” 
Personificação.
c) “e Eugênia ao piano, executando um trecho de Bellini”
Metonímia.
d) “mas eu confesso que não podia ver a tristeza daquela casa”
Metonímia ou personificação.
9. Qual é a figura de linguagem presente nesta frase: Sempre que vai a um restaurante, come um prato 
de feijoada?
a) Personificação.
b) Metáfora.
X c) Metonímia.
d) Hipérbole.
e) Anáfora.
10. Relacione as colunas conforme a figura de linguagem presente em cada frase. 
 I. Hipérbole
 II. Metáfora
 III. Polissíndeto 
 IV. Anáfora
 V. Comparação
( ) A moça vaidosa se arruma, e penteia os cabelos, e passa perfume.
( ) Nada tinha, nada queria, nada o tirava de suas divagações.
( ) Não se mexia; era uma estátua.
( ) Nem em 1 milhão de anos perdoará a namorada pela mentira 
que contou.
( ) Depois da anestesia, o paciente dormiu como um bebê.
 A sequência correta é
a) I – III – II – IV – V.
b) III – IV – I – V – II.
c) II – I – III – V – IV.
X d) III – IV – II – I – V.
e) V – II – IV – III – I.
11. Assinale a alternativa que identifica e justifica corretamente a figura de linguagem presente na frase: 
A tristeza da mãe tinha o tamanho de um oceano.
a) personificação, pois atribui uma característica de ser vivo a um ser inanimado.
b) eufemismo, pois não fala diretamente da tristeza da mãe, suavizando-a.
c) metáfora, pois estabelece uma comparação indireta entre dois elementos: “tristeza” e “oceano”.
d) gradação, pois apresenta, aos poucos, a ideia da tristeza da mãe.
X e) hipérbole, pois apresenta a tristeza de forma exagerada, atribuindo-lhe a dimensão de um oceano.
12. Assinale as alternativas que não apresentam personificação.
a) “Quando o pensamento morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
X b) Pedi um refrigerante bem gelado para acompanhar minha refeição.
c) O amor não surge do nada; ele nasce, alimenta-se de bons momentos, pode adoecer e até morrer.
d) O sol acenava para os turistas que desejavam passar um belo dia na praia.
X e) Fazia o mínimo e aproveitava ao máximo as oportunidades que surgiam.
X f) Os turistas chegaram.
g) Os filhos a amavam como se deve amar uma mãe.

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