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ÁCIDO ABSCÍSICO
Em um determinado momento de sua vida, a sobrevivência da planta depende da sua capacidade de promover a restrição em seu crescimento ou em suas atividades reprodutivas.
Foi por volta de 1949 que Paul F. Wareing descobriu que em gemas dormentes de batatas havia uma quantidade considerável de um inibidor do crescimento, ao qual ele chamou de “dormina”. Posteriormente, durante a década de 60, Frederick T. Addicott divulgou a descoberta em folhas e frutos de uma substância capaz de acelerar a abscisão, a qual ele denominou abscisina. O que se observou depois foi que a abscisina e a dormina, são idênticas do ponto de vista químico. Este composto é conhecido, nos dias de hoje, como ácido abscísico ou ABA (FIGURA 8). Hoje se sabe na verdade que o ABA não apresenta um papel direto na abscisão.
FIGURA 8 - ESTRUTURA MOLECULAR DO ÁCIDO ABSCÍSICO
Fonte: Raven et al., (2001).
2.4.1 O ácido abscísico previne a germinação de sementes e induz o fechamento estomático
O nível de ácido abscísico tende a aumentar durante o início do desenvolvimento das sementes em uma grande diversidade de espécies vegetais. Esse aumento no conteúdo do ácido abscísico acaba por estimular a produção de proteínas de reserva das sementes e também atua de forma a prevenir a germinação prematura.
O nível de ácido abscísico tende a aumentar durante o início do desenvolvimento das sementes em uma grande diversidade de espécies vegetais. Esse aumento no conteúdo do ácido abscísico acaba por estimular a produção de proteínas de reserva das sementes e também atua de forma a prevenir a germinação prematura.
A quebra da dormência em muitas espécies está diretamente correlacionada com uma queda nos níveis de ácido abscísico nas sementes. No milho, existem os chamados mutantes monogênicos (mutação em um único locus), que são aqueles que perderam a capacidade de sintetizar o ácido abscísico ou exibem uma sensibilidade reduzida ao hormônio (RAVEN et al., 2001). Consequentemente, os embriões mutantes perdem sua capacidade de dormência e germinam ainda presos à espiga, sendo estes mutantes conhecidos como vivíparos (FIGURA 9).
FIGURA 9 - MUTANTES VIVÍPAROS DE MILHO
O gene VP1 reduz a sensibilidade dos embriões mutantes ao ácido abscísico. Desse modo, os embriões mutantes não retardam seu desenvolvimento, causando germinação precoce sementes (setas) nas espigas.
FONTE: Raven et al. (2001).
O ácido abscísico induz ao fechamento dos estômatos na maioria das espécies vegetais. Como a síntese do ácido abscísico é estimulada pela falta de água (estresse hídrico), o ácido abscísico é principalmente associado à regulação da transpiração realizada através dos estômatos.
Dessa forma, a aplicação de ácido abscísico em finas camadas da epiderme retirada das folhas de várias plantas resulta no fechamento estomático dentro de poucos minutos. Além disso, mutantes incapazes de produzir ácido abscísico apresentam fenótipo murcho, ou seja, eles somente são capazes de se desenvolver normalmente em ambientes extremamente úmidos.

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