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Laudo Técnico SST NR15 - Diego Cirqueira

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LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 
Elaborar um laudo de avaliação de calor para uma determinada atividade, levantar dados 
da empresa bem como o ramo de atividade da mesma, a fim de aplicar conhecimentos 
técnicos para uma melhor elaboração do laudo e suas devidas recomendações caso seja 
necessário. 
 
1.1 DADOS DA EMPRESA 
 
RAZÃO SOCIAL: PRIMO´S FOOD SERVICE LTDA 
ENDEREÇO: RUA WALDIR AMORIM , Nº 90 
BAIRRO: RESIDENCIAL JACARAÍPE, SERRA / ES 
CNPJ: 17.529.830/5432-00 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Este laudo objetiva avaliar a exposição ocupacional ao calor conforme NR 15 anexo 
no 3 da Portortaria 3214/78 do Ministério do Trabalho nas atividades da Empresa 
PRIMO´S FOOD SERVICE LTDA. Identificando os limites de tolerância de cada 
tarefa. 
O laudo classifica em salubres e/ou insalubres. 
 
3 – JUSTIFICATIVA 
Através de analise ao local houve a necessidade de realizar um laudo, afim de adequar 
a empresa nas normas vigentes, e assegurando que a empresa esteja em conformidade 
com as leis sem colocar em risco e expor ao risco seus funcionários no que tange os itens 
da norma. 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
4 – ASPECTOS LEGAIS 
Efetuaram-se o levantamento ambiental, conforme prevê a NR-15, da portaria 
SEPRT n.º 1.359/2019 e normas de higiene ocupacional da FUNDACENTRO. 
 
5 – FUNDAMENTOS LEGAIS 
Conforme Lei nº 6.514, de 22/12/1977 – Normas regulamentadoras ( NR´S) de Portaria 
3.214 de 08 de junho de 1978 – Capitulo V, Título II, CLT – Consolidações das Leis do 
Trabalho. Legislação específica da previdência Social: Lei nº. 9.528, de 10/12/1977 e 
Instrução Normativa de 16/07/2002. 
 
6 – ANÁLISE QUANTITATIVA 
Fase que compreende as avaliações quantitativas dos riscos, através de medições dos 
riscos ambientais, após a confirmação, na fase de reconhecimento de que o tempo de 
exposição ao mesmo configura intermitente ou contínua. 
O instrumento, as técnicas adotadas e o método de amostragem serão descritos no corpo 
do laudo. 
 
7 – AVALIÇÃO DE RISCO 
 
2.3 O reconhecimento da exposição ocupacional ao calor deve considerar os 
seguintes aspectos, quando aplicáveis: 
a) a sua identificação; 
b) a caracterização das fontes geradoras; 
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos 
agentes no ambiente de trabalho; 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
d) identificação das funções e determinação do número de trabalhadores 
expostos; 
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição, considerando a 
organização do trabalho; 
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível 
comprometimento da saúde decorrente do trabalho; 
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, 
disponíveis na literatura técnica; 
h) a descrição das medidas de controle já existentes; 
i) características dos fatores ambientais e demais riscos que possam 
influenciar na exposição ao calor e no mecanismo de trocas térmicas entre o trabalhador 
e o ambiente; 
j) estimativas do tempo de permanência em cada atividade e situação térmica 
as quais o trabalhador permanece exposto ao longo da sua jornada de trabalho; 
k) taxa metabólica para execução das atividades com exposição ao calor; e 
l) registros disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor. 
 
8 – NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
 
Segundo a NR 15, entende-se por Limite de Tolerância, a concentração ou intensidade 
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que 
não causará danos à saúde do trabalhador durante sua vida laboral. 
 
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador, a 
percepção de adicional, incide sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
* 40% (QUARENTA POR CENTO), PARA INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO; 
* 20% (VINTE POR CENTO), PARA INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO; 
* 10% (DEZ POR CENTO), PARA INSALUBRIDADE EM GRAU MÍNIMO; 
 
Caso haja atividades consideradas periculosas, o trabalhador exposto fará jus ao 
adicional de 30% sobre seu salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participação nos lucros da empresa. 
 
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o 
de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção 
cumulativa. 
 
Considera-se risco grave e eminente toda condição ambiental de trabalho que possa 
causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física 
do trabalhador. 
 
Com a finalidade de avaliar os agentes a que os trabalhadores estão expostos, foram 
efetuadas as avaliações quantitativas descritas a seguir. 
 
 
9 - DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE / ATENDIMENTO RÁPIDO DE SELFSELVICE 
 
Ambiente característico de cozinha industrial conforme FIGURA 1 e 2, em modelo de 
engenharia com estrutura de alvenaria, com cobertura de laje, paredes revestidas em 
cerâmica e piso em azulejo, instalações hidráulicas e elétricas, etc., padrões 
convencionais, iluminação natural e artificial, ventilação natural, ambientes esses 
equipados com forno, fogão tipo industrial, bancadas, e demais materiais e utensílios 
necessários a preparação de marmitas e atendimento a clientes. 
 
 
 
 
 
 
Figura 01 – Ambiente de 
Trabalho Figura 02 – 
Ambiente de 
Trabalho 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
Serão analisados três postos diferentes de trabalho para os seguintes funcionários 
cozinheiro, auxiliar de cozinha e nutricionista. Ambos os funcionários trabalham na área 
conforme a FIGURA 2 (a) e (b) descritas no croqui abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02 (A) – Croqui da Cozinha Industrial 
Fonte: Cartilha de Projeto logico 
Restaurante Popular 
Figura 02 (B) – Croqui da Cozinha Industrial 
Fonte: Cartilha de Projeto logico Restaurante 
Popular 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
9.1 - TAREFAS REALIZADAS - DURAÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM 
EXECUTADAS 
 
adair santos fernandes, figura 03 (cozinheiro): exerce tarefas de típicas de um 
cozinheiro. preparando alimentos e frios, de acordo com o cardápio solicitado pela 
nutricionista, dando credibilidade a qualidade, higiene, sabor, e ao aroma e 
apresentação da refeição a ser servida; inspecionando a higienização de 
equipamentos e utensílios; auxiliando na requisição do material necessário para a 
preparação dos alimentos; coordenando atividades da cozinha; participando da 
execução da faxina da área interna da cozinha, limpeza de máquinas, utensílios e 
outros equipamentos, utilizando-se de materiais adequados, para assegurar sua 
utilização no preparo dos alimentos; participando da distribuição da refeição no balcão; 
realizando corte de hortaliças, carnes vermelhas e brancas, executa outras funções 
inerentes ao cargo. sua duração em média ao posto de trabalho e de 
aproximadamente 60 minutos. 
 
Almeida Rosângela Rosário, FIGURA 03 (Auxiliar de cozinha): Exerce tarefas de 
típicas de uma auxiliar de cozinha. Algumas de suas atividades são: Auxiliar o 
cozinheiro no preparo das refeições, sobremesas, lanches, etc; Manter a ordem e a 
limpeza da cozinha, procedendo a coleta e a lavagem das bandejas, talheres, etc; 
Auxiliar no serviço de copeiragem em geral e na montagem dos balcões térmicos; 
Realizar serviço de limpeza nas dependências em geral do restaurante, lanchonete e 
cozinhas; Auxiliar na seleção de verduras, carnes, peixes e cereais para preparação 
do alimento; Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade 
associadas ao ambiente organizacional. Suaduração em média ao posto de trabalho e 
de aproximadamente 60 minutos. 
 
Elizabeth Soares Cunha, FIGURA 04 (Nutricionista de produção): Exerce tarefas de 
típicas de uma Nutricionista de produção : Prestando toda a assistência nutricional; 
Elaborando as fichas técnicas para confecção do cardápio; Verificação dos cardápios; 
Controle higiênico-sanitário; elaboração da programação mensal dos gêneros 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
alimentícios, do gás e material de consumo; elaboram termo de referência dos gêneros 
alimentícios; de material de consumo e material permanente. Sua duração em média 
ao posto de trabalho e de aproximadamente 50 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 03 – Cozinheiro e Auxiliar de Cozinha 
Fonte : Site g1.globo.Bahia 
 
Figura 04 – Nutricionista 
Fonte : Site Nutri Mix Assessoria 
 
Figura 05 – Exposição Constante do Cozinheiro ao Fogo 
Fonte : Vídeo do Youtube - Profissão: cozinheira rebocador 
Figura 06 – Exposição Constante da Auxiliar 
de cozinha Cozinheiro 
Fonte : Vídeo do Youtube - Profissão: 
cozinheira rebocador 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10- RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE CALOR 
 
 
Equipamento 
utilizado: 
Aparelho Eletrônico Monitorador de Estresse Térmico marca INSTRUTHERM, Modelo 
TGD – 200. 
 
Metodologia: Aparelho posicionado no local/posto de trabalho, à altura da região do corpo mais 
atingida observou-se o tempo de estabilização do aparelho e passou-se a efetuar 
leituras. 
 
AVALIAÇÕES DE CALOR 
 
AVALIAÇÃO DE Nº 01 
Data de Avaliação: 03/08/2020 
Tipo de exposição: Habitual e Intermitente 
Local: Cozinha 
Tipo de Atividade: Preparo de Alimentos e Cozinha 
Condições Climáticas: Dia claro com sol 
 
 
Figura 07 – Aparelho medidor de calor 
Fonte : Vídeo do Youtube - Usando o medidor de Stress 
Térmico 
 
Figura 08 – Medição do calor no Ambiente 
Fonte : Vídeo do Youtube WP 20150327 14 35 41 
Pro 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS FONTES DE AGENTES AMBIENTAIS 
 Físico (Calor) proveniente do cozimento de alimentos. 
 Físico (Umidade) proveniente da lavagem da cozinha, lavagem dos equipamentos e utensílios. 
 Químico (Sabão, Detergente, Hipoclorito de Sódio) proveniente da limpeza da cozinha, lavagem e 
desinfecção dos equipamentos e utensílios. 
 
Posto de Trabalho Hora TBN TBS TG IBUTG Tempo Metabolismo Atividade 
Bancada 13h40min 25,6 
 
29,5 26,8 20 220 Moderada 
Fogão 14h10min 26,1 
 
30,2 27,3 20 220 Moderada 
 
CONCLUSÕES 
 De acordo com os resultados obtidos e comparados, as funções/atividades das Merendeiras as 
expõem ao agente Calor, sem local de descanso acima de seu Limite de Tolerância (LT até 26,7 IBUTG) de 
modo habitual e intermitente, com atividade classificada como Moderada. Ficando assim as atividades 
exercidas na cozinha consideradas como INSALUBRES, fazendo jus ao Adicional de Insalubridade em grau 
médio de 20% incidentes sobre o salário. 
 Relativo à exposição a Umidade de acordo com a Portaria nº 3.214/78 MTE”, NR-15, Anexo 10, a 
atividade faz jus ao adicional de Insalubridade em grau médio de 20% incidente sobre o salário. 
 
 
 
Posto de Trabalho Hora TBN TBS TG IBUTG Tempo Metabolismo Atividade 
Bancada 13h40min 25,6 
 
29,5 26,8 20 220 Moderada 
Fogão 14h10min 26,1 
 
30,2 27,3 20 220 Moderada 
 
AVALIAÇÃO DE Nº 02 
Data de Avaliação: 05/08/2020 
Tipo de exposição: Habitual e Intermitente 
Local: Cozinha 
Tipo de Atividade: Auxilio ao preparo de alimentos e cozinha 
Condições Climáticas: Dia claro com sol 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS FONTES DE AGENTES AMBIENTAIS 
 Físico (Calor) proveniente do cozimento de alimentos. 
 Físico (Umidade) proveniente da lavagem da cozinha, lavagem dos equipamentos e utensílios. 
 Químico (Sabão, Detergente, Hipoclorito de Sódio) proveniente da limpeza da cozinha, lavagem e 
desinfecção dos equipamentos e utensílios. 
 
CONCLUSÕES 
 De acordo com os resultados obtidos e comparados, as funções/atividades das Merendeiras as expõem ao 
agente Calor, sem local de descanso acima de seu Limite de Tolerância (LT até 26,7 IBUTG) de modo habitual 
e intermitente, com atividade classificada como Moderada. Ficando assim as atividades exercidas na cozinha 
consideradas como INSALUBRES, fazendo jus ao Adicional de Insalubridade em grau médio de 20% incidentes 
sobre o salário. 
 Relativo à exposição a Umidade de acordo com a Portaria nº 3.214/78 MTE”, NR-15, Anexo 10, a atividade 
faz jus ao adicional de Insalubridade em grau médio de 20% incidente sobre o salário. 
 
 
AVALIAÇÃO DE Nº 03 
Data de Avaliação: 07/08/2020 
Tipo de exposição: Habitual 
Local: Sala de Cardápio 
Tipo de Atividade: Elaboração do Cardápio 
Condições Climáticas: Dia claro com sol 
 
 
 
Posto de Trabalho Hora TBN TBS TG IBUTG Tempo Metabolismo Atividade 
Bancada 07:40 22,4 25,0 23,4 20 150 Leve 
Fogão 08:00 24,0 27,7 25,3 20 150 Leve 
Distribuição 08:30 22,6 24,7 23,3 20 150 Leve 
Estoque 08:50 22,4 
 
24,8 23,3 20 150 Leve 
 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS FONTES DE AGENTES AMBIENTAIS 
 Físico (Calor) proveniente do cozimento de alimentos. 
 Físico (Umidade) proveniente da lavagem da cozinha, lavagem dos equipamentos e utensílios. 
 Químico (Sabão, Detergente, Hipoclorito de Sódio) proveniente da limpeza da cozinha, lavagem e 
desinfecção dos equipamentos e utensílios. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Relativo à exposição ao físico (Calor), a atividade/posto de trabalho mensurado teve o LT - Limite de Tolerância 
(LT) não ultrapassado se comparado ao Quadro nº 3 (Anexo 3 da NR-15), não faz jus ao adicional de 
Insalubridade. 
 
 
 TBN = Temperatura de bulbo úmido natural 
 TG = Temperatura de globo 
 IBUTG = Índice de Bubo Úmido e Termômetro de Globo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
11 - LIMITE DE TOLERÂNCIA 
 
Anexo n.º 3, da NR15, que define os limites de tolerância para ao calor. 
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente 
mais 
ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve. 
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro nº 2. 
 
QUADRO N.° 2 
 
 
Tipo de Atividade e a Taxa de Metabolismo são dados pelo Quadro nº 3 Anexo nº 3 da 
NR15 
 
 
 
 
Limite de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com 
período 
de descanso em outro local (local de descanso). 
 
Considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com 
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve. 
 
M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
fórmula: 
 
 
 
 
Onde: 
 
Mt = Taxa de metabolismo no local de trabalho. 
Tt = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho. 
Md = Taxa de metabolismo no local de descanso. 
Td = Soma dos tempos, minutos, em que se permanece no local de descanso. 
 
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinando pela seguinte 
formula: 
 
 
 
Onde: 
 
IBUTGt = Valor do IBUTG no local do Trabalho. 
IBUTGd= Valor do IBUTG no local de descanso 
Tt e Td = Como anteriormente definido (Tt+Td) = 60 minutos 
 
 
12 – PLANTA BAIXA DA COZINHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 09 – Planta Baixa da Cozinha Industrial 
Fonte : Pinterest 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
13- CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
A NR 9.3.5.c da Portortaria 3214/78, do Ministério do Trabalho com redação dada pela 
Portortaria 25/94 estabelece que: 
 
“Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores 
excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes, os valores 
de 
limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of 
Governmental Industrial Hygienists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em 
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos- 
legais estabelecidos”. 
 
A legislação brasileira vigente, em sua Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, NR 15, 
anexo 3, não estabelece valores corretivos. 
 
 
 
14 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OU COLETIVOS 
 
Gorro, Luva de PVC, Avental de PVC, Bota de PVC 
 
15 – ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE 
 
“Artigo 191 da CLT – A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
 
I) – Com a adoção de medidas de controle que conservem o ambiente de trabalho dento 
dos 
limites de tolerância; 
II – Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador que 
diminuam a 
intensidade do agente agressivo a intensidade do agente agressivo a limites de 
tolerância”. 
 
A análise das medidas para eliminação ou neutralização da insalubridade se baseia no 
subitem 
15.4.1 da NR -15, Portaria 3214/78 do MTE que determina: 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: 
 
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro 
dos limites de tolerância; 
b) com utilização de equipamentos de proteção individual. 
 
Os procedimentos a serem adotados para fornecimento dos equipamentos de proteção 
individual (EPI) encontram-se regulamentados na norma regulamentadora nº 06, da 
portaria 3.214/78 do MTE. 
Sendo os mais importantes o que listo a seguir: 
 
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os 
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; 
c) para atender as situações de emergência. 
 
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no 
item 
 
6.3 O empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o 
disposto no ANEXO I da NR-06. 
 
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) exigir seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em 
matéria 
de segurança e saúde no trabalho; 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. 
 
 
 
6.7 Cabe ao empregado 
 
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
6.9 Certificado de Aprovação – CA 
 
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome 
comercial da 
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI 
importado, o 
nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. 
 
O fluxograma abaixo demonstra com clareza de detalhes os procedimentos adotados por 
este 
profissional na elaboração dos Laudos: 
 
16 – RECOMENDAÇÕES 
 
Com base nas medições e condições térmicas na qual o trabalhador está exposto, esta 
atividade se torna insalubre de grau médio 20%. Para que possamos descaracterizar a 
insalubridade, recomenda-se medidas preventivas na qual possam reduzir a exposição da 
temperatura para os limites aceitáveis conforme anexo III da NR 15, segue abaixo as 
recomendações: 
 - Instalar mais janelas de visita de modo que se possa deixa-las abertas para a troca de 
calor do ambiente externo com o interno. 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
- Utilizar o exaustor já existente do forno, mantendo o mesmo funcionando á uma rotação 
de 1000 rpm, para fazer a troca térmica amenizando a temperatura exposta. 
- Após implementação das ações acima, realizar nova medição para avaliar os resultados 
obtidos, caso ainda não tenha reduzido os valores da exposição térmica, recomenda-se 
fazer revezamento da equipe para a realização da atividade. 
 
17 – TERMINOLOGIA 
 
- ACGIH – American Conference of Governamental Industrial Hygienists ( Conferência 
Americana Governamental de Higiene Industrial), associação profissional norte-
americana, dedicada aos aspectos técnicos e administrativos da Saúde Ocupacional e 
Ambiental. 
 
- Avaliação Qualitativa – Avaliação de riscos ambientais realizada apenas através de 
inspeção nos locais de trabalho. 
 
- FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duplat Figueiredo de Segurança e Medicina do 
Trabalho, órgão de pesquisa e desenvolvimento em Segurança e Higiene do Trabalho, do 
Ministério do Trabalho. 
 
- Grau de Risco – Classificação de atividades econômicas, presente na Norma 
Regulamentadora NR-04, conforme o risco apresentado. A gradação vai de 1 à 4, em 
ordem crescente de potencial de risco. 
 
- Limites de Exposição – Os limites de exposição (TLV – Threshold Limit Values ), 
adotados pela ACGIH, referem-se às concentrações das substâncias químicas dispensas 
no ar e representam condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores 
possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde. 
 
- Limite de Tolerância – Entende-se por limite de tolerância, a concentração ou 
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
agente insalubre, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida 
laboral. 
 
- NTH – Normas de Procedimentos em Higiene do Trabalho, normas criadas pela 
FUNDACENTRO, para estabelecer procedimentos de avaliação e análise de agentes 
físicos e químicos em ambientes de trabalho. 
 
- NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto Nacional para 
Saúde Segurança Ocupacional) órgão do governo norte-americano, semelhante a 
FUNDACENTRO no Brasil. 
 
- Riscos Ambientais – São agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos 
ambientes de trabalho que, por sua concentração ou intensidade, e tempo de exposição, 
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
 
- Risco Grave e Iminente – Considera-se risco grave e iminente toda condição ambiental 
de trabalho que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão 
grave à integridade física do trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAUDO TÉCNICO 
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
18 - BIBLIOGRAFIA 
 
 
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em: https://www.youtube.com/watch?v=xj_mSk8Pu8M Acesso em 09 de agosto de 2020. 
CANAL ERGO DROPS. Usando o medidor de Stress Térmico. 16 de set. de 2016 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tMNgaZSjV1k Acesso em 09 de agosto 
de 2020.CANAL AGENOR SILVEIRA. WP 20150327 14 35 41 Pro.08 de Jan. de 2016. Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=MtQW9JhpdTw Acesso em 09 de agosto de 2020. 
 
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https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-
2019.pdf>. Acesso em 09 de Agosto de 2020. 
 
FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO 
TRABALHO (FUNDACENTRO ). Norma de Higiene Ocupacional. NHO 06 Avaliação 
da exposição ocupacional ao calor. Disponível em < 
https://futurelegis.com.br/legislacao/34169/Nho-06-Norma-de-Higiene-Ocupacional-
Fundacentro > . Acesso em 09 de Agosto de 2020. 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Normas regulamentadoras de 
segurança e saúde no trabalho. NR 15 Atividades e operações insalubres. Disponível 
em < https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-
2019.pdf>. Acesso em 09 de Agosto de 2020. 
NORMAS REGULAMENTADORAS – NR – Portaria 3.214/78 e SEPRT n.º 1.359/2019 
 
 
 
 
Vitória, 11 de agosto de 2020. 
https://www.youtube.com/watch?v=xj_mSk8Pu8M
https://www.youtube.com/channel/UCK74oU_m-QIovdjieXdD3iw
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https://www.youtube.com/channel/UClWlO5vrwNWVmp7Wmv6ML2g
https://www.youtube.com/watch?v=MtQW9JhpdTw
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
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https://futurelegis.com.br/legislacao/34169/Nho-06-Norma-de-Higiene-Ocupacional-Fundacentro
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https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
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