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≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ ■ CLIENTE CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PIAZZA DI ESPANHA ■■ DOCUMENTO I PARTE I - LTCAT - LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO. - NR- 15 INSALUBRIDADE - NR- 16 PERICULOSIDADE [Criciúma/Julho de 2021] ≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ 2 LTCAT – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO 1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 1.1 - Dados da Empresa: Nome: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PIAZZA DI ESPANHA Endereço: Rua Virginia da Luz Bernarda – Bairro: Santo Antônio – Criciúma/SC CNPJ: 27.771.332/0001-26 CEP: 88.809-490 CNAE: 81.12-5-00 Atividade Principal: Condomínios Prediais Risco (NR-4): Grau de risco 03 - Número de funcionários: 02 Masculino: 02 Feminino: 00 Jovem Aprendiz: 00 CIPA: Não se Aplica – manter um representante conforme Norma Regulamentadora. Regime/Horário de Trabalho: Horário Normal: Segunda-feira a Sexta-feira das 08h:00 as 17h:15 com intervalo de 01h:30 minutos Sábado das 08h:00 as 12h:00 1.2 - DATA DE ELABORAÇÃO 26/07/2021 1.3 - ACOMPANHAMENTO Responsável: Angela Cristina Castro Borges 2 – OBJETIVO O Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT tem por finalidade atender às exigências previstas nas Instruções Normativas – IN e demais atos oficiais oriundas do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPS; fazendo parte de amplo conjunto de iniciativas que devem ser adotadas pelas empresas no campo da preservação da saúde, do meio ambiente e da integridade física dos trabalhadores. Trata-se de um documento que faz a avaliação quantitativa dos diversos ambientes laborais como forma de identificar quais agentes insalubres estão presentes, qual a intensidade de cada um deles e se essa presença constitui ou não, periculosidade ou insalubridade. Este trabalho tem por objetivo a analise quantitativa e qualitativa dos riscos existentes nos ambientes de trabalho da empresa CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PIAZZA DI ESPANHA na qual os trabalhadores estão expostos, e que possam causar danos à saúde do trabalhador e que permitirá o adequado tratamento técnico e legal e principalmente, verificar e determinar medidas de controle coletivas ou individuais visando à eliminação e/ou neutralização (atenuação) dos riscos segundo normas e instruções dos fabricantes de Equipamentos de proteção individual e coletiva. Os dados levantados e a analise efetuada referem-se à situação encontrada por ocasião do levantamento. Sempre que houver modificações nas condições de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões poderão ser alteradas. O cumprimento das disposições legais vigentes auxiliará na elaboração e implementação do PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – NR 7, do PPRA - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – NR 9 e emissão do PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO por ocasião de desligamento da empresa e/ou requerimento para fins de aposentadoria. A avaliação seguiu a Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, enquadrando-se nas Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 08 de Junho de 1978, e modificações posteriores, contidas no Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Levou-se em consideração ainda, o Decreto 3.048, de 6 de Maio de 1999 da Presidência da República, que aprovou o Regulamento da Previdência Social, enquadrando-se na Instrução Normativa nº 118, de 14 de Abril de 2005, do Diretor-Presidente, do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. O art. 68 do Decreto 3.048 estabelece, no parágrafo 4º que “A empresa que não mantiver Laudo atualizado com referencia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo LAUDO estará sujeito às penalidades previstas no art. 283”. 3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 3.1 - EXAMES DOS LOCAIS DE TRABALHO As opiniões, orientações e conclusões emitidas no presente trabalho decorrem das informações prestadas pelo representante da empresa já nominado. Este levantamento teve a participação de, pelo menos, um funcionário de cada função. Cumprem destacar que os dados registrados neste LTCAT espelham a situação normal das atividades laborais, porem sendo o trabalho um processo dinâmico, tais registros poderão sofrer alterações até significativas, pois depende de variáveis incontroláveis que devem ser consideradas numa eventual auditoria/inspeção e/ou fiscalização conforme preconiza a Legislação Vigente. Dentre as variáveis que interferem nas avaliações, destacam-se: ■ Mudança de layout; ■ Alterações no processo de trabalho; ■ Número de horas trabalhadas; ■ Estação do ano; ■ Horário das medições. 3.2 - VIGÊNCIA DO LEVANTAMENTO TÉCNICO – LTCAT. O presente levantamento técnico terá validade de período de 12 (doze) meses a contar do mês de JULHO DE 2021 a JUNHO DE 2022, considerando que permaneça INALTERADO o ambiente físico, os processos de fabricação e/ou métodos de trabalho, que possam a vir contribuir e/ou alterar as atuais condições de trabalho. 3.3 - METODOLOGIA UTILIZADA E EQUIPAMENTOS a) No reconhecimento dos riscos, feito com base nas entrevistas com trabalhadores (pelo menos um ocupante de cada função) e seus respectivos superiores, também foi consultada bibliografia a respeito dos riscos ocupacionais específicos existentes no tipo de atividades desenvolvidas pela empresa. d) Para a coleta dos elementos indispensáveis às avaliações Quantitativas da exposição aos riscos e elaboração do presente trabalho, foram utilizados os equipamentos e métodos a seguir descritos: ■ RUIDO: consiste em entrevistar pelo menos 1 (um) ocupante de cada função, complementada pela análise técnica da atuação da função no campo de atuação. ■ Dosimetria de Ruído - Para as medições dos níveis de ruído foi utilizado Dosímetro de ruído marca INSTRUTHERM, modelo DOS-500 operando com circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW), posicionado/fixado o microfone na lapela da camisa próximo a altura do aparelho auditivo do trabalhador e nos vários postos de trabalho, voltada para a fonte de maior ruído, para medições de níveis de ruído contínuo ou intermitente, ou operando com circuito de compensação “C” e resposta rápida (FAST). ■ As medições foram efetuadas nos locais de trabalho com dados obtidos próximo ao ouvido do trabalhador, conforme orientações da Norma de Higiene Ocupacional 01 – NHO01 expedida pela FUNDACENTRO. Observação: A Portaria nº 3.214, de 08 de Junho de 1978, classifica como insalubre os trabalhos executados com exposição diária acima dos limites permissíveis constantes na tabela anexo: 3.4 - ANEXO 1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e trinta minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos b) As avaliações qualitativas da exposição aos Riscos Ambientais foram feitas levando em consideração por base à análise simultânea e concorrentedos seguintes fatores: ■ Efetiva Exposição; ■ Toxidade ou Nível de Agressividade; ■ Suposta concentração ou intensidade; ■ Tempo de efetiva Exposição; ■ Hipersensibilidade. c) Para definição dos reflexos relacionados à Insalubridade, o tempo de exposição foi avaliado com base na proposta do Ministério do Trabalho, expressa na Portaria 3.311 de 29 de Novembro de 1989, conforme segue: ■ Exposição Eventual: Aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente menos do que 7% (sete por cento) de sua jornada diária de trabalho, mesmo que de modo contínuo; ■ Exposição Habitual e permanente: aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente 100% (cem por cento) de sua jornada diária de trabalho; ■ Exposição Habitual e intermitente: Aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente menos do que 100% (cem por cento) e período igual ou maior que 7% (sete por cento) de sua jornada diária de trabalho, considerando exposições contínuas e/ou descontínuas; A Classificação do tipo de atividade está fundamentada no Quadro nº. 3 do Anexo nº. 3 da NR-15 “Atividades e operações insalubres” Portaria/MTb/3214/78. Em que pese à revogação na Portaria/MTE/Nº. 3.311, de 29 de novembro de 1989, pela Portaria/MTE/nº. 546, de 11 de março de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 12 de março de 2010, a definição do tipo de exposição ao risco do ponto de vista técnico-legal perdeu um referencial claro e objetivo emanado de Entidade especializada nos temas prevencionistas, desta forma para não cair no subjetivismo, ainda que revogada, adotar-se-á o padrão que vigorava quando da vigência do instrumento normativo supra, tendo em vista o vácuo ora existente sobre o tema. 3.5 - Interpretação e abrangência do dispositivo normativo ao direito à insalubridade O item 15.1 da NR–15 – Atividades e operações insalubres, editada anexa a Portaria/MTE/3.214 de 08 de junho de 1978, dando cumprimento ao que dispõe a Lei nº. 6.514 de 22 de dezembro de 1977 que alterou o Capitulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, no caso especifico os artigos 189 a 192, elucida que o direito ao adicional de insalubridade ocorrerá quando atividades e operações forem desenvolvidas: - em ambientes com agentes físicos ou químicos acima dos limites de tolerância, anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12 (respectivamente: ruído contínuo ou intermitente, ruído de impacto, calor, radiações ionizantes, agentes químicos e poeiras minerais); - em atividades específicas mencionadas nos Anexo nºs 6, 13 e 14, que tratam respectivamente de: condições hiperbáricas, agentes químicos e agentes biológicos; - nos ambientes sujeitos aos agentes citados nos anexos 7, 8, 9 e 10 (respect ivamente: radiações não ionizantes, vibrações, frio e umidade), mediante laudo de inspeção do local de trabalho. O subitem 15.1.5 descreve como deve ser entendido o significado de limite de tolerância ao grafar: “Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral”. (grifo) Depreende-se do texto transcrito que: a) não basta à constatação da existência do agente no ambiente do trabalho, faz -se mister considerar o tempo de exposição ao mesmo e a respectiva concentração ou intensidade, configurando desta forma a necessidade de ser concluir quanto à dose de exposição; b) nos casos em que não há limite de tolerância estabelecido, há que se comprovar a exposição em laudo de inspeção do local de trabalho, mencionando claramente o tipo de contato com o agente; c) combinado com o que preceitua a Portaria/MTE/Nº3. 311, mencionada na seção 4.4, deste documento, há que se comprovar a habitualidade, permanência ou intermitência, sendo certo que exposições eventuais não configuram direito ao adicional. O Ato Normativo supradito, no item 15.4, explícita que a eliminação ou a neutralização da insalubridade poderá ocorrer, “...com a utilização de equipamento de proteção individual.” Significa dizer que mesmo que as concentrações ou intensidades no ambiente de trabalho estejam acima do limite de tolerância, não há direito ao adicional. Valendo o mesmo critério para os agentes avaliados qualitativamente, ou seja, para aqueles que são objeto de comprovação através de laudo de inspeção. 3.6 - Neutralização da Insalubridade através da Proteção Individual Preliminarmente – ainda que óbvio – faz-se mister registrar que a neutralização da insalubridade através de equipamento de proteção individual só ocorrerá se o mesmo for eficaz. Para definição quanto à eficácia da proteção a “utilização”, conforme condiciona o dispositivo legal supramencionado, corroborado pela letra “b” do subitem 15.4.1 da NR – 15 e, inclusive, para atendimento a legislação previdenciária, em especial ao constante no Anexo XV item 15.7 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 20 - DE 20/10/2007; exige aspectos gerenciais preventivos que resumidamente apresenta-se deste documento, além de acompanhamento por exames audiométricos para o risco de ruído de conformidade com o PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (NR-7). Uma vez que a Organização adote como medida para neutralização da insalubridade a utilização da proteção individual; deverá haver um sistema de gestão sistêmico capaz de evidenciar objetivamente o cumprimento do inciso II do artigo 191 e o respectivo regulamento na NR – 15, como elemento indispensável a não caracterização da insalubridade, aliás, conforme determina o artigo 157 da Lei nº. 6.514 de 22 de dezembro de 1977, combinado com o seu regulamento na Norma Regulamentadora NR – 1, item 1.7, ressaltando-se a letra ”b” e seu inciso VI. Isto porque, as comprovações documentais da entrega e a constatação momentânea “in loco” do uso não produzem evidências objetivas suficientes quanto à adequação técnica, ou seja, efetiva proteção contra o risco, tempo ao longo da jornada e dias de efetiva utilização, utilização correta, conforto do EPI e demais elementos. 3.7 – RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES NR – 15 – Anexo 7 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção no local de trabalho, tipo de processo e tempo de exposição dos colaboradores ao agente). Possíveis Fontes Geradoras: Microondas, ultravioletas, laser. 3.8 – FRIO/UMIDADE NR – 15 – Anexo 9 e 10 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção no local de trabalho, tipo de processo, tempo de exposição dos funcionários ao agente). Possíveis Fontes Geradoras: Câmaras frigoríficas ou condições similares, locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva. 3.9 – AGENTES QUÍMICOS NR – 15 – Anexo 13 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção no local de trabalho, avaliando as atividades e operações que envolvam agentes químicos considerados insalubres conforme determina a Legislação Vigente e sugerindo junto ao PPRA à realização do monitoramento dos agentes identificados). 4 – AGENTES BIOLÓGICOS NR – 15 – Anexo 14 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção no local de trabalho, avaliando as atividades e operações que envolvam agentes BIOLÓGICOS considerados insalubres conforme determina a Legislação Vigente). 4.1 – AGENTES ERGONÔMICOS NR – 17 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção/observação no local de trabalho, avaliando as atividades e operações que envolvam todos os funcionários com o enfoque inicial de estudar alternativas para minimizar os riscos ergonômicos gerados nas diversas operações. 4.1.1 – ILUMINAMENTO – NR 17 (Medições instantâneas efetuadas por função e/ou posto de trabalho). Quando em locais indefinidos, as medições foram efetuadas a 0,75 metros em relação ao piso. Para enquadramento dentro dos limites mínimosde iluminância especificados para a atividade, foi considerado o disposto nas Normas da ABNT – NBR 5.413 (TABELA 1 – Iluminância por classe de tarefas visuais), conforme segue: 4.1.2 - TABELA 1 – ILUMINÂNCIA POR CLASSE DE TAREFAS VISUAIS: CLASSE ILUMINÂNCIA (LUX) TIPO DE ATIVIDADE A Iluminação geral para áreas usadas interruptamente ou com tarefas visuais simples. 20 - 30 - 50 Área pública com arredores escuros. 50 - 75 - 100 Orientação simples para permanência curta. 100 - 150 – 200 Recintos não usados para trabalho contínuo, depósitos. 200 - 300 - 500 Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditório. B Iluminação geral para área de trabalho. 500 - 750 - 1000 Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios. 1000 - 1500 - 2000 Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas. C Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis. 2000 - 3000 - 5000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno. 5000 - 7500 - 10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de micro-eletrônica. 10000 - 15000 - 20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia. 4.2 – PERICULOSIDADE NR – 16 – Anexo 1 e 2 (Metodologia aplicada para identificação do agente se deu em inspeção/observação no local de trabalho, avaliando as atividades e operações). 5 – EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Para coleta dos dados para avaliação quantitativa foram utilizados os seguintes equipamentos: ■ Audiodosímetro / Modelo DOS-500 – Tipo 2 / Fabricante Instrutherm. ■ Decibelímetro Marca: Instrutherm Modelo: DC-460 ■ Luxímentro / Modelo LD-300 / Fabricante Instrutherm. 5.1 - EMBASAMENTOS LEGAIS Os embasamentos legais do presente trabalho estão baseados na Legislação Brasileira em vigor e demais referencias bibliográficas conforme segue: ■ Capitulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT em sua redação dada pela Lei 6.514 de 22/12/1977; ■ Lei 6.514 de 22/125/1977 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; ■ Portaria 3.214 de 08/06/1978 do MTE em suas Normas Regulamentadorras 9, 15, 16, 17, 24 e respectivas atualizações. ■ Decreto 3.048 de 07/05/1999 – do INSS e Anexos; ■ Instrução Normativa – INSS – IN 99 e IN 100; ■ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413/92 – Iluminância de Interiores. ■ FUNDACENTRO; ASTETE, M.W.; GAIMPAOLI, E. Riscos físicos. ■ FUNDACENTRO; SOTO, J.M.G. Riscos Químicos. ■ COUTO. H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho. Ergo, 1995. 6 – LEGISLAÇÃO – CLT CAPITULO V – SEÇÃO XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS Determinação conforme Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, enquadrada nas Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 08 de Junho de 1978, e modificações posteriores contidas no Capitulo V, Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho da Seção XIII conforme segue: Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Parágrafo único. As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzam aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos. Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou método de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. § 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. § 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Art. 194. O direto do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 195. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrada no Ministério do Trabalho. § 1º É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessados requererem ao Ministério do Trabalho realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. § 2º Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por sindicato em favor de grupo de associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo e onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do trabalho. § 3º O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. Art. 196. Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho respeitados as normas ao Art. 11. Art. 197. Os materiais e substância empregados, manipulados ou transportados nos locais de Trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devendo conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. Parágrafo único. Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigo afixarão, nos setores de Trabalho atingidos, avisos ou cartazes, com advertência quanto aos materiais e substância perigosos ou nocivos à saúde. 7 – RELAÇÃO SETORES – FUNÇÕES ÁREA FUNÇÕES NUMERO DE COLABORADORES Serviços ZELADOR AUXILIAR DE LIMPEZA 01 01 7.1 - INTERPRETAÇÃO/CONCLUSÕES Com base nos levantamentos de campo, resultados das avaliações ambientais e da interpretação da legislação pertinentes ao assunto, concluímos o que segue no quadro anexo: “Ver quadro que segue – Dados básicos sobre a caracterização das atividades e das condições ambientais do trabalho” 8 - DADOS BÁSICOS SOBRE O LTCAT E A CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO PARA FINS DE LAUDO DE INSALUBRIDADE EPERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) GFIP CARGOS: Nº. FUNCIONÁRIOS: SETOR: REGIME DE TRABALHO: 00 ZELADOR 01 SERVIÇOS Segunda-feira a Sexta-feira das 08h:00 as 17h:15 com intervalo de 01h:30 minutos, Sábado das 08h:00 as 12h:00 ATIVIDADES PRINCIPAIS DO SETOR: Inspecionar corredores, pátios, áreas e instalações do prédio, verificando as necessidades de limpeza, reparos, condições de funcionamento de elevadores, parte elétrica, hidráulica e outros aparelhos, para providenciar os serviços necessários; cuida da higiene das dependências e instalações, efetuando ou supervisionando os trabalhos de limpeza, remoção ou incineração dos resíduos, para manter o edifício nas condições de asseio requeridas; executa ou providencia serviços de manutenção geral, requisita pessoas habilitadas para os reparos de fornos, bombas, caixa-d'água, extintores e elevadores, para assegurar as condições de funcionamento e segurança das instalações. Zelar pelo cumprimento do regulamento interno do edifício, evitando ruídos em horas impróprias e o uso indevido das instalações e levando à administração os problemas surgidos, para possibilitar a manutenção da ordem e promover o bem-estar dos moradores; encarrega-se da aquisição, recepção, conferência, controle e distribuição do material de consumo e de limpeza, tomando como base os serviços a serem executados, para evitar a descontinuidade do processo de higienização e de manutenção do edifício e de suas instalações. Pode desempenhar algumas das tarefas próprias do porteiro de edifício. LOCAL/POSTO DE TRABALHO Ambiente da empresa, paredes em alvenarias, piso cerâmico e piso bruto, ventilação natural através de portas e janelas, iluminação natural através de portas e janelas e artificial através de lâmpadas Fluorescentes. Durante a construção os locais de trabalho são a céu aberto, haja vista que a Empresa é construtora. RISCOS: Físicos AGENTES AMBIENTAIS: Ruído FONTE GERADORA: Ruído proveniente da utilização de máquinas e equipamentos, como lava jatos. LOCAL DA FONTE GERADORA: Ambiente de trabalho e da utilização de máquinas e equipamentos. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Pelo Ar TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Permanente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – DOSIMETRIA DE RUIDO: 78,1 dB(A) AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NA LIMITE DE TOLERÂNCIA: NR-15: 85,0 dB (A) para exposição diária. DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Não há registros segundo informações da empresa. POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: efeito imediato – surdez temporária; efeito crônico – surdez permanente; efeito extra auditivo – alteração no sistema cardiovascular, endócrino e desordens físicas, mentais e emocionais; MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração,). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistente Protetor Auricular SIM Equipamento Utilizado Metodologia Adotada Agente Resultados Limite de Tolerância Interpretação Audiodosimetro Marca: Instrutherm Modelo: DOS-500 Fundacentro NR-15 Anexo 1 Ruído 79,2 dB(A) NR-15 85,0 dB (A) LT não ultrapassado. Os níveis encontrados estão dentro dos limites recomendados conforme NR- 15, Anexo 1 e não apresentam riscos à saúde. RISCOS: Físicos AGENTES AMBIENTAIS: Radiação UV FONTE GERADORA: Radiação solar LOCAL DA FONTE GERADORA: Trabalho a céu aberto. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Radiação TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Permanente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NA LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Não há registros segundo informações da empresa. POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: efeito imediato – Irritação vias respiratórias; MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração,). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções e a efetiva utilização dos EPIs com as respectivas fiscalizações quanto à efetiva utilização. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistente Protetor solar fator 30. SIM Equipamento Utilizado Metodologia Adotada Agente Resultados Limite de Tolerância Interpretação NA NA NA NA NA NA TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: RISCOS: Químicos AGENTES AMBIENTAIS: Exposição habitual intermitente a produtos de limpeza. FONTE GERADORA: Trabalho e mistura LOCAL DA FONTE GERADORA: Processo de limpeza de piso. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Contato TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Intermitente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA: NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NR 15 Anexo 11. LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Irritação na pele e vias respiratórias, Dermatite Ocupacional, POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: Alguns produtos podem causar irritação na pele em exposição frequente ou prolongada. MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração, Ordem de Serviço). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções e a efetiva utilização dos EPIs com as respectivas fiscalizações quanto à efetiva utilização. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistence Luva de Látex Máscara de Proteção Creme de Proteção Óculos de Proteção Bota Impermeável SIM RISCOS: BIOLÓGICOS AGENTES AMBIENTAIS: Exposição habitual intermitente durante a separação e manuseio de lixos orgânicos e reciclagem. FONTE GERADORA: Trabalho LOCAL DA FONTE GERADORA: Lixeiras e coletores. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Contato TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Intermitente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA: NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NR 15 Anexo 11. LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Bactérias, fungos, parasitas e protozoários POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: Problemas diversos MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração, Ordem de Serviço). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções e a efetiva utilização dos EPIs com as respectivas fiscalizações quanto à efetiva utilização. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistence Luva de Látex Máscara de Proteção Óculos de Proteção SIM RISCOS: Ergonômicos AGENTES AMBIENTAIS : ILUMINAÇÃO Avaliação Quantitativa: Nível Mensurado Nível Recomendado Base Legal 300 à 500 Lux Mínimo 200 LUX NBR 5413 Tipo de Exposição: Habitual e Permanente Possíveis Danos a Saúde: O não atendimento aos limites normatizados pode causar fadiga visual desencadeando quadros de ardência, tonturas, dor de cabeça, dor nos olhos, lacrimação, etc. Neutralização: Sim Recomendações: Adequação conforme NBR 5413. Observações: Influência da Iluminação natural RSCOS: Mecânicos - Projeção/lançamento de partículas/corpo estranho nos olhos, neutralizado pelo uso de proteção adequada (óculos de segurança). - Em locais com risco de respingos ou projeção de corpo estranho nos olhos fazer uso de óculos de proteção. - Em locais alagados ou durante a lação e limpeza fazer uso de óculos de proteção, botas de borracha, avental e luva impermeável. CARACTERIZAÇÃO E CONCLUSÃO TÉCNICA INSALUBRE Caracterização das condições de trabalho – Portaria nº 3.214/78 – Mtb, Norma Regulamentadora: NR 15 – INSALUBRIDADE GRAU MÉDIO (20%) – Anexo nº XIII – Agentes Químicos– Neutralizada por EPI. - Anexo XIV – Agentes Biológicos – Neutralizado por EPI. O uso dos equipamentos de proteção recomendador, os treinamentose fiscalização do uso, neutralizam a insalubridade (item 15.4.1b) NR 16 – NÃO PERICULOSA. GFIP CARGOS: Nº. FUNCIONÁRIOS: SETOR: REGIME DE TRABALHO: 00 AUXILIAR DE LIMPEZA 01 SERVIÇOS Segunda-feira a Sexta-feira das 08h:00 as 17h:15 com intervalo de 01h:30 minutos, Sábado das 08h:00 as 12h:00 ATIVIDADES PRINCIPAIS DO SETOR: Realizar a limpeza das dependências do condomínio, incluindo a varredura e lavagem de pisos, limpeza de vidros, higienização de corredores, remoção de pó dos móveis. Realizar o recebimento de correspondências, separa as correspondências conforme destinatário e realiza a entrega de correspondências. LOCAL/POSTO DE TRABALHO Ambiente da empresa, paredes em alvenarias, piso cerâmico e piso bruto, ventilação natural através de portas e janelas, iluminação natural através de portas e janelas e artificial através de lâmpadas Fluorescentes. Durante a construção os locais de trabalho são a céu aberto, haja vista que a Empresa é construtora. RISCOS: Físicos AGENTES AMBIENTAIS: Ruído FONTE GERADORA: Ruído proveniente do ambiente. LOCAL DA FONTE GERADORA: Ambiente de trabalho. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Pelo Ar TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Permanente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – DOSIMETRIA DE RUIDO: 78,1 dB(A) AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NA LIMITE DE TOLERÂNCIA: NR-15: 85,0 dB (A) para exposição diária. DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Não há registros segundo informações da empresa. POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: efeito imediato – surdez temporária; efeito crônico – surdez permanente; efeito extra auditivo – alteração no sistema cardiovascular, endócrino e desordens físicas, mentais e emocionais; MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração,). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistente Protetor Auricular SIM Equipamento Utilizado Metodologia Adotada Agente Resultados Limite de Tolerância Interpretação Audiodosimetro Marca: Instrutherm Modelo: DOS-500 Fundacentro NR-15 Anexo 1 Ruído 79,2 dB(A) NR-15 85,0 dB (A) LT não ultrapassado. Os níveis encontrados estão dentro dos limites recomendados conforme NR- 15, Anexo 1 e não apresentam riscos à saúde. RISCOS: Físicos AGENTES AMBIENTAIS: Radiação UV FONTE GERADORA: Radiação solar LOCAL DA FONTE GERADORA: Trabalho a céu aberto. TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: Radiação TIPO DE EXPOSIÇÃO: Habitual e Permanente. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 44 horas semanais AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NA LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: Não há registros segundo informações da empresa. POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: efeito imediato – Irritação vias respiratórias; MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: De ordem administrativa (PPRA, LTCAT, PCMSO, Integração,). MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: Manter os controles de ordem administrativa para as funções e a efetiva utilização dos EPIs com as respectivas fiscalizações quanto à efetiva utilização. TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: Inexistente Protetor solar fator 30. SIM Equipamento Utilizado Metodologia Adotada Agente Resultados Limite de Tolerância Interpretação NA NA NA NA NA NA TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE: RISCOS: Químicos INEXISTENTE AGENTES AMBIENTAIS: NA FONTE GERADORA: NA LOCAL DA FONTE GERADORA: NA TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: NA TIPO DE EXPOSIÇÃO: NA TEMPO DE EXPOSIÇÃO: NA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA: NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NR 15 Anexo 11. LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: NA POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: NA MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: NA MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: NA TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: NA NA NA RISCOS: BIOLÓGICOS INEXISTENTE AGENTES AMBIENTAIS: NA FONTE GERADORA: NA LOCAL DA FONTE GERADORA: NA TRAJETÓRIA E MEIOS DE PROPAGAÇÃO: NA TIPO DE EXPOSIÇÃO: NA TEMPO DE EXPOSIÇÃO: NA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA: NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA: NR 15 Anexo 11. LIMITE DE TOLERÂNCIA: NA DADOS RELATIVOS Á SAÚDE: NA POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE: NA MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES: NA MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS: NA TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO EXISTENTE EPC´s: EPI´s: EPI ADEQUADO: NA NA NA RISCOS: Ergonômicos AGENTES AMBIENTAIS : ILUMINAÇÃO Avaliação Quantitativa: Nível Mensurado Nível Recomendado Base Legal 300 à 500 Lux Mínimo 200 LUX NBR 5413 Tipo de Exposição: Habitual e Permanente Possíveis Danos a Saúde: O não atendimento aos limites normatizados pode causar fadiga visual desencadeando quadros de ardência, tonturas, dor de cabeça, dor nos olhos, lacrimação, etc. Neutralização: Sim Recomendações: Adequação conforme NBR 5413. Observações: Influência da Iluminação natural RSCOS: Mecânicos - Projeção/lançamento de partículas/corpo estranho nos olhos, neutralizado pelo uso de proteção adequada (óculos de segurança). CARACTERIZAÇÃO E CONCLUSÃO TÉCNICA INSALUBRE Caracterização das condições de trabalho – Portaria nº 3.214/78 – Mtb, Norma Regulamentadora: NR 15 – NÃO INSALUBRE NR 16 – NÃO PERICULOSA. 8 – CONSIDERAÇÕES GERAIS Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se medidas de proteção coletiva ou individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser preferidas. Além da entrega do EPI, que deverá ser adequado para a finalidade a que se destina a possuir CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá providenciar a manutenção em boas condições, bem como a sua higienização, motivando, ainda, os empregados para o uso dos mesmos. Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais sobre os empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre ou perigosa, os adicionais respectivos deixam de ser devidos. Visando isso, propomos algumas medidas, cuja viabilidade técnica e econômica poderá ser estudada pela empresa. ■ Treinar pessoas ou equipe de pessoas quanto ao uso dos extintores de incêndio. Estes treinamentos poderão ser executados quando da recarga dos extintores, e podem ser ministrados pela própria empresa que realiza a recarga dos mesmos. ■ Manter os extintores sempre com a carga dentro do prazo de validade. Redimensionar número de extintores, adquirindo extintores de Classe A e B. ■ Manter as instalações sanitárias em perfeito estado de conservação e limpeza. Proteger todas as partes móveis para evitar contato acidental especialmente correias. ■ Não permitir que os empregados trabalhem de sandálias, tamancos ou chinelos, incluindo os empregados terceirizados e os que prestam serviços para a empresa, que são também responsabilidade da empresa, os calçados deverão ser fechados. ■ Emitir Ordens de Serviço sobre segurança do trabalho, alertando os empregados, incluindo os colaboradores terceiros e que prestam serviços para a empresa, sobre os riscos existentes nos locais de trabalho, a forma de prevenção e os equipamentos de proteção necessária para elidir seus efeitos, preferencialmente expedidas em duas vias, ficando uma em poder do empregado outra, devidamente assinada. 09 RECOMENDAÇÕES Para cumprimento da legislação e documentar a comprovação da não caracterização do adicional de insalubridade das atividades, recomendamos manter evidenciado: comprovar o fornecimento, a substituição periódica, o treinamento e a efetiva utilização do equipamento de proteção individual por parte dos funcionários; comprovação da adequação do equipamento de proteção individual adotado; monitorarperiodicamente os riscos de exposições, mantendo-se o registro dos resultados, para juntar-se como prova em processos trabalhistas e outros fins; buscar continuamente a redução dos riscos ambientais por meio de proteção coletiva, substituição de materiais e equipamentos, manutenções etc. atender o anexo A para a implantação dos Equipamentos de Proteção Individual. 09.1 - ANEXO A Implantação de Equipamentos de Proteção Individual Enquanto as medidas de “Proteção Coletivas e Administrativas” estão sendo estudadas, torna-se imprescindível que a Administração da empresa implante e torne obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI. Esta medida deve ser de caráter obrigatória para todos trabalhadores da área que estão ou vierem a estar expostos aos agentes nocivos à saúde, devendo seguir os seguintes procedimentos: A.1 - A implantação deve ser efetuada com adoção de procedimentos escritos onde fique consignado: A.1.1 - que em razão dos resultados dos trabalhos de “Avaliação Ambiental” efetuado na empresa e, enquanto as medidas de proteção coletivas estão sendo providenciadas, é obrigatório o uso de “Especificar o tipo de EPI que esta sendo implantado” por trata-se de uma exigência legal e normativa, conforme preconiza o item 1.7 da NR-1 “Disposições Gerais” ( 1 ), em especial os incisos “a” e “b”, bem como de “Norma Interna da Empresa”. Para orientar a Administração da empresa, abaixo consta parte do texto da NR supracitada: “1.7. Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos: I - ... II- divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir; III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas; IV - ... V - ...... VI- adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.” “1.8. Cabe ao empregado: 1 a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR. 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.” A.1.2 - As etapas de implantação do(s) Equipamento(s) de Proteção Individual; A.1.3 - As responsabilidades de cada um no processo de implantação; A.1.4 -As responsabilidades de cada um quanto ao uso correto, guarda, conservação, manutenção e substituição do(s) EPI. A.2 - Selecionar os Equipamentos de Proteção Individual, segundo a especificação constante do PPRA, seguindo os critérios de: A.2.1 - Colocar os Equipamentos de Proteção Individual em teste de: adaptação, proteção e conforto, necessidade de comunicação, preferências pessoais e praticidade na execução das tarefas, atividades e funções; registrando as opiniões dos trabalhadores em ficha própria; NOTA: Quando tratar-se de “cremes protetivos” deve-se atentar quanto aos aspectos de reações dérmica e impermeabilidade. A.2.2 - Os Equipamentos de Proteção Individual colocados para teste deverão possuir Certificado de Aprovação - CA, atualizado, expedido pelo Ministério do Trabalho; NOTA: Quando se tratar de Protetores Auditivos, devem constar nos respectivos CA o “nível de redução de ruído”. A.2.3 - Em se tratando de “Cremes Protetivos” deve-se: a) selecionar aqueles que possuam características de não solubilidade em água; b) selecionar aqueles cujas embalagens sejam igual ou inferior a 50g (cinqüenta gramas). A.3 - Distribuição Obter de cada funcionário um contra-recibo de entrega dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos, devidamente datados. NOTA: Em se tratando de “cremes de proteção”, cada trabalhador deverá receber um pote para seu uso específico. A.4 - Treinamento A.4.1 - Quanto aos riscos provenientes da exposição ao(s) agentes cujas intensidade, concentrações ou natureza possa ser nociva à saúde dos trabalhadores, objeto do(s) EPI a serem implantados; A.4.2 - Quanto ao uso correto do EPI; NOTA: Quando tratar-se de “creme de proteção” os trabalhadores deverão ser orientados a aplicarem os mesmos a cada meia jornada de trabalho. A.4.3 - Quanto a guarda, manutenção, substituição, conservação e higienização dos Equipamentos de Proteção Individual; A.4.4 - Quanto as limitações do(s) EPI a ser(em) implantado(s) A.5 - Registros A.5.1 - Devem ser mantidos em pasta específica, devidamente arquivadas, cópias autenticadas dos CA dos “Equipamentos de Proteção Individual” selecionados e aprovados para uso. A.5.2 - Arquivar os contra-recibos de entrega dos EPI por 20 (vinte) anos. A.5.3 - Arquivar as listas de presença dos treinamentos relativos a EPI, também por 20 (vinte) anos. A.5.4 - Arquivar por 20 (vinte) anos as fichas de opiniões dos trabalhadores preenchidas e assinadas pelos mesmos quando dos testes para seleção do(s) EPI. A.6 - Sinalização Todos os locais e/ou operações onde se fizerem necessário a utilização dos EPI, segundo a caracterização técnica através de análises de riscos da atividade e/ou ambiental, deverão ser claramente sinalizados de forma a não deixar dúvidas quanto a obrigatoriedade de uso do(s) Equipamento(s) de Proteção Individual, especificado pelo SESMT ou profissional devidamente contratado e habilitado para tal. A.7 – Monitoramento quanto ao uso Deve-se elaborar um programa de monitoramento quanto ao uso dos EPI, através de auditorias periódicas; certificando-se quanto ao efetivo percentual de utilização de cada equipamento especificado para o local e/ou para o desenvolvimento das “funções-atividades”2. Adotando-se procedimentos complementares com vistas a correção dos desvios encontrados, nos casos em que fique evidenciado utilização inferior a 100% (cem por cento). Todos os documentos oriundos do monitoramento e subseqüentes medidas corretivas, deverão ser registrados e devidamente arquivados por 20 (vinte) anos. 2 10 – DECLARAÇÃO FINAL Este é o documento do LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, conforme exigências das Normativas do Ministério do Trabalho e Emprego. Supervisionado pelo Médico Coordenador, O qual deu origem aos programas: – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que deverão ser articulados e renovados anualmente ou sempre que houver necessidade – o PPRA e PCMSO. Este documento base, as alterações e ajustes, deverão ficar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes e serem guardados pelo prazo de vinte (20) anos, conforme legislação vigente. __________________________________________________ DR. NELSON QUIRINO DE SOUZA Especialista em Medicina do Trabalho RQE Nº 17914 – CRM 2596-SC 11 – GLOSSÁRIO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. AGENTES Presença de elementos (agentes físicos, químicos e biológicos) que dependem de sua concentração ou intensidade, que podem interferir negativamente na saúde e/ou integridade física do trabalhador. ACGIH É a Conferência (Norte-) Americana de Higienistas Industriais Governamentais (American Conference of Governmental Industrial Hygienists), uma organização voluntária de profissionais em higiene industrial de instituições governamentais ou educacionais dosEUA. A ACGIH desenvolve e pública anualmente limites recomendados de exposição ocupacional chamados Valores Limites de Exposição: Threshold Limit Values (TLV 's) para centenas de substâncias químicas, agentes físicos, e inclui Índices de Exposição a agentes Biológicos: Biological Exposure Indices (BEI). CA Certificado de aprovação dos EPIs. CIPA Comissão interna de Prevenção de Acidentes. CLT Consolidação das Leis do Trabalho. CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. CRM Conselho Regional de Medicina. dB Símbolo do Decibel. dB (A) Indicação do nível de intensidade sonora medida com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compressão "A". O dB (A) é usado para definir limites de ruídos contínuos ou intermitentes. Decibel Décima parte do Bel, unidade de intensidade sonora no Sistema Internacional de Unidades. Símbolo dB. DRT Delegacia Regional do Trabalho. DORT Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. EPI Equipamento de Proteção Individual. EPC Equipamento de Proteção Coletiva. GES Grupo de Exposição Similar GHE Grupo Homogêneo de Exposição LER Lesão por esforço repetitivo. Leq Nível Equivalente contínuo. L.T. Limite de Tolerância. LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho. Lux Unidade dimensional para medir o iluminamento. MTE Ministério do Trabalho e Emprego. NBR Norma Brasileira Regulamentadora (ABNT). NR Norma Regulamentadora (CLT). PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho.
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