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PROJETO EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO Rodovia: MT-140 Trecho: Entr. MT-020 (Planalto da Serra/MT) – Entr. BR 242 (Nova Ubiratã/MT) Sub-Trecho: Entr. MT 240 – Santa Rita do Trivelato/MT Segmento: Lote 03 (KM 465 – Santa Rita do Trivelato/MT) Extensão Total: 47.380,00m VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA MARÇO/2017 PROJETO EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO Rodovia: MT-140 Trecho: Entr. MT-020 (Planalto da Serra/MT) – Entr. BR 242 (Nova Ubiratã/MT) Sub-Trecho: Entr. MT 240 – Santa Rita do Trivelato/MT Segmento: Lote 03 (KM 465 – Santa Rita do Trivelato/MT) Extensão Total: 47.380,00m DIREÇÃO: Superintendência de Engenharia ELABORAÇÃO: N.G.1 Projetos, Consultoria Civil e Ambiental Ltda, CNPJ: 13.386.612/0001-06 RESPONSÁVEL TÉCNICO: Everaldo Tadel Bezerra de Castro, CREA: 1205190473 CORRESPONSÁVEL: Fabrício Henrique Eufrazio Segura, CREA: 1212483375 CONTRATANTE: Associação dos Beneficiários da Rodovia MT-140, CNPJ: 18.715.101/0001-04 EDITAL: Chamamento público 004/2016 Trecho pertencente ao Item 5 – Trecho 5: Projeto Executivo de Pavimentação de 223 Km VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA MARÇO/2017 P á g i n a | i ÍNDICE 2.0 - APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 1 2.1 - Apresentação ............................................................................................. 2 2.2 – Volumes componentes do projeto executivo de engenharia .................... 2 3.0 – MAPA DE SITUAÇÃO ............................................................................. 4 4.0 – RESUMO DAS SOLUÇÕES .................................................................... 6 4.1 – Resumo das soluções................................................................................ 7 4.2 – Situação do trecho .................................................................................... 7 4.3 – Estudo do traçado ................................................................................... 12 4.4– Soluções .................................................................................................. 13 4.4 – CAracterização da rodovia ..................................................................... 16 5.0 – ESTUDOS REALIZADOS ..................................................................... 18 5.1 – Estudo de tráfego.................................................................................... 19 5.2 – Estudo Hidrológico ................................................................................ 24 5.3-Estudo topográfico .................................................................................... 25 5.4-Estudo Geotécnico .................................................................................... 25 5.5-Estudo do Traçado .................................................................................... 28 5.6 – Componentes Ambiental do Projeto ...................................................... 29 6.0 – PROJETOS ELABORADOS ................................................................. 31 6.1 – Projeto geométrico ................................................................................. 32 6.2 – Projeto de Terraplenagem ...................................................................... 34 6.3 – Projeto de Drenagem .............................................................................. 45 6.4 – Projeto de Pavimentação ........................................................................ 47 6.5- Projeto de Interseções .............................................................................. 61 6.6- Projeto de Obras de Arte especial ............................................................ 63 6.7 – Projeto de Sinalização ............................................................................ 64 6.8- Projeto de Obras Complementares .......................................................... 65 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128182 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128185 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128186 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128193 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128200 P á g i n a | ii 6.7 - Canteiro de obras .................................................................................... 66 7.0 – QUADROS E DIAGRAMAS ............................................................. 69 8.0 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................... 76 9.0 – PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ............................................... 79 9.1 - Considerações Iniciais ............................................................................ 80 9.2 - Plano executivo ....................................................................................... 80 9.2.1 - Locação de mão-de-obra ...................................................................... 80 9.2.2 - Pessoal Técnico.................................................................................... 80 9.2.3 - Canteiro de obras ................................................................................. 81 9.2.4 - Fornecimento de materiais para as obras ............................................. 82 9.3 - Organização e prazos .............................................................................. 82 9.3.1 - Prazo Previsto para as Obras (Cronograma Físico) ......................... 82 9.3.2 - Apoio logístico ................................................................................. 83 9.3.3 - Equipamento mínimo ....................................................................... 83 9.4 - Plano de Ataque dos Serviços ................................................................. 83 9.4.1 - Abertura de Caminhos de Serviço e Desvios ................................... 84 9.4.2 - Drenagem e Obras de Arte Correntes .................................................. 84 9.4.3 Terraplenagem .................................................................................... 86 9.4.4 Drenagem (proteção para terraplenagem) .......................................... 86 9.4.5 - Pavimentação ................................................................................... 87 9.4.6 – Drenagem superficial....................................................................... 88 9.4.7 - Sinalização e obras complementares ................................................ 88 9.4.8 – Paisagismo e Recuperação Ambiental............................................. 88 9.5 - Instalações ...............................................................................................89 9.3.11 - Sinalização durante as obras .............................................................. 89 10.0 – QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS RELATIVOS À INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E À MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DO PESSOAL .......................... 90 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128210 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128211 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128212 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128234 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128234 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128234 P á g i n a | iii 11.0 – MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................ 96 11.1 - Local para Instalação do Canteiro de Obras ......................................... 97 11.1.1 - Edificações ......................................................................................... 97 11.1.2 - Abastecimento de Água ..................................................................... 98 11.1.3 - Tratamento de Esgoto ........................................................................ 98 11.1.4 - Iluminação e Energia Elétrica do Canteiro ........................................ 98 11.1.5 - Comunicações .................................................................................... 99 11.2 - Serviços Preliminares ........................................................................... 99 11.2.1 - Limpeza do Terreno e Movimento de Terra ...................................... 99 11.2.2 - Fechamento do terreno (Cercas) ...................................................... 100 11.2.3 - Áreas de Armazenamento de Materiais ........................................... 100 11.2.4 - Sistema de Abastecimento de Água................................................. 100 11.2.5 - Sistema de Tratamento de Esgoto .................................................... 100 11.2.6 - Iluminação e Energia do Canteiro ................................................... 101 11.2.7 - Limpeza do Terreno e Movimento de Terra do Canteiro de Obra .. 101 11.2.8 - Fechamento do terreno (Cercas) ...................................................... 101 12.0 – TERMO DE REFERÊNCIA .............................................................. 102 13.0-ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DOS PROFISSIONAIS ........................................................................................... 183 14.0-TERMO DE ENCERRAMENTO......................................................... 187 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128235 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128251 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128252 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128252 file:///C:/Users/Fabrício%20Segura/Desktop/PROJETOS%20E%20TRABALHOS/MT-140%2031_07_2015/PROJETO/CADERNOS%20MT-140/LOTE%2003%20MT-140/Volume%201.0%20-%20Relatório%20do%20projeto%20Lote%2003%20MT-140/VOLUME%201%20-%20RELATÓRIO%20DO%20PROJETO%20-%20MT-140%20-%20LOTE%2003.docx%23_Toc492128254 P á g i n a | iv ÍNDICE DE TABELA Tabela 1 - Área de influência dos municípios conforme sentido do tráfego ............................................ 20 Tabela 2 - Quantidade de eixos padrão anual ......................................................................................... 20 Tabela 3 – Composição total da frota de veículos ................................................................................... 21 Tabela 4 - Cálculo do número "N" ........................................................................................................... 23 Tabela 5 - Cadastro do posto de coleta ................................................................................................... 24 Tabela 6 - Intensidade - Duração - Frequência (mm/h) ........................................................................... 25 Tabela 8 - Disposição das faixas adicionais ............................................................................................. 34 Tabela 9 - Resumo geral de distribuição de material de terraplenagem .................................................. 41 Tabela 10 – Drenagens superficiais do projeto ........................................................................................ 46 Tabela 11 – Bueiros existente no projeto ................................................................................................ 47 Tabela 12 - Dimensionamento das camadas do pavimento..................................................................... 49 Tabela 13 – Quadro de distribuição de ocorrência de solos ..................................................................... 59 Tabela 14 – Resumo das distâncias de transporte até o acampamento .................................................. 60 Tabela 15 – Limpa rodas ......................................................................................................................... 66 Tabela 16 – Quadro resumo do orçamento ............................................................................................. 70 Tabela 17- Quadro de quantidade .......................................................................................................... 71 Tabela 18 – Cronograma físico financeiro ............................................................................................... 74 Tabela 19 – Quadro do corpo técnico...................................................................................................... 81 Tabela 20- Equipamentos mínimos .........................................................................................................85 Tabela 21 – Fator de equivalência de construção civil ............................................................................. 97 ÍNDICE DE FIGURA Figura 1 – Imagem referente à estaca 4383+0,00 ..................................................................................... 8 Figura 2 - Imagem referente à estaca 4605+0,00 ...................................................................................... 9 Figura 3 - Imagem referente à estaca 4692+0,00 .................................................................................... 10 Figura 4 - Imagem referente à estaca 5301+0,00 .................................................................................... 10 Figura 5 – Imagem da MT 235 (1) ........................................................................................................... 11 Figura 6- Imagem da MT 235 (2)............................................................................................................. 11 Figura 7- Imagem da MT 235 (3)............................................................................................................. 12 Figura 8 – Divisão dos lotes..................................................................................................................... 13 Figura 9 – Sub trecho pavimentado ........................................................................................................ 15 Figura 10 - Pedreira ................................................................................................................................ 28 Figura 11 - Área de acréscimo para adequação da pista existente .......................................................... 33 Figura 12 – Local do bota fora ................................................................................................................ 36 P á g i n a | v Figura 13 – Material escavado para adequação da rodovia MT 235 ....................................................... 37 Figura 14 – Seção tipo padrão do projeto ............................................................................................... 38 Figura 15 – Seção tipo com 3° faixa ........................................................................................................ 39 Figura 16 – Seção tipo de corte ............................................................................................................... 40 Figura 17 - Seção tipo de terraplenagem em aterro ................................................................................ 42 Figura 18 - Seção tipo de terraplenagem em corte .................................................................................. 43 Figura 19 - Seção tipo de terraplenagem mista em curva........................................................................ 43 Figura 20 - Demonstrativo da caixa de empréstimo latera ...................................................................... 44 Figura 21 – Seção de adequação............................................................................................................. 51 Figura 22 - Seções tipo de pavimentação 01 ........................................................................................... 54 Figura 23 - Seções tipo de pavimentação 02 ........................................................................................... 55 Figura 24 - Seções tipo de pavimentação 03 ........................................................................................... 56 Figura 25 - Seções tipo de pavimentação 04 ........................................................................................... 57 Figura 26 - Diagrama linear de pavimentação ........................................................................................ 58 Figura 23 - Representação da rótula – Estaca 4876+0,00 ........................................................................ 62 Figura 24 - Representação da rótula – Estaca 5823+0,00 ........................................................................ 62 Figura 25 - Representação da rótula – Estaca 6226+0,00 ........................................................................ 63 Figura 26 - Local da implantação do canteiro de obras ........................................................................... 67 Figura 27 – Layout canteiro de obras ...................................................................................................... 68 Figura 28 – Local da implantação do canteiro de obras .......................................................................... 81 P á g i n a | 1 2 .0 - A P R E S E N T A Ç Ã O P á g i n a | 2 2.1 - Apresentação A NG1 Engenharia e Consultoria, empresa de projeto e consultoria sediada à Rua Antônio Dorileo, n° 1000, São Gonçalo Beira Rio, Cuiabá-MT, fone (65) 3359- 0849, e-mail: direcaotecnica.ng1@gmail.com inscrito no CNPJ: 13386.612/0001-62, apresenta à SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA o Volume 1 – Relatório do Projeto sobre o Projeto Executivo de Engenharia para Implantação/Pavimentação da Estrada Estadual MT-140 Lote 03, Trecho: Entr. MT-020 (Planalto da Serra/MT) – Entr. BR 242 (Nova Ubiratã/MT), Sub-Trecho: Entr. MT 240 – Santa Rita do Trivelato/MT; Segmento: Lote 03 (KM 465 – Santa Rita do Trivelato/MT); Extensão de 47.380,00m. O presente volume possui como finalidade dar visão geral do projeto, constituindo-se, basicamente, no seu extrato. Objetiva também dar conhecimento aos interessados sobre todos os serviços em geral, particularmente as especificações aplicáveis. 2.2 – Volumes componentes do projeto executivo de engenharia O projeto executivo é composto pelos volumes discriminados a seguir: Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência; Volume 2: Projeto de Execução; Volume 3: Memória Justificativa; Volume 3A: Estudos Geotécnicos; Volume 3C: Cálculo dos Volumes e Notas de Serviços de Terraplenagem; Volume 4: Orçamento da Obra. O conteúdo de cada volume é descrito a seguir: Volume 1 - Relatório do Projeto Este volume contém uma síntese dos serviços a executar e as especificações pertinentes aos serviços a serem executados. É apresentado no formato A4. mailto:direcaotecnica.ng1@gmail.com P á g i n a | 3 Volume 2 - Projeto de Execução Este volume contém plantas, perfis e seções transversais e demais informações de interesse para a execução do projeto. Apresentado em formato A3. Volume 3 – Memória Justificativa Este volume reúne todas as metodologias que possibilitaram a definição das soluções a serem adotadas para os diversos itens de serviços. Apresenta, também, todos os estudos realizados que, de alguma forma, orientaram as tomadas de decisões com relação às soluções adotadas. Apresentado em formato A4. Volume 3A – Estudos Geotécnicos Apresenta em formato A-4 os levantamentos realizados no campo, os cálculos efetuados no escritório e os ensaios de laboratório. Volume 3C – Cálculo dos Volumes e Notas de Serviços de Terraplenagem Apresenta em formato A-4 as notas de serviço para execução do terrapleno e os volumes respectivos, bem como elementos adicionais à relocação do trecho. Volume 3C.1 –Seções de Terraplenagem Apresentado em formato A-3 os desenhos que representam as seções de terraplenagem de todo o trecho a ser locado. Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução de Obras Este volume apresenta o demonstrativo de quantidades, distâncias médias de transporte, consumo de materiais, plano de execução da obra, resumo dos preços e o demonstrativo do orçamento. As composições de preços unitários serão apresentadas em outro volume como anexo. Apresentado em formato A-4. P á g i n a | 4 3 .0 – M A P A D E S IT U A Ç Ã O P á g i n a | 5 P á g i n a | 64 .0 – R E S U M O D A S S O L U Ç Õ E S P á g i n a | 7 4.1 – RESUMO DAS SOLUÇÕES A implantação e pavimentação da Estrada MT-140, Trecho: Entrº. MT-240 – Entrº. MT-235, busca atender aos anseios da população que vive no seu entorno, visando o conforto nos deslocamentos entre as propriedades rurais e a sede do município. A abertura deste corredor viário atende também ao transporte da Produção, principal atividade da Região. 4.2 – SITUAÇÃO DO TRECHO A situação atual do trecho é considerada em sua totalidade implantada, existindo estradas vicinais principais e secundárias de menor expressão (“estradas de fazenda”), que cruzam ou intercede o projeto, o projeto intercede a rodovia MT 235, que já se encontra pavimentada. Hoje estas estradas já funcionam como uma importante via de tráfego local, pois é uma das principais rotas de acesso e escoamento de produção dos armazéns e fazendas produtoras da região. A conservação da estrada é feita por meio de uma união entre os produtores e o município, sendo cascalhada na época da chuva, período de grande quantidade de atoleiros, e no período da seca a manutenção é contra o excesso de poeira, causando perda da qualidade de algumas produções e podendo acarretar acidentes por falta de visibilidade. Do ponto de vista estrutural, falta muito a ser feito para que o trecho em questão. Apesar da importância que ela exerce, ainda é apenas uma estrada de terra e não possui condições técnicas adequadas para assegurar ao trafego a mínima eficiência e segurança que teoricamente toda estrada deveria oferecer. A estrada possui alguns pontos críticos como: Existência de buracos; Atoleiros Excesso de poeira Trilhos de rodas; Solos siltosos formando bolsões de material solto; Drenagem deficiente; P á g i n a | 8 Inexistência de sinalização adequada, Geometria de difícil acesso, Ausência de trevos. Apesar de todos os problemas apontados a via atual cumpre o seu papel, atendendo a população e os produtores rurais, mesmo em condições precárias, possuindo um relevo considerado plano e de boa qualidade conforme Figuras 01 - 07. Figura 1 – Imagem referente à estaca 4383+0,00 P á g i n a | 9 Figura 2 - Imagem referente à estaca 4605+0,00 P á g i n a | 10 Figura 3 - Imagem referente à estaca 4692+0,00 Figura 4 - Imagem referente à estaca 5301+0,00 P á g i n a | 11 Figura 5 – Imagem da MT 235 (1) Figura 6- Imagem da MT 235 (2) P á g i n a | 12 Figura 7- Imagem da MT 235 (3) 4.3 – ESTUDO DO TRAÇADO A rodovia MT-140, está localizada na região médio norte do estado de Mato Grosso, o Lote 3 deste projeto em conjunto com os Lotes 1 e 2, une as cidades de Planalto da Serra e Nova Brasilândia à Santa Rita do Trivelato, a rodovia “nasce” no entroncamento com a MT 299 (Porto Coqueiro) (Div. MT/MS) – Entr MT 370 e seu termino é em Rib. Azul (Div. Santa Carmem / Sinop) – Entr. BR 163 (Sinop), possuindo uma extensão total parcial de 785,8 km. Para a definição da diretriz foi necessário o reconhecimento do local levando-se em consideração os estudos hidrológico, geotécnico, topográfico e ambiental. Após a sua definição, o levantamento foi realizado adequando do traçado existente as características técnicas exigidas pelas normas. O atual projeto da MT-140 faz parte de um conjunto de três lotes, com início no Entr. MT 020 ao município de Santa Rita do Trivelato, conforme Figura 8. O traçado é P á g i n a | 13 parcialmente implantado, sendo necessário a desbravar a região para a execução do projeto. Tendo em mente sempre ligar pontos importantes da região, evitar o desmatamento desnecessário de matas fechadas, preservar ao máximo os cursos de córregos e rios. 4.4– SOLUÇÕES A movimentação de terra possui pontos consideráveis entre as estacas 4530 +0,00 à 4660+0,00, trecho este que é cortado pelo Rio Ribeirão Beija Flor necessitando de adequar o projeto para a construção de uma ponte. Após este trecho o greide possui uma altura média de 0,50 a 1,00 metros, por conta da região plana. Figura 8 – Divisão dos lotes A obra de arte especial encontra-se sobre o Rio Ribeirão Beija Flor (estaca 4605+0,00), com uma extensão de 80,00 metros (neste projeto não é fornecido o projeto estrutural da ponte). A drenagem do trecho foi detalhada com vistas ao escoamento superficial da plataforma, à ação do lençol freático, às travessias de córregos e talvegues interceptados. Diante disso, o universo dessas obras abrange uma vasta gama de P á g i n a | 14 dispositivos de drenagem superficial, subterrânea e serviços, principalmente no trecho de relevo montanhoso. O pavimento foi dimensionado para um período de projeto de 10 anos, tendo 2017 como ano de abertura. O parâmetro de tráfego “N” é de 8,47x107(USACE) e 1,8x107(AASHTO), diante das considerações de ordem econômica abordadas no estudo de tráfego deste volume. A luz desse parâmetro recomendou-se o pavimento constituído das seguintes camadas: regularização, sub base, base e revestimento em CBUQ. Neste projeto foi necessário projetar três rótulas, a primeira na estaca 4876+0,00 que é uma interseção de uma estrada vicinal utilizada pela região como alternativa de escoamento de produção, a segunda interseção é com a MT-235 que liga os municípios de Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato, estaca 5823+0,00, e o terceiro trevo possui localização na estaca 6226+0,00 que é um entroncamento da MT 235 com estradas vicinais de suma importância na região. O Atual projeto possui seu traçado coincidente com a MT 235 (Figura 09) com início na estaca 5823+0,00, passando pela Avenida Magester do município de Santa Rita do Trivelato/MT na estaca 6649+0,00 com termino na estaca 6719+0,00. Este sub trecho deverá passar por uma readequação tanto de dimensão como de pavimentação, para que este se assemelhe ao atual projeto. Nos trechos onde o projeto “corta” as propriedades privadas, ou em trechos onde o projeto se viu obrigado a sair do traçado já existente em mapas, por diversos fatores, será necessário a remarcação das divisas com cercas, tendo o consentimento já autorizado pelos proprietários afetados, neste particular sugere-se ao órgão proceder com as demarcações de regularização do domínio público. P á g i n a | 15 Figura 9 – Sub trecho pavimentado A sinalização proposta deverá ser implantada segundo os itens: horizontal com pintura de faixas, símbolos e mensagens no pavimento; vertical com placas de regulamentação, advertência e indicação. Sob o título de obras complementares foram detalhados projetos cercas e defensas. As cercas projetadas atende ao projeto tipo adotado pelo DNIT composta por 4 fios de arame liso sustentados por mourões de suporte e esticadores de madeira. As defensas estão restritas às cabeceiras de pontes e foram projetadas atendendo às recomendações expressas pelo DNIT. Construção e Pavimentação da Rodovia de Classe II dotando-a das seguintes características: plataforma de terraplenagem com largura de 14,20 m; faixa de rolamento com largura de 7,0 m; acostamento com largura de 2,50 m, revestido com Binder espessura 5,00cm (Faixa “B”); Revestimento em TSD na pista e acostamento com a função de camada anti-reflexiva de trinca; P á g i n a | 16 revestimento em CBUQ para a pista de rolamento, com 4,00 cm de Capa de Rolamento (Faixa “C”) e 8,50 cm de BINDER (Faixa “B”); construção de bueiros nas travessias dos cursos d’água; sinalização adequada em todo a sua extensão; obra de arte especial; defensa metálica; cercas. 4.4 – CARACTERIZAÇÃO DA RODOVIA Este trecho da rodovia possui uma variação de seu relevo, que obrigou ao projeto a utilização de todas as regiões classificada para a Classe II, conforme a seguir: Estaca 4346+0,00 – Estaca 4545 – Região Plana; Estaca 4545+0,00 – Estaca 4635+0,00 – Região Montanhosa; Estaca 4635+0,00 – Estaca 4827+0,00 – Região Ondulada; Estaca 4827+0,00 – Estaca 6719+0,00 – Região Plana Perfil longitudinal Velocidade diretriz Distância mínima de visibilidade de parada Distância mínima de visibilidade de ultrapassagem Raio mínimo de curva horizontal Taxa máxima de superelevação Rampa máxima Valor mínimo de K para curvas verticais convexas Valor mínimo de K para curvas verticais côncavas Largura dos acostamentos Largura da faixa de rolamento Afastamento lateral mínimo do bordo do acostamento: Obstáculos contínuos Obstáculos isolados Faixa de domínio Inclinação transversal da semiplataforma Inclinação dos taludes de corte em solo Inclinação dos taludes de aterro Plano/Ondulado/Montanhoso 100/70/50 km/h 210/110/65 m 680/490/350 m 375/170/80 m 8% 3/5/7% 58/20/9 52/24/12 2,50/2,00 m 3,50m 0,5m 1,5m 40,0m 3% 1(v): 1(h) 2(v): 3(h) P á g i n a | 17 P á g i n a | 18 5 .0 – E S T U D O S R E A L IZ A D O S P á g i n a | 19 Considerações Gerais Neste capítulo, são sintetizados os principais aspectos relativos ao Projeto Executivo de Engenharia para Implantação/Pavimentação da Estrada Estadual MT-140 Lote 03, Trecho: Trecho: MT-020 (Planalto da Serra/MT) – Entr. BR 242 (Nova Ubiratã/MT), Sub-Trecho: Entr. MT 240 – Santa Rita do Trivelato/MT; Segmento: Lote 03 (KM 465 – Santa Rita do Trivelato/MT); Extensão de 47.380,00m. As informações aqui apresentadas objetivam permitir às empresas interessadas na licitação das obras, o conhecimento dos aspectos mais relevantes dos serviços a realizar, visando à elaboração do plano de trabalho para a execução e o cálculo dos preços unitários e orçamento. Nos itens a seguir, são indicados os diferentes tipos de serviços a executar na rodovia em referência, agrupados do seguinte modo: Estudos de Tráfego Estudos Hidrológicos Estudos Geotécnico Estudo de Traçado Estudos Ambientais Estudos Topográficos 5.1 – Estudo de tráfego Por conta da situação que se encontra a estrada, e por não optar pela contagem Por conta da situação que se encontra a estrada, e por não optar pela contagem de tráfego da estrada que hoje é uma vicinal, e por conta também que o estudo não configuraria num tráfego futuro confiável, coube então fazer um estudo de tráfego baseado na principal economia do município, o plantio de soja, com dados fornecidos pela IMEA – Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária. Foram considerados todos os municípios que utilizarão a estrada projetada como rota principal (100% da produção do município) ou parcial (porcentagem de utilização de acordo com a logística do estado) de forma direta, lembrando que foi considerado somente a produção atual e apta a crescer com relação a soja, milho e algodão, na P á g i n a | 20 Tabela 1 está representado os municípios que se beneficiarão da rodovia no sentido norte-sul e sul-norte. Tabela 1 - Área de influência dos municípios conforme sentido do tráfego Fonte: IMEA (2014) Os dados da tabela acima foram baseados e retirados do trabalho em conjunto do IMEA e APROSOJA, que resultou na elaboração de um mapa apresentado a seguir, denominado de “Logística e Uso do Solo 2014”. A divisão em norte-sul e sul-norte é designada pela logística do estado, como já foi abordado acima. Com base na logística e contagens de tráfego realizadas por praças de pedágios do estado, constatou que o veículo mais utilizado para o transporte deste tipo de carga é o treminhão de 7 eixos, mais especificamente o 3D4. Com a área de produção total de cada sentido, calcula-se o tráfego médio diário anual de veículos que irão utilizar a rodovia para o transporte do produto agrícola. Tabela 2 - Quantidade de eixos padrão anual Atual À Expandir Influência Produção Influência Produção Paranatinga 114.876,200 257.747,600 15,00% 17.231,430 15,00% 38.662,140 55.893,570 Nova Ubiratã 343.460,720 109.262,500 100,00% 343.460,720 100,00% 109.262,500 452.723,220 Sorriso 577.217,100 29.529,633 30,00% 173.165,130 30,00% 8.858,890 182.024,020 Santa Rita do Trivelato 151.448,950 33.550,800 100,00% 151.448,950 100,00% 33.550,800 184.999,750 875.640,560 Primavera do Leste 266.114,130 106.388,180 100,00% 266.114,130 100,00% 106.388,180 372.502,310 Campor Verde 267.669,390 66.660,620 100,00% 267.669,390 100,00% 66.660,620 334.330,010 Chapada dos Guimarães 31.549,200 134.762,740 5,00% 1.577,460 50,00% 67.381,370 68.958,830 Nova Brasilândia 2.532,410 11.643,350 100,00% 2.532,410 100,00% 11.643,350 14.175,760 Planalto da Serra 4.191,050 10.091,910 100,00% 4.191,050 100,00% 10.091,910 14.282,960 Rosário Oeste 21.858,400 75.904,800 5,00% 1.092,920 5,00% 3.795,240 4.888,160 809.138,030 Município Produção de Influência (há) Produção (há) Atual À Expandir Geral Sentido Norte-Sul Sub Total Sentido Sul-Norte Sub Total Produção agrícola Produção Eixo padrão Atual Futura Total (t/ha) (t) (t) N° eixos Quant. 685.306,230 190.334,330 875.640,560 10,800 9.456.918,048 8,200 365,000 3.159,679 7,00 451,38 543.177,360 265.960,670 809.138,030 10,800 8.738.690,724 8,200 365,000 2.919,710 7,00 417,10 Sentido Sul-Norte Produção (há) Ano Comercial Eixos anuais Número de veículos Sentido Norte-Sul P á g i n a | 21 Adotou-se a média dos dois sentidos para o cálculo VMDA, com valor aproximado de 434,00 veículos diários num só sentido. Para a composição da frota de veículos do presente projeto, utilizou-se de uma contagem de tráfego de uma rodovia com características semelhantes a MT-140, a BR- 163. A ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestres, elaborou um estudo pela Estruturadora Brasileira de Projetos – EBP, LOGIT – Engenharia Consultiva e AAA- Albino Advogados Associados, os quais teve como objetivo analisar as receitas e os custos de investimentos necessários à viabilidade da estruturação de Concessão Pública para o Lote 7 – BR 163 MT, no trecho entre o município de Sinop e Itiquira. A contagem configurou o VMDA representado na Tabela 3. Tabela 3 – Composição total da frota de veículos Com a composição da frota, taxa de crescimento fornecida pelo PIB nacional, foi calculado o número N conforme formula a baixo, e o valor alcançado para o ano de abertura e projeção em 10 anos encontra-se na Tabela 4. 𝑁 = 365 × 𝑉𝑀𝐷𝐴 × (1 + 𝑃𝑡)2 − 1 2𝑡 × 𝐹𝑉 × 𝐹𝐷 × 𝐹𝑅 onde: CAT 01 Automóvel Utilitário 48,29% 1307,000 CAT 02 Automóvel Utilitário - Semirreboque 0,44% 12,000 CAT 03 Automóvel Utilitário - Reboque 0,11% 3,000 CAT 04 Motos 2,49% 68,000 CAT 07 Caminhão - 2 eixos 12,26% 332,000 CAT 08 Caminhão - 3 eixos 4,88% 133,000 CAT 09 Caminhão - 4 eixos 3,45% 94,000 CAT 10 Caminhão - 5 eixos 2,74% 75,000 CAT 11 Caminhão - 6 eixos 7,58% 206,000 CAT 12 Caminhão - 7 eixos 16,12% 434,000 CAT 13 Caminhão - 8 eixos 0,00% 0,000 CAT 14 Caminhão - 9 eixos 1,65% 45,000 100,00% 2709,000Total Código Categoria Porcentagem da amostra Média Diária Anual P á g i n a | 22 P - período do projeto em anos; VMDA- volume médio diário de trefego durante a vida do projeto; FV- fator de veículo; FD- fator direcional; FR- fator climático. P á g i n a | 23 Tabela 4 - Cálculo do número "N" ANO PERIODO ANO ACUMULADO ANO ACUMULADO 2013 1.314,000 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,07E+06 1,08E+06 2014 2,180% 1.342,645 2,180% 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,18E+06 1,10E+06 2015 3,710% 1.392,457 3,710% 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,38E+06 1,14E+06 2016 3,480% 1.440,915 3,480% 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,56E+06 1,18E+06 2017 3,590% 1.492,644 3,590% 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,76E+06 5,76E+06 1,22E+06 1,22E+062018 3,650% 1.547,125 3,650% 1,000 4,487 21,155 50,00% 5,97E+06 1,17E+07 1,27E+06 2,49E+06 2019 1 3,639% 1.603,426 3,639% 1,000 4,487 21,155 50,00% 6,19E+06 1,79E+07 1,31E+06 3,80E+06 2020 2 3,628% 1.661,600 3,628% 1,000 4,487 21,155 50,00% 6,42E+06 2,43E+07 1,36E+06 5,16E+06 2021 3 3,617% 1.721,704 3,617% 1,000 4,487 21,155 50,00% 6,65E+06 3,10E+07 1,41E+06 6,57E+06 2022 4 3,606% 1.783,796 3,606% 1,000 4,487 21,155 50,00% 6,89E+06 3,79E+07 1,46E+06 8,03E+06 2023 5 3,596% 1.847,934 3,596% 1,000 4,487 21,155 50,00% 7,13E+06 4,50E+07 1,51E+06 9,55E+06 2024 6 3,585% 1.914,178 3,585% 1,000 4,487 21,155 50,00% 7,39E+06 5,24E+07 1,57E+06 1,11E+07 2025 7 3,574% 1.982,592 3,574% 1,000 4,487 21,155 50,00% 7,65E+06 6,01E+07 1,62E+06 1,27E+07 2026 8 3,563% 2.053,238 3,563% 1,000 4,487 21,155 50,00% 7,93E+06 6,80E+07 1,68E+06 1,44E+07 2027 9 3,553% 2.126,182 3,553% 1,000 4,487 21,155 50,00% 8,21E+06 7,62E+07 1,74E+06 1,62E+07 2028 10 3,542% 2.201,490 3,542% 1,000 4,487 21,155 50,00% 8,50E+06 8,47E+07 1,80E+06 1,80E+07 NUMERO N - USACE/DNIT NUMERO N - AASHTO NUMERO N N=365xVMDxFRxFVxC PERIODO DO PROJETO TAXA DE CRESCIMENTO (%) VMD TAXA DE CRESCIMENTO (%) FATOR CLIMATICO FR FATOR DE VEÍCULO FV - AASHTO FATOR DE VEÍCULO FV - USACE/DNIT FATOR DISTRIBUIÇÃO C P á g i n a | 24 5.2 – Estudo Hidrológico Os estudos hidrológicos foram desenvolvidos com o objetivo de proceder a uma análise da hidrologia, que afeta diretamente o trecho em questão, resultando no entendimento dos fatores intervenientes na definição climática da região, através de analises quantitativa. O desenvolvimento do estudo ora realizado está baseado principalmente em dois tipos de informações, a saber: Dados de cunho hidrológico na literatura técnica especializada existente; Dados disponíveis nos órgãos responsáveis pela área. Por se tratar de um conjunto de dados hidrológicos estudadas para o presente projeto, é necessário ser previamente analisado com base em alguns indicadores estatísticos básicos para que se possa, efetivamente, desenvolver a teoria das probabilidades às situações práticas desejadas. Primeiramente, este conjunto de dados hidrológicos é conhecido, no âmbito da hidrologia, como série histórica e consistem basicamente, de uma amostra extraída de uma população. O modelo estatístico usado neste projeto foi a Lei de distribuição de Gumbel. Os dados pluviométricos foram retirados do site da Agencia nacional das Águas – ANA, a Tabela 5 está apresentada o cadastro do posto de coleta utilizado no cálculo hidrológico deste projeto. Tabela 5 - Cadastro do posto de coleta RIO AMAZONAS (1) - FAZENDA AGROCHAPADA 1354000 Dado da Estação ANA PARANATINGA MATO GROSSO - RIO AMAZONAS, XINGÚ, IRIRI, PARU (18) - 430 -54 : 16 : 50 -13 : 26 : 48 ELETRONORTEOperadora Latitude Longitude Altitude (m) Área de Drenagem (km²) Sub-Bacia Rio Estado Município Responsável Código Nome Código Adicional Bacia P á g i n a | 25 Em resumo as séries anuais do posto de referência são mostradas na Tabela 6, em ordem decrescente de magnitude, juntamente com as probabilidades de ocorrência ou períodos de retorno. Tabela 6 - Intensidade - Duração - Frequência (mm/h) 5.3-Estudo topográfico O estudo topográfico foi dividido em duas etapas, para a execução do projeto, foi realizado o levantamento pelo método de Perfilamento a Laser, após a realização do projeto, é dado início à topografia de campo, onde será implantado o projeto e aferindo a locação real com o projeto. As equipes do perfilamento a laser e topografia de campo, implantaram no terreno uma sequência de marcos e RNs conforme a necessidade normatizada para cada tipo de levantamento. 5.4-Estudo Geotécnico O estudo é orientado a se obter o conhecimento das características dos materiais ocorrentes no terreno natural, no subleito e nas áreas adjacentes a diretriz em estudo e se constituíram nos elementos básicos para a definição dos projetos de terraplenagem e pavimentação. Foram realizados os seguintes estudos: 5 10 15 20 25 50 100 0,08 horas 185,13 211,22 225,88 236,27 244,37 269,06 252,39 0,17 horas 171,32 193,75 206,48 215,22 221,81 242,51 247,96 0,25 horas 144,92 163,54 174,13 181,34 186,73 203,78 212,79 0,33 horas 125,03 140,94 150,00 156,15 160,72 175,24 184,86 0,42 horas 110,17 124,10 132,05 137,42 141,40 154,10 163,57 0,5 horas 98,71 111,15 118,24 123,03 126,57 137,88 146,99 1 horas 62,48 70,26 74,71 77,69 79,89 86,94 93,79 2 horas 37,80 42,48 45,15 46,94 48,25 52,47 57,04 3 horas 27,76 31,18 33,14 34,45 35,40 38,49 41,98 4 horas 22,18 24,91 26,47 27,51 28,27 30,73 33,59 5 horas 18,59 20,87 22,18 23,05 23,69 25,74 28,18 6 horas 16,07 18,04 19,17 19,92 20,47 22,24 24,37 8 horas 12,73 14,29 15,18 15,78 16,21 17,62 19,33 10 horas 10,61 11,91 12,65 13,14 13,50 14,67 16,12 12 horas 9,13 10,24 10,88 11,31 11,62 12,62 13,88 14 horas 8,03 9,01 9,58 9,95 10,22 11,10 12,22 16 horas 7,19 8,06 8,57 8,90 9,14 9,93 10,94 18 horas 6,51 7,31 7,76 8,06 8,28 9,00 9,91 20 horas 5,95 6,67 7,09 7,37 7,57 8,22 9,06 22 horas 5,50 6,17 6,56 6,81 7,00 7,60 8,38 24 horas 5,11 5,73 6,09 6,33 6,50 7,06 7,78 38,66 43,52 46,29 48,17 49,55 53,97 57,62 intensidade - duração - frequencia intencidade de chuva em (mm/h) min/hs MEDIAS P á g i n a | 26 Estudo de subleito: Foi executado sondagem no eixo e nos bordos da plataforma da rodovia, com uma distância de 200 em 200 metros, e profundidade das sondagens de 1,00 metros abaixo do greide; Ocorrência de materiais: a identificação das jazidas que possibilitará seu aproveitamento quanto à qualidade do material e volume, procedeu com a delimitação do local da ocorrência (o enquadramento), foi feito furos de sondagem nos limites da delimitação e na área central, com profundidade que variou entre 1,00 a 2,00 metros aproximadamente dependendo da caracterização in loco do material. As jazidas que possuem material para base e sub base, não apresentaram todas as características desejadas, não possuindo o suporte e granulometria exigidas, a solução foi a adição de brita, formando uma mistura chamada Solo Brita; A areia utilizada na obra será adquirida no Município de Nova Mutum; O agregado (materiais de origem de britagem) utilizado será fornecida pela Pedreira Copacel localizada no Município de Nobres. Para o estudo de subleito e jazidas foram realizados os seguintes ensaios normativos: Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0 mm (n° 10) e de 0,075 mm (n° 200), DNER-ME 080-94; Limite de liquidez, DNER-ME 122-94; Limite de plasticidade, DNER-ME 082-94; Compactação utilizando amostras não trabalhadas, DNER-ME 129-94; Índice de Suporte Califórnia (ISC), NBR 9895. Para o estudo da areia foram submetidos os ensaios que se segui: Granulometria; P á g i n a | 27 Módulo de finura; Equivalente de Areia. E por fim os ensaios submetidos foram: Granulometria; Módulo de finura; Diâmetro Máximo; Massa unitária; Massa especifica real; Teor de material pulverulento; Abrasão “Los Angeles”; Absorção; Massa especifica aparente; Esmagamento; Índice de forma. A pedreira está situada aproximadamente na BR 163, distando cerca de 208,10 km do acampamento da obra (assunto abordado no item acampamento), conforme apresentado na Figura 10. P á g i n a | 28 Figura 10 - Pedreira 5.5-Estudo do Traçado O trecho da Rodovia MT-140 encontra-se parcialmente implantando, sendo realizadas expedições para reconhecimento da região e elaboração do melhor traçado adequando-o sempre de forma racional as normas vigentes do DNIT, contribuindo positivamente aos usuários da referida rodovia. A diretriz do Trecho: Entrº MT-240 - Entrº MT-235, Sub trecho: Estaca 4366+0,00 - Entrº MT-235, com coordenadas inicial 692.944,430 E, 8.436.436,300 S efinal 687.593,850 E, 8.471.689,960 S, e se desenvolve no sentido do Sul-Norte do Estado em terreno plano a plano-ondulado. Após a conclusão das expedições foi elaborado um traçado que possui uma geometria horizontal com tangentes longas e curvas de raios aceitáveis, tendo como ponto importante a serra no começo do projeto, que possui seu traçado inteiro já P á g i n a | 29 implantado. Com relação a geometria vertical, o projeto é considerado plano a plano ondulado, não necessitando grande elevação do greide com relação ao terreno natural, salvo alguns locais pontuais (exemplo a serra), como pontos baixos, ou talvegues. 5.6 – Componentes Ambiental do Projeto Os componentes ambientais do projeto são constituído de: Estudos Ambientais; Projeto Ambiental. Os Estudos Ambientais consistem na elaboração do diagnóstico ambiental da área de influência direita do empreendimento e nas avaliações das ocorrências cadastrada nos levantamentos ambientais e dos impactos ambientais que poderão decorrer com a execução das obras planejadas, visando à proposição de medidas de proteção ambiental. Já o Projeto Ambiental compreende o cadastramento do passivo ambiental e devem ser executados em conformidade com a metodologia preconizada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais - DNER/96”. A execução compreende: cadastramento dos problemas ambientais (erosões, assoreamento, inundações, deslizamentos, ausência de mata ciliar, etc.); cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavoura, indústria, loteamentos, etc.); cadastramento das antigas áreas de uso (acampamento); verificação junto aos órgãos competentes, da existência de área a proteger e de fatores restritos ao uso do solo pelas atividades de instalações de britagem, usinas, bota- foras, pedreiras, jazidas, etc. que não serão utilizadas na execução das obras rodoviárias. As principais medidas mitigadoras durante as obras de pavimentação podem ser resumidas como: adaptar os planos de trabalho às condições locais, evitando problemas com ruídos, poeira, fumaça, tráfego etc.; estocar adequadamente os materiais empregados, inclusive os de remoções; P á g i n a | 30 reaproveitar os excessos e as remoções dos materiais de pavimento (nas próprias obras municipais e outras), de forma direta ou através de reciclagem; depositar os excessos de materiais ou de remoções em locais adequados e, quando não reaproveitados, dispensar-lhes tratamento equivalente aos bota-fora ou enterrá-los a uma profundidade que não comprometa o lençol freático. No caso utilização de jazidas abandonadas como local de deposição, proceder ao devido acabamento e recuperação da área; no transporte de materiais asfálticos, obedecer às normas existentes para o transporte de cargas perigosas; ao concluir a exploração das jazidas, remodelar o terreno de modo a recuperar suas características hidrológicas superficiais, plantar e gramíneas de acordo com o projeto; os caminhos de serviços deverão ser executados dentro da faixa de domínio da rodovia; os caminhos de serviços para acessos a jazidas ou empréstimo localizados fora da faixa de domínio deverão ser feito preferencialmente sobre estradas secundárias já existentes; o desmatamento deverá limitar-se ao previsto em projeto ou ao recomendado pela fiscalização; o solo orgânico deverá ser estocado para posterior utilização; após a utilização dos caminhos de serviços, deverá ser feita a recuperação de toda a sua extensão às condições originais; a manutenção dos caminhos de serviços só poderá ser feita mediante autorização da fiscalização que definirá a responsabilidade de conservação. P á g i n a | 31 6 .0 – P R O J E T O S E L A B O R A D O S P á g i n a | 32 Considerações Gerais Neste capítulo, são sintetizados os principais aspectos relativos ao Projeto Executivo de Engenharia para Implantação/Pavimentação da Estrada Estadual MT-140 Lote 03, Trecho: Trecho: Entr.MT-020 (Planalto da Serra/MT) – Entr. BR 242 (Nova Ubiratã/MT), Sub-Trecho: Entr. MT 240 – Santa Rita do Trivelato/MT; Segmento: Lote 03 (KM 465 – Santa Rita do Trivelato/MT); Extensão de 47.380,00m. As informações aqui apresentadas objetivam permitir às empresas interessadas na licitação das obras, o conhecimento dos aspectos mais relevantes dos serviços a realizar, visando à elaboração do plano de trabalho para a execução e o cálculo dos preços unitários e orçamento. Nos itens a seguir, são indicados os diferentes tipos de serviços a executar na rodovia em referência, agrupados do seguinte modo: Projeto Geométrico Projeto de Terraplenagem Projeto de Pavimentação Projeto de Drenagem Projeto de Interseção Projeto de Sinalização Projeto de Obras Complementares Canteiros de Obras 6.1 – Projeto geométrico O Projeto Geométrico foi desenvolvido de acordo com o disposto nas Instruções de serviço IS-208/instruções de Serviço para Projeto Geométrico, sido adotadas as especificações preconizadas no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – DNIT – 1999, Escopo Básico para Elaboração de Projeto executivo de Implantação/Pavimentação para Rodovias Estaduais do Estado Mato Grosso – SEPTU – 2005. A presente rodovia possui a característica chamada de arterial secundário, ou seja, são rodovias que em conjunto com estradas de nível superior atende P á g i n a | 33 essencialmente à função de mobilidade. São rodovias com distâncias de viagens menores que as vias principais. E possui uma classificação proposta pelo DNIT, o presente projeto está dentro da classe II, que são rodovias de pista simples previstas para atender volume médio diário bidirecional acima de 700 à 1400 veículos mistos. Para o presente projeto a estrada está disposta numa superfície que pode ser classificada em sua maioria plana, tendo como ponto importante uma serra no começo do trecho. Possuindo assim uma velocidade diretriz de 100 km/h. A extensão total do Projeto Geométrico é de 47,46 km de pista, possuindo trechos de implantação e pavimentação e adequação. O projeto de adequação da pista existente é necessário pois a MT 140 está sendo projetada em uma classe de rodovias (DNIT) superior ao encontrado na MT 235 que se encontra pavimentada, deste modo deve-se adequar o mínimo possível para que a pista existente possua uma classificação mais próxima da via de nível superior. A solução tomada foi a adequação da seção existe e revestimento do pavimento (tratado no item “Projeto de Pavimentação), a largura do acostamento é inferior em 1,00 metro do projeto da MT 140, sendo necessário este prolongamento, conforme Figura 11. Figura 11 - Área de acréscimo para adequação da pista existente O Projeto em planta foi elaborado na escala de 1:2000, com curvas de nível de metro em metro. Constam nas plantas, os marcos para o perfilhamento a laser, quadro contendo os elementos das curvas locadas, a faixa de domínio e os elementos de drenagem. P á g i n a | 34 Dada às características de relevo plano predominante ao longo do trecho, procurou-se, sempre que possível, manter o greide de terraplenagem elevado cerca de 0,50 a 1,00 m acima do terreno natural, facilitando com isso a terraplenagem da rodovia, mantendo o corpo estradal acima do nível d’água, na época das chuvas. Houve a necessidade de adotar superelevação e superlargura nas curvas, procedendo aos cálculo e tolerâncias de no máximo 8% de inclinação, de acordo com a classe da rodovia em estudo. Nos pontos baixos elevou-se o greide de uma altura mínima suficiente e necessária para implantação das obras de arte correntes, adotando-se uma cobertura mínima acima da camada de terraplenagem existente para os bueiros tubulares.As escalas empregadas no projeto vertical foram de 1:2000 na horizontal e 1:200 vertical, efetuadas no subleito, as quais estão marcadas no perfil do terreno. Nas rampas ascendentes que reduzisse a velocidade do caminhão em 25 km/h, foram projetadas terceiras faixas para dar continuidade ao fluxo normal da pista. Tabela 7 - Disposição das faixas adicionais Nas Figuras 14,15 e 16 são apresentadas as seções tipos deste projeto. 6.2 – Projeto de Terraplenagem O projeto de terraplenagem foi elaborado com base nos Estudos Geológicos, Geotécnico e do Projeto Geométrico. Com analise dos resultados do Estudo Geotécnico, permitiu a elaboração dos aterros e o grau de compactação utilizado será o Proctor Intermediário (espessura finais de 0 a 60cm) e Proctor Normal (camadas após os primeiros 60cm de aterro). A análise visou também a ocorrência de solos com CBRs não menor que 4%, sendo esse dentro do padrão adota pelo DNIT sobre a classificação dos matérias de Subleito. 4610 + 0,00 4607 + 0,00 4541 + 0,00 4538 + 0,00 Esquerdo 4638 + 0,00 4638 + 0,00 4678 + 0,00 4681 + 0,00 Direito860,00 Estaca Comprimento total Inicío Taper Início 3° faixa Fim 3° faixa Fim Taper 1.440,00 Lado P á g i n a | 35 Houve uma limpeza do terreno para a adequação do corpo estradal principalmente na curva que teve seu eixo deslocado em relação à estrada existente. Os taludes dos aterros e cortes seguiram as seguintes inclinações: Aterros = 𝐻 𝑉 = 3 2 V Cortes = 𝐻 𝑉 = 1 1 H Determinação dos volumes a movimentar, na operação de terraplenagem foi realizada por computação gráfica, através de programas desenvolvidos para projeto de rodovias. Na elaboração do projeto de terraplenagem foram cumpridas as seguintes etapas: Analise do perfil geotécnico longitudinal; Limpeza do terreno; Determinação dos taludes de corte e aterro; Analise de terraplenagem e estudo da distribuição das massas; Determinação das distancias de transportes (DMTs); Elaboração dos quadros de distribuição de terras; Elaboração dos gráficos de orientação de terraplenagem; Esquema de localização de empréstimos e bota foras; Camadas finais de terraplenagem; Quantidade de serviços. Conforme orientação da SINFRA, houve uma alteração na curva que antecede a cabeceira do Rio Beija Flor, que possui na primeira solução uma curva com raio de 125 m, ou seja, 1,5 vezes maior que o raio mínimo para a região montanhosa da classe II (o intervalo que contemplo o rio se enquadra na classe montanhosa decorrente da forte inclinação do relevo nas suas cabeceiras), porem foi orientado que este raio fosse aumentado, sendo o novo adotado de 190,98 m (limite encontrado), nesta alteração o volume de escavação sofreu um aumento de aproximadamente 60 mil metros cúbicos. A alternativa para este material novo escavado foi a sua utilização no corpo estradal como material para terraplenagem, sendo retirado algumas caixas de empréstimos antes instaladas, então foi seguido a linha de utilizar o corpo como compensação longitudinal até atingir a DMT de 5000m, e nos trecho após este intervalo P á g i n a | 36 o corte passaria a ser considerado como caixa de empréstimo concentrado, até atingir a DMT média de 15 km, e caso ainda existe volume no intervalo de corte, este teria como destino o Bota Fora, entretanto a região é escassa de áreas propensas a receber tal material, decorrente de uma região de agronegócio circundada por preservas ambientais, sendo também o material improprio a agricultura. A solução então indicada para o volume remanescente é a sua utilização ainda como caixa de empréstimo concentrada, mesmo que ultrapassa a DMT de 15 km, a solução é aceitável no caráter de preservar o meio ambiente, tal solução poderá sofrer alteração no decorrer da obra mediante fiscalização. No intervalo da estaca 6669+0,00 à 6693+0,00 foi projetado a ampliação e implantação e pavimentação da Avenida Magester no município de Santa Rita do Trivelato/MT, tendo um volume de 6,6 mil metros cúbicos de material de escavação destinado ao Bota Fora. O município possui uma área para estocagem e retirada de materiais para terraplenagem situado a 3,9 km do município (21L, 691.126 m E, 8.472.230 m S), conforme Figura 12. Figura 12 – Local do bota fora Conforme já apresentado do projeto geométrico haverá a necessidade de adequar a MT 235 para os padrões deste projeto, e um dos serviços é a ampliação do acostamento em 1,00 m, a estrada encontra-se em quase toda a sua totalidade em mesmo nível do terreno, precisando de muita vezes escavar para que possa dar lugar ao material de pavimentação, o destino do material escavado será espalhado e compactado na faixa de domínio (Figura 13) em uma camada de 10 cm de espessura, desde que não comprometa a drenagem da pista. P á g i n a | 37 Figura 13 – Material escavado para adequação da rodovia MT 235 P á g i n a | 38 Figura 14 – Seção tipo padrão do projeto P á g i n a | 39 Figura 15 – Seção tipo com 3° faixa P á g i n a | 40 Figura 16 – Seção tipo de corte P á g i n a | 41 Tabela 8 - Resumo geral de distribuição de material de terraplenagem 00 à 50 49.561,538 49.561,538 49.561,538 30.885,410 14.940,902 14.940,902 51 à 200 34.939,625 34.939,625 34.939,625 27.951,700 27.951,700 201 à 400 48.086,855 48.086,855 48.086,855 38.469,484 38.469,484 401 à 600 25.601,442 25.601,442 25.601,442 20.481,154 20.481,154 601 à 800 9.637,075 9.637,075 9.637,075 7.709,660 7.709,660 801 à 1000 7.985,590 7.985,590 7.985,590 6.388,472 6.388,472 1000 à 1200 - - - - - 1200 à 1400 44.531,860 44.531,860 44.531,860 35.625,488 35.625,488 1400 à 1600 - - - - - 1600 à 1800 12.079,030 12.079,030 12.079,030 9.663,224 9.663,224 1800 à 2000 - - - - - 2000 à 3000 11.369,590 11.369,590 11.369,590 9.095,672 9.095,672 3000 à 5000 61.484,560 61.484,560 61.484,560 5.754,380 44.584,144 44.584,144 Total 1 305.277,165 305.277,165 305.277,165 214.909,900 214.909,900 DMT 1° CATEGORIA 2° CATEGORIA 3° CATEGORIA EMPRÉSTIMO MOMENTO DE TRANSPORTE (m³km) DENSIDADE (t/m³) MOMENTO DE TRANSPORTE (tkm) BOTA-FORA (m³) ATERRO ACABAMENTO DE TERRAPLENAGEM TOTAL> 5000 70.963,30 70.963,300 884.135,778 1,830 1.617.968,474 56.770,640 56.770,640 271.680,540 91.024,140 180.656,400 9.056,018 ≥ 2 ≤ 4 25% ≥ 2 ≤ 2 ≥ 4 < 4 100% P.N. ≤ 1 > 4 100% P.I. MATERIAL DE ESCAVAÇÃO COM DMT > 5000m PARÂMENTROS GEOTÉCNICO PARA SELEÇÃO DOS MATERIAIS C B R (% ) EXPANSÃO Volume total de aterro compactado (m³): Escavação média por km (m³/Km): Volume de aterro compactado a 100% no Proctor Intermediário(m³): Volume de aterro compactado a 100% no Proctor Normal(m³): Contabilizado como jazida de material para terraplenagem (Caixa de empréstimo concentrada) R E S U M O G E R A L D E D I S T R I B U I Ç Ã O D E M A T E R I A I S ESCAVAÇÃO ( m³ ) TOTAL TOTAL ATERRO ( m³ ) ATERRO1ª CATEGORIA 2ª CATEGORIA 3ª CATEGORIA Fator de compactação GRAU MINÍMO DE COMPACTAÇÃO Corpo de aterros Aacabamento de terraplenagem Materiais satisfatórios para utilização no corpo do aterro Materiais indicados para camadas finais do aterro Materiais satisfatórios como sub-leito Material não adequado para terraplenagem ( Bota fora ) TRANSPORTE ( m ) INTERVALOS ACABAMENTO DE TERRAPLENAGEM EMPRÉSTIMO SUBSTITUIÇÃO DO MATERIAL DO SUB- LEITO REMOÇÃO DO MATERIAL ROCHOSO DO SUB- LEITO BOTA-FORA (m³) P á g i n a | 42 Figura 17 - Seção tipo de terraplenagem em aterro P á g i n a | 43 Figura 18 - Seção tipo de terraplenagem em corte Figura 19 - Seção tipo de terraplenagem mista em curva P á g i n a | 44 Figura 20 - Demonstrativo da caixa de empréstimo latera P á g i n a | 45 6.3 – Projeto de Drenagem O projeto de drenagem constitui no detalhamento de dispositivos que intercepta e capta a água conduzindo-a ao desague seguro. Águas essas provenientes de suas áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre o corpo estradal, resguardando sua segurança e estabilidade. Evitando assim a destruição de aterros (por meio de erosões), redução da capacidade de suporte do subleito, e escorregamento dos taludes. No estudo de drenagem superficial foi utilizado o método racional para o cálculo das vazões de contribuição e a formula de Manning para o cálculo das velocidades de escoamento, procedimentos largamente conhecidos e aceitos. Foram necessários os seguintes dispositivos de drenagem superficial: Valetas de proteção de corte; Valetas de proteção de aterro; Sarjetas de corte; Sarjetas de aterro; Descidas d’água; Saídas d’água; Dissipadores de energia. Foi necessária também a utilização do dreno longitudinal para rebaixar o lençol freático, impedindo que este atinja o corpo da estrada. Será instalado a uma profundidade entre 1,5 e 2,0 m em cortes, onde se presenciou lençol freático próximo ao subleito e em áreas eventualmente saturadas próximas ao pé de taludes, e também na serra onde se ocorrerá corte em rocha. No projeto existe um trecho onde o talude de corte é muito alto, acima de 10,00m, e a sua superfície exposta é bastante grande, o que pode ocasionar, durante as chuvas, erosões devido às altas velocidades de escoamento da água, a ponto de erodir fortemente a mesma. O escalonamento reduz está superfície, devendo a água ser canalizada através de valetas construídas nos patamares. P á g i n a | 46 Tabela 9 – Drenagens superficiais do projeto O emprego visou também melhorar a estabilidade do talude, visto que a parte inferior “berma” contrabalançará o peso de escorregamento do maciço. Os patamares terão uma largura de 2,00m e inclinação de 3% no sentido interno do talude. Serão locados bueiros aonde se vivenciou a necessidade de conduzir a água da chuva, por se concentrava na plataforma da pista existente, ou pela preservação do corpo da estrada em época da chuva, justificada pelos cálculos hidrológicos provenientes das suas bacias de alimentação. O método de execução seguira a exigência do DNIT, NORMA 023/2006-ES. A seguir serão listados os matérias necessários a execução dos dispositivos de drenagem, junto com sua origem, considerando o possível local do acampamento na estaca 5850+0,00: Cimento – Cidade de Nova Mutum/MT, DMT fixa de 97,20 km; Areia – Cidade de Nova Mutum/MT, DMT fixa de 97,20 km; Brita e Pedra de Mão - Cidade de Nobres/MT, DMT fixa de 208,1 km; Aço – Cidade de Nova Mutum/MT, DMT fixa de 97,20 km; Madeira – Cidade de Santa Rita do Trivelato/MT, DMT fixa de 16,00 km; Grama – Cidade de Santa Rita do Trivelato/MT, DMT fixa de 16,00 km. Discriminação Unidade Quantidade MEIO FIO - MFC 01 m 9.948,25 MEIO FIO - MFC 05 m 2.455,86 VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - VPC 03 m 2.180,00 VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - VPC 04 m 2.667,83 VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO - VPA 03 m 1.400,00 VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO - VPA 04 m 908,00 SARJETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - STC 02 m 200,00 SARJETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - STC 04 m 2.542,00 SARJETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - SCC 03 m 140,00 SARJETA DE PROTEÇÃO DE CORTE - SZC 01 m 2.160,00 ENTRADA D'AGUA - EDA 01 und. 125,00 ENTRADA D'AGUA - EDA 02 und. 8,00 DESCIDA D'AGUA - DAR 02 m 259,05 DESCIDA D'AGUA - DAD 01 m 45,60 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 01 und. 23,00 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB 02 und. 4,00 DISSIPADOR DE ENERGIA - DES 04 und. 6,00 BOCA DE SAÍDA DE DRENO - BSD 02 und. 10,00 DRENO LONGITUDINAL - DPS 01 m 2.050,00 DRENO LONGITUDINAL - DPS 01 m 2.020,00 TAMPA DE CONCRETO - TCC 01 m 18,00 CAIXA COLETORA - CCS 01 m 18,00 P á g i n a | 47 Tabela 10 – Bueiros existente no projeto 6.4 – Projeto de Pavimentação O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido de forma a obter uma estrutura de pavimento com capacidade para suportar as cargas geradas pelo tráfego, a um menor custo econômico, e em condições de conforto e segurança para os usuários, num período de projeto de 10 anos. Estas condições foram obtidas através da correta interpretação das características do tráfego e da indicação de materiais de boa qualidade e que obedeçam às menores distâncias de transporte. O método utilizado para o dimensionado do pavimento da rodovia foi o método empírico do DNER, também conhecido como o método do Eng. Murillo Lopes de Souza, que se baseia no valor do CBR dos materiais, após o dimensionamento seguindo as normas do DNIT e DNER dos principais estados brasileiros, o dimensionamento foi verificado pelo método Empírico Mecanicista, que é realizada com o emprego da teoria racional da mecânica dos pavimentos, utilizando programas de análise tensional (neste projeto o EVERSTRESS) tal como recomenda o Manual de Pavimentação do DNIT, publicação IPR 719, no subitem 4.3.2.2. A capacidade de suporte do subleito e dos materiais granulares que compõem as diversas camadas do pavimento é feita pelo valor do CBR. A ideia básica é adotar um Índice Suporte-IS, calculado com a média aritmética de dois outros índices derivados respectivamente de C.B.R e do Índice de Grupo-IG. Conforme a determinação do DNIT, número N maior que 5 × 107 é aconselhável a construção do pavimento com Revestimento Concreto Betuminoso com espessura de 12,5cm, foi adotado, portanto o revestimento para a pista de rolamento em ESQUERDO DIREITO TOTAL 4440 + 0,00 12,81 13,19 26,00 BSTC 1,00 4768 + 0,00 12,29 12,71 25,00 BSTC 1,20 4876 + 0,00 - - 80,00 BSTC 0,80 5050 + 0,00 9,63 9,37 19,00 BSTC 1,00 5220 + 0,00 9,13 8,87 18,00 BSTC 1,00 5302 + 0,00 9,63 9,37 19,00 BSTC 1,00 5823 + 0,00 - - 60,00 BSTC 0,80 6225 + 0,00 - - 100,00 BSTC 0,80 NORMAL/CCS CA-4 CA-4 CA-4 CA-4 NORMAL/CCS NORMAL/CCS 1,0 Normal/Normal 2,0 Normal/Normal 2,0 ESTACA CLASSIFICAÇÃO DO BUEIRO 1,0 CA-4 CA-4 CA-4 CA-4 Normal/Normal Esconsa 15°/Esconda 15° 1,0 Normal/Normal 2,0 2,0 2,0 COMPRIMENTO(m) TIPO DE DIMENSÃO DO BUEIRO TIPO QUANTIDADE BOCA P á g i n a | 48 Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), divido em Capa de Rolamento com espessura de 4,00 cm Faixa “C” e Camada de Ligação (Binder) com espessura de 8,50 cm Faixa “C”. O CAP empregado no revestimento é o tipo modificado por polímero, a adoção tem o mesmo motivo: previsão de fluxo de caminhões articulados Bitrem e Rodotrem (também conhecidos como 2D6) de transporte de grãos na MT-140, que apresentam geralmente cargas de grande magnitude. Para o revestimento do acostamento, será adotado uma camada de 5,00 cm de Binder, o motivo da escolha foi devido a facilidade de construção, pois o material e os equipamentos de execução são os mesmos da pista de rolamento, e também para diminuir o degrau (diferença de cota entre a superfície da pista de rolamento e a superfície do acostamento) entre a pista de rolamento e o acostamento, pois esta diferença pode ocasionar perda de controle do veículo, ocasionando acidentes na estrada. Estudos realizados na Carolina do Norte em 1974 indicaram que 3,5% dos acidentes ocorridos envolvendo apenas um veículo tinham influência de descontinuidades da pista. Ainda, destes 3,5%, 1% dos acidentes estava relacionado a degraus entre a pista e o acostamento, portanto para evitar estes acontecimentos a seção do presente projeto terá degraus minimizados em forma de chanframaneto. O dimensionamento pelo método do CBR (Eng. Murillo Lopes de Souza) tem- se: Com o valor de 7,30 do Índice de Suporte – IS do subleito, e de acordo com a Figura 22 é necessário uma estrutura de aproximadamente de 57,00 cm de espessura acima do subleito, e acima da camada de sub base (considerando um CBR mínimo aceitável de 20%) 31,00 cm, porem por conta do fator de equivalência do revestimento, e da espessura mínima estipulada pelo DER-SP para camada de base semirrígida, conforme a Tabela 12. Conforme orientação da SINFRA, foi adotado uma camada de Tratamento Superficial Duplo entre a imprimação e a camada de BINDER, com a função de camada anti-reflexiva de trinca, sendo aplicada na pista de rolamento e acostamento. P á g i n a | 49 Tabela 11 - Dimensionamento das camadas do pavimento Número "N" USACE 8,47E+07 Incógnitas ISC(%) 12,500 cm de CBUQ Adotado (cm) = 12,500 Camada Coef. (K) I.S. Espessura calculada (cm) Espessura adotada (cm) 20,00 18,00 2,0 8,50 8,50 2,0 4,00 4,00 Camada Dimensionamento do pavimento - Método do DNIT Pavimento Semi-Rígido Estrutura do Pavimento Materiais Corficiente "K" CBUQ Kr = 2,0 Sub leito 7,30 Cálculo Espessura do revestimento (DNIT) = Inequações: Camadas (cm) Base - Solo melhorado com cimento(3%) + 20% de brita > 80 Kb = 1,2 Sub-base - Solo estabilizado granulometricamente + 20% de brita > 20 Ksb = 1,0 Sub-base 1,0 20 H20 26,0031,00 _______ 57,00 Revestimento ___ ___ Sub leito ___ 7,30 Hm _______ Resumo da estrutura Esquema Espessura (cm) Base 1,2 ___ ___ 5,00 Sub-base Sub-base - Solo estabilizado granulometricamente + 20% de brita 20,000 Revestimento CBUQ - Capa Faixa C 8,500 CBUQ - Binder Faixa B 4,000 Base Base - Solo melhorado com cimento(3%) + 20% de brita 18,000 Hm Hn H20 𝑅 + 20 𝑅 + + 20 𝑅 + + 20 + P á g i n a | 50 Após o cálculo do pavimento a estrutura se resume: Camada de Sub-base: 20,00 cm de solo brita (20% de brita 01), compactado 100% no Proctor Modificado; Camada de Base: 18,00 cm de solo brita (20% de brita 01) melhorado com cimento (3%), compactado 100% no Proctor Intermediário; Camada de Ligação: 8,50 cm de BINDER, CBUQ Faixa “B”; Camada de Capa: 4,00 cm de Capa, CBUQ Faixa “C”. Adequação Conforme já apresentado no projeto geométrico e de terraplenagem haverá a necessidade de adequar a estrada MT 235 para os padrões deste projeto (trecho coincidente com a rodovia implantada, com início na estaca 5829+0,00 a 6642+0,00). Foi realizado um levantamento visual em todo o trecho a ser adequado, e não foi constatado nenhum defeito aparente no revestimento (trincas, fissuras, etc.) e estrutural (trilhas de rodas, afundamento da pista de rolamento, etc.), porem o revestimento em TSD existente não suportará o tráfego gerado na MT 140 sendo, portanto necessário adapta-lo ao presente projeto. A faixa de rolamento existente receberá o mesmo revestimento do projetado na MT 140, CBUQ divido em duas camadas, Capa de Rolamento (e=4,00cm, Faixa “C”) e BINDER (e=8,50cm, Faixa ”B”). O acostamento receberá mais um metro de largura, sendo esta nova faixa com 30,00 cm de material de Base, e toda a largura do acostamento passará a ter 5,00 cm de BINDER. P á g i n a | 51 Figura 21 – Seção de adequação P á g i n a | 52 Material pétreo e areal Os agregados graúdos e miúdos utilizados poderão ser adquiridos na P-01 Nobres/MT (Copacel). O material Areia e cimento serão adquiridos no município de Nova Mutum/MT. Maiores detalhes sobre estes materiais encontram-se descritos no VOLUME 3A – ESTUDOS GEOTÉCNICOS. A partir dos parâmetros obtidos nos estudos foram detalhadas as soluções para o pavimento de ocorrências de solo de baixo suporte. Constituição do pavimento adotado Considerando o cálculo acima, teremos o pavimento assim constituído: Regularização do subleito: objetiva conformar a plataforma final de terraplenagem e deverá ser executada de acordo com a Especificação do DNIT 137/2010-ES. A energia de compactação empregada para a obtenção do grau de compactação é o Proctor Intermediário; Camada anti-reflexiva de trinca: Tratamento Superficial Duplo, aplicado na pista de rolamento e acostamento, possuindo ao final uma espessura de 2,50 cm; Revestimento: Concreto Betuminoso Usinado a Quente modificado com polímero com 4,00 cm de espessura de Capa de Rolamento (Faixa “C”) e Binder (Faixa”B”), para o acostamento também será utilizado o Binder (Faixa”B”), com espessura de 8,50 cm; Imprimação: será executada sobre a camada de base deverá ser executada a imprimação com utilização de asfalto diluído de cura média, CM-30, diluída em água à razão de 1:1. A taxa de aplicação a ser empregada deverá ser de 1,2 l/m². Os serviços deverão obedecer a Especificação do DNIT 144/2010-ES; Pintura de ligação: será executada sobre a imprimação com o objetivo de assegurar a qualidade da execução das camadas posteriores. Deverá ser utilizada a emulsão asfáltica de ruptura rápida RR-1C, diluída em água à razão de 1:1. A taxa de aplicação será de 0,4 l/m². Os serviços deverão obedecer a Especificação do DNIT 145/2010-ES; P á g i n a | 53 Base será executada com solo brita (20% de brita 01) melhorado com 3% cimento, compactado no Proctor Intermediário; Sub-base será executada com solo brita (20% de brita 01), compactado no Proctor Modificado. As taxas de aplicação são todas de projeto, sendo necessários ajustes para a execução. Obtenção de materiais Emulsão RR-1C e RR-2C– de acordo com as pesquisas realizadas sugere-se que a aquisição deste material betuminoso seja no município de Cuiabá/MT, desde que mantenha as especificações exigentes; Asfalto diluído CM-30 – de acordo com as pesquisas realizadas sugere-se que a aquisição deste material betuminoso seja no município de Cuiabá/MT, desde que mantenha as especificações exigentes; Concreto asfáltico de petróleo CAP – de acordo com as pesquisas realizadas sugere-se que a aquisição deste material betuminoso seja no município de Cuiabá/MT, desde que mantenha as especificações exigentes; Materiais pétreos – de acordo com as pesquisas realizadas sugere-se que a aquisição deste material na empresa Copacel, situada no município de Nobres/MT; Base e sub-base para a confecção da camada de sub-base e base será utilizado materiais das jazidas próximas a estrada em construção, maiores
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