ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL 10

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ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM 
SERVIÇO SOCIAL
MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
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Olá!
Nesta aula estudaremos a importância da elaboração de projetos sociais na área social. Além disso,
destacaremos: as principais características e fases de um projeto, a estrutura de elaboração, os tipos e elementos
básicos de um projeto.
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Entender o conceito de motivação organizacional;
2. Compreender quais são as necessidades humanas relacionadas com a motivação;
3. Estudar algumas teorias de motivação.
1 Motivação Organizacional
Vale sinalizar que a motivação nos leva a agir em direção a um objetivo e responder à pergunta: “Por quê? Por
que você escolheu o curso de Serviço Social? Por que preferiu esta faculdade? Por que optou pelo período
noturno?”
Essas perguntas revelam à direção que tomamos ao realizarmos uma ação. Depois vem essa pergunta: “Por que
resolveu estudar Serviço Social, apesar de trabalhar o dia todo e ter que preparar os trabalhos da faculdade nos
fins de semana?”
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A resposta a essas perguntas irão mostrar a persistência da ação, ou seja, a direção inicia um comportamento e a
persistência mantém esse comportamento.
Logo, percebemos que motivo é tudo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou não. Vale lembrar
que o impulso para essa ação pode muitas vezes ser resultado de um estímulo externo ou pode ser gerado por
processos internos do indivíduo.
Segundo o autor Chiavenato (2009),
“As pessoas são diferentes no que tange a motivação: as necessidades variam de indivíduo para indivíduo,
produzindo diferentes padrões de comportamento; os valores sociais também são diferentes; as capacidades
para atingir os objetivos são igualmente diferentes e assim por diante.”
2 Premissas que explicam o comportamento humano
Ainda de acordo com Chiavenato, existem três premissas que explicam o comportamento humano:
O comportamento é causado, ou seja, existe uma causalidade do comportamento. O comportamento deriva de
estímulos internos e externos.
O comportamento é motivado, ou seja, há uma finalidade em todo comportamento humano, ou seja, o
comportamento é sempre orientado e dirigido para algum objetivo.
O comportamento humano orienta-se por objetivos pessoais, ou seja, existe sempre um impulso, desejo,
necessidade, tendências expressões que servem para designar os motivos do comportamento.
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3 Relação entre motivação e desempenho
Vale sinalizar que o comportamento humano é pautado por objetivos e é de extrema importância associarmos
atitudes motivacionais a tais objetivos.
Podemos dizer que os fatores motivacionais influenciam diretamente no comportamento do indivíduo e,
consequentemente, no seu desempenho dentro da instituição.
Podemos relacionar que motivação, comportamento e desempenho estão totalmente relacionados entre si.
Sendo que o desempenho é uma expressão do comportamento humano nas instituições, podendo ser motivado
pelo próprio indivíduo (motivos internos) ou pela situação ou ambiente em que ele se encontra (motivos
externos).
4 Motivos internos e externos
Motivos
internos
Apontamos que são as aptidões, necessidades, interesses e habilidades do indivíduo, que o
fazem capaz de executar certas tarefas e não outras; que sentem atraídos por certas coisas
e evitar outras; que estimam certos comportamentos e não outros. Podemos dizer que são
da esfera fisiológica e psicológica, gerados por fatores sociológicos: necessidades,
frustração, aptidão, habilidades, atitudes e interesses.
Motivos
externos
Ressaltamos que os motivos externos são estímulos ou incentivos que o espaço propicia ou
os objetivos que a pessoa almeja. Os motivos externos atendem as necessidades e
despertam recompensas desejadas. Podemos dizer que esses motivos resultam em
recompensas e punições proporcionadas pelo espaço, os moldes determinados pelo grupo
de colegas, as diretrizes do meio social, as chances de carreira, e muitos outros elementos
dentro da situação de trabalho.
5 As necessidades humanas básicas
Para termos um melhor entendimento sobre a motivação do comportamento humano devemos conhecer as
necessidades humanas uma vez que é um dos motivos internos mais importantes que orientam o
comportamento e o desempenho do indivíduo.
Vamos entender tais necessidades?
Necessidades fisiológicas
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As necessidades fisiológicas estão agrupadas a partir das necessidades primárias, ou seja, aquelas essenciais à
sobrevivência da pessoa. Destacamos: são as necessidades de comer, beber, ter abrigo contra o frio e o calor, de
sono, repouso, relações sexuais. Essas necessidades garantem a sobrevivência do indivíduo ou de sua espécie.
Podemos dizer que quando alguma dessas necessidades não é suprida, ela domina a direção do comportamento
da pessoa.
Necessidades psicológicas
De acordo com Chiavenato (2008), as necessidades psicológicas são definidas como as necessidades secundárias
e exclusivas do homem. São apreendidas ao longo da vida e possuem um grau mais complexo.
Segundo o mesmo autor, constituem-se as principais necessidades psicológicas:
Necessidade de segurança íntima: o indivíduo visa sua autodefesa, proteção contra perigo e/ou ameaça.
Necessidade de participação: a necessidade que o indivíduo possui em participar de algo, convivendo com o
meio e com outras pessoas. Essa necessidade está relacionada com: necessidade de reconhecimento, aprovação
social, de calor humano, amizades, entre outros.
Necessidade de auto confiança: o indivíduo necessita da auto-avaliação de outras pessoas.
Necessidade de afeição: associa-se à vida em comunidade e vincula-se com a necessidade de socialização.
Necessidades de autorealização: é a síntese de todas as outras necessidades.
6 As teorias da motivação
Teoria de Lewin
Essa teoria vincula-se com a motivação e o comportamento social. Lewin estabeleceu a teoria de campo
fundamentada em duas vertentes. Em primeiro lugar o ser humano comporta-se em resposta à totalidade de
fatos coexistentes; e em segundo lugar os fatos coexistentes derivam no campo dinâmico onde cada um de seus
elementos são interdependentes. Dessa forma, o comportamento humano não depende só do passado, ou do
futuro, mas do campo dinâmico atual e presente.
Teoria dos dois fatores
Frederick Herzberg: a teoria procura identificar as consequências de algumas situações na vida profissional dos
entrevistados, procurando identificar os fatores que os levaram a se sentirem felizes e aqueles que os fizeram
sentir-se infelizes na situação de trabalho.
Destaca-se os fatores higiênicos ou fatores extrínsecos: uma vez situam-se no ambiente que rodeia as pessoas e
constitui as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho.
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E existem os fatores motivacionais ou fatores intrínsecos: articula-se com o conteúdo do cargo e com a natureza
das tarefas que o indivíduo desempenha. Podemos dizer que os fatores motivacionais envolvem os sentimentos
de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de auto-reavaliação e estão sujeitas
às tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.
Teoria de Maslow
A hierarquia de necessidades de Maslow destaca-se pela divisão hierárquica em que as necessidades de nível
mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada pessoa tem de escalar uma
hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.Maslow define um conjunto de cinco necessidades:
1º) Necessidades Fisiológicas: caracterizam-se pela fome, a sede, o sono, o sexo e outras necessidades de
sobrevivências.
2º) Necessidades de Segurança: são o abrigo, a segurança, a estabilidade, a proteção contra danos físicos e
emocionais.
3º) Necessidades Sociais: caracterizam-se pela convivência social, carinho, companheirismo e amizade.
4º) Necessidades de autoestima: são elementos internos de carinho com as outras pessoas, auto-respeito,
capacidade e realização e também incluem os fatores externos de estima, comostatus, reconhecimento e
consideração.
5º) Necessidades de auto-realização: são crescimento, auto- satisfação e a realização do crescimento pessoal. De
acordo com Maslow, as três primeiras necessidades estão articuladas com carência, devendo ser satisfeitas para
que os indivíduos se sintam saudáveis e seguros; e as duas últimas são de crescimento, e associam-se ao
desenvolvimento e realização do potencial e crescimento de cada pessoa.
Teoria X e Y
Douglas McGregor é o responsável pela criação da teoria X e Y, tal teoria discute sobre as capacidades humanas.
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A teoria X relata que os seres humanos sentem resistência e indiferença pelo trabalho e que a maioria dos
indivíduos prefere que os outros mostrem como é desenvolvido as atividades do trabalho.
Os princípios básicos da Teoria X são:
• um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;
• determinadas pessoas trabalham somente sob forte pressão, necessitam ser forçadas, controladas e às 
vezes advertidas com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela 
instituição;
• o indivíduo geralmente é preguiçoso e prefere ser coordenado, evita as responsabilidades.
Em contrapartida, a teoria Y discute a tese que o trabalho é tão natural para os seres humanos quanto dormir ou
brincar e que as pessoas podem ter o autocontrole e que têm grande capacidade criativa.
Os princípios básicos da Teoria Y são:
• o empenho físico e mental agregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de 
lazer;
• o alcance dos objetivos da instituição está associado às recompensas e não ao controle rígido e às 
punições;
• a pessoa não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura.
• os trabalhadores tem a possibilidade de se auto-gerirem nas tarefas que almejam atingir objetivos 
pessoais e estratégicos da organização.
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Saiba mais
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e
artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma dúvida, fale com seu professor
online utilizando os recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Estudou o conceito de motivação organizacional;
• Aprendeu sobre as necessidades humanas;
• Compreendeu algumas teorias de motivação.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9ª Edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2004.
SILVA, A. O. Organizações participativas e a deliberação da política de saúde: um estudo comparativo de
conselhos de saúde em Porto Alegre (Brasil) e Montevidéu (Uruguai). Arq. Texto. Site GOOGLE. Dez. 2010. Acesso
em: 08 out. 2013.
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	Olá!
	1 Motivação Organizacional
	2 Premissas que explicam o comportamento humano
	3 Relação entre motivação e desempenho
	4 Motivos internos e externos
	5 As necessidades humanas básicas
	6 As teorias da motivação
	CONCLUSÃO
	Referências