Buscar

Aspectos morfológicos da faringe

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
Aspectos morfológicos da 
faringe
Faringe 
A faringe é uma região topograficamente caudal a 
cavidade oral, é uma continuação do palato duro 
além da margem das coanas. 
Em repouso, o palato mole situa-se sob a língua, mas 
quando o animal deglute ergue-se em uma posição 
mais horizontal, e então divide mais evidentemente a 
faringe em porções dorsal e ventral. 
Dois pares de arcos conectam o palato mole às 
estruturas adjacentes. 
Alimentos sólidos quando deglutidos, passam pelo 
meio da orofaringe, alimentos líquidos passam pelos 
arcos palatofaríngeos. 
Os arcos palatofaríngeos passam sobre a parede 
lateral da faringe e podem ser longos o suficiente 
para ser encontrados sobre a entrada do esôfago. 
A faringe é a cavidade comum através da qual passam 
o ar e o material ingerido. Está conectada a cavidade 
oral ao esôfago, e a cavidade nasal à laringe. 
Parte nasal da faringe ou nasofaringe 
Parte oral da faringe ou orofaringe 
Parte laríngea da faringe ou laringofaringe 
 
 
 
Nasofaringe 
A nasofaringe se prolonga dorsalmente ao palato 
mole desde as coanas até o óstio intrafaríngeo. Está 
revestida pela mucosa respiratória e não participa do 
processo de deglutição, mas forma uma via passiva 
para o fluxo de ar. Em ungulados, a nasofaringe se 
prolonga caudodorsalmente até formar o recesso 
faríngeo. No suíno, o divertículo faríngeo, emerge da 
parede faríngea dorsal até a entrada do esôfago. 
Considerações funcionais sugerem que a nasofaringe 
poderia ser considerada parte da cavidade nasal, pois 
funciona passivamente para conduzir o ar. 
Relacionada com trato respiratório. 
A topografia da conexão com a cavidade nasal varia 
muito entre as espécies, salientamos a comunicação 
com as cavidades das orelhas médias por meio das 
tubas auditivas. 
Pequenos feixes musculares irradiam sobre a parede 
da faringe a partir da abertura e oferecem um 
mecanismo para dilatar o orifício, permitindo, assim, 
a passagem de ar para ou a partir da orelha média, — 
de forma que a pressão nos dois lados do tímpano 
possa ser equalizada. O ar passa pelo meato externo, 
interno, pela bula timpânica e se encontra com o ar 
na nasofaringe, entra ar pela orelha e pelo nariz, 
assim a pressão é igualada na faringe. 
 
2 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
 
Exame de tomografia computadorizada transversa (janela 
óssea) de metade de urna cabeça felina mostrando o canal 
da orelha (meato acústico externo) e a orelha média. 7, 
canal da orelha; 2, cavidade timpánica; 3, bolha timpánica; 
4, parte petrosa do osso temporal; 5, nasofaringe 
NASOFARINGE – ESTRUTURA MORFOLOGICA 
Ostio faríngeo da tuba auditiva – conexão da parte 
nasal da faringe com a orelha média, entra ar pela 
orelha e pelo nariz e nessa região a pressão vai ser 
equalizada. 
Regula o gradiente de pressão do ar que entra em 
direção a laringe, traqueia até os pulmões. 
O ar entra pela narina e pelo conduto auditivo, na 
região da nasofaringe este ar se encontra pelo evento 
físico e a pressão do ar fica a nível do mar. 
 
 
 
A, Vista endoscópica da nasofaringe equina. 1, epiglote; 2, 
entrada da laringe; 3, recesso faríngeo; 4, entrada para a 
tuba auditiva. B, Vista endoscópica da laringe. 1, 
cartilagem aritenóidea; 2, pregas vocais esquerda e direita 
Orofaringe 
Região de limites: 
Dorsal: palato mole 
Ventral: língua 
Lateral: arcos palatoglosso ou palatofaríngeos 
Istmo das fauces 
Espaço gerado quando vai deglutir, para levar o 
alimento ao esôfago. O istmo das fauces se prolonga 
ventralmente ao palato mole desde a cavidade oral 
até o óstio intrafaríngeo. Ele faz limite dorsalmente 
com o palato mole, ventralmente com a raiz da 
língua, e lateralmente com os arcos palatoglossos, um 
par de rugas do palato mole que se prolonga até o 
tecido adjacente. Seu revestimento consiste em 
epitélio escamoso estratificado da mucosa oral. 
 
Laringofaringe 
A laringofaringe é a maior parte da faringe, se 
prolonga desde o óstio intrafaríngeo até a entrada do 
esôfago e a laringe. Região onde ocorre o controle de 
respirar e a deglutição. 
Em situações de repouso, o lúmen da parte caudal da 
laringofaringe mantém-se fechado pela união das 
paredes laterais e teto sobre o assoalho. 
A epiglote serve como um quebramar para desviar 
líquidos lateralmente. 
 
3 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
 
Características histológicas da faringe 
Histologicamente a faringe é revestida por: 
OROFARINGE – não tem cílios, núcleo achatado 
Epitélio Pavimentoso Estratificado Não 
Queratinizado: na região que está contínua ao 
esôfago. 
NASOFARINGE – parte apical do epitélio, tem cílios 
Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado com 
células caliciformes: na região caudal da cavidade 
nasal. 
Possui também glândulas salivares menores de 
secreção mucosa.

Continue navegando