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É o . Todas as moléculas e íons nos meios fluídos estão em transporte de matéria através de membranas constante movimento. Os , formando uma , porém, praticamente lipídeos na membrana atuam como um fluido selante barreira flexível a moléculas com carga elétrica resultante. impermeável A maioria dos lipídios que compõem a membrana são fosfolipídios dos quais predominam: fosfatidilcolina, esfingomielina, fosfatidilserina e fosfatidiletanolamina. Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas (possuem regiões hidrofílicas e regiões hidrofóbicas), com fosfato em suas moléculas. Nestas moléculas, duas cadeias de ácidos graxos estão ligadas ao glicerol formando a porção hidrofóbica, enquanto o grupo polar se liga à cadeia de glicerol por uma ligação fosfodiéster passam facilmente pela parte lipídica da membrana, enquanto Substâncias hidrofóbicas substâncias dificilmente conseguem atravessa-la. hidrossolúveis Sem as vias hidrofílicas os íons teriam pouquíssimas chances de atravessarem espontaneamente a membrana plasmática. Existem outras possibilidades para a passagem de moléculas através da membrana plasmática, sendo eles: Fluxo transmembranas Cinco mecanismos para o transporte de compostos através de membranas celulares: – cruzam por dissolverem e difundirem na membrana; – é Moléculas solúveis em lipídeos Difusão por poros usada por pequenos íons – movimenta os metabólitos essenciais. ; Transporte ativo e carreadores acoplados – Efetua transporte multimolecular de componentes pré-empacotados. Exocitose e Endocitose CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE NA MEMBRANA PLASMÁTICA: QUANTO A QUANTIDADE E SENTIDO QUANTO A CINÉTICA No caso da , o fluxo é influenciado pela quantidade de substância disponível, por sua velocidade, difusão simples e pelo número de “aberturas” (buracos) na membrana, através das quais as moléculas ou íons podem passar: diretamente através dos lipídeos ou através dos canais. requer a interação de uma proteína carreadora (FACILITADORA) com as moléculas ou íons. A difusão facilitada A difusão “trabalha” no sentido de equilibrar a concentração de substâncias e íons nos compartimentos intracelular e extracelular, todavia existe desequilíbrio, então alguns fatores “trabalham” contrapondo a difusão. FORMAS FUNDAMENTAIS DE ENERGIA NOS SISTEMAS VIVOS. São formas de energia a , a e a . A energia elétrica, a energia osmótica e a energia elétrica osmótica química química, . A energia total, ou seja, somando a elétrica, a podem ser utilizadas para realização de trabalho osmótica e a química será denominada de ou simplesmente potencial energia potencial eletroquímica eletroquímico, Mili equivalente. , devido às Durante a transição do sistema de um estado para outro ocorre mudança de potencial eletroquímico variações da energia química, da energia osmótica e da energia elétrica. O potencial eletroquímico é igual a energia necessária para: Onde: Mili2 e Mili1 é a energia química. Cada ligação de um átomo a outro tem sua própria energia. Então é possível calcular a energia química a partir do número de átomos, da quantidade e tipos de ligações químicas entre eles. POTENCIAL DE AÇÃO Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão de eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana. Tais fenômenos, em conjunto, produzem aquilo que chamamos de Potencial de Ação. Geralmente a excitação ocorre no momento em que a Como pode uma membrana celular ser excitada? membrana recebe um determinado estímulo. Tipos de estímulos: calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica, ácidos, bases, corrente elétrica, pressão, etc. Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de receberem estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas apresentam. Tais células são denominadas auto-excitáveis, e os potenciais por elas gerados são denominados de potenciais espontâneos. Um típico potencial de ação em uma típica célula excitável dura apenas alguns poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fases: DESPOLARIZAÇÃO: É a primeira fase do potencial de ação. Durante esta fase ocorre um significativo aumento na permeabilidade . Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula aos íons sódio na membrana celular através de sua membrana, por um processo de . Como resultado do fenômeno citado acima, o difusão simples líquido intracelular se torna com grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior. O potencial de membrana neste período passa a ser positivo. REPOLARIZAÇÃO: É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização. Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo . Isso provoca um grande fluxo de íons aumento na permeabilidade aos íons potássio potássio de dentro para fora da célula (devido ao excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da célula e à maior concentração de potássio dentro do que fora da célula). Enquanto isso ocorre, os íons sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior da mesma, . Tudo isso faz com que pela bomba de sódio-potássio o potencial na (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no membrana celular volte a ser negativo exterior da mesma). O potencial de membrana neste período passa a ser ligeiramente mais negativo do que a potencial membrana em estado de repouso da célula. REPOUSO: É a terceira e última fase: É o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a O potencial de membrana celular retorna ao seu valor de célula rapidamente retorna às suas condições normais. repouso (cerca de -90 mv.). Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de segundo na grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso corpo. Mas algumas células (excitáveis) apresentam um potencial bem mais longo do que o descrito acima: Células musculares cardíacas, por exemplo, tais potenciais, mais longos, apresentam um período durante o qual a membrana celular permanece despolarizada, bastante prolongado. Estes potenciais são denominados Potenciais em Platô.
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