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18ª Aula de CV: Integrais Triplas em C.Cil. e em C.E. 1) Cálculo de Integrais Triplas em Coordenadas Cilíndricas (C.Cil) Seja w=f (x , y , z) uma função contínua definida em um sólido S do R3. Como calcular ∭ S f (x , y , z)dV por meio da representação de S em C.Cil e mudando as coordenadas x, y, z de Cartesianas para Cilíndricas? Sabe-se que x=r cosθ , y=rsenθ , z=z. Suponha que S seja uma região definida por: S={(x , y , z);(x , y )∈ D eh1(x , y)≤ z≤ h2(x , y )} e que D seja representado em C.P. por D={(r ,θ );α ≤θ≤ β e g1(θ)≤ r≤ g2(θ)}. Então: ∭ S f (x , y , z)dV=∬ D [ ∫ h1(x , y ) h2(x , y ) f (x , y , z)dz]dA OBS1: Note que o resultado da integral entre colchetes é uma função de (x,y) que será integrada em D, reduzindo-se, assim, a uma integral dupla. Substituindo-se na integral acima a representação de D em CP e de f em C.Cil, obtém-se: ∭ S f (x , y , z)dV=∬ D [ ∫ h1(x , y ) h2(x , y ) f (x , y , z)dz]dA=∫ α β ∫ g1(θ) g2(θ) ∫ h1 (r cosθ ,rsen θ) h2 (r cosθ ,rsen θ) f (r cosθ, rsenθ, z) rdzdrdθ OBS2: Em geral, integra-se em C.Cil quando a função w=f (x , y , z)envolve uma expressão do tipo x2+ y2 ou quando a região D tem uma representação mais simples em CP. Ex: Utilize C.Cil. para calcular: a) ∭ S √x2+ y2dVem que S é a região que está dentro do cilindro x2+ y2=16 e entre os planos z = -5 e z = 4; b) ∭ S (x3+xy2)dV em que S é o sólido do 1º octante que está abaixo do paraboloide z=1− x2− y2 . c) O volume do sólido S que está entre os cilindros x2+ y2=1 e x2+ y2=4, acima do plano xy e abaixo do plano z = x+2. Represente este cálculo em C.C. d) Indique o erro na seguinte sentença: O sólido S limitado pelo cone com base num disco D, de raio 1.5, centrado na origem e altura 3 pode ser representado em coordenadas cilíndricas por :S = {(r, θ, z) ∈ R3; 0 ≤ r ≤ 3/2, 0 ≤ θ ≤2π, 0 ≤ z ≤3} 2) Cálculo de Integral tripla em C.E.: x=ρcosθ sen ϕ , y=ρ senθsen ϕ , z=ρ cosϕ Suponha que S={(ρ ,θ , ϕ);a≤ ρ≤b ,α ≤θ ≤β e c≤ ϕ≤d } seja uma região do espaço representada em C.E. (REPRESENTE S!!!). Então: ∭ S f (x , y , z)dV=∫ c d ∫ α β ∫ a b f (ρcosθ senϕ , ρ sen θsen ϕ , ρcosϕ)ρ2 senϕ dρdθ dφ Ex0: Determine a massa de uma estrela que tem o formato de uma bola de raio 3 com centro na origem, se a sua densidade é dada por δ (x , y , z )=10− z2−x2− y2. Represente este cálculo em C.C. Ex1: Calcule a integral da função f (x)= 1 x2+ y2+ z2 sobre a região que fica entre as esferas de centro na origem e raios a e 1 (0 < a < 1). Qual o limite dessa integral quando a tende para 0? Ex2: Determine o volume do sólido interior ao conez2=x2+ y2 e à esfera x2+ y2+¿. 3) Definição de Matriz Jacobiana : Seja F :Rn→Rm uma função dada por F (X )=(f 1(X ), f 2(X) , . . . , f m(X )), em que X=(x1 , x2 , . . . , xn). Suponha que as n derivadas parciais de cada fi existam. Logo, podemos definir a matriz das derivadas parciais J(F) = JF, denominada Matriz Jacobiana de F, por JF(X)= ∂( f 1 , f 2 , . . . , f m) ∂ (x1 , x2 , . . . , xn) =( ∂f i ∂ x j ) mxn . 4) Teorema de Mudança de Variáveis para Integração Tripla: Seja T :Ω⊂ R3→R3 uma função de classe C1, dada por T (u , v ,w)=(x , y , z) com x=x (u , v ,w) , y= y (u , v ,w) , z=z (u, v , w). Seja Buvw⊂ Ω um compacto com fronteira de conteúdo nulo. Suponha que T (B 0 uvw)=B 0 e que T tenha inversa em Buvw. Defina ∂ (x , y , z) ∂ (u , v ,w) =J (T ) e suponha que J(T) seja não nulo no interior de Buvw. Nessas condições, se f(x,y,z) for integrável em B, então: ∭ B f (x , y , z)dxdydz=∭ Buvw f (T (u ,v , w)). |det(J (T )) | dudvdw . Obs1: O teorema é válido para T definida do Rn em Rn. Obs2: Verifique o teorema para uma mudança de variável em CP, C.Cil e em C.E. Ex:
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