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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ELIZANDRA ALMEIDA JOSÉ FERNANDO ANDRADE DO NASCIMENTO NAYEMY MORAES VASQUES ROMILDA BONETH AMARAL RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SOBRE CINÉTICA QUIÍMICA MANAUS – AM 2021 ELIZANDRA ALMEIDA JOSÉ FERNANDO ANDRADE DO NASCIMENTO NAYEMY MORAES VASQUES ROMILDA BONETH AMARAL RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SOBRE CINÉTICA QUIÍMICA Relatório solicitado pelo professor Dr. Manoel Jeffreys para a obtenção de nota na disciplina Físico-química. MANAUS – AM 2021 INTRODUÇÃO O conhecimento e o estudo da velocidade das reações, além de ser muito importante em termos industriais, também estão relacionados ao nosso dia a dia, por exemplo, quando guardamos alimentos na geladeira para retardar sua decomposição ou usamos panela de pressão para aumentar a velocidade de cozimento dos alimentos. A velocidade de ocorrência das reações químicas é diferente e pode ser alterada. Os principais fatores que alteram a velocidade das reações químicas são: superfície de contato, temperatura, catalisador e concentração dos reagentes. Superfície de contato: Maior a superfície de contato; Maior número de choques entre as moléculas; Maior a velocidade da reação. Temperatura: Aumento da Temperatura; Aumento da energia cinética média das Moléculas; Aumento do número de moléculas com energia maior que a de ativação; Aumento do número de choques eficazes; Aumento da velocidade da reação; Catalisador: Presença de catalisador; Diminuição da energia de ativação; Aumento da velocidade da reação; Concentração dos reagentes: Aumento da concentração; Aumento do número de choques entre as moléculas; Aumento da velocidade da reação. OBJETIVO Estudar os fatores que alteram a velocidade de uma reação química. MATERIAIS · 2 copos de bequer · Pastilha de antiácido · 7 tubos de ensaio · Solução de 0,01 Mol/L de KMnO4 · Solução de 1,0 Mol/L de H2SO4 · Solução de 0,l Mol/L de Na2S2O3 · Solução de HCl 6,0 Mol/L · Solução de HCl 0,6 Mol/L · Fósforo para a chama · Fio de ferro (± 5 cm) · Pedaço de zinco · Balança semianalítica EXPERIÊNCIA 1: Superfície de contato Procedimentos Foram utilizados dois béqueres, um de 50 mL e um de 100 mL. Adicionou-se em cada um 10 mL de água destilada. Em seguida pesou-se duas pastilhas de antiácido eno, uma foi pesada inteira (1.312 g) e a outra pulverizada (1.241 g). Em cada béquer foi adicionada uma das pastilhas de forma simultânea. No momento da adição o cronometro foi ativado para verificar o tempo da reação para dissolução das pastilhas. Resultados A pastilha pulverizada dissolveu mais rápido em um tempo de 2 minutos e 16 segundos. Já a pastilha inteira demorou 9 minutos e 32 segundos para ser dissolvida. O resultado do experimento está ilustrado na Figura 01. Figura 01: Béquer de 50 mL com a pastilha inteira e béquer de 100 mL com a pastilha pulverizada. EXPERIÊNCIA 2: Temperatura Procedimentos Com o auxílio de uma pipeta graduada e um pipetador foram medidos e adicionados 5,0 mL de solução 0,01 Mol/L de KMnO4 em três tubos de ensaio (Figura 02). Em seguida adicionou-se em cada tubo 1,0 mL de H2SO4 1,0 Mol/L (Figura 03). O tubo 1 foi deixado em temperatura ambiente, o tubo 2 foi levado em banho-maria entre 40-50 ºC e o tubo 3 foi aquecido diretamente na chama (Figura 04). Posteriormente foi adicionado um pedaço de fio de ferro em cada tubo e observou-se a reação por 15 minutos (Figuras 05 e 06). Resultados Observou-se a mudança de cor das soluções, o tubo 1 não apresentou alterações, o tubo dois ficou mais escuro e o tubo 3 ficou com um tom próximo do vermelho escuro. Figura 03: Adição da solução de H2SO4 nos tubos de ensaio. Figura 02: Medição da solução de KMnO4. Figura 05: Adição do fio de ferro em cada tubo e início do cronômetro para observação. Figura 04: Aquecimento do tubo 3 diretamente na chama. Figura 06: Diferença de coloração entre as soluções contidas nos tubos de ensaio. EXPERIÊNCIA 3: Concentração Procedimentos Com o auxílio de pipeta graduada e pipetador foram adicionados 5,0 mL de solução 0,l Mol/L de Na2S2O3 em dois tubos de ensaio. Em seguida, acrescentou-se no tubo 1, 1,0 mL de HCl 6,0 Mol/L e no tubo 2, 1,0 mL de HCl 0,6 Mol/L de forma simultânea (Figura 07). Resultados A mudança de coloração começou a acontecer após 38 segundos no tubo 1 e 56 segundos no tubo 2. Conforme ilustrado na Figura 08, ao final do tempo estipulado de 5 minutos, observou-se no tubo 1 uma turvação amarelada devido ao enxofre formado e no tubo 2 foi uma turvação branca. Figura 08: Turvação amarelada no tubo 1 e turvação branca no tubo 2. Figura 07: Adição das soluções de HCl em diferentes concentrações nos tubos de ensaio. EXPERIÊNCIA 4: Catalisador Procedimentos Com o auxílio de pipeta graduada e pipetador foram adicionados no tubo de ensaio 1, aproximadamente 2 mL de ácido clorídrico (HCl) concentrado (6,0 mol) e no tubo de ensaio 2 aproximadamente 2 mL de ácido clorídrico (HCl) diluído (0,6 mol). Posteriormente, acrescentou-se em cada tubo de ensaio um pedaço de zinco (Figura 09). As amostras foram observadas por 5 minutos (Figura 10). Figura 10: Observação da reação química acontecendo em diferentes velocidades. Figura 09: Adição dos pedaços de zinco nos tubos 1 e 2. CONCLUSÃO No decorrer da aula foi possível analisar a ação dos diferentes fatores que propiciam o aumento da velocidade das reações químicas, como no experimento 1, onde o aumento da superfície de contato com a pastilha pulverizada, fez com que ela dissolvesse mais rapidamente do que a pastilha inteira. No experimento 2, observou-se a mudança de coloração da solução de permanganato de potássio devido a sua exposição a diferentes temperaturas. No experimento 3, observou-se a variação de tempo para o início das turvações das soluções devido a diferença de concentração das soluções de ácido clorídrico. Já no experimento 4, pôde-se verificar a ação corrosiva no pedaço de alumínio devido a sua exposição a soluções de ácido clorídrico em diferentes concentrações. Portanto, é de suma importância a realização destes experimentos, para que possamos observar na prática as reações químicas e assim assimilar melhor os conteúdos ministrados.
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