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LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA DANIELE FERREIRA DE CARVALHO EDIPPO GEOVANNI DIAS DE SOUZA EDSON JÚNIOR LIMA BEZERRA IZABEL PESQUEIRA RIBEIRO DE ARAUJO RELATÓRIO VII ESTUDO CINÉTICO DA REAÇÃO DA ACETONA COM IODO PETROLINA-PE 2020 DANIELE FERREIRA DE CARVALHO EDIPPO GEOVANNI DIAS DE SOUZA EDSON JÚNIOR LIMA BEZERRA IZABEL PESQUEIRA RIBEIRO DE ARAUJO RELATÓRIO VII ESTUDO CINÉTICO DA REAÇÃO DA ACETONA COM IODO Relatório apresentado à disciplina de Físico- Química II, do curso de Licenciatura Plena em Química, do IF Sertão – PE, como requisito parcial para aprovação. Docente responsável: Débora Santos Carvalho dos Anjos PETROLINA-PE 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 2. OBJETIVO .................................................................................................................... 5 3. MATERIAL E REAGENTES......................................................................................... 5 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................................... 6 4.1. Preparo das Soluções ............................................................................................... 6 4.2. Ensaios ...................................................................................................................... 6 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................... 9 6. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 16 ANEXOS ......................................................................................................................... 17 3 1. INTRODUÇÃO A cinética química estuda a velocidade das reações químicas, das variáveis que as influenciam, assim como dos mecanismos que as explicam. Ela colabora para a compreensão de processos químicos, buscando elucidar os motivos pelos quais a ocorrência de certas transformações é quase instantânea, enquanto para outras são necessários séculos. Esse conhecimento é primordial no controle de diversas transformações importantes e facilmente perceptíveis como a decomposição de diferentes materiais descartados no lixo, a oxidação de monumentos e o acionamento de air bags (MIRANDA, et. al, 2015). Como as reações envolvem quebra e a formação de novas ligações, as velocidades dependem muito da natureza dos reagentes. Entretanto, vão existir quatro fatores fundamentais que colaboram para que a variação da velocidade das reações ocorra (BROWN, 2005): Estado físico dos reagentes: Quanto maior a superfície de contato, maior é a velocidade da reação. Isso ocorre porque as reações acontecem entre as moléculas que ficam nas superfícies dos reagentes. Elas realizam colisões que, se forem efetivas (com orientação correta e com a quantidade de energia necessária), resultarão na quebra das antigas ligações e formação de novas ligações, ou seja, a reação química ocorrerá. Portanto, o estado físico dos reagentes é imprescindível para determinar a velocidade da reação. Exemplo, se colocar para reagir um efervescente sólido e outro triturado, em dois copos com água, é possível observar que a velocidade de reação em cada copo será diferente, sendo que o efervescente triturado vai reagir mais rápido, porque tem maior superfície de contato. Concentração dos reagentes: A maioria das reações químicas prossegue mais rapidamente se a concentração de um dos componentes químicos é aumentada. À medida que a concentração aumenta, a frequência com a qual as moléculas se chocam também o faz, levando um aumento das velocidades. 4 Figura 1. Exemplo de colisão efetiva. Temperatura: Quanto maior a temperatura, maior será a velocidade da reação, consequentemente a energia cinética das moléculas dos reagentes aumenta, ou seja, elas movimentam-se em uma velocidade maior, o que colabora para o aumento na quantidade de choques efetivos. O aumento da temperatura também propicia que elas tenham energia suficiente para reagir, que é a chamada de energia de ativação. É por essa razão que refrigeramos alimentos perecíveis como o leite, porque a reação das bactérias que levam o leite a estragar, reage mais lentamente como a diminuição da temperatura, por isso o leite estraga mais rápido na temperatura ambiente. Figura 2. Demonstração da relação entre a energia e a reação, a partir da temperatura. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/energia-ativacao.htm 5 Catalisador: Os catalisadores são agentes que aumentam as velocidades de reação sem serem usados. Eles afetam nos tipos de colisões que levam a reação. Os catalisadores tem papel crucial na vida do ser humano. Se deixar o peróxido de hidrogênio (H2O2) em um recipiente aberto, aos poucos vai ocorrer uma reação de decomposição em água e oxigênio: Reação 1 Porém, se introduzirmos no recipiente uma placa de platina, a reação ocorre muito mais rapidamente. 2. OBJETIVO Compreender o estudo da cinética nas interações entre os componentes químicos, além de aprender como a temperatura e a concentração dos reagentes influenciam na velocidade das reações. 3. MATERIAL E REAGENTES MATERIAL REAGENTES • Becker; • Bastão de vidro; • Chapa de aquecimento; • Pipetas graduadas; • Termômetro digital; • Tubos de ensaio. • Água destilada; • Ácido Clorídrico (HCl); • Acetona (CH3COCH3); • Iodo (I2). 6 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Preparo das Soluções As soluções foram devidamente preparadas pelo o instrutor laboratorial. A Fig. 3 ilustra a as soluções utilizadas. Figura 3. Representação das soluções utilizadas. 4.2. Ensaios De início separou-se dois tubos de ensaios, no qual foram marcados com as letras A e B com a numeração de 1 a 10 para cada, totalizando 20 tubos. Logo após, seguiu-se os volumes para cada ensaio especificados na Tabela 1. Adicionou- se ao tubo A, as soluções aquosas de acetona 4,0 mol L-1, ácido clorídrico 1,0 mol L- 1 e, quando era o caso, água destilada. Ao tubo B, adicione a solução aquosa de iodo 0,005 mol L-1, conforme mostrado na figura 3. 7 Figura 4. Representação geral dos tubos A e B com seus respectivos constituintes. Deixaram-se os tubos de ensaio imersos em um béquer com água à temperatura de 24º C a fim de evitar variação na temperatura nos tubos (Fig. 5). Figura 5. Representação esquemática de parte do procedimento. Em seguida pegou-se um terceiro tubo com água destilada e utilizou-se como referência para detectar o momento que a cor amarela do iodo desapareceu. Adicionou-se o conteúdo de um dos tubos no outro simultaneamente, utilizando um 8 cronômetro a fim de verificar o tempo de reação. Homogeneizou-se a solução usando um bastão de vidro (Fig. 6). Observou-se o tubo por cima e mediu-se o tempo necessário para que o desaparecimento da cor amarela do iodo. Repetiu-se este mesmo procedimento para os dez ensaios indicados na Tabela 01. Figura 6. Representação esquemática do procedimento após a mistura. Anotou-se a temperatura ambiente (24ºC), em que os ensaios foram realizados. Os ensaios com temperatura maior que a ambiente foram realizados em banho-maria. Foi fundamental o estabelecimento do equilíbrio térmico antes da imersão dos ensaios no banho. Tabela 01. Temperatura e proporções das misturas dos ensaios realizados. EnsaioTUBO A TUBO B Temperatura (ºC) Sol. acetona (mL) Sol. de HCl (mL) Água destilada (mL) Sol. de Iodo (mL) 1 2,00 2,00 4,00 2,00 ambiente 2 4,00 2,00 2,00 2,00 ambiente 3 6,00 2,00 - 2,00 ambiente 4 2,00 4,00 2,00 2,00 ambiente 5 2,00 6,00 - 2,00 ambiente 6 2,00 2,00 2,00 4,00 ambiente 7 2,00 2,00 - 6,00 ambiente 8 2,00 2,00 4,00 2,00 10ºC > amb. 9 2,00 2,00 4,00 2,00 20ºC> amb. 10 2,00 2,00 4,00 2,00 30ºC > amb. * amb: (temperatura ambiente); *sol: solução. 9 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO O tempo para o descoramento da solução de Iodo está apresentado na tabela abaixo (Tabela 02). Tabela 02. Resultados experimentais do tempo de descoramento. ENSAIO TEMPO TEMPO TOTAL EM SEGUNDOS (s) 1 01min e 33 s 93 2 00 min e 51 s 51 3 00 min e 30 s 30 4 01 min e 04 s 64 5 00 min e 44 s 44 6 03 min e 46 s 226 7 07 min e 51 s 471 8 01 min e 16 s 76 9 00 min e 58 s 58 10 00 min e 55 s 55 Mecanismo de reação A reação de acetona com iodo resulta na iodoacetona, que ocorreu quando se misturou os componentes dos tubos, conforme a reação, a seguir: H3CCOCH3 (aq) + I2 (aq) → H3CCOCH2I (aq) + H+ (aq) + I- (aq) Reação 2 O mecanismo da Reação 2 é composto por três etapas: I ) H3CCOCH3 (aq) + H + (aq) → H3CC(OH )CH2 (aq) (etapa lenta) II) H3CC(OH )CH2 (aq) +I2 (aq) → H3CC + (OH)CH2I (aq) + I- (aq) III) H3CC + (OH)CH2I (aq) + I- (aq) → H3CCOCH2I (aq) + H + (aq) + I- (aq) A etapa lenta é determinante na velocidade da reação. Então, temos a expressão da velocidade de reação para esta reação mostrada na Equação 1: 𝑽 = 𝒌[𝒂𝒄𝒆𝒕𝒐𝒏𝒂]𝒂[𝑯+]𝒃[𝑰𝟐] 𝒄 Eq. 1 Em que, k é uma constante que depende da temperatura. 10 De início, é importante observar que, ao se misturar os conteúdos dos dois tubos, as concentrações de acetona, ácido clorídrico e iodo não são o mais as mesmas, pois sofreram diluição para um volume final de 10 mL. Essa concentração foi calculada através da Equação 2 no qual, temos a fórmula de diluição: 𝑪𝒊 𝒙 𝑽𝒊 = 𝑪𝒇 𝒙 𝑽𝒇 Eq. 2 Onde: Ci é a concentração (mol L-1) inicial; Vi é o volume inicial; Cf é concentração (mol L-1) final; Vf é o volume final (10 mL). A Tabela 3 mostra as concentrações (mol L-1), de acetona, ácido clorídrico e iodo após a mistura do conteúdo dos tubos A e B, e o tempo necessário para toda a cor amarela do iodo desaparecer em cada uma das situações. Tabela 3. Dados experimentais de concentração e tempo de reação. ENSAIOS ACETONA (mol L-1) HCL (mol L-1) IODO (mol L-1) TEMPO (s) 1 0,8 0,2 1x10-3 93 2 1,6 0,2 1x10-3 51 3 2,4 0,2 1x10-3 30 4 0,8 0,4 1x10-3 64 5 0,8 0,6 1x10-3 44 6 0,8 0,6 2x10-3 226 7 0,8 0,2 3x10-3 471 8 0,8 0,2 1x10-3 66 9 0,8 0,2 1x10-3 58 10 0,8 0,2 1x10-3 55 Com as concentrações fornecidas pela Tabela 3, calculou-se a velocidade da reação de cada ensaio dividindo a concentração inicial de iodo pelo tempo necessário para a reação ocorrer, isto pelo fato da concentração de iodo ser limitante e da acetona estar em excesso, como mostra a Equação 3. 𝑽 = − [𝑰𝟐] 𝒕 Eq. 3 11 Tabela 4. Resultados obtidos a partir da equação 3. ENSAIO [I2] (mol L-1) TEMPO (s) VELOCIDADE (mol L-1 s-1) 1 1x10-3 93 1,08x10-5 2 1x10-3 51 1,96x10-5 3 1x10-3 30 3,33x10-5 4 1x10-3 64 1,56x10-5 5 1x10-3 44 2,27x10-5 6 2x10-3 226 8,85x10-6 7 3x10-3 471 6,67x10-6 8 1x10-3 66 1,52x10-5 9 1x10-3 58 1,72x10-5 10 1x10-3 55 1,82x10-5 Após a obtenção dos resultados de velocidade, efetuou-se os cálculos para encontrar os valores das ordens de reação “a”, “b” e “c” por a equação 4. Escolheram-se os ensaios onde a concentração de uma das substâncias varia e a outra permanece constante. 𝒏 = 𝐥𝐧 𝒗𝟐 𝒗𝟏⁄ 𝑪𝟐 𝑪𝟏⁄ Eq. 4 Onde: n representa a ordem da reação; V1 a velocidade inicial; V2 a velocidade final; C1 a concentração inicial e C2 a concentração final. Na Tabela 5 são apresentados os pares de ensaios selecionados para a aplicação da Equação 4. Escolheram-se os ensaios onde a concentração de uma das substâncias varia e a outra permanece constante. Tabela 5. Resultados da equação 4. ORDEM REAGENTE TUBOS/ PARES CONCENTRAÇÕ ES C1 e C2 (mol L-1) VELOCIDADES v1 e v2 (mol L-1 s-1) Valor total a [Acetona] 1 0,8 1,08x10-5 0,85 [Acetona] 2 1,6 1,96x10-5 a [Acetona] 2 1,6 1,96x10-5 1,31 [Acetona] 3 2,4 3,33x10-5 b [H+] 1 0,2 1,08x10-5 0,93 12 [H+] 4 0,4 1,56x10-5 b [H+] 1 0,2 1,08x10-5 0,69 [H+] 5 0,6 2,27x10-5 c [I2] 1 1,0x10-3 -x- -x- [I2] 6 2,0x10-3 -x- c [I2] 6 2,0x10-3 -x- -x- [I2] 7 3,0x10-3 -x- *-x-: valores negativos ou muito próximos de zero. Concluídos os cálculos, obteve-se a média do valor total das ordens e o resultado aproximado foi de a=1, b=1 e c=0. O valor de “c” igual a zero indica que o iodo não interfere na velocidade da reação, assim, temos que a lei de velocidade da reação é dada por: 𝑽 = 𝑲 [𝒂𝒄𝒆𝒕𝒐𝒏𝒂][𝑯+] Eq. 5 Em seguida, calcularam-se as constantes de velocidade para cada temperatura. Para calcular o valor da constante à temperatura ambiente, neste caso 24ºC, analisamos o valor para os sete tubos de ensaio e foi adotada a média dos sete como valores para a constante. Manipulando matematicamente a Equação 5 chegou-se na Equação 6. A partir dela selecionou-se os tubos de 1 ao 7 e substitui-se os valores de concentração e velocidade de cada tubo nas suas respectivas leis de velocidade, conforme apresentado na Tabela 6. 𝑲𝟏 = 𝒗 [𝒂𝒄𝒆𝒕𝒐𝒏𝒂] [𝑯+] Eq. 6 Exemplo da substituição dos valores do tubo 1, na equação 6: 13 𝑲𝟏 = 𝟏, 𝟎𝟖 𝒙 𝟏𝟎−𝟓 [𝟎, 𝟖][𝟎, 𝟐] Tabela 6. Valores para cálculo da constante(k) em temperatura ambiente (24ºC). CONSTANTE ENSAIO/ TUBO VELOCIDAD E (mol L-1 s-1) C(acetona) (mol L-1) C(H+) (mol L-1) VALOR FINAL (mol -2 L-2 s-1) k1 1 1,08x10-5 0,8 0,2 6,75x10-5 k2 2 1,96x10-5 1,6 0,2 6,13x10-5 k3 3 3,33x10-5 2,4 0,2 6,94x10-5 k4 4 1,56x10-5 0,8 0,4 3,25x10-5 k5 5 2,27x10-5 0,8 0,6 4,73x10-5 k6 6 8,85x10-6 0,8 0,6 1,84x10-4 k7 7 6,67x10-6 0,8 0,2 8,25x10-5 MÉDIA 7,19x10-5 Tomando a média dos valores como resultado final, temos que k ≈ 7,19 x 10-5. Para os tubos de ensaio 8, 9 e 10 com temperatura 10, 20 e 30 ºC, respectivamente, acima da temperatura ambiente, fez-se o mesmo procedimento para obtenção dos valores de K. Portanto, temos: 𝑲𝟖 (𝟏𝟎 °𝑪 > 𝒂𝒎𝒃) = 𝟗, 𝟒𝟕 𝒙 𝟏𝟎−𝟓 𝑲𝟗 (𝟐𝟎 °𝑪 > 𝒂𝒎𝒃) = 𝟏, 𝟎𝟖 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 𝑲𝟏𝟎 (𝟑𝟎 °𝑪 > 𝒂𝒎𝒃) = 𝟏, 𝟏𝟒 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 De posse desses valores pode-se concluir que a temperatura influi no valor da constante de modo que um aumento na temperatura provoca aumento no valor da constante e vice-versa. O último passo foi obter a energia de ativação. Para isso, temos que: 𝑲 = 𝑨 𝒙 𝒆(−𝑬𝒂 𝑹𝑻)⁄ Eq. 7 Onde A é o coeficiente de proporcionalidade, T a temperatura em Kelvin, R a constante universal dos gases (8,314 J/K mol) e Ea é a energia de ativação. 14 A equação 7 pode ser reescrita da seguinte forma (Equação 8): 𝐥𝐧 𝑲 = − 𝑬𝒂 𝑹 ( 𝟏 𝑻 ) + 𝐥𝐧 𝑨 Eq. 8 (Equação de Arrhenius) Figura 7. Equação de Arrhenius. Separou-se os termos da equação 8. Desse modo traçou-se um gráfico, conforme descrito na Figura 7, ln k X 1/T, o qual tem que Ea/R é o coeficiente angular ou taxa de variação. Tabela 7. Dados para a construção do gráfico. X (1/T) Y (ln k) 1/ T. ambiente ln k’ 1/ 10º> amb. ln k8 1/ 20º>amb. ln k9 1/30º> amn ln k10 *Temperatura em Kelvin (K) 15 Figura 8. Gráfico ln k X 1/t. Teoricamente, este gráfico deveria ser uma reta, mas como no laboratório têm-se algunserros, fez-se necessário utilizar uma reta de ajuste linear para os pontos, isto é, aproximá-los. Por isso, foi encontrado um valor aproximado para a energia de ativação. O produto entre o coeficiente angular (a’) da reta, -1598,34, pela constante universal dos gases, 8,314 J K-1 mol-1 resulta na energia de ativação (Equação 9). O coeficiente da reta foi encontrado pelo software computacional Origin Pro 8. −𝒂′ = 𝑬𝒂 𝑹 Eq. 9 Onde: - a’ (coeficiente angular) = -1598,34; A energia de ativação ≈ 1,33 x 104 J mol-1 ou 13,3 KJ mol-1 Há outros métodos de calcular o coeficiente angular, por exemplo, podem-se escolher dois pontos como o de temperatura ambiente e 20 °C acima. E a partir deles, calcula-se a tangente da reta. 16 6. CONCLUSÃO Evidencia-se, que fatores como concentração e temperatura influenciam a velocidade de uma reação, quanto maiores esses dois fatores, maior será a rapidez da reação. Além disso, percebeu-se que a constante de velocidade variou conforme a temperatura, isto é, quanto maior a temperatura maior a constante. Observou-se, também, que uma reação precisa de uma energia mínima para ocorrer, que é a energia de ativação que em nosso experimento foi de aproximadamente 13,3 KJ mol-1. Portanto, através deste trabalho experimental foi possível compreender alguns parâmetros cinéticos da reação entre iodo e acetona. Alcançando, assim, o objetivo do estudo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ● ATKINS, Peter. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. ● BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: A ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005. ● MIRANDA, C. L.; PEREIRA, C. S.; MATIELLO, J. R.; REZENDE, D. B.; Modelos didáticos e cinética química: Considerações sobre o que se observou nos livros didáticos de química indicados pelo PNLEM. Química Nova na Escola – São Paulo-SP, BR. Vol. 37, N° 3, p. 197-203, AGOSTO 2015. 17 ANEXOS 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO 3. MATERIAL E REAGENTES 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Preparo das Soluções 4.2. Ensaios 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
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