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genese do solo 1

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Características morfológicas do solo
Acadêmicos: Denis Igor e Jefferson Cardoso
Turma: 3° Período em Agronomia
Docente: Laís Lorena
Disciplina: Gênese do Solo
São características que permitem distinguir um
determinado tipo de solo dos demais, exemplos
são:
Cor
É de fácil identificação e possibilita fazer
inferências a respeito do conteúdo de matéria
orgânica, tipos de óxidos de ferro, processos de
formação, dentre outros.
O padrão de identificação de cor do solo utilizado
geralmente é a Carta de Cores de Munsell
(Munsell Color Charts), que considera as
variações da cor em escalas de três componentes:
matiz, valor e croma.
Textura
Proporção dos componentes granulométricos da
fase mineral do solo, areia, silte e argila. No
Brasil, a classificação de tamanho de partículas
é(Embrapa, 1979):
 Argila (< 0,002 mm)
 Silte (0,002 - 0,05 mm)
 Areia fina (0,05 - 0,2 mm)
 Areia grossa (0,2 - 2 mm)
As frações mais grosseiras do que a fração areia
são:
 Cascalho (2 - 20 mm)
 Calhau (20 - 200 mm)
 Matacão (> 200 mm)
Estrutura
É o arranjo estabelecido pela ligação das
partículas primárias do solo entre si por
substâncias diversas encontradas no solo, como
matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio,
carbonatos, sílica, etc.
Sendo caracterizada conforme três aspectos:
Tipo: laminar, prismática, colunar, blocos
angulares, blocos subangulares, granular;
Tamanho: muito pequena, pequena, média,
grande muito grande;
Grau de desenvolvimento: solta, fraca, moderada,
forte.
Consistência
Diferencia a adesão e coesão de partículas do
solo, que podem variar em função da textura,
matéria orgânica e mineralogia e deve ser
observada em campo em três condições de
umidade:
Consistência seca: avalia o grau de resistência à
quebra ou esboroamento do torrão;
Consistência úmida: é dada pela friabilidade do
torrão ligeiramente úmido;
Consistência molhada: é observada em amostras
molhadas, amassadas e homogeneizadas nas
mãos.
Porosidade
A porosidade é visualizada no perfil de solo e
deve ser descrita conforme a quantidade e o
tamanho dos poros.
Quantidade: poucos, comuns ou muitos;
Tamanho: pequenos, médios grandes ou muito
grandes.
Cerosidade
Pode ser visualizada em campo a olho nu ou com
auxílio de lupa na superfície dos agregados ou em
laboratório, por análise micromorfológica.
A classificação é feita conforme dois aspectos:
 Grau de desenvolvimento: fraca, moderada ou
forte;
 Quantidade: pouco, comum ou abundante.
Nódulos e concreções minerais
São corpos cimentados diferentes da matriz do
solo e que podem ser destacados da mesma. Os
nódulos não possuem organização interna. Já as
concreções são desenvolvidas em torno de um
ponto, de forma concêntrica, devem-se considerar
diversos aspectos, tais como quantidade,
tamanho, dureza, forma, cor e natureza.
Minerais magnéticos
É avaliada no campo pelo grau de atração
magnética à um ímã de bolso.
Carbonatos
É detectado em campo pelo grau de efervescência
da superfície do material quando em contato com
um pequeno volume de ácido clorídrico a 10 %.
Manganês
É detectado em campo pelo grau de
efervescência da superfície do material quando
em contato com um pequeno volume de peróxido
de hidrogênio de 20 volumes.
Eflorescências
São observadas no campo como crostas de sais
nas superfícies das estruturas. São resultado do
acúmulo de sais após evaporação, portanto são
encontradas em condições de solo seco.
Coesão
É uma característica observada em campo pela
dureza (duro, muito duro ou extremamente duro)
de horizontes subsuperficiais quando secos e
friabilidade (friável a firme) quando úmidos.
Argissolo
Solos minerais, não hidromórficos, com horizonte
A ou E seguido de horizonte B textural, de cor
avermelhada até amarelada. Podem ser
eutróficos, distróficos ou álicos e têm profundidade
variadas e ampla variabilidade de classes
texturais.
Cambissolo
Constituído de material mineral, em geral, pouco
profundo, chegando á 1,50 m de profundidade.
Formado pelos horizontes A, Bi e C e podem ou
não apresentar horizonte R, possuem horizonte A
menor que 40 cm, horizonte B localizado
subjacente ao horizonte AB, horizonte B incipiente
e horizonte B rico em minérios.
Chernossolo
Solos de pequena e mediana espessuras, que se
caracterizam pela presença de um horizonte
superficial A do tipo chernozêmico (teores
consideráveis de matéria orgânica, cores
escurecidas e boa fertilidade.
Espodossolos
São constituídos por material mineral,
apresentando horizonte B espódico,
imediatamente abaixo de horizonte E ou A.
Gleissolos
Apresentam cores acinzentadas, azuladas ou
esverdeadas, dentro de 50cm da superfície.
Latossolos
Classe de solo espesso com baixo gradiente
textural entre os horizontes A e B e baixa
CTC(Capacidade de Troca de Cátions.
Luvissolos
São solos constituídos por material mineral,
apresentando horizonte B textural com argila de
atividade alta e saturação por bases alta na maior
parte dos primeiros 100 cm do horizonte B
(inclusive BA), imediatamente abaixo de qualquer
tipo de horizonte A (exceto A chernozêmico) ou
sob horizonte E.
Neossolos
São constituídos por mineral/material orgânico
pouco espesso, com insuficiência de manifestação
dos atributos diagnósticos que caracterizam os
diversos processos de formação dos solos.
Nitossolos
Solos medianamente profundos, bastante
intemperizados, e com fraca diferenciação de
horizontes, mas com macroagregados nítidos e
reluzentes no horizonte B.
Organossolos
É a classe de solos constituídos por material
orgânico proveniente de acumulações de restos
de vegetais, de coloração preta, cinzenta, muito
escura ou marrom e com elevados teores de
carbono orgânico.
Planossolos
É um grupamento de solos minerais com horizonte
B plãnico, abaixo de qualquer tipo de horizonte A,
podendo ou não apresentar horizonte E.
Plintossolos
Apresentam horizonte com elevado acúmulo de
óxidos de Fe e/ou Al na forma de nódulos e/ou
concreções.
Vertissolos
Compreende solos constituídos por material
mineral apresentando horizonte vértico e pequena
variação textura ao longo do perfil.
Dúvidas, 
sugestões ou 
comentários?
Obrigado pela 
atenção!
Bibliografia
Propriedades do solo. Embrapa Solos, 2020. Disponível em:
https://www.embrapa.br/solos/sibcs/propriedades-do-solo . Acesso em: 01
de Novembro de 2020.
Caracterização morfológica dos solos do Centro de Treinamento. Embrapa
Solos, 2020. Disponível em: www.cpatsa.embrapa.br . Acesso em: 01 de
Novembro de 2020.
Morfologia do solo. Site UFVJM, 2020. Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://site.ufvjm.ed
u.br/icet/files/2016/08/morfologia-do-solo.pdf&ved=2ahUKEwjxn9TL8-
bsAhVKGrkGHWVqDtAQFjASegQICRAB&usg=AOvVaw2c289kPUS18t3Zm
mjMcEEp .Acesso em: 01 de Novembro de 2020.
https://www.embrapa.br/solos/sibcs/propriedades-do-solo
http://www.cpatsa.embrapa.br/
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/08/morfologia-do-solo.pdf&ved=2ahUKEwjxn9TL8-bsAhVKGrkGHWVqDtAQFjASegQICRAB&usg=AOvVaw2c289kPUS18t3ZmmjMcEEp

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