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Colírio: O uso do colírio é lei: ele previne a conjuntivite gonocócica, causada pela bactéria Gonococo, que pode ser transmitida através do contato com a vagina de uma mulher com gonorréia; caso a mãe comprove que não tem a doença, ela pode assinar um termo para não utilizar o produto. Essas gotinhas podem causar uma reação nos olhos ainda frágeis: é a chamada conjuntivite química. Vitamina K: A vitamina K injetável pode prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido (HDN) clássica, que é causada por uma deficiência de vitamina K no bebê que acabou de nascer. Ela ajuda o sangue a coagular, mas a capacidade do corpo de armazená-la é muito baixa. Esse problema pode levar o bebê a ter um sangramento que coloca em risco sua vida no período que vai das primeiras horas depois do nascimento até alguns meses. A HDN clássica ocorre entre o primeiro e o sétimo dia de vida, enquanto a HDN tardia ocorre entre a 2ª e a 12ª semana depois do nascimento. A vitamina K costuma passar pela placenta, mas nem sempre a quantidade é suficiente. 1) Caracterizar o recém nascido a termo quanto a peso, comprimento e idade gestacional (PIG/GIG/AIG) EXAME FÍSICO EM NEONATOLOGIA Nitrato de prata 1% rs pode ter selarão v1 complicação no parto (came) Para avaliação global do recém-nascido é importante a realização da anamnese materna e idade gestacional; Definições - Período neonatal: intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em que a criança atinge 27 dias, 23 horas e 59 minutos. - Período neonatal precoce: intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em que a criança atinge 6 dias, 23 horas e 59 minutos. - Período neonatal tardio: intervalo de tempo que vai do 7o dia até o momento em que a criança atinge 27 dias, 23 horas e 59 minutos. - Idade gestacional: duração da gestação medida do primeiro dia do último período normal de menstruação até o nascimento; expressa em dias ou semanas completos. - Pré-termo: menos do que 37 semanas completas (menos do que 259 dias completos). - Prematuro tardio: de 34 semanas a 36 e 6/7sem. - Termo: de 37 semanas completas até menos de 42 semanas completas. - Pós-termo: 42 semanas completas ou mais (294 dias ou mais). - Idade pós-natal: Nascimento até a data presente. - Idade corrigida: é a idade pós-natal menos o número de semanas que faltou para completar 40 semanas (subtrair da idade pós-natal a diferença entre 40 semanas e a idade gestacional). Avalia crescimento e desenvolvimento após o termo. - Peso de nascimento: primeiro peso do RN após o nascimento. - Baixo peso: peso ao nascer inferior a 2500 gramas. - Muito baixo peso: peso ao nascer inferior a 1500 gramas. Extremo baixo peso: peso ao nascer inferior a 1000 gramas. Relação do peso de nascimento com idade gestacional: reflete a qualidade de crescimento fetal e permite a determinação de risco para problemas perinatais. Um grande número de serviços de neonatologia utiliza a curva de crescimento intrauterino de Alexander* Pele: rósea, com vasos proeminentes que gradativamente tornam-se menos visíveis; à medida que vai adquirindo quantidades progressivas de queratina*, a pele apresenta-se cada vez mais espessa, opaca e descamativa. Vérnix: O vérnix é uma substância esbranquiçada e gordurosa, que recobre a pele dos recém-nascidos. Composto por água, lipídios e proteínas, ele começa a ser produzido durante o 3º trimestre de gestação pelas glândulas sebáceas do feto. Durante a vida intrauterina, o vérnix forma uma capa protetora na pele imatura, protegendo-a do líquido amniótico e permitindo seu EXTREMO ' prematuro ' GEMELARES * ↳ reflete qualidade crescimento fetal. → HELENA como padrão de referência para o crescimento fetal. - AIG (adequado à idade gestacional): peso de nascimento entre o 10o e 90o percentil; - PIG (pequeno para idade gestacional): abaixo do 10o percentil; - GIG (grande para idade gestacional): se acima do 90o percentil; Para determinar se o peso de nascimento está adequado é necessário exatidão na avaliação da idade gestacional. Recomenda-se examinar o RN no intervalo das mamadas, inteiramente despido, evitando manobras bruscas. Utilizar os recursos propedêuticos: inspeção, palpação, ausculta e percussão. Avaliação da idade gestacional Devem ser realizados preferencialmente com 12 horas de vida. Os métodos de avaliação clínica mais utilizados em nosso meio são o de Capurro, o de Dubowitz, e o New Ballard, o mais utilizado para RN prematuros. Esses métodos de avaliação se baseiam em parâmetros físicos e neuromusculares que demonstram padrão previsível de maturação com o decorrer da gravidez. Destacam-se: fortalecimento. Após o nascimento, o creme esbranquiçado lubrifica e hidrata a pele, além de ajudar na regulação de temperatura do bebê, e diminuir a descamação e o risco da infecção bacteriana. Lanugo: É o revestimento de pelos finos, suaves e abundantes que cobriam o corpo do feto durante a gravidez; protegem o bebê no ventre materno de lesões e também manter a temperatura regularizada enquanto ele está imerso no líquido amniótico. Unhas: aparecem a partir da 20a semana; no RN pós-termo podem ser bem longas. Região plantar: as pregas plantares surgem pela atividade muscular e compressão intra uterina e se desenvolvem a partir dos dedos em direção ao calcanhar. Glândula e aréola mamária: inicialmente imperceptível, a aréola torna-se cada vez mais visível e o mamilo puntiforme; com o aumento progressivo da glândula mamária, a aréola adquire contorno elevado. Orelha: mole e plana, com pouca cartilagem, torna-se mais firme e encurvada quanto maior a idade gestacional. Genitália externa feminina: depende em parte do estado nutricional fetal; o clitóris é proeminente com 30-32 semanas; os grandes lábios, inicialmente pequenos e separados, crescem em tamanho e volume e cobrem o clitóris no RN a termo. Genitália externa masculina: os testículos com 30 semanas podem ser palpados no canal inguinal; na 37a semana encontram- se na porção superior da bolsa escrotal e completam o trajeto com 40 semanas; no RN pós-termo, a bolsa escrotal apresenta-se pendular e enrugada. PC . 34-35 um * 48- 52 cm PÍ : 32cm - Crescimento intrauterino acelerado /. . . Tono muscular: aumento progressivo no sentido caudo-cefálico; com 28 semanas o RN apresenta-se hipotônico, com os 4 membros em extensão; com 30 semanas aparece leve flexão de pés e joelhos; o padrão flexor progride para coxa e quadril com aproximadamente 34 semanas; nesta fase os membros superiores permanecem estendidos; com 35 semanas inicia a flexão dos cotovelos; com 40 semanas ocorre flexão dos 4 membros com resistência a extensão passiva. Ângulos flexores: tornam-se gradativamente mais agudos com o aumento do tono flexor. Reação de progressão tônica: surge inicialmente até membros inferiores, com 32 semanas; segue até o tronco com 36 semanas e se completa até o pescoço com 40 semanas. Desconforto respiratório: avalia o esforço e ritmo respiratório. A presença de dificuldade respiratória pode revelar tanto comprometimento pulmonar (doença de membrana hialina, aspiração de mecônio, pneumotórax, etc.) como extrapulmonar (acidose, malformação cardíaca, hérnia diafragmática, atresia de coanas, etc.). Traumas obstétricos: lesões de pele, de partes moles, fraturas, lesões do sistema nervoso central, do sistema nervoso periférico e lesões viscerais. Defeitos externos: malformações externas que exigem atendimento de urgência, como onfalocele, gastrosquise, extrofia de bexiga, meningomielocele, síndrome de Pierre- Robin. Exame dos orifícios: atresia de coanas; atresia anal, atresia esofágica. Exame da placenta e cordão umbilical: No RN com boa vitalidade, (RN a termo) com tônus normal, choro ou respiração regular e movimentação ativa, com Apgar de 1 e 5 minutos acima de 7, recomenda-se que após 1 hora de contato pele a pele, sejam verificados: Exame dos orifícios:permeabilidade dos orifícios naturais do corpo para o diagnóstico de fenda palatina, atresia de esôfago e anomalias anorretais. Medidas do RN: realizar mensuração do peso de nascimento. A Antropometria (comprimento, perímetro cefálico e torácico) poderão ser postergados e realizados no momento antes do primeiro banho e comparar essas medidas com curvas padrões. Determinação da idade gestacional: a estimativa da idade gestacional permite a classificação do RN como a termo, pré- termo, ou pós-termo que vai estabelecer o risco de comprometimento neonatal ou de desenvolvimento em longo prazo. Esta estimativa é feita através do cálculo da amenorréia, que pode ser confirmada por vários métodos como a ecografia fetal, avaliação clínica e/ou neurológica, nível de hemoglobina fetal, etc. Dentre as várias possibilidades, a primeira escolha se baseia na amenorréia, desde que a informação seja confiável, seguida por ecografia fetal precoce (antes de 12 semanas) e pela avaliação clínica. Classificação do recém nascido: é realizada através da idade gestacional em semanas em relação ao peso de nascimento utilizando—se curvas de crescimento intrauterino como a de Alexander, 1966 ou a de Fenton, 2003. as alterações grosseiras na placenta e cordão umbilical podem auxiliar no cuidado neonatal e contribuir para o esclarecimento diagnóstico de situações como desnutrição, asfixia, infecções, etc 2) Conhecer o APGAR e descrever seus critérios e interpretações Definição - O boletim APGAR é um escore de avaliação da vitalidade neonatal precoce; - Foi criado pela anestesista Virgínia APGAR, em 1952, - Atribui uma pontuação de 0 a 2 a cada um dos seguintes parâmetros: respiração, frequência cardíaca, tono, resposta reflexa e cor. Sua simplicidade e confiabilidade asseguraram sua ampla difusão na prática clínica neonatal. Objetivos : Identificar o RN deprimido, que possivelmente necessitou de manobras de reanimação. Entretanto, ele NÃO pode ser o fator que determinará o início das manobras de reanimação, até porque sua primeira aferição acontece apenas no primeiro minuto de vida. A decisão de começar a reanimação é tomada mediante a avaliação da respiração e da frequência cardíaca ANTES deste primeiro minuto de vida. O APGAR é uma medida de vitalidade, que deve e pode ser calculada depois que as medidas de cuidado inicial forem tomadas. *Não se recomenda perder tempo calculando o APGAR somente para então decidir se há ou não 1°minuto imediato→ 5° " " → 10° " " → necessidade de reanimar o bebê.* Teoricamente, um escore baixo indica a presença de asfixia neonatal; e um escore alto (normal), sua ausência. Contudo, estudos recentes demonstraram que o valor do escore não traz a “verdade absoluta”, havendo uma proporção considerável de falso-positivos (APGAR baixo com ausência de asfixia neonatal) e falso-negativos (APGAR alto com asfixia neonatal). Forma de cálculo. É feita avaliação de cinco parâmetros clínicos – respiração, frequência cardíaca, cor, resposta a estímulos e tono – sendo que cada um recebe uma pontuação variando entre 0, 1 e 2. Sendo assim, a pontuação mínima é 0 e a máxima é 10. Rotineiramente, calculamos o APGAR no 1º e 5º minutos. Sempre que a pontuação for menor ou igual a 6, o escore continua a ser calculado com intervalos de cinco minutos (ex.: 10º, 15º, 20º minutos) até que se obtenha uma nota maior ou igual a 7. Interpretação Um APGAR baixo no primeiro minuto indica que aquele neonato necessitou e ainda necessita de cuidados de reanimação imediata. Bebês que têm o resultado de Apgar entre 8 e 10 são considerados saudáveis, com boa adaptação e não passaram por asfixia. Já os que obtêm resultados de 6 a 7 enfrentaram uma asfixia leve e transitória, os avaliados entre 3 e 5 tiveram uma asfixia moderada e de 0 a 3, grave. Estas devem ser começadas o mais precocemente possível, e o cálculo do escore é, na prática, feito retrospectivamente após a estabilização do RN. Contudo, o APGAR não tem o “poder” de determinar ou predizer o prognóstico neurológico em longo prazo. Por exemplo, muitas crianças com paralisia cerebral apresentaram escore APGAR normal ao nascimento, e nem todas com APGAR baixo evoluirão com sequela neurológica. Além disso, verificou-se que um APGAR de 0-3 no 5º minuto ou pH no sangue do cordão umbilical < 7.0 estavam associados à morte neonatal precoce. A nota do primeiro minuto se correlaciona com o pH do cordão umbilical e é um índice de depressão intraparto, não estando relacionado com resultados a longo prazo. Por exemplo, um APGAR menor ou igual a 4 no primeiro minuto está associado à acidose e PaCO2 alta. Por outro lado, a permanência de pontuação baixa além do 1º minuto está vinculada a consequências deletérias em longo prazo. Um APGAR baixo no 20º minuto é altamente compatível com um mau prognóstico neonatal (mortalidade e disfunção neurológica permanente). O boletim de APGAR não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição longitudinal permite avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. Se o escore é inferior a 7 no 5º minuto, recomenda-se a sua aplicação a cada cinco minutos, até 20 minutos de vida. }Eramquímico a 3) Descrever alterações fisiológicas adaptativas dos sistema cardiovascular e respiratório que ocorre no período neonatal em recém nascidos a termo ✗ Circulação Fetal Durante a gravidez, o sistema circulatório fetal funciona de forma diferente do que após o nascimento. O feto está ligado pelo cordão umbilical à placenta, o órgão que desenvolve e implanta no útero da mãe durante a gravidez. Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto recebe todo o apoio de oxigênio, nutrição e vida necessário da mãe por meio da placenta. Resíduos de produtos e dióxido de carbono do feto são enviados de volta, através do cordão umbilical e da placenta, para a circulação da mãe – para ser eliminado. O sangue da mãe entra no feto através da veia do cordão umbilical. Ele vai para o fígado e se divide em três ramos. O sangue, então, chega à veia cava inferior, veia principal ligada ao coração. Durante o período pré-natal a oxigenação do sangue fetal ocorre na placenta, um órgão de baixa resistência vascular. O sangue oxigenado retorna para o feto por meio da veia umbilical. Esta penetra no fígado através da veia porta. Continuando o trajeto, o sangue, agora, ganha o ductus venosus e daí a cava inferior. No átrio direito, o sangue é "shuntado", graças ao forame oval patente, para o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, sendo ejetado para as coronárias e sistema nervoso central. O sangue dessaturado da cava superior ganha as cavidades direitas e circulação pulmonar. Devido as elevadas pressões em circulação pulmonar, cerca de 90% do sangue da artéria pulmonar desvia-se, por meio do ductus arteriosus, para porções mais distais da aorta torácica, seguindo pela aorta descendente e retornando para a placenta por intermédio das artérias umbilicais. Logo após o nascimento, com a respiração, ocorre uma redução dos níveis de pressão na artéria pulmonar (PAP), * Início Ponto * dificuldades no parto cesárea *PROF Laura ocorrendo uma diminuição do fluxo sangüíneo através do forame oval e canal arterial. ● O forame oval tem seu fechamento funcional precoce entre a 1a e 2a hora de vida. ● O canal arterial tem seu fluxo reduzido após 10hs, fechando-se completamente entre o 3° e 10° dia de vida. ● O canal venoso umbilical e hipogástrico têm seu fechamento funcional imediatamente após o nascimento e o fechamento anatômico se completa em torno da 3a semana de vida PARAMETROS CARDIACOS A freqüência cardíaca do recém-nascido é de 120 a 140 bpm após 12 hs de vida. A PA sistólica ao nascer é de 70 mmHg, sendo um pouco menor nos recém-nascido pequenos para idade gestacional (PIG <= 2,5 kg). A saturação arterial de O2 situa-seem torno de 90% entre 30 e 180 min. Podemos auscultar sopros transitórios que, na maioria dos casos, não representam cardiopatias congênitas. Aparelho Respiratório 1. A respiração intra-uterina inicia-se por volta da 24a semana de gestação, situando-se entre 30 e 90 irpm. 2. A frequência respiratória no RN a termo ao nascer é de 40 irpm. Os prematuros podem apresentar valores mais elevados. 3. FR acima de 60 durante períodos de respiração regular, indicam patologias de origem pulmonar ou cardíaca. 4. Os ápices pulmonares se expandem antes das bases. Estas últimas têm sua total expansão em 2 a 4 dias. 4) Explicar os princípios de perda de peso fisiológica no P resistência vascular apos nascimento . período neonatal em recém nascido a termos e prematuros A maioria dos estudos sugere que a perda corresponde, principalmente, à redução de fluidos, mas também é consequência do uso, pelo RN, de tecido adiposo como fonte de energia, pois quando estava intrauterino, utilizava glicose da mãe. Nos primeiros 2 a 3 dias de vida, RN amamentados exclusivamente perdem, em média, entre 5% e 7% do peso do nascimento. Assim, pode ser considerado normal ou aceitável a perda ponderal de até 10%, embora também haja referências a valores de 7%. 5) Descrever mecanismos de termorregulação no recém nascido e as estratégias para garantir a manutenção da temperatura corporal A capacidade de manter constante a temperatura corporal quando a temperatura ambiental varia é limitada no RN, e o estresse do frio ocorre quando a perda de calor excede a capacidade de produção. O controle térmico depende da idade gestacional e pós-natal, do peso de nascimento e das condições clínicas do RN. Quanto menor a idade gestacional e pós-natal e pior o estado clínico do RN pré-termo, maior será a necessidade de suporte térmico ambiental para mantê-lo normotérmico. Ao nascimento, a transição do ambiente intrauterino, com temperatura em torno de 37,5o C, para o ambiente seco e frio da sala de parto propicia importante perda de calor por evaporação e por convecção. • Desincha → elimina Na e 40 na mina * Prematuro & →já nasce aLpesa prá-termo → até 20% do peso * Colostro ↳ alta demanda metabólica * impactos da perda de peso vicentina te Se não houver intervenção, a temperatura cutânea do RN diminui rapidamente, em torno de 0,3oC por minuto. São quatro as possíveis maneiras de perda de calor pelo RN: evaporação, radiação, convecção e condução. 32.3.1 Evaporação Corresponde à perda insensível de água pela pele. É a principal forma de perda de calor em RN prematuros, especialmente ao nascimento e nos primeiros dias de vida. As principais causas dessa perda são pele ou cobertas molhadas e baixa umidade do ambiente ou do ar inspirado. 32.3.2 Radiação Trata-se da perda de calor do RN para objetos ou superfícies mais frias que não estão em contato com ele; grande área da pele exposta a ambiente frio, o que pode ocorrer no RN despido em incubadora, que perde calor para as paredes da mesma. 32.3.3 Convecção Forma pela qual ocorre perda de calor da pele do RN para o ar ao seu redor. O principal fator desencadeante dessa perda é o fluxo de ar frio na pele ou mucosas. 32.3.4 Condução Trata-se da perda de calor do RN para a superfície fria em contato com ele. Geralmente essa perda é pequena, pois os RN são colocados em superfícies aquecidas. Tratamento O reaquecimento pode ser feito por meio de calor → sem de um mimo hipotalâmico /gonna Lemon . * Controle uaeomotoo ! * Complicações → hipotermia , hipoxia , acidose . . . radiante ou incubadora, e de forma rápida ou gradual. O importante é aquecer o RN de forma cuidadosa e sob monitorização, com medida da temperatura a cada 15 minutos. Barreiras contra perda de calor São várias as barreiras que se podem criar, devendo ser considerados: • Uso de gorro de algodão: a cabeça corresponde a grande área de superfície corporal para perda de calor. • Uso de colchão térmico: este artefato não é facilmente disponível no Brasil. Seu uso tem se mostrado benéfico para RN prematuros de muito baixo peso, mas há necessidade de mais estudos para confirmar a efetividade e a segurança dessa fonte de calor, principalmente quanto ao risco de hipertermia e queimaduras. • Contato pele a pele: iniciado logo após o nascimento, é uma prática benéfica para RN sadios, porém pouco estudada. Favorece a amamentação e o vínculo mãe-filho e promove liberação de ocitocina materna, que produz aumento na temperatura da pele materna, funcionando como fonte de calor para o RN. 6) Definir as causas da icterícia própria do recém nascido, e analisar exames diagnóstico e tratamento ICTERÍCIA NEONATAL (Hiperbilirrubinemia neonatal) A hiperbilirrubinemia neonatal é um problema frequente (acomete cerca de 60% dos RNs a termo e 80% dos RNs prematuros tardios). A inspeção da pele do RN proporciona uma informação * pq o RN perde calor tão fácil ? /prematura. * Quem é contra tb pq ? * Repercussão negativa → Acidose . . . ↳ DESIDRATA , FEBRE ↳mascara infecção M colocarão amarelada da pele útil do valor da bilirrubina, mas não substitui o exame laboratorial. Utiliza-se, ao exame clínico do RN, o zoneamento de Kramer*, o qual mostra uma relação entre a progressão céfalo-caudal da icterícia e o nível sérico da bilirrubina. A icterícia neonatal costuma ter diagnóstico clínico quando a bilirrubina indireta encontra-se acima de 7 mg/dl em medida sanguínea. É comum em RN a termo e mais ainda em RN prematuros, nestes podendo permanecer por mais tempo. Na maioria dos casos ela é fisiológica (devido a uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina). Em outros casos ela se torna patológica, necessitando tratamento para evitar complicações como o comprometimento do cérebro podendo levar a sequelas graves ou até mesmo ao óbito. Atualmente raramente tem se visto RNs com encefalopatia hiperbilirrubinemica, porém vale ressaltar as fases clínicas em que se divide esta patologia: Precoce: hipotonia (diminuição do tônus musc.), letargia (cansaço), sucção débil (dificuldade para sugar) Intermediária: hipertonia (aumento tˆˆonus), irritabilidade, febre e convulsões Avançada: espasmos, roncos, convulsões, coma e óbito Na evidência de icterícia deve-se avaliar as condições clínicas do RN, o período em que a icterícia se manifestou e história clínica, complementado por exames laboratoriais, para melhor decisão terapêutica. Para diagnóstico, inicialmente solicitamos: - Bilirrubina total e frações; Tipagem sanguínea materna e do RN com Coombs Direto Hematócrito e hemoglobina do RN. Para complementação diagnóstica podemos solicitar: reticulócitos , morfologia de hemácias e esferócitos; pesquisa de anticorpos anti D ( se mãe Rh neg) ou anticorpos maternos para antígenos irregulares ; dosagem sanguínea de G6PD e o teste do pezinho (avaliação da função tireoidiana). Podemos classificar em: HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA: Esse tipo de icterícia surge cerca de 48 a 72 horas após o nascimento do bebê, dura, em média, sete dias e, de uma maneira geral, é benigna e reversível. Pode ser desencadeada por problemas na circulação hepática, deficiências na captação, excreção e conjugação da bilirrubina ou aumento da produção dessa substância. HIPERBILIRRUBINEMIA PATOLÓGICA Ocorre por sobrecarga da bilirrubina ao hepatócito; Esse tipo de icterícia surge até 24 horas após o nascimento. * Ponto da BT no captada pela placenta - É desencadeada em razão de anormalidades hepáticas, biliares ou metabólicas, infecções e incompatibilidade no sistema ABO (é quando o tipo sanguíneo da mãe é diferente do tipo do bebê, considerando os antígenos A e B) e Fator Rh. 1. Por condições mistas - Infecções bacterianas e virais, hipóxia (ausˆência de O2) 2. Por mecanismo indeterminados - Icterícia do leite materno Acredita-se que a icterícia do leite materno ocorra em razão da presença elevada da enzima beta-glucuronidase no leite, que torna a bilirrubina reabsorvível. 3. Por deficiênciaou inibição da bilirrubina - Hipotireoidismo congênito (pela produção baixa ou mesmo nula do hormônio da glândula tireóide. Ou, mais raramente, pela resistência à ação deste hormônio). - Galactosemia: muita galactose acumulada no sangue, podendo causar complicações graves, como fígado aumentado, insuficiência renal, ou danos cerebrais; & BUTAME /NORMOGRANA * ZONA Kramer → mirei BT . hemoglobina → bem → bilimdina → B. I 1 A pouco, ← RE - fugidoRN ← do hepatocitovudsone e vi conjuga nihomformãla = em BI no veiculo = Sobrecarga hepática TRATAMENTO Controle pelo uso adequado da fototerapia. - Irradiância de 8-10 mW (miliwatt) / cm2 /nm é “standard ou padrão”. - Fototerapia de “alta intensidade” corresponde a irradiância > 30mW / cm2 / nm na maior superfície _ corporal possível. - A fototerapia, quando indicada, poderá ser realizada em berço comum ou aquecido em alojamento conjunto, respeitando alguns cuidados: * controle de temperatura axilar do RN de 3/3 hs ( risco de hipertermia com o uso de fototerapia convencional) *proteção ocular todo tempo de exposição à fototerapia (no momento da amamentação poderá ser retirada proteção ) *em caso de hipertermia aumentar a ingesta hídrica do RN (certificar-se do adequado aleitamento materno e/ou necessidade de água fervida nos intervalos das mamadas e até mesmo complemento com fórmula láctea quando indicado). INDICAÇÕES DE FOTOTERAPIA Quanto ao início da fototerapia, pode-se introduzi-la entre 12 e 24 horas de vida, independentemente do nível de bilirrubina, sendo denominada de forma profilática ou precoce. O mecanismo de ação consiste na fotoisomerização da estrutura da molécula de bilirrubina com a formação de isômeros que são diretamente eliminados pela via biliar e urinária. A eficácia da técnica depende do: comprimento de onda da luz (faixa azul), da intensidade da luz e superfície corpórea exposta à luz . Não há um consenso quanto aos níveis séricos de BT que indicam a fototerapia no RN. Com isso, acaba-se levando em consideração a avaliação periódica da Bilirrubina Total, a idade gestacional e os fatores agravantes para lesão neuronal. Fogosas Para RN prematuros a indicação vai depender dos níveis de BT e do peso ao nascer, sendo que se peso <1.000g pode-se optar por iniciar de imediato a fototerapia independente dos níveis de BT logo nas primeiras 12-24h de vida. * Eramos p/ detectar Bilnnkinrmr-* * fatores genéticos tb influencia * O & nos * Aleitamento materno ceeclusiue . * Síndrome do bebê bronzeado . Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2010. → doença Sanguínea * feito de formula ú bom pq ? * Leito materno u nicteríciao MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Progra- máticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. atual. – Brasília, 2014. RAMOS, J.L.A. Icterícia no recém-nascido: aspectos atuais. Ver. Fac. Ciên. Méd. Sorocaba, v. 4, n.12, p.17-30, 2002. 7) Compreender importância da triagem neonatal Exames da Triagem Neonatal - Identificar doenças no recém-nascido e tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com diagnóstico positivo, com vista a reduzir a ! morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Teste do Pezinho O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças: Fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o recém-nascido a uma unidade básica de saúde entre o 3° e o 5° dia de vida. É fundamental ter atenção a esse prazo. Para as seis doenças detectadas no programa, há tratamento adequado, gratuito e acompanhamento por toda a vida em todos os estados brasileiros. O teste é feito no pezinho por ser uma região bastante irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue para a coleta da amostra. Esse não é um exame que traz riscos ao bebê. Teste do pezinho completo - R$500,00 O teste do pezinho completo inclui mais de 100 doenças. São elas: Deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina T4); Aminoacidopatias e distúrbio do ciclo da ureia; Tirosinemias; Distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos e acidemias orgânicas; Deficiência de Acil-Coa e desidrogenase de cadeia média; Doenças lisossômicas (Doença de Gaucher, Pompe, Fabry e MPS I); Galactosemias; Deficiência de G6PD; SCID, AGAMA e outras imunodeficiências congênitas; à pode passar 30 dias * FASES ! Toxoplasmose congênita; Sífilis congênita; Doença de chagas; Citomegalovirose; Rubéola congênita; Soropositivo para HIV e Surdez congênita. Teste do Olhinho É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão. O exame é realizado nas maternidades públicas até a alta do recém-nascido. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Teste da Orelinha Ainda na maternidade, está a triagem neonatal auditiva ou o teste da orelhinha. O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê e identifica problemas auditivos. Desde 2010 é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida. Teste do Coraçãozinho Ainda na maternidade, entre 24h a 48h após o nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro no pulso e no pé do bebê. Caso algum problema seja detectado, o bebê é encaminhado para fazer um ecocardiograma. Problemas no coração são a terceira maior causa de morte em recém-nascidos. Por isso, quanto mais cedo for diagnosticado, melhores são as chances do tratamento. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Exames de Triagem Neonatal .Disponível em <https://www.saude.gov.br/noticias/823-assuntos/saude-para- voce/40773-exames-da-triagem-neonatal> Acesso em 29 de Julho de 2021 8) Discutir a importância do estabelecimento do vínculo mãe e filho (pais e filhos) A ligação entre mãe e RN é facilitada e reforçada pelo suporte emocional de uma família amorosa. A ligação dos pais ao lactente é iniciada antes do nascimento com o planejamento e confirmação da gravidez. Posteriormente, há uma crescente consciência do bebê como um indivíduo, iniciada geralmente com o evento notavelmente poderoso do “chute” do bebê. Após o parto, o contato sensorial (visual, auditivo, olfativo) e físico entre a mãe eo bebê provoca várias recompensas mútuas e interações agradáveis, como o toque da mãe. *Linguinha → freio lingual /dificuldade mamar O estado quieto inicial do lactente promove a oportunidade do contato olho a olho, que é particularmente importante para estimular os sentimentos de amor. Esse vínculo é fortalecido no momento da amamentação, pois a primeira relação social do bebê seria com a figura da mãe, representada pelo seio materno. O leite, o calor e o contato com o corpo da mãe, seu cheiro (que ele reconhece) e o som dos batimentos cardíacos o acalmam.. A ligação materno-infantil atrasada ou anormal, como resultado de prematuridade, doença materna ou infantil, pode prejudicar o desenvolvimento infantil e a habilidade materna de zelo. PAPEL DOS PAIS NO VÍNCULO MÃE-BEBÊ Fatores Pré-natais A gravidez é um período de preparação psicológica para as profundas demandas que virão. Se preocupações financeiras, doenças físicas, abortos prévios ou natimortosou outras crises interferirem na preparação psicológica, o neonato pode não ser bem-vindo ainda mais para mães adolescentes, pois demanda pela renúncia de sua própria agenda de desenvolvimento. O vínculo mãe-criança pode ser afetado adversamente por vários fatores de risco durante a gestação e no período pós-parto que minam a relação e pode ameaçar o desenvolvimento cognitivo e emocional O apoio social durante a gestação, particularmente pelo pai e pelos membros familiares próximos também é importante. Muitas decisões precisam ser tomadas pelos pais antes do nascimento da criança. Entre os benefícios importantes da amamentação está a promoção da ligação entre a mãe e o bebê. A orientação sobre a amamentação para os pais durante as consultas pré-natais pelo pediatra e pelo obstetra pode aumentar a confiança materna na amamentação após o parto e reduzir o estresse durante o período neonatal. A Lei Federal no 11.108, de 07 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito à presença de acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. A Lei determina que esse acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa de sua escolha. Se ela preferir, pode decidir não ter acompanhante. Ao participar do parto você pode ajudar a: • garantir um melhor atendimento para a sua parceira; • estimular o parto normal; • diminuir a duração do trabalho de parto; • diminuir o medo, a tensão e, consequentemente, aliviar a dor; • aumentar a sensação de prazer e satisfação no parto; • diminuir a ocorrência de depressão pós-parto; • favorecer o aleitamento materno; • fortalecer o vínculo entre você, sua parceira e o bebê. Influência Pós-parto O contato pele a pele precoce entre mães e seus bebês imediatamente após o nascimento pode melhorar as interações a longo prazo entre a mãe e a criança. A alta hospitalar precoce pode prejudicar a ligação, particularmente quando a nova mãe precisa reassumir toda a responsabilidade de suas tarefas domiciliares ao deixar a maternidade. A depressão pós-parto pode ocorrer durante a primeira semana ou até 6 meses após o parto e pode afetar de modo adverso o crescimento neonatal e o desenvolvimento. 9) Conhecer programas governamentais de atenção à saúde perinatal e de incentivo ao vínculo mãe, criança e família A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), tem por objetivo: Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015b, art. 2º). Eixo Estratégico I – Atenção Humanizada e Qualificada à Gestação, ao Parto, ao Nascimento e ao Recém-Nascido Consiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade e humanização da atenção obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da criança na Atenção Básica com o atendimento nas maternidades, dando atenção integral à gestação, ao parto e ao nascimento, abrangendo a saúde integral da mulher e promoção da saúde sexual e reprodutiva, desde a adolescência. Rede de Atenção à Saúde Materna, Neonatal e Infantil (Rede Cegonha) tem por objetivo fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança, com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança (zero aos 24 meses); garantindo o acesso com acolhimento e com a finalidade de reduzir a mortalidade materna e infantil. O trabalho busca oferecer assistência desde o * Princípios da saúde integral à . criança planejamento familiar, passa pelos momentos da confirmação da gravidez, do pré-natal, pelo parto, pelos 28 dias pós-parto (puerpério), cobrindo até os dois primeiros anos de vida da criança. Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento foi instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria/GM n.o 569, de 1/6/2000, que assegura a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém- nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Disponível em <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_ de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf> Acesso em 29 de Julho de 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Rede cegonha. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf> Acesso em 29 de Julho de 2021 O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado, em que há o contato pele a pele, que começa com o toque evoluindo até a posição canguru ( consiste em manter o recém-nascido de baixo peso, em contato pele a pele junto ao peito da mãe ou pai ou de outros familiares). Vantagens • Aumenta o vínculo mãe-filho • Permite um controle térmico adequado • Favorece a estimulação sensorial adequada do RN * PNTN Torneios do SUS na triagem * Rede armamento Brasil - Banco de feito • Reduz o estresse e a dor do RN de baixo peso • Propicia um melhor relacionamento da família com a equipe de saúde 10) Refletir a respeito da importância da família e da sociedade no processo anterior e posterior ao parto A mulher grávida precisa de apoio emocional do companheiro e da família, principalmente em momentos de tensão, estresse e nervosismo, esse apoio e segurança farão com que a gestante se sinta mais tranquila, o que irá proporcionar o desenvolvimento saudável do feto. Toda forma que o pai tem de melhorar o estado emocional da companheira gestante é bem-vinda, nessa fase, a mãe está fragilizada com preocupações da maternidade, trabalho e mudanças pelas quais seu corpo está passando. Um ambiente tranquilo e acolhedor contribui para o redirecionamento das transformações que ocorrem na vida da gestante e na rotina da casa. Da mesma forma, o apoio fornecido pelos familiares e pessoas próximas torna-se importante tanto nos aspectos emocionais, quanto em questões físicas (atividades domésticas, cuidados com o bebê, ajuda financeira). A sintomatologia depressiva interfere diretamente de forma negativa no microssistema familiar, acarretando conflitos e afastamento das pessoas. A existˆência do apoio familiar resulta em efeitos positivos e sensação de carinho e bem estar, fortalecendo o processo de cuidado entre os membros da família e favorecendo uma relação que gera efeitos para quem recebe e quem oferece apoio. 11) Descrever a importância do atendimento multidisciplinar integrado e a rede de atenção para a boa condução e individualização no plano de cuidados. O atendimento multidisciplinar é importante, pois a percepção de problemas clínicos é maior, pois cada um avalia o paciente de forma objetiva e subjetiva. Possibilitando diferentes abordagens e auxílio na escolha das terapias mais adequadas. Por conta do nascimento prematuro, pode ser necessário que o bebê tenha um acompanhamento de diversos especialistas mais intenso, seja logo após o nascimento (na UTI Neonatal), ou ao longo da infância. - Neonatologista – é responsável pelos primeiros cuidados com o recém-nascido e por avaliar as condições de saúde do bebê prematuro. - Pediatra – profissional que acompanha o prematuro assim que ele sair da UTI Neonatal e durante a infância. - Enfermeiro – profissionais que estão ao lado do bebê prematuro, acompanhando a todo o momento os sinais vitais, trocando as fraldas, dando banho, alimentando etc. - Nutricionista – cuida da dieta do prematuro e define quais são as melhores opções de alimentação para o prematuro emtermos de volume, diluição e frequência. - Fisioterapeuta – identifica problemas referentes à movimentação do bebê prematuro e estimula a parte motora e respiratória, para amenizar as sequelas. - Cardiologista – identifica problemas cardíacos no prematuro e conduz, realiza e acompanha os resultados do tratamento, caso seja necessário. - Oftalmologista – avalia e trata problemas oculares. Pode ser necessário acompanhamento com esse especialista após o bebê prematuro ter alta da UTI Neonatal. - Neurologista pediátrico – é especializado na saúde do sistema nervoso e acompanha o desenvolvimento neurológico e o tratamento prematuro. - Pneumologista pediátrico – é especializado na parte respiratória do bebê prematuro, identifica condições como displasia broncopulmonar, rinite, sinusite e asma e acompanha o tratamento. - Psicólogo – na UTI Neonatal é o responsável pela humanização do atendimento, ao cuidar da saúde mental da família durante a internação e estimular o vínculo entre os pais e bebês nesse período. • problema no médico , SUS . . . ↳ não pensa aeím da patologia * plano de cuidados → de acordo a cada amenidades ; * Cuidado pré → aconselhamentos * depende de cada caso . Ex . Gemelares . Referências MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Disponível em <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_ de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf> Acesso em 29 de Julho de 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Rede cegonha. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf> Acesso em 29 de Julho de 2021 Manole, Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Progra- máticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. atual. – Brasília, 2014. RAMOS, J.L.A. Icterícia no recém-nascido: aspectos atuais. Ver. Fac. Ciên. Méd. Sorocaba, v. 4, n.12, p.17-30, 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Exames de Triagem Neonatal .Disponível em <https://www.saude.gov.br/noticias/823- assuntos/saude-para-voce/40773-exames-da-triagem- neonatal> Acesso em 29 de Julho de 2021 NELSON Tratado de pediatria, v. 1 e 2. Rio de Janeiro GEN Guanabara Koogan 2017 POLIN, Richard A. Neonatologia prática. Rio de Janeiro GEN Guanabara Koogan 2016 Hall J. E. Tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: ELsevier, 2017 de Queiroz, Murilo Neves, Tabatha Gonçalves Andrade Castelo Branco Gomes, and Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira. "Idade gestacional, índice de Apgar e peso ao nascer no desfecho de recém-nascidos prematuros." Comunicação em Ciências da Saúde 29.04 (2018). Romagnolo, Adriana Navarro, et al. "A família como fator de risco e de proteção na gestação, parto e pós-parto." Semina: Ciências Sociais e Humanas 38.2 (2018): 133-146. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém- nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília, 2014. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém- nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília, 2011. Guanabara Koogan 2017 POLIN, Richard A. Neonatologia prática. Rio de Janeiro GEN Guanabara Koogan 2016 Hall J. E. Tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: ELsevier, 2017 de Queiroz, Murilo Neves, Tabatha Gonçalves Andrade Castelo Branco Gomes, and Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira. "Idade gestacional, índice de Apgar e peso ao nascer no desfecho de recém-nascidos prematuros." Comunicação em Ciências da Saúde 29.04 (2018). Romagnolo, Adriana Navarro, et al. "A família como fator de risco e de proteção na gestação, parto e pós-parto." Semina: Ciências Sociais e Humanas 38.2 (2018): 133-146. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém- nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília, 2014. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém- nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília, 2011.
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