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Tutorial 3 fase UC1 - SP 1

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Colírio: O uso do colírio é lei: ele previne a
conjuntivite gonocócica, causada pela bactéria
Gonococo, que pode ser transmitida através do
contato com a vagina de uma mulher com gonorréia;
caso a mãe comprove que não tem a doença, ela pode
assinar um termo para não utilizar o produto.
Essas gotinhas podem causar uma reação nos
olhos ainda frágeis: é a chamada conjuntivite química.
 
Vitamina K: A vitamina K injetável pode
prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido
(HDN) clássica, que é causada por uma deficiência de
vitamina K no bebê que acabou de nascer.
Ela ajuda o sangue a coagular, mas a capacidade
do corpo de armazená-la é muito baixa.
Esse problema pode levar o bebê a ter um
sangramento que coloca em risco sua vida no período
que vai das primeiras horas depois do nascimento até
alguns meses.
A HDN clássica ocorre entre o primeiro e o sétimo
dia de vida, enquanto a HDN tardia ocorre entre a 2ª e a
12ª semana depois do nascimento.
A vitamina K costuma passar pela placenta, mas
nem sempre a quantidade é suficiente.
 
1) Caracterizar o recém nascido a termo quanto a peso,
comprimento e idade gestacional (PIG/GIG/AIG)
 
EXAME FÍSICO EM NEONATOLOGIA
 
Nitrato de prata 1%
rs pode ter selarão
v1
complicação no
parto
(came)
 Para avaliação global do recém-nascido é
importante a realização da anamnese
materna e idade gestacional;
 
Definições
 
- Período neonatal: intervalo de tempo
que vai do nascimento até o
momento em que a criança atinge
27 dias, 23 horas e 59 minutos.
 
- Período neonatal precoce: intervalo
de tempo que vai do nascimento até
o momento em que a criança
atinge 6 dias, 23 horas e 59
minutos.
 
- Período neonatal tardio: intervalo de
tempo que vai do 7o dia até o
momento em que a criança atinge
27 dias, 23 horas e 59 minutos.
 
- Idade gestacional: duração da
gestação medida do primeiro dia do
último período normal de
menstruação até o nascimento;
expressa em dias ou semanas
completos.
 
- Pré-termo: menos do que 37
semanas completas (menos do que
259 dias completos).
 
- Prematuro tardio: de 34 semanas a
36 e 6/7sem.
 
- Termo: de 37 semanas completas até
menos de 42 semanas completas.
 
- Pós-termo: 42 semanas completas ou
mais (294 dias ou mais).
 
- Idade pós-natal: Nascimento até a
data presente.
 
- Idade corrigida: é a idade pós-natal
menos o número de semanas que
faltou para completar 40 semanas
(subtrair da idade pós-natal a
diferença entre 40 semanas e a idade
gestacional). Avalia crescimento e
desenvolvimento após o termo.
 
- Peso de nascimento: primeiro peso do
RN após o nascimento.
 
 
- Baixo peso: peso ao nascer inferior a
2500 gramas.
 
- Muito baixo peso: peso ao nascer
inferior a 1500 gramas. Extremo
baixo peso: peso ao nascer inferior a
1000 gramas.
 
 Relação do peso de nascimento com
idade gestacional: reflete a qualidade de
crescimento fetal e permite a
determinação de risco para problemas
perinatais.
 
 Um grande número de serviços de
neonatologia utiliza a curva de
crescimento intrauterino de Alexander*
Pele: rósea, com vasos proeminentes que
gradativamente tornam-se menos visíveis; à
medida que vai adquirindo quantidades
progressivas de queratina*, a pele
apresenta-se cada vez mais espessa, opaca
e descamativa. 
 
Vérnix: O vérnix é uma substância
esbranquiçada e gordurosa, que recobre a
pele dos recém-nascidos. Composto por
água, lipídios e proteínas, ele começa a ser
produzido durante o 3º trimestre de gestação
pelas glândulas sebáceas do feto. 
 Durante a vida intrauterina, o vérnix
forma uma capa protetora na pele
imatura, protegendo-a do líquido
amniótico e permitindo seu
EXTREMO
'
prematuro
'
GEMELARES *
↳ reflete qualidade crescimento fetal.
→ HELENA
como padrão de referência para o
crescimento fetal.
 
- AIG (adequado à idade gestacional):
peso de nascimento entre o 10o e
90o percentil;
 
- PIG (pequeno para idade
gestacional): abaixo do 10o
percentil;
 
- GIG (grande para idade
gestacional): se acima do 90o
percentil;
 
Para determinar se o peso de nascimento
está adequado é necessário exatidão na
avaliação da idade gestacional.
 
Recomenda-se examinar o RN no
intervalo das mamadas, inteiramente
despido, evitando manobras bruscas.
 
 Utilizar os recursos propedêuticos:
inspeção, palpação, ausculta e percussão.
 
Avaliação da idade gestacional 
 
 Devem ser realizados preferencialmente
com 12 horas de vida.
 
 Os métodos de avaliação clínica mais
utilizados em nosso meio são o de
Capurro, o de Dubowitz, e o New Ballard,
o mais utilizado para RN prematuros.
 
 Esses métodos de avaliação se baseiam
em parâmetros físicos e neuromusculares
que demonstram padrão previsível de
maturação com o decorrer da gravidez.
Destacam-se:
fortalecimento.
 Após o nascimento, o creme
esbranquiçado lubrifica e hidrata a pele,
além de ajudar na regulação de
temperatura do bebê, e diminuir a
descamação e o risco da infecção
bacteriana.
 
 Lanugo: É o revestimento de pelos finos,
suaves e abundantes que cobriam o corpo
do feto durante a gravidez; protegem o
bebê no ventre materno de lesões e
também manter a temperatura
regularizada enquanto ele está imerso no
líquido amniótico.
 
 Unhas: aparecem a partir da 20a semana;
no RN pós-termo podem ser bem longas.
 
 Região plantar: as pregas plantares
surgem pela atividade muscular e
compressão intra uterina e se desenvolvem a
partir dos dedos em direção ao calcanhar.
 
Glândula e aréola mamária: inicialmente
imperceptível, a aréola torna-se cada vez
mais visível e o mamilo puntiforme; com
o aumento progressivo da glândula
mamária, a aréola adquire contorno
elevado. 
 
 Orelha: mole e plana, com pouca
cartilagem, torna-se mais firme e encurvada
quanto maior a idade gestacional.
 
Genitália externa feminina: depende em
parte do estado nutricional fetal; o clitóris é
proeminente com 30-32 semanas; os
grandes lábios, inicialmente pequenos e
separados, crescem em tamanho e volume e
cobrem o clitóris no RN a termo. 
 
Genitália externa masculina: os testículos
com 30 semanas podem ser palpados no
canal inguinal; na 37a semana encontram-
se na porção superior da bolsa escrotal e
completam o trajeto com 40 semanas; no
RN pós-termo, a bolsa escrotal apresenta-se
pendular e enrugada. 
 
PC . 34-35 um
* 48- 52 cm PÍ : 32cm
- Crescimento intrauterino
acelerado /. . .
 
Tono muscular: aumento progressivo no
sentido caudo-cefálico; com 28 semanas o
RN apresenta-se hipotônico, com os 4
membros em extensão; com 30 semanas
aparece leve flexão de pés e joelhos; o
padrão flexor progride para coxa e quadril
com aproximadamente 34 semanas; nesta
fase os membros superiores permanecem
estendidos; com 35 semanas inicia a flexão
dos cotovelos; com 40 semanas ocorre
flexão dos 4 membros com resistência 
a extensão passiva.
 
Ângulos flexores: tornam-se
gradativamente mais agudos com o aumento
do 
tono flexor.
 
Reação de progressão tônica: surge
inicialmente até membros inferiores, com
32 semanas; segue até o tronco com 36
semanas e se completa até o pescoço com
40 semanas. 
 
Desconforto respiratório: avalia o esforço
e ritmo respiratório. A presença de
dificuldade respiratória pode revelar tanto
comprometimento pulmonar (doença de
membrana hialina, aspiração de mecônio,
pneumotórax, etc.) como extrapulmonar
(acidose, malformação cardíaca, hérnia
diafragmática, atresia de coanas, etc.).
 
 Traumas obstétricos: lesões de pele, de
partes moles, fraturas, lesões do sistema
nervoso central, do sistema nervoso
periférico e lesões viscerais.
 
 Defeitos externos: malformações externas
que exigem atendimento de urgência, como
onfalocele, gastrosquise, extrofia de bexiga,
meningomielocele, síndrome de Pierre-
Robin.
 
 Exame dos orifícios: atresia de coanas;
atresia anal, atresia esofágica.
 
 Exame da placenta e cordão umbilical:
 No RN com boa vitalidade, (RN a
termo) com tônus normal, choro ou
respiração regular e movimentação ativa,
com Apgar de 1 e 5 minutos acima de 7,
recomenda-se que após 1 hora de contato
pele a pele, sejam verificados:
 
Exame dos orifícios:permeabilidade dos
orifícios naturais do corpo para o
diagnóstico de fenda palatina, atresia de
esôfago e anomalias anorretais. 
 
 Medidas do RN: realizar mensuração do
peso de nascimento.
 A Antropometria (comprimento,
perímetro cefálico e torácico) poderão ser
postergados e realizados no momento antes
do primeiro banho e comparar essas
medidas com curvas padrões.
 
Determinação da idade gestacional: a
estimativa da idade gestacional permite a
classificação do RN como a termo, pré-
termo, ou pós-termo que vai estabelecer o
risco de comprometimento neonatal ou
de desenvolvimento em longo prazo. 
 
 Esta estimativa é feita através do cálculo
da amenorréia, que pode ser confirmada
por vários métodos como a ecografia fetal,
avaliação clínica e/ou neurológica, nível
de hemoglobina fetal, etc.
 
 Dentre as várias possibilidades, a
primeira escolha se baseia na
amenorréia, desde que a informação seja
confiável, seguida por ecografia fetal
precoce (antes de 12 semanas) e pela
avaliação clínica.
 
 Classificação do recém nascido: é
realizada através da idade gestacional em
semanas em relação ao peso de
nascimento utilizando—se curvas de
crescimento intrauterino como a de
Alexander, 1966 ou a de Fenton, 2003.
as alterações grosseiras na placenta e cordão
umbilical podem auxiliar no cuidado
neonatal e contribuir para o esclarecimento
diagnóstico de situações como desnutrição,
asfixia, infecções, etc
 
 
2) Conhecer o APGAR e descrever seus critérios e
interpretações
 
Definição
- O boletim APGAR é um escore de avaliação da
vitalidade neonatal precoce;
- Foi criado pela anestesista Virgínia APGAR, em 1952,
- Atribui uma pontuação de 0 a 2 a cada um dos
seguintes parâmetros: respiração, frequência
cardíaca, tono, resposta reflexa e cor.
 
Sua simplicidade e confiabilidade asseguraram sua
ampla difusão na prática clínica neonatal.
 
Objetivos : Identificar o RN deprimido, que possivelmente
necessitou de manobras de reanimação.
 
Entretanto, ele NÃO pode ser o fator que determinará
o início das manobras de reanimação, até porque sua
primeira aferição acontece apenas no primeiro minuto de vida.
A decisão de começar a reanimação é tomada mediante
a avaliação da respiração e da frequência cardíaca
ANTES deste primeiro minuto de vida.
 
O APGAR é uma medida de vitalidade, que deve e pode
ser calculada depois que as medidas de cuidado inicial
forem tomadas. *Não se recomenda perder tempo calculando
o APGAR somente para então decidir se há ou não
1°minuto imediato→
5° " " →
10° "
" →
necessidade de reanimar o bebê.*
Teoricamente, um escore baixo indica a presença de
asfixia neonatal; e um escore alto (normal), sua ausência.
Contudo, estudos recentes demonstraram que o valor do
escore não traz a “verdade absoluta”, havendo uma
proporção considerável de falso-positivos (APGAR baixo
com ausência de asfixia neonatal) e falso-negativos (APGAR
alto com asfixia neonatal).
 
Forma de cálculo.
É feita avaliação de cinco parâmetros clínicos –
respiração, frequência cardíaca, cor, resposta a estímulos e
tono – sendo que cada um recebe uma pontuação variando
entre 0, 1 e 2.
 
Sendo assim, a pontuação mínima é 0 e a máxima é 10.
Rotineiramente, calculamos o APGAR no 1º e 5º minutos.
Sempre que a pontuação for menor ou igual a 6, o
escore continua a ser calculado com intervalos de cinco
minutos (ex.: 10º, 15º, 20º minutos) até que se obtenha
uma nota maior ou igual a 7.
 
Interpretação
Um APGAR baixo no primeiro minuto indica que
aquele neonato necessitou e ainda necessita de cuidados de
reanimação imediata.
Bebês que têm o resultado de Apgar entre 8 e 10 são
considerados saudáveis, com boa adaptação e não
passaram por asfixia. Já os que obtêm resultados de 6 a 7
enfrentaram uma asfixia leve e transitória, os avaliados
entre 3 e 5 tiveram uma asfixia moderada e de 0 a 3,
grave.
Estas devem ser começadas o mais precocemente
possível, e o cálculo do escore é, na prática, feito
retrospectivamente após a estabilização do RN.
Contudo, o APGAR não tem o “poder” de determinar
ou predizer o prognóstico neurológico em longo prazo.
Por exemplo, muitas crianças com paralisia cerebral
apresentaram escore APGAR normal ao nascimento, e
nem todas com APGAR baixo evoluirão com sequela
neurológica.
Além disso, verificou-se que um APGAR de 0-3 no 5º
minuto ou pH no sangue do cordão umbilical < 7.0
estavam associados à morte neonatal precoce.
 
A nota do primeiro minuto se correlaciona com o pH
do cordão umbilical e é um índice de depressão intraparto,
não estando relacionado com resultados a longo prazo.
Por exemplo, um APGAR menor ou igual a 4 no
primeiro minuto está associado à acidose e PaCO2 alta.
Por outro lado, a permanência de pontuação baixa além
do 1º minuto está vinculada a consequências deletérias em
longo prazo.
Um APGAR baixo no 20º minuto é altamente
compatível com um mau prognóstico neonatal
(mortalidade e disfunção neurológica permanente).
 
O boletim de APGAR não deve ser utilizado para
determinar o início da reanimação nem as manobras a
serem instituídas no decorrer do procedimento. No
entanto, sua aferição longitudinal permite avaliar a
resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas
manobras.
Se o escore é inferior a 7 no 5º minuto, recomenda-se a
sua aplicação a cada cinco minutos, até 20 minutos de vida.
}Eramquímico
a
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Descrever alterações fisiológicas adaptativas dos
sistema cardiovascular e respiratório que ocorre no
período neonatal em recém nascidos a termo 
 
✗
Circulação Fetal
Durante a gravidez, o sistema circulatório fetal funciona de
forma diferente do que após o nascimento. O feto está ligado
pelo cordão umbilical à placenta, o órgão que desenvolve e
implanta no útero da mãe durante a gravidez.
Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto
recebe todo o apoio de oxigênio, nutrição e vida necessário da
mãe por meio da placenta.
Resíduos de produtos e dióxido de carbono do feto são
enviados de volta, através do cordão umbilical e da placenta,
para a circulação da mãe – para ser eliminado.
O sangue da mãe entra no feto através da veia do cordão
umbilical. Ele vai para o fígado e se divide em três ramos. O
sangue, então, chega à veia cava inferior, veia principal ligada
ao coração.
Durante o período pré-natal a oxigenação do sangue fetal
ocorre na placenta, um órgão de baixa resistência vascular.
O sangue oxigenado retorna para o feto por meio da veia
umbilical. Esta penetra no fígado através da veia porta.
Continuando o trajeto, o sangue, agora, ganha o ductus
venosus e daí a cava inferior. No átrio direito, o sangue é
"shuntado", graças ao forame oval patente, para o átrio
esquerdo e ventrículo esquerdo, sendo ejetado para as
coronárias e sistema nervoso central.
O sangue dessaturado da cava superior ganha as cavidades
direitas e circulação pulmonar. Devido as elevadas pressões
em circulação pulmonar, cerca de 90% do sangue da artéria
pulmonar desvia-se, por meio do ductus arteriosus, para
porções mais distais da aorta torácica, seguindo pela aorta
descendente e retornando para a placenta por intermédio das
artérias umbilicais.
Logo após o nascimento, com a respiração, ocorre uma
redução dos níveis de pressão na artéria pulmonar (PAP),
* Início Ponto * dificuldades
no
parto cesárea
*PROF
Laura
ocorrendo uma diminuição do fluxo sangüíneo através do
forame oval e canal arterial.
● O forame oval tem seu fechamento funcional precoce entre
a 1a e 2a hora de vida.
● O canal arterial tem seu fluxo reduzido após 10hs,
fechando-se completamente entre o
3° e 10° dia de vida.
● O canal venoso umbilical e hipogástrico têm seu
fechamento funcional imediatamente após o nascimento e o
fechamento anatômico se completa em torno da 3a semana de
vida
 
PARAMETROS CARDIACOS
A freqüência cardíaca do recém-nascido é de 120 a 140 bpm
após 12 hs de vida.
A PA sistólica ao nascer é de 70 mmHg, sendo um pouco
menor nos recém-nascido pequenos para idade gestacional
(PIG <= 2,5 kg).
A saturação arterial de O2 situa-seem torno de 90% entre 30 e
180 min. Podemos auscultar sopros transitórios que, na
maioria dos casos, não representam cardiopatias congênitas.
 
Aparelho Respiratório
1. A respiração intra-uterina inicia-se por volta da 24a semana
de gestação, situando-se entre 30 e 90 irpm.
2. A frequência respiratória no RN a termo ao nascer é de 40
irpm. Os prematuros podem apresentar valores mais elevados.
3. FR acima de 60 durante períodos de respiração regular,
indicam patologias de origem pulmonar ou cardíaca.
4. Os ápices pulmonares se expandem antes das bases. Estas
últimas têm sua total expansão em 2 a 4 dias.
 
4) Explicar os princípios de perda de peso fisiológica no
P resistência vascular apos nascimento .
período neonatal em recém nascido a termos e prematuros
 
A maioria dos estudos sugere que a perda corresponde,
principalmente, à redução de fluidos, mas também é
consequência do uso, pelo RN, de tecido adiposo como
fonte de energia, pois quando estava intrauterino,
utilizava glicose da mãe.
Nos primeiros 2 a 3 dias de vida, RN amamentados
exclusivamente perdem, em média, entre 5% e 7% do peso
do nascimento.
Assim, pode ser considerado normal ou aceitável a perda
ponderal de até 10%, embora também haja referências a
valores de 7%.
 
 
5) Descrever mecanismos de termorregulação no recém
nascido e as estratégias para garantir a manutenção da
temperatura corporal
 
A capacidade de manter constante a temperatura corporal
quando a temperatura ambiental varia é limitada no RN, e o
estresse do frio ocorre quando a perda de calor excede a
capacidade de produção.
O controle térmico depende da idade gestacional e
pós-natal, do peso de nascimento e das condições clínicas
do RN.
Quanto menor a idade gestacional e pós-natal e pior o
estado clínico do RN pré-termo, maior será a necessidade de
suporte térmico ambiental para mantê-lo normotérmico.
Ao nascimento, a transição do ambiente intrauterino,
com temperatura em torno de 37,5o C, para o ambiente
seco e frio da sala de parto propicia importante perda de
calor por evaporação e por convecção.
• Desincha → elimina Na e 40 na mina
* Prematuro & →já nasce aLpesa
prá-termo → até 20% do peso
* Colostro
↳ alta demanda metabólica
* impactos da perda de peso vicentina te
Se não houver intervenção, a temperatura cutânea do
RN diminui rapidamente, em torno de 0,3oC por minuto.
São quatro as possíveis maneiras de perda de calor pelo
RN: evaporação, radiação, convecção e condução.
 
32.3.1 Evaporação
Corresponde à perda insensível de água pela pele.
É a principal forma de perda de calor em RN prematuros,
especialmente ao nascimento e nos primeiros dias de vida.
As principais causas dessa perda são pele ou cobertas
molhadas e baixa umidade do ambiente ou do ar
inspirado.
 
32.3.2 Radiação
Trata-se da perda de calor do RN para objetos ou
superfícies mais frias que não estão em contato com ele;
grande área da pele exposta a ambiente frio, o que pode
ocorrer no RN despido em incubadora, que perde calor para as
paredes da mesma.
 
32.3.3 Convecção
Forma pela qual ocorre perda de calor da pele do RN
para o ar ao seu redor.
O principal fator desencadeante dessa perda é o fluxo de
ar frio na pele ou mucosas.
 
32.3.4 Condução
Trata-se da perda de calor do RN para a superfície fria
em contato com ele. Geralmente essa perda é pequena, pois
os RN são colocados em superfícies aquecidas.
 
Tratamento
O reaquecimento pode ser feito por meio de calor
→ sem de um mimo hipotalâmico /gonna
Lemon .
* Controle uaeomotoo !
* Complicações → hipotermia , hipoxia , acidose . . .
radiante ou incubadora, e de forma rápida ou gradual.
O importante é aquecer o RN de forma cuidadosa e
sob monitorização, com medida da temperatura a cada 15
minutos.
 
Barreiras contra perda de calor
 
São várias as barreiras que se podem criar, devendo ser
considerados:
• Uso de gorro de algodão: a cabeça corresponde a
grande área de superfície corporal para perda de calor.
• Uso de colchão térmico: este artefato não é facilmente
disponível no Brasil. Seu uso tem se mostrado benéfico para
RN prematuros de muito baixo peso, mas há necessidade de
mais estudos para confirmar a efetividade e a segurança dessa
fonte de calor, principalmente quanto ao risco de hipertermia
e queimaduras.
• Contato pele a pele: iniciado logo após o nascimento,
é uma prática benéfica para RN sadios, porém pouco
estudada. Favorece a amamentação e o vínculo mãe-filho e
promove liberação de ocitocina materna, que produz
aumento na temperatura da pele materna, funcionando
como fonte de calor para o RN.
 
 
6) Definir as causas da icterícia própria do recém nascido,
e analisar exames diagnóstico e tratamento
 
ICTERÍCIA NEONATAL (Hiperbilirrubinemia neonatal)
A hiperbilirrubinemia neonatal é um problema frequente
(acomete cerca de 60% dos RNs a termo e 80% dos RNs
prematuros tardios).
A inspeção da pele do RN proporciona uma informação
* pq o RN perde
calor tão fácil ? /prematura.
* Quem é contra tb pq
?
* Repercussão negativa → Acidose .
. .
↳ DESIDRATA
,
FEBRE
↳mascara
infecção
M colocarão amarelada da pele
útil do valor da bilirrubina, mas não substitui o exame
laboratorial.
 
 
Utiliza-se, ao exame clínico do RN, o zoneamento de
Kramer*, o qual mostra uma relação entre a progressão
céfalo-caudal da icterícia e o nível sérico da bilirrubina.
A icterícia neonatal costuma ter diagnóstico clínico
quando a bilirrubina indireta encontra-se acima de 7
mg/dl em medida sanguínea.
É comum em RN a termo e mais ainda em RN
prematuros, nestes podendo permanecer por mais tempo. Na
maioria dos casos ela é fisiológica (devido a uma adaptação
neonatal ao metabolismo da bilirrubina).
Em outros casos ela se torna patológica, necessitando
tratamento para evitar complicações como o
comprometimento do cérebro podendo levar a sequelas graves
ou até mesmo ao óbito.
Atualmente raramente tem se visto RNs com
encefalopatia hiperbilirrubinemica, porém vale ressaltar as
fases clínicas em que se divide esta patologia:
Precoce: hipotonia (diminuição do tônus musc.), letargia
(cansaço), sucção débil (dificuldade para sugar)
Intermediária: hipertonia (aumento tˆˆonus), irritabilidade,
febre e convulsões
Avançada: espasmos, roncos, convulsões, coma e óbito 
 
Na evidência de icterícia deve-se avaliar as condições
clínicas do RN, o período em que a icterícia se manifestou
e história clínica, complementado por exames
laboratoriais, para melhor decisão terapêutica.
 
Para diagnóstico, inicialmente solicitamos:
- Bilirrubina total e frações; Tipagem sanguínea materna e
do RN com Coombs Direto
Hematócrito e hemoglobina do RN.
Para complementação diagnóstica podemos solicitar:
reticulócitos , morfologia de
hemácias e esferócitos; pesquisa de anticorpos anti D ( se mãe
Rh neg) ou anticorpos maternos para antígenos irregulares ;
dosagem sanguínea de G6PD e o teste do pezinho (avaliação
da função tireoidiana).
 
Podemos classificar em:
HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA:
 
Esse tipo de icterícia surge cerca de 48 a 72 horas após
o nascimento do bebê, dura, em média, sete dias e, de uma
maneira geral, é benigna e reversível.
Pode ser desencadeada por problemas na circulação
hepática, deficiências na captação, excreção e conjugação
da bilirrubina ou aumento da produção dessa substância.
 
HIPERBILIRRUBINEMIA PATOLÓGICA
Ocorre por sobrecarga da bilirrubina ao hepatócito;
Esse tipo de icterícia surge até 24 horas após o
nascimento.
* Ponto da BT no captada pela placenta -
É desencadeada em razão de anormalidades hepáticas,
biliares ou metabólicas, infecções e incompatibilidade no
sistema ABO (é quando o tipo sanguíneo da mãe é diferente
do tipo do bebê, considerando os antígenos A e B) e Fator
Rh.
 
1. Por condições mistas
- Infecções bacterianas e virais, hipóxia (ausˆência de O2)
 
2. Por mecanismo indeterminados
- Icterícia do leite materno
Acredita-se que a icterícia do leite materno ocorra em razão
da presença elevada da enzima beta-glucuronidase no leite,
que torna a bilirrubina reabsorvível.
​
3. Por deficiênciaou inibição da bilirrubina
- Hipotireoidismo congênito (pela produção baixa ou
mesmo nula do hormônio da glândula tireóide. Ou,
mais raramente, pela resistência à ação deste
hormônio).
 
- Galactosemia: muita galactose acumulada no sangue,
podendo causar complicações graves, como fígado
aumentado, insuficiência renal, ou danos cerebrais;
 
 
& BUTAME /NORMOGRANA
* ZONA Kramer → mirei BT .
hemoglobina → bem → bilimdina → B. I
1
A pouco, ←
RE - fugidoRN ←
do hepatocitovudsone e vi conjuga
nihomformãla =
em BI no veiculo
=
Sobrecarga hepática
 
TRATAMENTO
Controle pelo uso adequado da fototerapia.
- Irradiância de 8-10 mW (miliwatt) / cm2 /nm é “standard
ou padrão”.
- Fototerapia de “alta intensidade” corresponde a
irradiância > 30mW / cm2 / nm na maior superfície
_
corporal possível.
- A fototerapia, quando indicada, poderá ser realizada em
berço comum ou aquecido em alojamento conjunto,
respeitando alguns cuidados:
* controle de temperatura axilar do RN de 3/3 hs ( risco de
hipertermia com o uso de fototerapia convencional)
*proteção ocular todo tempo de exposição à fototerapia (no
momento da amamentação poderá ser retirada proteção )
*em caso de hipertermia aumentar a ingesta hídrica do RN
(certificar-se do adequado aleitamento materno e/ou
necessidade de água fervida nos intervalos das mamadas e até
mesmo complemento com fórmula láctea quando indicado).
 
INDICAÇÕES DE FOTOTERAPIA
 
Quanto ao início da fototerapia, pode-se introduzi-la
entre 12 e 24 horas de vida, independentemente do nível de
bilirrubina, sendo denominada de forma profilática ou
precoce.
 
O mecanismo de ação consiste na fotoisomerização da
estrutura da molécula de bilirrubina com a formação de
isômeros que são diretamente eliminados pela via biliar e
urinária.
A eficácia da técnica depende do: comprimento de onda
da luz (faixa azul), da intensidade da luz e superfície
corpórea exposta à luz .
 
Não há um consenso quanto aos níveis séricos de BT
que indicam a fototerapia no RN. Com isso, acaba-se levando
em consideração a avaliação periódica da Bilirrubina
Total, a idade gestacional e os fatores agravantes para
lesão neuronal.
Fogosas
 
 
 
Para RN prematuros a indicação vai depender dos níveis
de BT e do peso ao nascer, sendo que se peso <1.000g pode-se
optar por iniciar de imediato a fototerapia independente dos
níveis de
BT logo nas primeiras 12-24h de vida.
​
* Eramos p/ detectar Bilnnkinrmr-*
* fatores genéticos tb influencia
* O
& nos * Aleitamento materno
ceeclusiue
.
* Síndrome do bebê bronzeado .
 
 
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. –
2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2010.
→
doença
Sanguínea
* feito de formula ú bom pq ?
* Leito materno u nicteríciao
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Progra-
máticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia
para os profissionais de saúde. 2. ed. atual. – Brasília, 2014.
 
RAMOS, J.L.A. Icterícia no recém-nascido: aspectos atuais.
Ver. Fac. Ciên. Méd. Sorocaba,
v. 4, n.12, p.17-30, 2002.
 
7) Compreender importância da triagem neonatal
 
Exames da Triagem Neonatal - Identificar doenças no
recém-nascido e tratamento e acompanhamento contínuo
às pessoas com diagnóstico positivo, com vista a reduzir a
!
morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
 
Teste do Pezinho
O teste do pezinho é uma das principais formas de
diagnosticar seis doenças:
Fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença
falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística,
deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o
recém-nascido a uma unidade básica de saúde entre o 3° e o
5° dia de vida. É fundamental ter atenção a esse prazo.
Para as seis doenças detectadas no programa, há
tratamento adequado, gratuito e acompanhamento por
toda a vida em todos os estados brasileiros.
O teste é feito no pezinho por ser uma região bastante
irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue para a
coleta da amostra. Esse não é um exame que traz riscos ao
bebê.
Teste do pezinho completo - R$500,00
O teste do pezinho completo inclui mais de 100 doenças. São
elas:
Deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina T4);
Aminoacidopatias e distúrbio do ciclo da ureia;
Tirosinemias;
Distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos e acidemias
orgânicas;
Deficiência de Acil-Coa e desidrogenase de cadeia média;
Doenças lisossômicas (Doença de Gaucher, Pompe, Fabry e
MPS I);
Galactosemias;
Deficiência de G6PD; SCID, AGAMA e outras
imunodeficiências congênitas;
à pode passar 30 dias
* FASES !
Toxoplasmose congênita;
Sífilis congênita;
Doença de chagas;
Citomegalovirose;
Rubéola congênita;
Soropositivo para HIV e
Surdez congênita.
 
 
Teste do Olhinho
É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na
identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando
um feixe de luz ilumina o olho do bebê.
O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer
alteração que cause obstrução no eixo visual, como
catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja
identificação precoce pode possibilitar o tratamento no
tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
O exame é realizado nas maternidades públicas até a
alta do recém-nascido.
Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na
primeira consulta de acompanhamento.
 
Teste da Orelinha
Ainda na maternidade, está a triagem neonatal auditiva
ou o teste da orelhinha.
O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia
de vida do bebê e identifica problemas auditivos. Desde 2010
é determinado por lei que nenhuma criança saia da
maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito.
As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem
fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida.
 
Teste do Coraçãozinho
Ainda na maternidade, entre 24h a 48h após o
nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor.
Consiste em medir a oxigenação do sangue e os
batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de
um oxímetro no pulso e no pé do bebê.
Caso algum problema seja detectado, o bebê é
encaminhado para fazer um ecocardiograma.
Problemas no coração são a terceira maior causa de
morte em recém-nascidos. Por isso, quanto mais cedo for
diagnosticado, melhores são as chances do tratamento.
 
Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Exames de Triagem
Neonatal .Disponível em
<https://www.saude.gov.br/noticias/823-assuntos/saude-para-
voce/40773-exames-da-triagem-neonatal> Acesso em 29 de
Julho de 2021
 
 
8) Discutir a importância do estabelecimento do vínculo
mãe e filho (pais e filhos)
 
A ligação entre mãe e RN é facilitada e reforçada pelo
suporte emocional de uma família amorosa.
A ligação dos pais ao lactente é iniciada antes do
nascimento com o planejamento e confirmação da gravidez.
Posteriormente, há uma crescente consciência do bebê como
um indivíduo, iniciada geralmente com o evento notavelmente
poderoso do “chute” do bebê.
Após o parto, o contato sensorial (visual, auditivo,
olfativo) e físico entre a mãe eo bebê provoca várias
recompensas mútuas e interações agradáveis, como o toque
da mãe.
*Linguinha → freio lingual /dificuldade mamar
O estado quieto inicial do lactente promove a
oportunidade do contato olho a olho, que é
particularmente importante para estimular os sentimentos
de amor.
Esse vínculo é fortalecido no momento da
amamentação, pois a primeira relação social do bebê seria
com a figura da mãe, representada pelo seio materno. O
leite, o calor e o contato com o corpo da mãe, seu cheiro
(que ele reconhece) e o som dos batimentos cardíacos o
acalmam..
A ligação materno-infantil atrasada ou anormal,
como resultado de prematuridade, doença materna ou
infantil, pode prejudicar o desenvolvimento infantil e a
habilidade materna de zelo.
 
PAPEL DOS PAIS NO VÍNCULO MÃE-BEBÊ
 
Fatores Pré-natais
​
A gravidez é um período de preparação psicológica
para as profundas demandas que virão. Se preocupações
financeiras, doenças físicas, abortos prévios ou natimortosou outras crises interferirem na preparação psicológica, o
neonato pode não ser bem-vindo ainda mais para mães
adolescentes, pois demanda pela renúncia de sua própria
agenda de desenvolvimento.
O vínculo mãe-criança pode ser afetado adversamente
por vários fatores de risco durante a gestação e no período
pós-parto que minam a relação e pode ameaçar o
desenvolvimento cognitivo e emocional
 
O apoio social durante a gestação, particularmente pelo
pai e pelos membros familiares próximos também é
importante.
Muitas decisões precisam ser tomadas pelos pais antes
do nascimento da criança. Entre os benefícios importantes da
amamentação está a promoção da ligação entre a mãe e o
bebê.
A orientação sobre a amamentação para os pais
durante as consultas pré-natais pelo pediatra e pelo obstetra
pode aumentar a confiança materna na amamentação após
o parto e reduzir o estresse durante o período neonatal.
 
A Lei Federal no 11.108, de 07 de abril de 2005, mais
conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que
os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou
conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito à
presença de acompanhante durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto.
A Lei determina que esse acompanhante será
indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o
parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa de
sua escolha. Se ela preferir, pode decidir não ter
acompanhante.
 
Ao participar do parto você pode ajudar a:
• garantir um melhor atendimento para a sua parceira;
• estimular o parto normal;
• diminuir a duração do trabalho de parto;
• diminuir o medo, a tensão e, consequentemente, aliviar a
dor; • aumentar a sensação de prazer e satisfação no
parto;
• diminuir a ocorrência de depressão pós-parto;
• favorecer o aleitamento materno;
• fortalecer o vínculo entre você, sua parceira e o bebê.
 
Influência Pós-parto
 
O contato pele a pele precoce entre mães e seus bebês
imediatamente após o nascimento pode melhorar as
interações a longo prazo entre a mãe e a criança.
A alta hospitalar precoce pode prejudicar a ligação,
particularmente quando a nova mãe precisa reassumir toda
a responsabilidade de suas tarefas domiciliares ao deixar a
maternidade.
A depressão pós-parto pode ocorrer durante a
primeira semana ou até 6 meses após o parto e pode afetar
de modo adverso o crescimento neonatal e o
desenvolvimento.
 
 
9) Conhecer programas governamentais de atenção à
saúde perinatal e de incentivo ao vínculo mãe, criança e
família
 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Criança (PNAISC), tem por objetivo: Promover e proteger
a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a
atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos
9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira
infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à
redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à
vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento (BRASIL, 2015b, art. 2º).
 
Eixo Estratégico I – Atenção Humanizada e
Qualificada à Gestação, ao Parto, ao Nascimento e ao
Recém-Nascido
Consiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade
e humanização da atenção obstétrica e neonatal, integrando
as ações do pré-natal e acompanhamento da criança na
Atenção Básica com o atendimento nas maternidades, dando
atenção integral à gestação, ao parto e ao nascimento,
abrangendo a saúde integral da mulher e promoção da
saúde sexual e reprodutiva, desde a adolescência. 
 
Rede de Atenção à Saúde Materna, Neonatal e
Infantil (Rede Cegonha) tem por objetivo fomentar a
implementação de um novo modelo de atenção à saúde da
mulher e à saúde da criança, com foco na atenção ao
parto, ao nascimento, ao crescimento e ao
desenvolvimento da criança (zero aos 24 meses);
garantindo o acesso com acolhimento e com a finalidade de
reduzir a mortalidade materna e infantil.
O trabalho busca oferecer assistência desde o
* Princípios da saúde integral à .
criança
planejamento familiar, passa pelos momentos da
confirmação da gravidez, do pré-natal, pelo parto, pelos
28 dias pós-parto (puerpério), cobrindo até os dois
primeiros anos de vida da criança.
 
Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento foi
instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria/GM
n.o 569, de 1/6/2000, que assegura a melhoria do acesso, da
cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da
assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém-
nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.
 
Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Criança. Disponível em
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_
de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf>
Acesso em 29 de Julho de 2021.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Rede cegonha. Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf>
Acesso em 29 de Julho de 2021
 
O Método Canguru é um modelo de assistência
perinatal voltado para o cuidado humanizado, em que há o
contato pele a pele, que começa com o toque evoluindo até a
posição canguru ( consiste em manter o recém-nascido de
baixo peso, em contato pele a pele junto ao peito da mãe ou
pai ou de outros familiares).
 
Vantagens
• Aumenta o vínculo mãe-filho
• Permite um controle térmico adequado
• Favorece a estimulação sensorial adequada do RN
* PNTN Torneios do SUS na triagem
* Rede armamento Brasil - Banco de feito
• Reduz o estresse e a dor do RN de baixo peso
• Propicia um melhor relacionamento da família com a equipe
de saúde
 
10) Refletir a respeito da importância da família e da
sociedade no processo anterior e posterior ao parto
 
A mulher grávida precisa de apoio emocional do
companheiro e da família, principalmente em momentos de
tensão, estresse e nervosismo, esse apoio e segurança farão
com que a gestante se sinta mais tranquila, o que irá
proporcionar o desenvolvimento saudável do feto.
Toda forma que o pai tem de melhorar o estado
emocional da companheira gestante é bem-vinda, nessa fase, a
mãe está fragilizada com preocupações da maternidade,
trabalho e mudanças pelas quais seu corpo está passando.
 
Um ambiente tranquilo e acolhedor contribui para o
redirecionamento das transformações que ocorrem na vida
da gestante e na rotina da casa.
Da mesma forma, o apoio fornecido pelos familiares
 e pessoas próximas torna-se importante tanto nos
 aspectos emocionais, quanto em questões físicas
(atividades domésticas, cuidados com o bebê, ajuda
 financeira).
A sintomatologia depressiva interfere diretamente de
forma negativa no microssistema
familiar, acarretando conflitos e afastamento das pessoas.
A existˆência do apoio familiar resulta em efeitos
positivos e sensação de carinho e bem estar, fortalecendo o
processo de cuidado entre os membros da família e
favorecendo uma relação que gera efeitos para quem recebe e
quem oferece apoio.
 
11) Descrever a importância do atendimento
multidisciplinar integrado e a rede de atenção para a boa
condução e individualização no plano de cuidados.
O atendimento multidisciplinar é importante, pois a
percepção de problemas clínicos é maior, pois cada um
avalia o paciente de forma objetiva e subjetiva. Possibilitando
diferentes abordagens e auxílio na escolha das terapias mais
adequadas.
Por conta do nascimento prematuro, pode ser
necessário que o bebê tenha um
acompanhamento de diversos especialistas mais intenso,
seja logo após o nascimento (na UTI
Neonatal), ou ao longo da infância.
- Neonatologista – é responsável pelos primeiros
cuidados com o recém-nascido e por
avaliar as condições de saúde do bebê prematuro.
- Pediatra – profissional que acompanha o prematuro
assim que ele sair da UTI Neonatal e
durante a infância.
- Enfermeiro – profissionais que estão ao lado do bebê
prematuro, acompanhando a todo o
momento os sinais vitais, trocando as fraldas, dando
banho, alimentando etc.
- Nutricionista – cuida da dieta do prematuro e define
quais são as melhores opções de
alimentação para o prematuro emtermos de volume, diluição
e frequência.
- Fisioterapeuta – identifica problemas referentes à
movimentação do bebê prematuro e
estimula a parte motora e respiratória, para amenizar as
sequelas.
- Cardiologista – identifica problemas cardíacos no
prematuro e conduz, realiza e
acompanha os resultados do tratamento, caso seja necessário.
- Oftalmologista – avalia e trata problemas oculares.
Pode ser necessário acompanhamento
com esse especialista após o bebê prematuro ter alta da UTI
Neonatal.
- Neurologista pediátrico – é especializado na saúde do
sistema nervoso e acompanha o
desenvolvimento neurológico e o tratamento prematuro.
- Pneumologista pediátrico – é especializado na parte
respiratória do bebê prematuro,
identifica condições como displasia broncopulmonar,
rinite, sinusite e asma e acompanha o
tratamento.
- Psicólogo – na UTI Neonatal é o responsável pela
humanização do atendimento, ao cuidar
da saúde mental da família durante a internação e
estimular o vínculo entre os pais e bebês
nesse período.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• problema no médico , SUS . . .
↳ não pensa aeím da patologia
* plano de cuidados → de acordo
a cada
amenidades ;
* Cuidado pré → aconselhamentos
* depende de cada
caso . Ex . Gemelares .
 
 
 
Referências
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança. Disponível em
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_
de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf>
Acesso em 29 de Julho de 2021.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Rede cegonha. Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf>
Acesso em 29 de Julho de 2021
 
Manole, Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de
Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP, 2010.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Progra-
máticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia
para os profissionais de saúde. 2. ed. atual. – Brasília, 2014.
 
RAMOS, J.L.A. Icterícia no recém-nascido: aspectos atuais.
Ver. Fac. Ciên. Méd. Sorocaba,
v. 4, n.12, p.17-30, 2002.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Exames de Triagem Neonatal
.Disponível em <https://www.saude.gov.br/noticias/823-
assuntos/saude-para-voce/40773-exames-da-triagem-
neonatal> Acesso em 29 de Julho de 2021
 
NELSON Tratado de pediatria, v. 1 e 2. Rio de Janeiro GEN
Guanabara Koogan 2017
 
POLIN, Richard A. Neonatologia prática. Rio de Janeiro GEN
Guanabara Koogan 2016
 
Hall J. E. Tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro:
ELsevier, 2017
 
de Queiroz, Murilo Neves, Tabatha Gonçalves Andrade
Castelo Branco Gomes, and Alessandra de Cássia Gonçalves
Moreira. "Idade gestacional, índice de Apgar e peso ao nascer
no desfecho de recém-nascidos prematuros." Comunicação
em Ciências da Saúde 29.04 (2018).
 
Romagnolo, Adriana Navarro, et al. "A família como fator de
risco e de proteção na gestação, parto e pós-parto." Semina:
Ciências Sociais e Humanas 38.2 (2018): 133-146.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-
nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília,
2014.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-
nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília, 2011.
 
Guanabara Koogan 2017
 
POLIN, Richard A. Neonatologia prática. Rio de Janeiro GEN
Guanabara Koogan 2016
 
Hall J. E. Tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro:
ELsevier, 2017
 
de Queiroz, Murilo Neves, Tabatha Gonçalves Andrade
Castelo Branco Gomes, and Alessandra de Cássia Gonçalves
Moreira. "Idade gestacional, índice de Apgar e peso ao nascer
no desfecho de recém-nascidos prematuros." Comunicação
em Ciências da Saúde 29.04 (2018).
 
Romagnolo, Adriana Navarro, et al. "A família como fator de
risco e de proteção na gestação, parto e pós-parto." Semina:
Ciências Sociais e Humanas 38.2 (2018): 133-146.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-
nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília,
2014.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-
nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília, 2011.

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