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PORTIFÓLIO sistema respiratorio

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTIFÓLIO ACADÊMICO 
ANÁTOMO - FISIOLOGIA 
 
 
 
 
 
PROFESSORA: DENISE ROVER RABELO 
ALUNO(a): BÁRBARA CELINA MORAES 
CURSO: FISIOTERAPIA 
ANO: 2020 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................................... 
• Página 3 
 
SUB-CAPA......................................................................................................................... 
• Página 4 - Sistema Respiratório 
 
ATIVIDADES..................................................................................................................... 
• Aula Pratica 5 ao 12 
• Exercicios 13 ao 17 
SUB- CAPA ............................................................................................................................ 
• Página 18 - Sistema Digestório 
ATIVIDADES ........................................................................................................................ 
• Exercicios 19 ao 24 
• Aula Pratica 25 ao 31 
RESUMOS ......................................................................................................................... 
• Páginas 32 á 35 
AUTOAVALIAÇÃO ............................................................................................................ 
• Página 36 
 
3 
 
COMO ESTOU CONTRUINDO MEU PORTIFÓLIO 
 
 
Estou contruindo meu Portifólio de maneira didatica e funcional, para que o 
conhecimento para com os assuntos ministrados pela professora Denise, quando 
revistos e reestudados por mim tenham um grande entendimento e aproveitamento. 
 
Sendo assim este portifólio foi dividido em partes: a primeira corresponde a uma 
descrição dos encontros semanais romotos da faculdade. A segunda diz respeito as 
atividades que foram sendo desenvolvidas pela turma de forma individual por cada 
aluno, ao longo das aulas assincronicas. A terceira consiste da caracterização dos 
estudos em forma de resumos e mapas mentais para um melhor entendimento e a 
quarta trata especificamente da proposta de intervenção e dos resultados e análises 
que eu pude inferir a partir da confecção do portifólio e das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S I S T E M A 
4 
 
R E S P I R A T Ó R I O 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Sistema Respiratório - Aula prática II 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
5 
 
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar 
atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária 
para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases 
residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. Este 
sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato 
respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz 
externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório 
inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, 
brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que 
formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O 
intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer 
diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas. 
 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
ATIVIDADE 1. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
NARIZ: O nariz, formado por ossos e cartilagens, apresenta duas aberturas, as narinas, 
que permitem a entrada do ar. A cavidade nasal é o espaço situado posteriormente ao 
nariz e é dividida medianamente pelo septo nasal. As paredes laterais da cavidade nasal 
apresentam saliências, as conchas nasais, que aumentam a superfície de contato entre o 
ar e a mucosa da cavidade nasal. Esta mucosa filtra, aquece e umidifica o ar inspirado. 
 
 
 
 
6 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 
 
Figura 1: Septo Nasal 
Figura 2: Conchas Nasais 
 
 
ATIVIDADE 2. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
SEIOS PARANASAIS: Os ossos do rosto, localizados ao redor do nariz, contêm espaços ocos 
denominados seios paranasais. Há quatro grupos de seios paranasais: os seios maxilares, 
etmoidais, frontais e esfenoides. Os seios paranasais são cavidades existentes em alguns ossos 
do crânio e que se abrem na cavidade nasal. Seu revestimento é contínuo e idêntico ao da cavidade 
nasal. Além de reduzirem o peso do crânio, apresentam as mesmas funções da cavidade nasal. 
 
 
 
ATIVIDADE 3. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
7 
 
FARINGE: se situa logo atrás das cavidades nasais e logo à frente às vértebras cervicais. 
Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe 
funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões 
anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. A porção superior da faringe, 
denominada parte nasal ou Nasofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe 
através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe 
com a cavidade média timpânica da orelha. 
A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-
se do palato mole até o nível do osso hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com 
a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. A 
Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago 
(canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral 
da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória. 
 
 
1° Lacuna: PARTE NASAL DA FARINGE 
2° Lacuna: PARTE ORAL DA FARINGE 
3° Lacuna: PARTE LARÍNGEA DA FARINGE 
 
ATIVIDADE 4. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
LARINGE: A laringe atua como passagem de ar e ajuda a evitar, através do reflexo da tosse, que 
corpos estranhos penetrem na traqueia. Além disto, ela contém as pregas vocais (errônea e 
popularmente chamadas de cordas vocais), saliências músculo-ligamentares em sua luz, que 
produzem os sons básicos da fala, por vibrarem com a passagem do ar durante a expiração. A 
movimentação das pregas vocais as leva a maior ou menor tensão (o que regula se os sons serão 
8 
 
mais ou menos agudos) e a uma maior ou menor aproximação mediana (o que produz sons mais 
ou menos intensos). 
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos 
e ligamentos. A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são 
ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem 
Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada). 
A Cartilagem Tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral 
da laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios durante a fase da 
puberdade. As margens posteriores das lâminas apresentam prolongamentos em formas 
de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores. 
A Cartilagem Cricoide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireoide e antecede a 
traqueia. 
TRAQUEIA: A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de 
diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se 
bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, 
e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. 
O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos 
incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. 
Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundamglândulas, e o epitélio é 
ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. 
Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais:direito e 
esquerdo. 
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência antero-
posterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 
2 brônquios. 
 
 
 
ATIVIDADE 6. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
9 
 
TRAQUEIA: A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis 
incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. 
O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. 
Como a traqueia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. 
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada hilo. Ao atingirem os 
pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios 
Lobares. 
Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um destes 
distribuindo-se a um segmento pulmonar. 
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores 
denominados Bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não 
possuem cartilagem. 
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos 
denominados Ductos Alveolares. 
Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva 
chamados Alvéolos. 
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. 
Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. 
A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana 
capilar alvéolo-pulmonar. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 7. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
PULMÕES: Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas 
uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o 
sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se 
do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão 
direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto, 
10 
 
pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo 
tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão têm uma forma que lembra 
uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. 
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. 
Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre 
a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda 
que a do esquerdo (devido à presença do fígado). 
Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. 
Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. 
Faces: O pulmão apresenta três faces: 
a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a 
superfície interna da cavidade torácica. 
b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula 
diafragmática. 
c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se 
acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do 
pulmão. 
Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. 
O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. 
Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura 
horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. 
O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma 
fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo 
apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do 
lobo médio, a língula do pulmão. Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos 
pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas 
sob o ponto de vista anatômico. 
 
 
 
 
1 – Traquéia 
 
2 - Brônquio principal direito 
 
3 - Lobo superior do pulmão direito 
11 
 
4 - Lobo médio do pulmão direito 
5 - Lobo inferior do pulmão direito 
 
6 - Base do Pulmão 
 
7 - Lobo inferior do pulmão esquerdo 
 
8 - Lobo superior do pulmão esquerdo 
 
9 – Língula 
 
10 - Ápice do pulmão 
 
 
ATIVIDADE 8. Colora e identifique estruturas apontadas por setas e grifadas no texto. 
 
PLEURAS: A superfície externa de cada pulmão e a parede interna da caixa torácica são 
revestidos por uma membrana serosa dupla, chamada pleura. A membrana na superfície 
externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da 
cavidade torácica é chamada Pleura Parietal. 
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, 
que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse 
líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre 
a outra, durante a respiração. 
 
 
 
• Caixa Torácica 
 
• Pleura Parietal 
 
• Pleura Visceral 
 
 
• Cavidade Pleural 
 
• Pulmão Esquerdo 
 
 
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO: A inspiração (entrada do ar) e a expiração (saída do ar) são 
acompanhadas de alterações dos diâmetros da caixa torácica. 
Para que a inspiração ocorra é necessário que o tórax se expanda, reduzindo assim a pressão dentro 
dele, o que vai permitir a expansão dos tecidos pulmonares e a sucção do ar do meio ambiente. 
Esta expansão do tórax ocorre no diâmetro crânio-podálico as custas da contração e consequente 
12 
 
abaixamento (em direção ao abdome) do músculo diafragma, constituindo o principal movimento 
inspiratório. Os diâmetros látero-lateral e ântero-posterior aumentam devido movimentos das 
costelas. 
A expiração, ao contrário da inspiração, que sempre envolve gasto energético, quando feita de 
forma tranquila, o que ocorre habitualmente, é passiva, sem gasto de energia, pois é feita às custas 
da energia potencial acumulada nas fibras elásticas pulmonares, distendidas durante a inspiração 
(como uma borracha estirada volta a seu tamanho original sem ser preciso empregar energia). 
ATIVIDADE 9. Colora e identifique estruturas apontadas por setas 
 
 
1 - VESTÍBULO DO NARIZ 
2 - CONCHAS NASAIS 
3 - SEIOS PARANASAIS 
4 - PARTE NASAL DA FARINGE 
5 - PARTE ORAL DA FARINGE 
6 - LARINGE (CARTILAGEM TIREÓIDE) 
7 - TRAQUÉIA 
8 - BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO 
9 - LOBO SUPERIOR DO PULMÃO ESQUERDO 
10 - LOBO INFERIOR DO PULMÃO ESQUERDO 
11 - LOBO SUPERIOR DO PULMÃO DIREITO 
12 - LOBO MÉDIO DO PULMÃO DIREITO 
13 - LOBO INFERIOR DO PULMÃO DIREITO 
 
 
13 
 
EXERCÍCIOS 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
Questão 1. A figura abaixo mostra uma estrutura muito importante do sistema 
respiratório. Observe a figura e marque a alternativa que indica corretamente o nome 
dessa parte do sistema respiratório e os processos que nela ocorrem. 
 
 
 
 
 
 
 
a) A figura representa os brônquios, estruturas responsáveis por captar o ar atmosférico 
e transferi-lo para o sangue. 
b) A figura ilustra os bronquíolos, estruturas responsáveis por fazer a filtração e o 
aquecimento do ar inspirado. 
X) A figura representa os alvéolos pulmonares, local onde ocorre o processo de 
hematose, ou seja, a passagem de gás oxigênio para o sangue e de gás carbônico do 
sangue para os pulmões. 
d) A figura representa os pulmões, estruturas responsáveis por absorver o gás carbônico 
do ar atmosférico e transferi-lo para o sangue através do processo de hematose. 
Questão 2. Sabemos que o ar inspirado passa inicialmente pelas narinas e cavidades 
nasais. Nesse local encontramos pelos e muco que: 
X) atuam retirando impurezas do ar, como poeira e agentes patogênicos. 
b) atuam resfriando e umedecendo o ar. 
c) atuam auxiliando no processo de hematose. 
d) atuam resfriando o ar e fornecendo proteção contra entrada de micro-organismos.Questão 3. Sabemos que a respiração só é possível em virtude da movimentação 
conjunta de costelas, músculos intercostais e diafragma, que determinam os 
movimentos de inspiração e expiração. A respeito desses dois processos, marque a 
alternativa correta. 
14 
 
a) A expiração é o movimento responsável pela entrada de ar pelas vias respiratórias. 
b) Na inspiração ocorre o relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais, 
fazendo com que o tórax aumente de tamanho. 
X) No processo de expiração ocorre a saída de ar dos pulmões em razão de uma 
diminuição no volume da caixa torácica e um aumento da pressão interna. 
d) No processo de inspiração ocorre a contração dos músculos intercostais e do 
diafragma, ocasionando uma pressão interna maior que a externa. 
Questão 4. Assinale a alternativa que apresenta uma estrutura comum ao sistema 
respiratório e digestivo. 
a) Brônquios X) Faringe c) Pulmão d) Esôfago e) Laringe 
Questão 5. A troca gasosa de oxigênio e gás carbônico nos alvéolos se faz: 
X) através de pinocitose do fluido bronquiolar pelo capilar. 
b) por diferença de pressão desses gases entre o alvéolo e o capilar, por difusão simples. 
c) através da associação desses gases com a proteína transportadora no bronquíolo. 
d) pela ação de enzimas que aumentam o poder de penetração dos gases nos capilares. 
e) por transporte ativo, que envolve a ação de permeases. 
Questão 6. Considere a seguinte frase sobre respiração: 
“O ar entra nos pulmões quando ocorre …(I)… do diafragma, …(II)… dos músculos 
intercostais e consequente …(III)… da pressão …(IV)… .” Para completá-la corretamente, 
I, II, III e IV devem ser substituídos, respectivamente, por 
a) contração – contração – aumento – interna. 
X) contração – contração – diminuição – interna. 
c) contração – relaxamento – aumento – externa. 
d) relaxamento – contração – diminuição – externa. 
e) relaxamento – relaxamento – aumento – interna. 
Questão 7. Logo após cortar-se o cordão umbilical, o bebê começa a respirar ar 
atmosférico. O principal estímulo para desencadear esse primeiro movimento 
respiratório do bebê é 
a) a falta de sangue, que deixa de pressionar o coração. 
15 
 
b) o excesso de nitrogênio atmosférico (N2), que estimula diretamente o pulmão. 
X) o excesso de gás carbônico (CO 2), que estimula diretamente o bulbo. 
d) o excesso de uréia no sangue, que o torna mais básico. 
Questão 8. O tabagismo pode causar enfisema, um problema pulmonar crônico que 
se caracteriza pela destruição da parede dos alvéolos e perda da elasticidade dos 
pulmões. As referidas alterações podem ocasionar 
a) diminuição de CO2 no alvéolo e aumento de oxiemoglobina no sangue. 
X) diminuição da hematose, com aumento da freqüência respiratória. 
c) aumento da hematose, diminuindo a troca de sangue venoso pelo arterial. 
d) hipertensão pulmonar, com sobrecarga do lado esquerdo do coração. 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DE ANATOMOFISIOLOGIA 
SISTEMA RESPIRATÓRIO – CASOS CLÍNICOS 
 
CASO CLÍNICO 1. Paciente masculino, 54 anos, negro, natural e procedente de 
Fortaleza/CE, vendedor ambulante, há 06 dias iniciou quadro de febre de 38,7°C 
associada a calafrios e tosse produtiva, com secreção purulenta. Relata ainda dispneia, 
que atualmente impossibilita moderados esforços, e perda ponderal de 3kg. Nega dor 
torácica, sudorese, hemoptise, edema ou outros sintomas associados. Tabagista (32 
maços-ano) e etilista social. Nega histórico familiar de doenças pulmonares ou 
neoplasias. 
Questão 1. Os resultados sugerem um quadro de pneumonia, reforçado especialmente 
pelo aspecto febril do paciente. Ainda assim, antes da conclusão do diagnóstico, o 
médico realizou o exame do sistema cardiovascular do paciente. Explique por que em 
quadros respiratórios, a análise do sistema cardiovascular é importante. 
Resposta: Pois o o quadro do paciente pode estar sendo agravado por algum problema 
do sistema cardiovascular. 
 
Questão 2. Uma das características apresentadas pelo paciente, descritas pelo médico 
é a acianose. Explique por que a cianose poderia ser um dos sinais esperados em 
pacientes com pneumonia. 
16 
 
Resposta: Pois na pneumonia a oxigenação fica insuficiente no sangue (dificuldade na 
troca gasosa) podendo acarretar assim a cianose. 
Questão 3. A frequência respiratória normal para indivíduos adultos é de 12 a 20 ipm. 
Explique a alteração na FR observada no paciente. 
Resposta: Existe uma dificuldade na oxigenação e na eliminação de gases na pneumonia, 
por isso é necessária a ativação do nosso bulbo facilitando assim a hematose. 
 
CASO CLÍNICO 2. Paciente de 22 anos, militar de profissão, sem história de doença 
familar. Ele estava fazendo seu treinamento em uma base militar localizado a 1100 
metros de altura tendo sido transferido para outra base militar localizada a 4500 metros 
de altura. 
Aproximadamente 10 horas após a chegada, ele diminuiu a tolerância ao exercício, 
apresentando dispneia associada à tosse seca. Posteriormente, aumentou a dispneia, 
tendo apresentado ortopneia e hemoptise. 
No exame físico, o paciente apresentava taquicardia, taquipnéia, cianose generalizada, 
roncos, estertores e sonolência. 
Suspeitou-se de edema pulmonar de altitude sendo transferido de helicóptero para um 
hospital. Foi internado com insuficiência respiratória, cianose generalizada, 
taquicárdica, com estertores e respiração ofegante. Uma radiografia de tórax foi obtida 
mostrando sinais sugestivos de edema agudo de pulmão. A intubação orotraqueal foi 
realizada e iniciado o manejo com diurético, vasodilatador intravenoso e oxigênio 
suplementar. 
 
Questão 1. Analise o quadro abaixo que apresenta os valores de pressão atmosférica e 
pressão parcial de oxigênio em relação às alterações de altitude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Nesta altitude de 4500 m por que é comum as pessoas sentirem falta de ar? 
Explique o porquê dessa sensação observando o valor da pressão parcial de 
oxigênio ao nível do mar (0m de altitude) e sabendo que a pressão parcial do 
oxigênio no sangue capilar pulmonar é de 40 mmHg. 
17 
 
Resposta: Pois a uma diminuição na diferença de preção diminuindo assim a 
velocidade das trocas gasosa acarretando a falta de ar do paciente. 
 
Questão 2. Pesquise a fisiopatologia do edema pulmonar que pode ocorrer em altas 
altitudes e descreva as principais alterações que ocorreram no paciente que 
favoreceram o desenvolvimento do edema observado. 
Resposta: Ocorre o acumulo de liquido no pulmão, e uma vaso dilatação pelo queda 
de pressão. 
Questão 3. Com base em seus estudos, explique os sintomas apresentados pelo 
paciente durante o quadro de edema pulmonar: dispneia, ortopneia e hemoptise. 
Resposta: Homoptiase são equenas quantidades de sangue misturadas com escarro 
(ou, quando mais grave, grandes quantidades de sangue vermelho vivo) causado por 
uma tosse forte. 
Ortopneia é o desconforto ao respirar na posição deitada reta de barriga para cima; 
comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares. 
Questão 4. Com o tempo, o nosso organismo sofre aclimatação, o que pode 
favorecer a sobrevivência dos indivíduos nestes ambientes. Explique o que é 
aclimatação e quais são as alterações fisiológicas principais que favorecem essa 
adaptação 
 Resposta: A aclimatação refere-se a mudanças adaptativas (normalmente produzidas em 
câmaras climáticas) em resposta a uma única variável climática. A aclimatação é os ajustamentos 
fisiológicos adaptativos duradouros, que resultam em aumento de tolerância a contínuas ou 
repetitivas exposições a vários estressores climáticos 
 
 
 
 
 
 
18 
 
S I S T E M A 
 
D I G E S T Ó R I O 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DE ANATOMOFISIOLOGIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
19 
 
Questão 1. Mastigar o alimento é um exemplo de: 
(A) Absorção (X) Digestão química 
(B) Digestão mecânica(E) Ingestão 
(C) Secreção 
Questão 2. A maior parte da digestão química ocorre no: 
(A) Fígado (D) Colo 
(B) Estômago (E) Pâncreas 
(C) Duodeno 
Questão 3. A maior parte da absorção de água no trato gastrointestinal ocorre no(a): 
(A) Intestino delgado (D) fígado 
(B) Estômago (X) intestino grosso 
(C) Boca 
Questão 4. É produzido pelo pâncreas, exceto: 
( X ) enteroquinase (B) ( ) amilase (C) ( ) quimiotripsina 
D) ( ) lípase (E) ( ) NDA (nenhuma das alternativas) 
Questão 5. É função do fígado, exceto: 
(A) ( ) Armazenamento de triglicérides e degradação de ácidos graxos. 
(B) ( ) Síntese de proteínas plasmáticas (D) ( X ) Síntese e armazenamento da bile 
(C) ( ) mantém níveis normais de glicemia (E) ( ) NDA (nenhuma das alternativas). 
Questão 6. As proteases que atuam no sistema digestivo dos mamíferos são produzidas: 
(A) na boca, estômago e fígado. 
(B) no intestino delgado, fígado e pâncreas. 
(C) na boca, estômago e intestino grosso. 
(D) no fígado, intestino delgado e intestino grosso. 
(X) no estômago, intestino delgado e pâncreas 
 
Questão 7. São glândulas anexas do trato gastrointestinal, exceto: 
20 
 
(A) Fígado (B) Pâncreas (X) Baço (D) Glândulas salivares (E) 
NDA 
Questão 8. É função do pâncreas, exceto: 
(A) Síntese e secreção de bicarbonato 
(B) Síntese e secreção de amilase pancreática 
(C) Síntese e secreção de quimiotripsina 
(D) Síntese e secreção de tripsina 
(X ) NDA 
Questão 9. No esquema abaixo estão representados três tubos de ensaio com seus 
componentes: 
 
Considere que o amido em presença de lugol torna-se azul-violeta, que resultados serão 
esperados, se adicionarmos a cada tubo algumas gotas da solução de lugol? Por quê? 
Resposta: Que o tubo do meio não fique com a coloração azulada. Pelo fato da 
temperatura menor em relação ao amido. 
Questão 10. Uma enzima, extraída da secreção de um órgão abdominal de um cão, foi 
purificada, dissolvida em uma solução fisiológica com pH oito e distribuída em seis tubos 
de ensaio. Nos tubos dois, quatro e seis, foi adicionado ácido clorídrico (HCl), de modo 
a se obter um pH final em torno de dois. Nos tubos um e dois, foi adicionado macarrão; 
nos tubos três e quatro, foi adicionada carne; nos tubos cinco e seis, foi adicionada 
manteiga. 
21 
 
Os tubos foram mantidos por duas horas à temperatura de 36°C. Ocorreu digestão 
apenas no tubo um. 
 
a) Qual foi o órgão do animal utilizado na experiência? 
• Pâncreas 
b) Que alteração é esperada na composição química da urina de um cão 
que teve esse órgão removido cirurgicamente? Por quê? 
• A alteração seria o aumento da glicose. Pois com a remoção do 
pâncreas existem alterações no sistema endócrino. 
c) Qual foi a substância que a enzima purificada digeriu? 
• Carboidatro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE ANATOMOFISIOLOGIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO – RELATO DE CASOS 
 
22 
 
Relato de caso 1. Mulher, 21 anos, encontra-se em séria crise de relacionamento com o 
atual noivo. Há 2 horas deu entrada no serviço de emergência alegando ter engolido o 
anel de noivado, em momento de revolta pelo provável ato extraconjugal realizado pelo 
noivo. Submetida a radiografia abdominal simples, foi confirmada a presença de corpo 
estranho gástrico, de formato anelar. A paciente foi orientada quanto a benignidade do 
quadro e foi adotada conduta expectante. 
Questões 
1. Dê o trajeto do anel entrando pela boca até ser eliminado no ânus. 
Resposta: O anel ira passar primeiro pela boca, onde pela língua será empurrado e 
passara pela faringe indo direto para o esôfago que ira fazer movimentos peristálticos 
levando o anel para o estomago através de uma válvula cárdia, o anel ira se misturar 
com o quimo e passar a do estomago para o intestino atraves do piloro, O quimo atinge 
a porIão anterior do intestino delgado (duodeno) depois passar para a porIão 
intermediaria do intestino (jejuno) seguindo para a porIão terminal do intestino 
delgado (íleo), depois disto os restos alimentares e parte da água e sais minerais e o 
anel não absorvidos no íleo vão para o intestino grosso ( cólon ascendente, 
transverso, descendente esigmóide), onde se forma o bolo fecal até atingirem o 
resto e, atraves do ânus, será eliminado. 
 
2. Neste trajeto, quais glândulas contribuem com suas secreções e quais são as 
funções dessas secreções no trato digestório? 
• Glândula paróda: É a maior das trJs; situa-se na parte lateral da face, 
abaixo e adiante do pavilhão da orelha. 
• Glândula submandibular: É arredondada, mais ou menos do tamanho de 
uma noz. 
• Glândula sublingual: É a menor das trJs; 0ca abaixo da mucosa do soalho 
da boca 
• Glândula gástrica : sua funIão H produzir e secreIão de pepsina e lipase. 
• Glândulas intesnais 
• Intestino delgado: na parede interna do intestino delgado sua função H 
a quebra de moleculas alimentares. 
3. No relato do caso, o anel foi identificado no estômago. Descreva quais são e as 
funções das principais secreções do estômago. 
23 
 
• Muco: Lubrificação, proteção 
• HCL: Redução do PH 
• Pepsinogenio: Digestão de proteínas 
• Gastrina: Hormônio que aumenta a motilidade e a secreção gástrica. 
• Fator intrínseco: Absorção de vitaminas B12 
 
Relato de caso 2. Homem, 51 anos, procedente de São Paulo, tendo nascido e morado 
em Minas Gerais por 21 anos. Procurou a Santa Casa de São Paulo com queixa de disfagia 
para sólidos há um ano, regurgitação, dor retroesternal e pirose. Negava sintomas 
respiratórios. Apresentava sorologia positiva para Doença de Chagas. Ao exame, o 
paciente apresentava aspecto emagrecido, sem outras alterações. A endoscopia digestiva 
alta mostrou esofagite leve e discreta estase alimentar. O esofagograma revelou diâmetro 
esofágico aumentado, de 5,3 cm. O procedimento proposto foi cirúrgico (Cardiomiotomia 
à Heller associada a Fundoplicatura à Toupet). 
Após a cirurgia, o paciente permaneceu com sonda nasoenteral e dreno abdominal por 
dez dias. No décimo dia evoluiu com melena e redução dos valores de hemoglobina e 
hematócrito, sem repercussão hemodinâmica. Foi submetida à endoscopia digestiva alta 
que evidenciou lesão na mucosa esofágica, com sinais de sangramento. Foi considerado 
que a lesão havia ocorrido durante o ato operatório e que a mucosa esofágica havia sido 
perfurada durante a introdução da sonda nasogástrica. Procedeu-se então a sutura da 
mucosa perfurada. 
Após o período de pós-operatório, procedeu-se a novo esofagograma com contraste 
iodado, sem evidencias de fístula. O dreno e a sonda foram retirados, introduzindo-se 
dieta oral. 
Questões 
1. Os sintomas do megaesôfago chagásico incluem disfagia, sensação de fastio após 
comer ou beber apenas pequenas quantidades, dor no peito e regurgitação. Tais 
sintomas podem ser explicados pela redução da quantidade das células nervosas 
do gânglio mioentérico e desnervação parassimpática. 
a) Aonde se localiza e qual é a função do plexo mioentérico no trato 
gastrointestinal? 
• O plexo mioentérico ou plexo de Auerbach faz parte do sistema 
nervoso entérico. É formado por uma cadeia de neurônios e células da 
24 
 
glia interconectados, que coordenam principalmente as contrações no 
trato gastrintestinal. Situa-se entre as camadas musculares longitudinal 
e circular. 
2. Devido a perfuração esofágica, o paciente pode apresentar melena (sangue 
digerido nas fezes). No entanto, se a lesão fosse no intestino grosso, a melena nãoseria observada e, sim, sangue vivo. Explique essa diferença. 
• Pois o intestino grosso não participa da digestão do bolo alimentar. 
3. No esôfago inicia o processo peristáltico. Explique que característica é observada 
no esôfago que predispõe o início da peristalse nessa região. 
• O processo de peristalse é controlado pela medula oblonga. O 
peristaltismo esofágico é normalmente avaliado por meio de uma 
manometria esofágica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula prática III - Sistema Digestório 
25 
 
Fisioterapia 
 
Nome: Bárbara Celina Moraes 
 
 
I. Introdução 
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um 
tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar 
ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, 
Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus. 
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, 
Vesícula Biliar e o Pâncreas. Os órgãos digestórios acessórios nunca entram em contato direto 
com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e 
auxiliam na decomposição química do alimento. 
O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a 
extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus). 
 
ATIVIDADE 1. Identifique as estruturas destacadas no texto acima. 
 
 
 
 
 
26 
 
FUNÇÕES: 
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, 
que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 
2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas 
(proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem 
absorvidas pelo intestino. 
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares 
sanguíneos da mucosa do intestino. 
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com 
restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas 
na luz do intestino. 
 
II. Objetivos 
 
Iniciar o estudo do sistema digestório identificando as principais estruturas das partes funcionais 
e seus anexos. 
 
III. Metodologia 
 
Identifique as estruturas grifadas nos desenhos apresentados 
 
BOCA 
 A boca também referida como Cavidade Oral ou Bucal é formada pelas bochechas 
(formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por 
mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e palato mole (parede posterior) e pela língua 
(importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende 
posteriormente na cavidade bucal como a úvula palatina, que é uma estrutura com forma de letra 
V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. 
 A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago 
e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas 
salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada 
voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade 
da boca para a faringe – a parte expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da 
deglutição. 
 
DENTES 
 Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e 
maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20 dentes 
decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. 
Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um 
conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 
17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 
dentes permanentes. 
 
 
27 
 
 
 
 
 
LÍNGUA 
 A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, 
além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, 
dentro da curva do corpo da mandíbula. 
 A raiz é a parte posterior. O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, 
que se apóia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores. 
 A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha 
mediana que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua. 
 No dorso da língua encontramos um sulco mediano que divide a língua em 
metades simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas 
linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e folículos 
linfáticos (tonsila lingual). 
 
FARINGE 
 A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago. 
 O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da 
deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o 
esôfago. 
 A faringe pode ser dividida em três partes: nasal (Nasofaringe), oral 
(Orofaringe) e laríngea (Laringofaringe). 
 Parte Nasal – situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se 
diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-
se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede posterior 
encontra-se a tonsila faríngea (adenoide em crianças). 
 Parte Oral – estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede lateral 
encontra-se a tonsila palatina (amígdala). 
 Parte Laríngea – estende-se do osso hioide à cartilagem cricóide. De cada lado 
do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme. 
 A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da 
deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo 
28 
 
que se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode 
entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas 
dessas vias. Assim durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da 
parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traqueia move-se para 
cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via 
respiratória. 
O movimento da laringe também simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando 
a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte 
laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos. 
 
 
 
ESÔFAGO 
 
 O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o 
estômago. Se localiza posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra 
cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte 
superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. A presença de 
alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento 
mova-se para o estômago. 
 As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao 
estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 
4 – 8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo. 
 Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago 
causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do 
conteúdo estomacal. 
 O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado 
na parte inferior do esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no 
estômago, o conteúdo pode refluir o esôfago. 
29 
 
 
 
 
 
ESTÔMAGO 
 O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao 
pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas 
costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o 
fígado e o baço. 
 O estômago é osegmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos 
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o 
esôfago e o intestino delgado. 
 A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o 
diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração 
e por isso não pode ser descrita como típica. 
 O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia, Fundo, Corpo e 
Piloro. 
 O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção 
do esôfago com o estômago. 
 O corpo representa cerca de 2/3 do volume total. 
 Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de 
entrada do estômago – óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a Cárdia, situada logo 
acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao 
coração. 
 Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o 
estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado Piloro 
(orifício de saída do estômago – óstio pilórico). 
 Pouco antes da válvula pilórica encontramos uma porção denominada antro-
pilórica. 
 O estômago apresenta ainda duas partes: a Curvatura Maior (margem esquerda 
do estômago) e a Curvatura Menor (margem direita do estômago). 
 
30 
 
 
INTESTINO GROSSO 
 O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, 
mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende 
do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen. 
 O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o 
material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. 
 O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: 
o calibre, as tênias, os haustos e os apêndices epiploicos. 
 O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome 
de intestino grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no 
canal anal. 
 As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 
centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais 
evidentes no ceco e no cólon ascendente. 
 Os haustos do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por 
sulcos transversais. 
 Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por 
tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide. 
 O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: Ceco (cecun), Colo 
(cólun) (Ascendente, Transverso, Descendente e Sigmoide), Reto e Ânus. 
 A primeira é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. 
Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula 
localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal (ileocólica). No fundo do 
ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. 
 A porção seguinte do intestino grosso é o Colo, segmento que se prolonga do ceco 
até o ânus. 
 Colo Ascendente – Colo Transverso – Colo Descendente – Colo 
Sigmoide 
 O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. O canal anal apesar de bastante 
curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações 
essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfincteres anais. 
 O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de 
fibras musculares lisas circulares, sendo conseqüentemente involuntário. O esfíncter anal 
externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em 
31 
 
torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar 
antes que a defecação possa ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
RESUMOS E ESQUEMAS 
 
 
 
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34 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Autoavaliação: CONCLUSÃO 
 
Otíma experiência a sobre a minha primeira vez criando um portifólio. Ajudou grandemente em 
relação aos estudos para a avaliação a ser aplicada. Considero o estudo desenvolvido adequado 
para os meus estudos e conhecimentos. 
Durante todo o processo só houve ganhos e contribuições de imensa valia para a nossa 
formação. Por tudo isto concluímos que de fato o curso foi altamente valioso para nossa 
formação como profissionais. 
 Ouve uma grande facilidade para a formação de resumos digitalizados e da feitura dos 
exercicios propostos pela professora Denise. Notavel diferença na absorção dos conteudos das 
aulas. 
 
 
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