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Engenharia de Segurança do Trabalho

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07/05/2021 Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Administração: conceitos e princípios
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho-versao-2/administracao-aplicada-a-engenharia-de-seguranca-do-trabalho/… 1/7
Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenharia d
1 2 3 4 5 6 7
Administração: conceitos e princípios
uma discussão entre autores da área sobre a sua concepção da Administração enquanto Ciên
fissão ou habilidade prática. Frederick Taylor a abordou como ciência através da sua o
ncípios da administração científica”, que data de 1911. No ano seguinte, Harrington Emerson ta
m a tratou como ciência ao lançar o livro “The twelve principles of efficiency” (Os doze princípios
ciência). Fayol seguiu a mesma linha ao criar os 14 princípios para a administração. Ainda assim
nsenso que “o administrador desempenha um trabalho intelectual, pautado por diversas reg
ídicas, mercadológicas, sociais, éticas etc.)” (MATTAR NETO, 2010).
tópicos seguintes se debruçam sobre aspectos conceituais relevantes para a área, habilidade
mpetências de um bom administrador, assim como os princípios gerais e funções administrativas.
. Conceito e contexto
Administração existiu desde os primórdios, quando o ser humano precisava sobreviver e, por m
ação em grupo, conquistava alimento, enfrentava condições climáticas adversas e superava am
s à sua segurança. Conforme destaca Guerrini (2016), já ocorria a “condução das pessoas a um 
vo em comum”. Esse foi um dos primeiros conceitos que a palavra Administração recebeu. Vale r
tar que a existência do administrador precede a criação da própria teoria da administração.
s foi apenas no final do século XIX que a Administração passou a ser estudada de forma sistem
. O motivo foi o desenvolvimento de um esquema social cuja coesão era mantida por leis e norm
qual as coisas funcionam por conta própria, independentemente de quem está no comando. Es
quema consiste na Burocracia e, embora essa palavra já tenha sido considerado um sinônimo
anização, hoje fala-se em organização burocrática. Logo, a partir desse momento da história, a A
nistração foi tida como moderna e o seu crescimento foi resultado da expansão da organização 
rática da sociedade (GUERRINI, 2016).
es da organização burocrática havia a organização tradicional, na qual prevalecia os trabalhos a
nais, anteriores a Revolução Industrial. A teoria administrativa surgiu ao longo dos estudos da rac
zação do trabalho e das relações humanas nas empresas industriais. Reuniu contribuições de ilPróxima
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07/05/2021 Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Administração: conceitos e princípios
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s figuras, como Frederick W. Taylor, Frank e Lilian Gilbreth, Henri Fayol e Elton Mayo (GUERR
6).
 fato curioso sobre os primeiros teóricos da administração é a sua inspiração na relação dos exé
e nas guerras. Frank e Lilian Gilbreth, por exemplo, auxiliaram o exército americano durante a 
ira Guerra Mundial. Henri Fayol também difundiu as suas ideias no exército da França. De
do, a organização militar foi o primeiro modelo no qual se espelharam os administradores de e
sas (MATTAR NETO, 2010).
rald R. Griffin explica no livro intitulado “Maquiavel na administração” que as ideias políticas de M
avel podiam ser aplicadas às organizações empresariais do século XX. Ele comparou a ativida
ministrativa com a guerra, em trechos como:
[...] As lutas e as guerras de vida e morte que ocorriam nos campos de bata
agora são travadas nas salas de reunião de diretoria. Os capitães de cavala
foram substituídos por capitães da indústria. As decisões dos generais não s
a respeito de tomar colinas e vales, mas sobre a conquista de novos mer
dos; não são decisões sobre o tratamento a ser dispensado aos prisioneiros
guerra, mas sobre como tratar as pessoas afetadas pela compra de uma e
presa (GRIFFIN, 1996, p.30).
administrador é o responsável pela articulação, coordenação, liderança e motivação do grupo
ssoas pelo qual é responsável, a fim de atingir um determinado objetivo, assim como um com
nte. Ou seja, sua função é traçar a estratégia para atingir o objetivo. As mesmas competências 
ssárias para conduzir tropas até Roma eram vistas como requeridas para conduzir uma empre
ltinacional (GUERRINI, 2016; GRIFFIN, 1996).
. Organização e Administração
Organizações atendem a um propósito, em torno do qual se estabelecem vários objetivos comp
ados entre seus membros. As atividades laborais visam alcançar esses objetivos e o propósito c
e na razão das Organizações existirem. Vale ressaltar que as Organizações possuem uma est
a, a partir da qual distribuem-se os papéis e as responsabilidades de cada pessoa, ou seja, a d
o do trabalho, incluindo as relações de autoridade (SOBRAL, 2013). Próxima
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ra explicar o conceito de Organização, Guerrini (2016) faz um paralelo com o funcionamento c
a orquestra sinfônica, conforme esquema abaixo.
quema 1 – Entendendo a estrutura de uma Organização pela análise de uma orquestra sinfônica
Fonte: Guerrini, 2016 (Adaptado
empresas correspondem a um tipo específico de Organização, com foco voltado para os lucr
e remuneram os seus acionistas e são aplicados para a sua autossustentação. Elas são direcio
s pelas lógica das leis de mercado e sofrem influência das variáveis ambientais. Para além do 
cto econômico que distingue o “produto” do “cliente”, as empresas tem um papel jurídico. Logo, n
preocupam apenas com os seus investidores, mas com uma rede formada pelos clientes, funcio
s, administradores, fornecedores e o próprio Estado (SOBRAL, 2013).
nforme previamente comentado ao estabelecer o contexto histórico de desenvolvimento da ad
tração, existe um tipo de Organização específico que é a burocrática. Sua principal característic
ato de ser uma empresa de cunho industrial (GUERRINI, 2016).
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demos considerar que vivemos numa “sociedade de organizações”, pois a produção de bens 
necimento de serviços dos vários setores são planejados, criados, dirigidos, executados e regulad
organizações. Ou seja, os cidadãos dependem das organizações e estas, por sua vez, depend
s seus trabalhadores, que empenham-se para a concretização das atividades, e dos seus recurs
am eles materiais, físicos, financeiros, tecnológicos (CHIAVENATO, 2020). 
. Habilidades e competências do administrador
nte de uma gama de novas possibilidades proporcionadas pelos avanços em tecnologia, na velo
de do fluxo de informações e no conhecimento da atualidade; a modernização da Administração
sificou-se, visando atender às demandas de um mundo mais dinâmico. As organizações cresc
ritmo exponencial e não linear, como antigamente. Com isso, as mudanças tem ocorrido de for
ida, exigindo do administrador novas competências e habilidades (CHIAVENATO, 2020). 
sse sentido, Chiavenato (2020) estabelece que o sucesso do administrador é definido pela com
ção de habilidades em três vertentes: técnicas, humanas e conceituais. As habilidades técnicas 
associadas com o “fazer” durante a execução do método de trabalho,com auxílio de ferramen
teriais ou tecnológicas. As habilidades humanas, por sua vez, contemplam as relações de traba
s capacidades de comunicação, motivação, liderança, assim como a resolução de conflitos dura
elacionamento interpessoal. As habilidades conceituais englobam as habilidades cognitivas q
nduzem à análise, ao raciocínio e ao diagnóstico das situações, a partir dos conceitos e modelos 
nistrativos. Além disso, conduzem ao desenvolvimento de solução para os problemas e ao uso
ratégias para atingir objetivos e usufruir de oportunidades.
sas habilidades, por si só, não são suficientes para que a ação do administrador seja assertiva. S
ueridas também competências, as quais advém do fato de deter as habilidades e utilizá-las para
ver problemas e encontrar soluções inovadoras. Adicionalmente, essas competências devem 
áveis, permanecendo mesmo em tempos de mudanças rápidas, como os atuais (CHIAVENAT
20). 
rimeira competência importante é o conhecimento, que corresponde ao saber adquirido e compa
do. O conhecimento nunca cessa, visto que precisa ser continuamente renovado e aperfeiçoa
egando experiência ao administrador. A segunda é a habilidade, no sentido de pôr o conhecime
prática, traduzindo teorias e ideias abstratas em ações e decisões. A terceira é o julgamento, q
nsiste em avaliar as situações com olhar crítico, ponderando e julgando os fatos com base nas p
ades. A quarta competência é a atitude, o “saber fazer acontecer”, ou seja, é ter uma postura emp
dedora e que não se conforma com pouco, assumindo riscos, lidando com os desafios e levando
rados a alcançar resultados (CHIAVENATO, 2020).
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mo cada administrador precisa atender aos aspectos únicos da sua Organização, realiza diagnó
s continuamente, que o permitirão definir estratégias para alcançar os objetivos, planejar a execuç
s mesmas, e controlar os resultados. O intuito do administrador é elevar a competitividade da Or
ação e agregar valor ao negócio (CHIAVENATO, 2020).
. Princípios gerais da Administração
yol definiu um conjunto de princípios nos quais a Administração se alicerça, fazendo um compila
ematizado dos princípios discutidos por diferentes autores da área. Assim, surgiram os 14 prin
s gerais da Administração, que são universais e flexíveis, visto que na Administração dinamicida
daptabilidade temporal são aspectos importantes. A seguir são listados tais princípios, em confor
de com Chiavenato (2020).
Divisão do trabalho: Especialização das tarefas através da diferenciação entre os papéis d
pessoas. Na Teoria Clássica essa divisão abarca os departamentos, as divisões e as seções q
formam a Organização. Ocorre de forma vertical, com a delimitação dos níveis hierárquicos 
autoridade e responsabilidade; e horizontal, através da distribuição de funções e atividad
específicas dentro de um mesmo nível hierárquico.
Autoridade e responsabilidade: Na prática a autoridade é o poder de tomar decisões e repas
ordens esperando ser atendido. Há dois tipos de autoridade, a de linha, exercida pelos geren
sobre os seus subordinados diretos; e a staff, atribuída a especialistas ao atuarem dan
conselhos, orientações e recomendações aos gerentes na sua área de expertise. 
responsabilidade é uma consequência da autoridade, visto que o que é decidido tem um efe
futuro, gerando uma necessidade de prestação de contas.
Disciplina: Esforços direcionados, energia aplicada, comportamento dedicado ao cumprime
das ordens e dos acordos estabelecidos.
Unidade de comando: Cada funcionário recebe ordens e solicitações de um único superior.
Unidade de direção: Todas as atividades de uma empresa tem o mesmo objetivo, de modo q
os colaboradores atuam alinhados, em busca do mesmo.
Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa s
mais importantes e precisam prevalecer sob os interesses individuais, tendo em vista um objet
maior.
Remuneração do pessoal: os funcionários devem receber uma retribuição financeira justa, q
satisfaça ao mesmo tempo a sua necessidade e a condição da empresa.
Centralização: o líder concentra a autoridade no topo da hierarquia da Organização, emb
possa delegar e dividir com grupos, a fim de que possam executar papéis de forma adequada.
Cadeia escalar: Linha de autoridade que parte de um escalão mais alto e vai sendo distribu
pelos que estão abaixo, tendo em vista a o princípio da unidade de comando.
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Ordem: implica em ter “um lugar para cada coisa, e cada coisa em seu lugar” (CHIAVENAT
2020, p. 52). Ou seja, as pessoas têm o seu espaço dentro da Organização, a fim de garantir q
as atividades tenham o andamento desejado.
Equidade: Inspiração gerada pela devoção dos líderes a empresa, incentivando a lealdade d
demais funcionários.
Estabilidade do pessoal: manutenção dos colaboradores, evitando ao máximo a rotatividade
pessoal.
Iniciativa: Estabelecimento e execução de planos por cada colaborador, visando o sucesso 
empresa.
Espírito de equipe: “a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para
organização” (CHIAVENATO, 2020, p. 52).
vidade extra
sista ao filme “O Discurso do Rei”, que conta a história de um príncipe George VI que deve asc
ao trono e tornar-se rei da Inglaterra, mas que sofre de um problema de gagueira que o impede
lizar seus discursos corretamente. Esse filme demonstra que um líder pode enfrentar desafios q
rem da sua zona de conforto, daí a importância de empenhar habilidades e competências para b
a solução.
ferências Bibliográficas
IAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da mode
ministração das organizações. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
ERRINI, F. M.; ESCRIVÃO FILHO, E.; ROSSIM, D. Administração para engenheiros. 1. ed. 
Janeiro: Elsevier, 2016.
IFFIN, Gerald R. Maquiavel na administração: como jogar e ganhar o jogo do poder na empre
o Paulo: Atlas, 1996.
ATTAR NETO, J. A. Filosofia e ética na administração. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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BRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2 ed. São Paulo: Pe
n Education do Brasil, 2013.
 Estranhou essa explicaç
Próxima
07/05/2021 Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Diretrizes Organizacionais da Segurança do Trabalho
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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenharia d
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Diretrizes organizacionais da Segurança do Trabalho
Segurança do Trabalho propicia às Organizações a visão da importância de preocupar-se com
alidade de vida de seus membros. Um ambiente laboral inseguro, que coloca em risco a saúde
a e psicológica do trabalhador prejudicará não só a execução de suas tarefas, mas também a s
a pessoal, trazendo consequências negativas aos membros que mantém uma relação interpess
m o mesmo e, em última instância, ao desempenho da Organização (CAMPOS; BARSANO, 2020
be-se que a vida pessoal e profissional do trabalhador interceptam-se em vários aspectos. P
m de contribuir com a manutenção da produtividade da Organização, conforme preconiza a Ad
tração Científicade Frederick Taylor, zelar pelo bem estar humano é um dever da empresa em 
s de legislação, normatização e responsabilidade social.
Segurança do Trabalho é uma área ampla e que mantém relação direta com a Ergonomia, ciên
igual relevância para o contexto empresarial. Mas, antes de abordar suas diretrizes, os órgãos r
nsáveis por estabelece-las e fiscalizar o seu cumprimento, bem como a Política de Seguranç
úde do Trabalho nas Organização é preciso adotar uma definição oficial:
A segurança do trabalho é a ciência que estuda as possíveis causas dos acidentes e i
dentes originados durante a atividade laboral do trabalhador, tendo como principal objet
a prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saú
ocupacional, incluindo até mesmo questões relacionadas à qualidade de vida. [...] Em 
tras palavras, a segurança do trabalho cumpre sua finalidade quando consegue proporc
nar a ambos – empregado e empregador – um ambiente agradável, rico em qualidade
vida para todos (CAMPOS; BARSANO, 2020, p. 94).
 
s tópicos que se seguem serão abordados alguns dos aspectos mais relevantes da aplicação
gurança e saúde do Trabalho nas Organizações. Eles agregam à Administração a valorizaçãoPróxima
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or humano, ganhos financeiros e a obtenção de competitividade e diferenciação no mercado.
Legislação de segurança do trabalho
egislação brasileira em matéria de Segurança e Saúde do Trabalho apresenta uma hierarquia es
al, de modo que no topo está a Constituição Federal (1988), no centro a Consolidação das Leis
balho (CLT - Decreto-lei 5.452, de 1 de maio de 1943), e na base as normas regulamentado
Rs).
que tange à Constituição da República Federativa do Brasil, podemos destacar o “Título II: Dos 
os e Garantias Fundamentais”, no “Capítulo II: Dos Direitos Sociais”, artigos 6 e 7 que determina
eitos básicos e fundamentais dos trabalhadores urbanos e rurais quanto à Segurança e Saúde
balho. Estes são reproduzidos a seguir (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Art. 6º – São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a p
vidência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparad
na forma desta Constituição.
Art. 7º – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à m
lhoria de sua condição social:
(...) XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, h
ene e segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas,
forma da lei;
(...) XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem exclu
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
(...) XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezo
e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de apren
(BRASIL, 1988, texto extraído do art. 6º e 7º).
Próxima
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rtanto, deve ser assegurado pelos empregadores aos trabalhadores urbanos e rurais o acess
bientes de trabalho seguros, que preencham os critérios de segurança, higiene e medicina do 
ho definidos na legislação complementar. Detectada a existência de riscos ambientais, a priorida
empregador deve ser sempre eliminá-los. Quando isso não for possível, tendo em vista a autos
tação da empresa no mercado, os recursos disponíveis e/ou a natureza das suas atividades; o e
gador deve adotar medidas de neutralização da exposição do trabalhador aos riscos.
CLT é o dispositivo legal que regulamenta as relações trabalhistas no âmbito urbano e rural, cu
etrizes de saúde, higiene e segurança do trabalho estão dispostas no “Título II – Das Normas Ger
Tutela do Trabalho”, capítulo “V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho”, conforme art. 1
strado abaixo (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Art. 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
 II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tom
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente (BRASIL, 1943, te
extraído do art. 157).
Normas Regulamentadoras visam consolidar os preceitos da CLT para situações e setores de a
des laborais específicos. Em ordem de numeração, totalizam 37 normas, sendo que a de nº2 foi 
gada. Assim, seguem em vigor 36 NRs. No quesito abrangência, são destacadas a seguir algum
mas que se aplicam a empresas de diferentes ramos:
-04 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT
-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
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-06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI
-07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
Entidades e Associações dedicadas a Segurança do Trabalho
Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência da Organização das Nações Unid
NU) responsável pela formulação e aplicação das Convenções e Recomendações, que consist
normas internacionais para o trabalho. O intuito dessas normas é “garantir que homens e mulhe
ssam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, se
ça e dignidade” (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016, p. 6).
criação da OIT foi o marco da consolidação do Direito Internacional do Trabalho. Se deu em 19
m o advento do Tratado de Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial. O papel da OI
mover a melhoria das condições de segurança e saúde do trabalho (BARSANO; BARBOSA, 20
IRMICI; OLIVEIRA, 2016).
tras Entidades e Associações de cunho internacional que se dedicam a Segurança e Saúde do T
ho são listadas no Quadro 1.
adro 1 – Organizações dedicadas a Segurança do Trabalho no cenário mundial.
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CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016 (Adaptado
Brasil a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACE
O) é uma autarquia ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de papel semelhant
HA. Fundada em 1966, a FUNDACENTRO tem o objetivo de conduzir pesquisas em Seguranç
úde no Trabalho, organizando publicações técnicas, como a as Normas de Higiene Ocupacio
HO). Estas últimas definem os limites de tolerância e as metodologias de avaliação de agentes c
dores de riscos ocupacionais e visam reduzir ao máximo a ocorrência de acidentes e doenças
balho no país (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST)
Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) foi disposta no decreto nº 7.602, 
adoem 2011, e tem como alvos: a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do tra
dor, bem como a prevenção de acidentes e danos à sua saúde em resultado da atividade labo
meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho (BRASIL, 2011).
sse contexto, orienta a eliminação ou a redução dos riscos ambientais, a partir de 5 princípios: u
salidade; prevenção; precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de 
ência, reabilitação e reparação; diálogo social; e integralidade (BRASIL, 2011).
Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social são os órgãos responsáv
a implementação da PNSST, sendo prevista também a participação de outros órgãos e instituiçõ
dicadas a Segurança do Trabalho (BRASIL, 2011).
plicação da PNSST prevê a articulação de ações de governo no que tange às relações de trabal
dução, consumo, ambiente e saúde. Entidades representativas dos trabalhadores e empregado
mbém podem participar dessas ações, se assim desejarem. Além de estarem alinhadas com o Pla
cional de Segurança e Saúde no Trabalho, tais ações devem ser conduzidas seguindo algumas
izes, dentre elas as listadas no Esquema 1.
quema 1 – Diretrizes das ações do PNSST.
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BRASIL, 2011 (Adaptado
estão da PNSST tem caráter participativo e é organizada por uma Comissão Tripartite de Saúd
gurança no Trabalho (CTSST), formada por representantes do governo, trabalhadores e empre
es (BRASIL, 2011).
. Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT)
CTSST, iniciada em 2008, deu um pontapé para que a Nacional de Segurança e Saúde no Traba
movesse uma atuação coerente e sistemática do Estado em prol do trabalho seguro e saudável,
venção dos acidentes e das doenças laborais. Isso impulsionou o lançamento do Plano Nacional
gurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT), o qual articula ações de vários atores sociais, a fim
porcionar a concretização da PNSST (BRASIL, 2012).
PLANSAT visa garantir que, independentemente de governos, sejam colocadas em prática açõ
a promoção de saúde e qualidade de vida no trabalho, prevenindo doenças e acidentes de tra
 Para cada um das diretrizes das ações do PNSST é traçada uma estratégia em particular na ca
do PLANSAT. São listadas no Quadro 2 algumas das estratégias que atendem às quatro diretriz
viamente apresentadas no Esquema 1 (PEGATIN, 2020).
adro 2 – Algumas estratégias para 4 das diretrizes de ação do PNSST.
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BRASIL, 2012 (Adaptado
umas estratégias de ação da PLANSAT e as próprias diretrizes da PNSST propõem a melhoria d
ndições de trabalho e o incentivo à gestão da SST. Entretanto, muitas das ações foram implemen
s de forma superficial ou ainda não tiveram andamento (PEGATIN, 2020).
vidade extra
sista ao vídeo de uma entrevista com o coordenador geral de Saúde do Trabalhador do Ministé
Saúde, no ano de 2012, destacando a importância da PNSST para proteção da saúde e integrida
ca de trabalhadores de vários nichos empresariais (Disponível e
tps://www.youtube.com/watch?v=dcR5JmwZ-Po.>).
ferência Bibliográfica
RSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. 1. ed. São Paulo: Érica, 201
ASIL. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). 2012. Decreto nº 7.6
7 de novembro de 2011. Disponível em: <https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protec
trav/---safework/documents/policy/wcms_212109.pdf>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2021.
ASIL. Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – Plansat. Disponível e
tps://www.gov.br/previdencia/pt-br/images/2014/08/Cartilha-Plano-Nacional-de-SST.pdf>. Aces
: 15 de fevereiro de 2021.
MPOS, A. de; BARSANO, P. R. Administração: guia prático. 3. ed. São Paulo: Érica, 2020.
Próxima
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https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protect/---protrav/---safework/documents/policy/wcms_212109.pdf
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IRMICI, A.; OLIVEIRA, E. A. R. de. Introdução à segurança e saúde no trabalho. 1. ed. Rio
neiro: Guanabara Koogan, 2016.
ATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: 
vier, 2019.
GATIN, T. O. Segurança no Trabalho e Ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2020.
 Estranhou essa explicaç
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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenhari
1 2 3 4 5 6 7
Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho
Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) tem objetivos que vão além 
mples cumprimento da legislação e normas de segurança e saúde do trabalho (SST), pois co
te num conjunto de ações em prol da prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trab
o, redução de perdas e promoção de uma cultura de segurança em conformidade com valores 
ganização (ROUSSETE, 2014).
esse contexto, a Política de Segurança do Trabalho, comumente referida como Diretrizes de S
rança do Trabalho é parte importante do SGSST e orienta os programas, as rotinas e os proce
entos de trabalho destinados à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais (ZOCCHI
02).
ém disso, os Sistemas Integrados de Gestão (SIG) integra numa linha de ação comum três eix
ndamentais para a Administração das Organizações: Sistema de Gestão de qualidade (ISS
00), Sistema de gestão ambiental (ISSO 14000) e o Sistema de Gestão de Responsabilidade S
al (ISO 26000 e AS 8000) (ROUSSETE, 2014).
os tópicos seguintes essas temáticas serão abordadas com mais detalhes.
1. Política interna de segurança do trabalho: objetivos e aplicação
s objetivos da Política de Segurança do Trabalho consistem em preservar a saúde e a integrida
ca dos colaboradores, bem como promover a cooperação e participação coletiva para a sua co
etização. Para que isso seja viável, ela distribui as obrigações a respeito do cumprimento das n
as e instruções em matéria de SST por todas as pessoas e equipes (ZOCCHIO, 2002).
go, um dos primeiros requisitos de sua implementação é a definição das responsabilidades e d
ibuições individuais, que levarão em conta aspectos institucionais, sociais e econômicos fund
entais para a empresa. Essa distribuição se dará também de acordo com a função, o cargo e
pecialidade de cada funcionário, assim como o nível hierárquico que ocupa (ZOCCHIO, 2002).
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utros pontos que devem ser contemplados na Política de Segurança do Trabalho incluem a com
cação dos acidentes de trabalho às autoridades públicas,o registro conforme regulamentado 
gislação de SST e, adicionalmente, a realização de uma investigação, para que sejam adotad
edidas de neutralização dos riscos que provocaram os acidentes, prevenindo novas ocorrênci
OCCHIO, 2002).
m termos de análise e controle de riscos, deve ser implantado o acompanhamento preventivo 
cos e perigos por meio de projetos e processo de trabalho, em conformidade com os planos
ogramas em SST (ZOCCHIO, 2002).
o quesito treinamento, a Política de Segurança do Trabalho deve propor um cronograma de f
ação dos trabalhadores, a fim de que desenvolvam métodos seguros de execução de suas at
des laborais. Para funcionários novatos, a política deverá prever um plano de integração volta
ra a segurança e saúde no trabalho. Além disso, para funcionários antigos e/ou que migrem 
nção, deve prever cursos de reciclagem, de periodicidade a ser definida de acordo com a neces
de (ZOCCHIO, 2002).
ima de tudo é indispensável que a política estabeleça um plano permanente e contínuo, que 
a sequência independentemente de mudanças internas, rotatividade de pessoas e de alteraçõ
estrutura e posição de mercado da empresa. Isso garantirá que a prevenção de acidentes e d
ças ocupacionais na Organização seja uma prioridade. A depender da conveniência e do plane
ento das ações no programa, é recomendável que contemple Campanhas para conscientizaç
cadas no desenvolvimento e na manutenção de uma cultura de segurança (ZOCCHIO, 2002).
recomendável também que as Diretrizes de Segurança do Trabalho estabeleça: um plano de 
gação de informes preventivos; um plano de emergência, para orientar acerca dos procedime
s para situações de anormalidade, iminências ou ocorrências de acidentes de trabalho; reuniõ
riódicas de segurança, para delimitar as metas, prioridades e ações de prevenção em prol 
ST no cotidiano administrativo (ROUSSETE, 2014).
2. Requisitos do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho
Sistema de Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST) foi desenvolvido na década 
90, com a publicação de um guia para estruturar sistemas, a British Standard 8800 (BS 880
m 1996. Tal norma foi importante para unificar a linguagem para os sistemas de gestão de seg
nça e saúde ocupacional, conduzindo as empresas a criar uma plataforma universal para trata
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ministrar questões de risco, higiene no trabalho, comportamento e atitudes para o ambiente lab
(MATTOS; MÁSCULO, 2019).
aplicação da BS 8800 se difundiu pelas empresas do Brasil, só sendo substituída em 1999 pe
ição de uma norma pela Occupational Health and Safety Assessment Services (OHSAS), a O
AS 18001:1999 e sua norma de apoio OHSAS 18002:2000 (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
e acordo com Lima et al. (2018) a OHSAS é a “organização britânica que estabeleceu um padr
normas e procedimentos para a área de saúde ocupacional”, fazendo com que emergisse um
rtificação para o estabelecimento de um sistema de gestão em segurança e saúde do trabalh
sa certificação é a OHSAS 18001:1999, cuja sigla pode ser melhor compreendida como “Série 
aliação da Segurança e Saúde no Trabalho”. Ela fornece às empresas detentoras da mesm
ma vantagem competitiva, além de prover o avanço em gestão da SST (MATTOS; MÁSCUL
19).
esse modo, na prática a BS 8800 contém “o que fazer”, pois fornece direcionamento de para in
ar a gestão de SST ao gerenciamento do negócio, reduzindo a exposição dos trabalhadores a
cos e moldando a imagem de organização responsável no nicho de sua atuação (MATTO
ÁSCULO, 2019).
as OHSAS 18001:1999 e OHSAS 18002:2000 especificam o “como fazer” o SGSST. Sua elab
ção foi inspirada na ISO 14001:1996, que dispõe sobre o Sistema de Gestão Ambiental – SG
ta última já seguia a trilha da ISSO 9000, que trata dos Sistemas de Gestão da Qualidade
GQ, publicada originalmente em 1987. Tais semelhanças tornaram o entendimento dessas n
as mais simples (MATTOS; MÁSCULO, 2019; ROUSSETE, 2014).
o Esquema 1 são descritos os componentes de um SGSST de acordo com a OHSAS 18000.
quema 1 – Principais componentes de um SGSST conforme a OSAS 18000.
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BRASIL, 2011 (Adaptado)
ra colocar em prática o SGSST, as organizações costumam aplicar o ciclo PDCA, que implica 
sempenho de quatro atividades básicas: planejamento (plan) dos objetivos e processos necess
s para alcançar os resultados previstos na política de SST; implementação e operação (do) de
s processos; verificação (check) e monitoramento do andamentos dos processos em comparaç
m a política de SST e os requisitos legais; ações corretivas (act), visando o desempenho da SS
ATTOS; MÁSCULO, 2019; ROUSSETE, 2014).
omo no Brasil não havia entidade responsável pela avaliação e certificação da OHSAS 1800
m processo de evolução natural das normas emergiu a ISO 45001:2018, norma substituta, q
ta do SGSST, propiciando ambientes de trabalho seguros e saudáveis (MATTOS; MÁSCUL
19).
SO 19011:2002, que traz as diretrizes para auditoria de sistemas de gestão, acabou por favo
r a implantação dos sistemas de gestão de modo unificado nas Organizações, conforme exp
do no tópico a seguir.
3. Sistemas integrados de gestão (SIG)
Sistema Integrado de Gestão (SGI) engloba a gestão ambiental, da qualidade, da saúde e seg
nça e a responsabilidade social. Mattos e Másculo (2019, p. 75) destacam que:
O SGI é focalizado na satisfação de um conjunto de interessados pois procura, simul
neamente: a satisfação dos clientes, a proteção do meio ambiente, a segurança
saúde das pessoas em seus postos de trabalho e o controle dos impactos sociais d
organizações.
SO 9000 foi importante para os SIG porque teve como objetivo garantir a qualidade nos proce
s produtivos por meio do uso de procedimentos padronizados, que, consequentemente, impa
m no aumento da confiabilidade dos produtos e serviços (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
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principal vantagem de ter um SIG é gerenciar, ao mesmo tempo, os resultados desejáveis, se
m produto ou serviço fornecido; e os resultados indesejáveis, como a geração de resíduos e ef
tes, passíveis de comprometer a saúde dos trabalhadores, da comunidade vizinha, da socieda
do meio ambiente (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
dimensão da qualidade no SIG tem múltiplas funções, uma vez que busca confrontar os proce
s e o produto final com os padrões pré-estabelecidos, socioambientais e as normas relacionada
a atender às demandas do consumidor de tal modo que suas expectativas de funcionalidades 
oduto sejam atendidas e ele fique satisfeito (MOURA; PANDOLFI, 2020).
dimensão ambiental do SGI direciona: a adoção de medidas de racionalização do uso de matér
ma, de energia e da água; o descarte apropriado de resíduos; a realização de tratamento de ef
tes para adequá-los aos limites toleráveis dispostos na legislação antes do seu lançamento 
tema de esgoto. Todos estes são fatores que reduzem os impactos ambientais provenientes d
vidades, produtos ou serviços da empresa (MOURA; PANDOLFI, 2020).
o tocante à Segurança e Saúde do Trabalho, vale destacar o papel e o comprometimento n
enas da administração, dos membros do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
m Medicina do Trabalho (SESMT), da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); m
todos os envolvidos naexecução das atividades inerentes ao processo. Assim, conscientiza-se
pacita-se todas as pessoas para que reconheçam os riscos e que contribuam com o gerenc
ento dos mesmos (MOURA; PANDOLFI, 2020).
ISO 2600, que estabelece as Diretrizes sobre Responsabilidade Social, em conjunto com a A
00, que determina os Requisitos de responsabilidade social nas empresas; direcionam a dime
o da responsabilidade social do SIG. Esta última norteia a execução de práticas responsáveis 
odução, utilização de recursos, descarte de materiais; o não envolvimento e não utilização de m
obra escrava e infantil; o combate a toda e qualquer forma de discriminação; a manutenção 
rga horária e remuneração de seus empregados em conformidade com o que assevera a Cons
ção Federal; dentre outras premissas.
4. Gestão de riscos
dependentemente do seu tamanho, do que produzem e da posição no mercado, as Organizaçõ
o atingidas por fatores internos e externos que, que podem causar alguns desvios em relação 
cance de objetivos. Esses fatores geram incertezas e, por isso, caracterizam-se como risco
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esse contexto, as organizações gerenciam os riscos de acordo com as seguintes etapas: ident
ção, análise, avaliação, tratamento e controle (ABNT, 2009).
norma ISO 31000 estabelece os princípios que, se cumpridos, tornam a gestão de riscos eficaz
nece aporte para que as organizações implementem e melhorem continuamente a sua gestão 
cos na governança, assim como aspectos como estratégia, planejamento, políticas, valores e c
a (ABNT, 2009).
e acordo com a ISO 31000, a identificação de riscos compreende a detecção das fontes de risc
as causas, consequências e danos potenciais. A análise dos riscos visa esmiuçar a natureza e
vel ou magnitude do risco, bem como verificar as probabilidades de elevação dos níveis de risc
avaliação de riscos é a etapa subsequente, consistindo no procedimento de comparação dos 
tados da análise de riscos com os critérios de referência (legislação, normas, políticas internas
ternas à organização). Vale a busca pelo equilíbrio entre os benefícios possíveis de serem ob
s e os resultados adversos passíveis de ocorrerem. Com base na avaliação ocorre a tomada 
cisões a respeito de como os riscos serão “atacados”, na etapa de tratamento de riscos (ABN
09).
tratamento de riscos visa modificá-los e pode se dar pela definição de uma ação para evitar
co, por exemplo a eliminação do equipamento que lhe dá origem ou a substituição de um méto
trabalho por outro que neutralize o risco, manipulação das consequências (mitigação de risco
foco é aumentar os benefícios potenciais e reduzir os custos prováveis. Porém, é preciso ter ca
a, uma vez que o tratamento de riscos pode acabar inserindo fontes de novos riscos ou modific
já existentes de forma inesperada (ABNT, 2009).
r fim, o controle de riscos é conduzido por meio de processos, práticas e ações intencionalmen
tabelecidas para modificar o risco ao longo do tempo, a fim de reduzir as suas consequência
orresponde ao monitoramento do cumprimento das medidas de tratamento de riscos adotadas
a efetividade, a fim de promover a melhoria contínua (ABNT, 2009).
ividade extra
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sista ao vídeo do TEDx intitulado “O que é essa tal de sustentabilidade?”, apresentado por Sau
hielle. Essa é uma abordagem do tema Sustentabilidade para além da visão de promoção 
nsciência ambiental. Ele discute a sustentabilidade no que tange à sobrevivência, foco da adm
stração das organizações e da própria vida das pessoas em sociedade. (Disponível e
ttps://www.youtube.com/watch?v=tBr6GvbeJvo>).
eferência Bibliográfica
SSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR ISO 31000. 2009. D
nível em: <https://gestravp.files.wordpress.com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-riscos.pd
esso em: 23 de fev. de 2021.
HIRMICI, A.; OLIVEIRA, E. A. R. de. Introdução à segurança e saúde no trabalho. 1. ed. Rio 
neiro: Guanabara Koogan, 2016.
MA, E. R. et al. Sistema de segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2018.
ATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de J
iro: Elsevier, 2019.
OURA, A. B. de; PANDOLFI, A. C. Sistema integrado de gestão: qualidade, meio ambiente, seg
nça esaúdeno agronegócio. Interface Tecnológica, v. 17, n. 1, p. 456-466, 2020.
OUSSETE, Celso Augusto. Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: Pearson Educati
Brasil, 2014.
OCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7. ed. S
ulo: Atlas, 2002.
 Estranhou essa explicaçã
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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenhari
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Organização de Serviços de Segurança e Saúde do Trabalho
s serviços e programas voltados para a aplicação de ações em matéria de segurança do trabal
s organizações são essenciais para garantir condições dignas e seguras de trabalho, protegen
trabalhadores de riscos e perigos, finalidade maior da própria segurança do trabalho. Cada u
les, seja constituído de profissionais especialistas na área, como SESMT; por profissionais eleit
ra dispor sobre medidas de prevenção de acidentes do trabalho e doenças laborais nas depe
ncias da empresa, a CIPA; seja um conjunto de procedimentos formais e obrigatórios que visa
onitorar o impacto da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais da sua atividade labor
PCMSO; ou um documento que sirva de norte para a gestão de riscos e perigos para toda a e
tura hierárquica da organização, o PPRA; completa o “quebra-cabeças” da gestão de seguran
saúde do trabalho.
prevenção e a promoção da saúde são determinantes para a garantia da qualidade de vida d
aboradores e para evitar que seja necessário adotar medidas corretivas, tendo em vista a oc
ncia de acidentes ou o diagnóstico de doenças associadas à execução das tarefas laborais. D
ordo com Mattos e Másculo (2019), não apenas as organizações e os órgãos governamenta
vem se preocupar com o desenvolvimento da Política de Segurança e Saúde no Trabalho, m
mbém as autoridades de saúde, para que sejam melhorados os números de acidente e doenç
trabalho, impactando no incremento do nível de saúde e qualidade de vida da população.
seguir são detalhados os principais aspectos inerentes à cada um desses programas.
 
1. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) é forma
r um grupo de profissionais com conhecimentos técnicos na área de Segurança e Saúde no T
lho (SST). Esse grupo tem autoridade staff dentro das organizações, pois presta aconselhamen
assessoria à administração, orientando a tomada de decisões, assim como aos empregados e
PA em todos os assuntos relacionados à área de segurança e saúde no trabalho (BARSAN
18).
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NR 4, que dispõe sobre o SESMT, determina que este seja composto pelos profissionais com 
mações descritas a seguir:
Médico do Trabalho: indivíduo formado em medicina que conclui e detém certificado de cur
de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou certificado de re
dência médica em área de concentração em saúde do trabalhador realizada em instituição 
ensino (IE) que tenha o curso de medicina, e que seja reconhecido pela Comissão Nacional 
Residência Médica, do Ministério da Educação (MEC) (BARSANO, 2018);
Enfermeiro do Trabalho: indivíduo graduado em enfermagem que concluiu e detém o cert
cado de curso de especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduaçã
numa IE que mantenha curso de graduação em Enfermagem (BARSANO, 2018);
Auxiliar ou técnico de Enfermagem do Trabalho: indivíduo que concluiu curso técnico 
auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem que possui o certificado de conclusão 
curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, realizado numa IE reconhecida
autorizada pelo MEC (BARSANO, 2018);
Engenheiro de Segurança do Trabalho: indivíduo graduado em engenharia ou arquitetu
que concluiu e possui certificado de curso de especialização em Engenharia de Segurança 
Trabalho, em nível de pós-graduação, em IE reconhecida pelo MEC (BARSANO, 2018);
Técnico de Segurança do Trabalho: indivíduo que concluiu o curso de técnico em seguran
do trabalho e possui comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabal
e Emprego.
dimensionamento do SESMT ocorre a partir do cruzamento de dados entre o grau de risco da a
ade – encontrado no Quadro I da NR-4 – e o número total de empregados – que é encontrado 
uadro II da NR-4 (BRASIL, 2016).
Esquema 1 descreve as competências do SESMT nas organizações na aplicação de ações pa
omoção da segurança e saúde do trabalho.
quema 1 – Competências do SESMT em questões de SST.
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: BARSANO, 2018 (Adaptado)
2. Comissão Interna de Prevenção de acidentes (CIPA)
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é formado por uma equipe de pessoas q
m como principal objetivo atuar em prol da prevenção de acidentes e de doenças decorrentes 
balho. Desse modo, contribuem para a preservação da vida e a promoção da saúde de todos 
volvidos com as atividades laborais. A CIPA é regulamentada pelos artigos 162 a 165 da CLT
la Norma Regulamentadora (NR 5) e deve ser constituída e mantida em pleno funcionamento e
ganizações que mantenham funcionários, sejam elas privadas ou públicas, sociedades de econ
a mista, beneficentes e até mesmo associações recreativas e cooperativas (BARSANO, 2018).
e acordo com a NR-5, a CIPA deve ser formada a partir da seleção de representantes do emp
dor e dos empregados, com base no dimensionamento, que leva em consideração: o ramo 
vidade da empresa, o seu número de acordo com a classificação Nacional de Atividades Econ
cas (CNAE) e a quantidade de funcionários que compõem o seu quadro. Os representantes 
mpregador são indicados por ele e os representantes dos empregados são definidos por meio 
m procedimento de eleição, com apuração de votos (BRASIL, 1999).
atribuições da CIPA, conforme a NR-5, incluem (BRASIL, 1999):
Elaborar e analisar o mapa de riscos, representação gráfica dos riscos ambientais sobre
planta baixa da empresa toda ou por setor de trabalho. A Figura 1 apresenta um exemplo;
Elaborar o plano de trabalho, que contempla as ações preventivas e medidas recomendadas
partir da análise do mapa de riscos, com a finalidade de neutralizar tais riscos;
Colaborar com a divulgação e o cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs), tendo e
vista sua relevância no campo da segurança e saúde no trabalho;
Em caso de constatação da iminência da ocorrência de um acidente, devido à intensificação 
um risco ou perigo, solicitar imediatamente a parada da produção e de equipamentos;
Promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT), que visa a conscientização
o incentivo ao desenvolvimento de uma cultura de segurança na organização;
Promover campanhas de prevenção da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), d
ença que acomete o sistema imunológico, afetando a saúde global do indivíduo.
Próxima
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gura 1 – Modelo de mapa de riscos.
Sobreposição de imagens disponíveis em: <https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-mapa-de-risco/> e
<https://www.brasilpostos.com.br/noticias/saude-e-seguranca-do-colaborador/mapa-de-risco-saiba-como-
deve-ser-realizado/>
CIPA atua de forma contínua na organização por meio da realização de reuniões ordinárias e e
ordinárias, que têm a finalidade de acompanhar a implementação das ações de prevenção, elim
ção e redução de riscos e discutir demandas nesse sentido. O Esquema 2 descreve os requisit
organização dessas reuniões definidos na NR-5 (BRASIL, 1999).
quema 2 – Como é definida a atuação da CIPA.
BRASIL, 1999 (Adaptado)
3. Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional (PCMSO) consiste no conjunto de inicia
s da empresa para preservação da saúde de seus colaboradores, disposto na NR-7, em articu
o com as demais NRs. Ele contempla os procedimentos e condutas a serem adotadas pelas ePróxima
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esas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de trabalho. Tem
jetivo de prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde do fu
onário (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
o responsabilidades do empregador, de acordo com a NR-7 (BRASIL, 2018):
Elaborar, implantar e zelar pela eficácia do PCMSO;
Custear para o empregado todos os procedimentos do PCMSO;
Definir um coordenador responsável pela execução do PCMSO (normalmente o médico do t
balho). Não havendo médico do trabalho, o empregador poderá contratar médico de outra e
pecialidade para coordenar o PCMSO. No entanto, está desobrigado a indicar um médico co
denador as empresas de grau de risco 1 e 2, com até 25 empregados, e as de grau de risco
e 4 com até 10 empregados. O grau de risco da empresa é definido pelo Quadro 1 da NR-4.
PCMSO inclui os seguintes exames médicos obrigatórios: admissional, que visa avaliar as co
ções de saúde do trabalhador antes que ele assuma suas atividades na empresa; periódico, q
rmite efetuar o acompanhamento dos efeitos da exposição aos riscos ambientais à saúde dos c
boradores, além do avanço da idade; retorno ao trabalho, realizado obrigatoriamente no prime
a da volta ao trabalho do empregado que tenha se ausentado por mais de 30 dias, por conta 
astamento por doença ocupacional ou não, acidente do trabalho ou parto; mudança de funçã
ando o trabalhador migrar de posto de trabalho ou setor, de tal modo que ocorra a exposição
cos diferentes daqueles aos quais estava antes da mudança; demissional, que deve ser feito a
desligamento definitivo do trabalhador, para que seja analisada a saúde integral do indivíd
ando da sua permanência na empresa (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), regulamentado pela NR-9, é parte in
ante das ações e iniciativas da empresa para a preservação da saúde e da integridade dos trab
adores, devendo estar alinhado com o PCMSO e o que é previsto nas demais NRs. Seu dese
vimento começa pela antecipação e reconhecimento dos riscos; seguida do estabelecimento 
oridades e metas de avaliação e controle destes; passando pela avaliação dos riscos e verific
o do grau de exposição dos trabalhadores; avançando para a implantação de medidas de co
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le dos riscos e o acompanhamento de sua eficácia; o posterior monitoramento da exposição d
aboradores aos riscos; e, por fim, o registro e a divulgação dos dados coletados ao longo do p
sso (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
gundo a NR-9, o PPRA será registrado em forma de documento, que deve conter, no mínim
RASIL, 2019):
·Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
·Estratégia e metodologia de ação;
·Registro, manutenção e divulgação dos dados;
·Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
ividade extra
sista ao vídeo do TEDx apresentado por Amy Edmonson intitulado “Como transformar um gru
estranhos em uma equipe”. O vídeo é centrado na importância do trabalho e espírito de equip
pectos que são fundamentais de serem trabalhados nas organizações para que as medidas 
evenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais sejam eficazes (Disponível e
ttps://www.ted.com/talks/amy_edmondson_how_to_turn_a_group_of_strangers_into_a_team/tr
ript?language=pt-br.>).
eferências Bibliográficas
ARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho: guia prático
dático. 2ª ed. São Paulo: Editora Érica, 2018.
RASIL. NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM M
CINA DO TRABALHO. Portaria n.º 510 do Ministério do Trabalho e Previdência Social, de 29 
ril de 2016. Disponível e
ttps://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-04.pdf>. Aces
m: 20 de fev. de 2021.
RASIL. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. Portaria n.º 08 da S
etaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), de 23 de fevereiro de 1999. Disponível ePróxima
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ttps://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-05.pdf>. Aces
m: 20 fev. 2021.
RASIL. NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL. Portaria 
031 do Ministério do Trabalho, de 06 de dezembro de 2018. Disponível em: 
ps://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-07.pdf>. Aces
m: 20 fev. 2021.
RASIL. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS. Portaria nº 1.359 
cretaria Especial de Previdência e Trabalho, de 09 de dezembro de 2019. Disponível e
ttps://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-
19.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2021.
ATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de J
iro: Elsevier, 2019.
 Estranhou essa explicaçã
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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenhari
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Relacionamento intersetorial e interpessoal
s profissionais que administram ações e atividades de cunho prevencionista na organização d
m ter um bom entrosamento com as pessoas de todos os setores e departamentos, promoven
alcance dos objetivos de forma coesa. Conforme afirma Zocchio (2002, p.63), a segurança
úde do trabalho “exige muito bom relacionamento intersetorial e interpessoal, tanto na ár
cnica como administrativa [...] indispensável ao bom desempenho de toda a empresa, 
evenção de acidentes e doenças ocupacionais.”
m outras palavras, todos os membros da empresa, independentemente do setor ao qual perte
m e das atribuições e competências que possuam, são responsáveis pela concretização de m
orias na segurança do trabalho e devem participar ativamente do sucesso da aplicação das me
s lideradas pelo setor especializado no assunto (ZOCCHIO, 2002).
os tópicos que se seguem será discutida a dinâmica específica de cada uma das relações en
tores e funções com os agentes que lideram a promoção e a divulgação das decisões em maté
segurança, medicina, higiene do trabalho e temáticas afins.
 
1. Hierarquia de responsabilidades pelo serviços de segurança do trabalho
a distribuição das respectivas responsabilidades pela segurança e saúde do trabalho (SST) pe
embros da organização está a chave do sucesso das ações de prevenção. É na compreens
ssa responsabilidade que a empresa deve pautar sua Política interna de Segurança e Saúde 
abalho e seus programas de Gestão de SST (ZOCCHIO, 2002).
sas responsabilidades podem ser divididas em dois tipos: as institucionais e as funcionais. 
sponsabilidades institucionais começam pelo fato das empresas constituírem pessoas jurídica
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e tem o dever de zelar pela preservação da saúde e da integridade física de seus empregado
e tem impacto nas famílias e, em última instância, na sociedade. Esse dever é determinado p
eiramente na Constituição Federal (CF), mas também pela Consolidação das Leis do Trabal
LT) e pelas NRs. Além disso, a nível municipal e estadual as organizações devem garantir o cu
mento das leis sanitárias e dos códigos locais (ZOCCHIO, 2002).
s serviços de segurança, SESMT, CIPA e os Administradores de diferentes níveis hierárquicos d
m ter atenção especial às normas, leis e regulamentos internos, buscando aconselhamento jun
setor jurídico da empresa, informando aos envolvidos pelo seu cumprimento e acionando órgã
ministrativos e técnicos, quando necessário.
ra que a empresa cumpra com as suas responsabilidades institucionais, terá́ que delegar respo
bilidades individuais a seus membros, as chamadas responsabilidades funcionais. Estas visam
mprimento das responsabilidades institucionais da empresa através da participação de ca
embro da organização, no exercício de suas funçõ̃es. Ou seja, implica no atendimento satisfató
s atividades de SST que cabem às pessoas em particular (ZOCCHIO, 2002).
2. Relação entre engenharia de segurança, alta administração, gerência e supervisão
e acordo com Chirmici (2016), no tocante ao Engenheiro de Segurança do Trabalho, o papel 
uação desse profissional nas organizações foi regulamentada pela Lei no 7.410, que dispõe sob
especialização em nível de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho para eng
eiros e arquitetos, de 27 de novembro de 1985. Foi ratificado pela Resolução nº 325 do Consel
deral de Engenharia e Agronomia (CONFEA), de 27 de novembro de 1987, que dispõe sobre
ercício profissional, o registro e as atividades do engenheiro de segurança do trabalho, delim
ndo em seu art. 4º:Art. 4º - As atividades dos Engenheiros e Arquitetos na especialidade de Engenharia 
Segurança do Trabalho são as seguintes:
1. Supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de Engenharia de S
gurança do Trabalho;
2. Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e eq
pamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle 
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poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento;
3. Planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e co
trole de riscos;
[...] 6. Propor políticas, programas, normas e regulamentos de segurança do trabalh
zelando pela sua observância;
[...] 14. Orientar o treinamento específico de segurança do trabalho e assessorar a e
boração de programas de treinamento geral, no que diz respeito à segurança 
trabalho;
[...] 18. Informar aos trabalhadores e à comunidade, diretamente ou por meio de se
representantes, as condições que possam trazer danos à sua integridade e as medid
que eliminam ou atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas. (CONFEA, 198
art. 4º).
esse sentido, o Engenheiro de Segurança do Trabalho, o técnico de segurança do trabalho e 
mais profissionais que compõem o SESMT devem manter um relacionamento estreito com a 
oria e os administradores do nível hierárquico mais elevado, os “cabeças da empresa”, a fim 
r suporte a tomada de decisões que afetarão toda a organização, sobretudo a definição do plan
mento estratégico. A discussão de possíveis alterações na Política interna de segurança e saú
trabalho e nos procedimentos gerais dos trabalhadores são questões nas quais o aconselh
ento do SESMT é útil e recomendável a alta administração (ZOCCHIO, 2002).
mbém deve haver uma proximidade entre os membros do SESMT e os gerentes do nível hier
ico intermediário, os quais orientam os seus subordinados quando ao cumprimento de todas 
etrizes da empresa, incluindo a Política de Segurança e Saúde do Trabalho. A esses líderes co
te repassar as ordens da alta administração, orientar quanto aos objetivos e cobrar o desemp
o dos envolvidos. A segurança do trabalho é manejada por gerentes para que as condições 
balho sejam adequadas, garantindo um ambiente salubre e propício ao sucesso das atividade
nesse relacionamento entre SESMT e gerência que ocorre a discussão das medidas técnicas
ministrativas que devem ser tomadas para diferentes setores e departamentos, além 
reciação dos resultados alcançados com os programas de segurança do trabalho (ZOCCHI
02).
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papel do Engenheiro de Segurança do Trabalho e do Técnico de Segurança do Trabalho na o
tação e apoio dos supervisores e encarregados na instrução dos trabalhadores comuns te
mo fim colocar em prática as tarefas prescritas pelos gestores de nível hierárquico mais elevad
cluindo as atividades que visam à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Isso deve s
to com os recursos de que esses atores dispõem, com disciplina e comprometimento. Todas 
aliações acerca dos acontecimentos na área, envolvendo descumprimentos de procedimentos 
gurança, doenças e acidentes de trabalho devem ser conduzidas com a participação do SESM
im de propor novas medidas de prevenção e controle da exposição a riscos. É desejável prom
r uma maior aproximação desses supervisores e encarregados também com a CIPA, visando
anejamento mais amplo das mudanças que venham a ser necessárias (ZOCCHIO, 2002).
ma relação de confiança e proximidade deve ser construída entre o SESMT e o contingente 
balhadores da base da pirâmide hierárquica das funções administrativas, pois só assim have
m canal de troca e comunicação de riscos e perigos; cooperação para a eliminação e neutraliz
o destes a partir de condutas definidas pelo SESMT, em parceria com a CIPA; e colaboração pa
efetivação dos cuidados diários obrigatórios e dos procedimentos padrões de segurança.
3. Relação entre engenharia de segurança, trabalhadores e CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é composta por funcionários que represe
m o empregador e outros que representam os empregados. Durante a gestão, essas pessoas tê
gumas funções rotineiras específicas, tendo em vista a prevenção de acidentes junto aos emp
dos comuns. Devido ao conhecimento aprofundado do processo e do método de trabalho que
PA possui, é importante que esta tenha um relacionamento harmonioso com o SESMT, o qu
ssui um maior aprofundamento em termos de conhecimento teórico e prático de SST, favo
ndo o andamento das ações de prevenção (ZOCCHIO, 2002).
o que tange à Política interna de segurança e saúde do trabalho, a CIPA tem algumas responsa
ades adicionais que dizem respeito ao seu cumprimento, as quais são descritas no Esquema 1.
quema 1 – Responsabilidades da CIPA no cumprimento da Política Interna de Segurança
úde do Trabalho.
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ZOCCHIO, 2002 (Adaptado)
4. Relação entre serviços de segurança e medicina do trabalho
omo comentado anteriormente, o SESMT é composto por profissionais credenciados pelo Minis
do Trabalho, com expertise nos assuntos compreendidos pela Segurança e Saúde do Trabalh
go, atua em todos os níveis técnicos e administrativos das empresas, possuindo uma colocaç
rtical, uma vez que suas competências incluem: o planejamento e desenvolvimento das medid
prevenção de acidentes e doenças do trabalho; a coordenação, fiscalização e assessoramen
tomada de decisões pelos gerentes dos níveis hierárquicos mais elevados (ZOCCHIO, 2002).
esse sentido, o SESMT se relaciona com os setores de Recursos Humanos (RH) e Financeiro, 
edida em que estes podem impactar diretamente no andamento da Gestão da SST em toda
ganização.
RH tem como principal atribuição selecionar e recrutar pessoas. Com isso, podemos dizer q
se setor dá o primeiro passo para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, ao pas
e identifica quais pessoas tem condições de assumir os postos de trabalho disponíveis. Adicion
ente, o RH fornece o treinamento dos admitidos, tendo a oportunidade de conectá-los com a c
a de segurança mantida na organização. Também monitora a consecução das atividades de SS
r essas pessoas (ZOCCHIO, 2002).
Financeiro realiza os orçamentos anuais e de projetos individuais, os quais devem contempla
orizar as ações preventivas. Caso isso não aconteça, devido a uma lacuna de participação
onselhamento do SESMT nessas tarefas tão essenciais, pode ser omitida a parte que corre
nde à segurança do trabalho. Essa omissão pode ter consequências sérias, implicando em p
emas de segurança, que podem até mesmo ocasionar acidentes (ZOCCHIO, 2002).
5. Relação entre engenharia de segurança e outras engenharias
Engenheiro de Segurança do Trabalho, por possuir uma formação básica de engenharia, detém
mínio de alguns conhecimentos técnicos que o diferenciam dos demais membros do SESMT e
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nam apto a lidar mais de perto com os engenheiros e técnicos que trabalham com projetos,p
ssos e manutenção. Esses setores tem um eixo comum de atuação pertinente à parte operac
l, essencial ao funcionamento da empresa e ao rendimento do negócio. Por isso, funciona
mo norte da implementação de ações de SST. A importância de sua atuação conjunta com
ESMT é discutida no Esquema 2.
quema 2 – Relação dos engenheiros e técnicos dos setores de projetos, processos e manute
o com a garantia da SST.
ZOCCHIO, 2002 (Adaptado)
ividade extra
sista ao filme O voo (2012), que conta a história de um piloto de sucesso que tenta seguir s
a e enfrentar a própria consciência após causar um grave acidente, que colocou em risco a vi
s passageiros por conta de um conjunto de atitudes e comportamentos irresponsáveis.
eferência Bibliográfica
HIRMICI, A.; OLIVEIRA, E. A. R. de. Introdução à segurança e saúde no trabalho. 1. ed. Rio 
neiro: Guanabara Koogan, 2016.
onselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). RESOLUÇÃO Nº 325, de 27 novemb
1987. Disponível em: < http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373
esso em: 21 de fev. de 2021. Próxima
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373
07/05/2021 Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Relacionamento intersetorial e interpessoal
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OCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7. ed. S
ulo: Atlas, 2002.
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07/05/2021 Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Código Internacional de Ética Para os Profissionais…
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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenhari
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Código internacional de ética para os profissionais de saúde no trabalho
instituição responsável pela organização, elaboração e publicação do Código internacional 
ca para os profissionais de saúde no trabalho foi a Comissão Internacional de Saúde do Trabal
COH), associação profissional internacional dedicada ao progresso científico, ao conhecimento
desenvolvimento da saúde e da segurança no trabalho (ICOH, 2021).
COH é uma organização não-governamental que foi fundada em 1906 em Milão, na Itália e, p
nto, é anterior até mesmo a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que se d
m 1919. Essas duas organizações mantêm uma relação estreita de cooperação em matéria 
úde do trabalho.
s objetivos da ICOH são listados no formulário de inscrição para se tornar associado, conform
plicitado a seguir:
• Intensificar o conhecimento científico de seus membros no campo da Saúde 
Trabalho;
• Gerar e difundir conhecimento científico na Saúde no Trabalho;
• Apoiar e promover o uso do conhecimento na prática e no treinamento na Saúde 
Trabalho;
• Promover e manter os maiores padrões de compromisso moral e profissional com
saúde e segurança dos trabalhadores e suas famílias (ICOH, 2021, p.1).
o tópicos a seguir será destrinchado o Código internacional de ética para os profissionais 
úde no trabalho em termos de objetivos, princípios básicos, deveres e obrigações e condições 
ecução das funções dos agentes responsáveis pela promoção da SST.
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1. Objetivos e princípios básicos
Código internacional de ética para os profissionais de saúde no trabalho já era pensado des
87, mas teve sua primeira versão lançada apenas em 1992. Ele foi atualizado, reformulado e 
blicado em 2002 e 2014. A versão traduzida para o português da última versão foi disponibiliza
la Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), em 2016. O longo período entre a p
eira e a segunda reformulação se deve ao processo através do qual elas acontecem: devido 
cance internacional desse código, a proposição de alterações, processo de consultas, elaboraç
validação ocorre mediante a realização de reuniões com especialistas e revisões sucessiv
NAMT, 2016).
Código internacional de ética para os profissionais de saúde no trabalho abrange os grupos p
sionais que desempenham tarefas e têm responsabilidades quanto à SST nas empresas; os g
s profissionais de setores público e privado que se dedicam à Saúde, à Segurança e ao Me
mbiente relacionados ao trabalho; e os profissionais de Saúde no Trabalho que atuam de form
dividual ou que prestam serviços às organizações (ANAMT, 2016).
e acordo com esse Código, o principal foco da Saúde no Trabalho deve estar direcionado pa
s objetivos, listados no Esquema 1.
quema 1 – Objetivos da Segurança e Saúde do Trabalho de acordo com o Código internacion
ética para os profissionais de saúde no trabalho.
ANAMT, 2016 (Adaptado)
os princípios éticos que devem nortear a atuação dos profissionais de saúde no trabalho s
NAMT, 2016):
Servir à proteção e promoção da saúde física, mental e social e ao bem-estar dos trabalhad
res, individualmente e coletivamente;
Próxima
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O exercício da Saúde no Trabalho deve ser realizado de acordo com os mais elevados p
drões profissionais e princípios éticos;
Os profissionais de Saúde no Trabalho devem contribuir para a saúde ambiental e comunitár
2. Deveres e obrigações (1 a 7)
s deveres dos profissionais de Saúde no Trabalho, segundo o Código internacional de ética, ate
m às finalidades de proteger a saúde e a vida dos trabalhadores; disseminar princípios éticos 
uação pautados na Política e nos Programas de saúde e Segurança do Trabalho; firmar o co
omisso com o aperfeiçoamento da competência profissional, necessária para desempenhar su
efas laborais, incluindo as boas práticas previstas (ANAMT, 2016).
Quadro 1 descreve os primeiros 7 deveres e obrigações delimitados pelo Código internacional 
ca para todos os profissionais da área de saúde e que, consequentemente também lidam com
gurança do trabalho.
uadro 1 – Deveres e obrigações listados de 1 a 7 no Código internacional de ética para os prof
onais de saúde no trabalho.
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: ANAMT, 2016 (Adaptado)
3. Deveres e obrigações (8 a 15)
s deveres e obrigações definidas no Código internacional de ética se estendem por mais o
ns, os quais se voltam para as minúcias da execução de atividades no âmbito do Programa 
ontrole Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), tais como exames de monitoramento do esta
saúde dos trabalhadores. Esses deveres e obrigações visam instruir os profissionais de saú
trabalho a: manter uma conduta imparcial e independente, abrindo mão de qualquer forma 
nflito de interesses; respeitar a confidencialidade dos dados de saúde dos trabalhadores; prom
r o equilíbrio na relação de poder com o empregador na hora de assessorar e orientar decisõ
NAMT, 2016).
Quadro 2 descreve os últimos 8 deveres e obrigações delimitados pelo Código internacional

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