Buscar

TCC 1 - IURYDA COSTA LESSA finalizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

14
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
 CURSO: ENGENHARIA CIVIL
MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
IURY DA COSTA LESSA
CABO FRIO - RJ
2019
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
 CURSO: ENGENHARIA CIVIL
MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientadora: Luciana P. de Oliveira
IURY DA COSTA LESSA
CABO FRIO - RJ
2019
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
IURY DA COSTA LESSA
MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
APROVADO EM:
CONCEITO: _____________________
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________________
PROF. TÍTULO E NOME DO ORIENTADOR
ORIENTADOR
_________________________________________________
PROF. TÍTULO E NOME DO PROFESSOR DA BANCA
____________________________________________________________
PROF. TÍTULO E NOME DO PROFESSOR DA BANCA
Coordenação de Engenharia Civil
CABO FRIO - RJ
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
1.1 JUSTIFICATIVA	6
1.2.1 Objetivo Geral	7
1.2.2 Objetivos Específicos	7
1.3 METODOLOGIA	7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
2.1 SEGURANÇA NO TRABALHO	8
2.2 LEGISLAÇÃO	9
2.2.1 NR-04 SESMT	10
2.2.2 NR-05 CIPA	10
2.2.3 NR-06 EPI	11
2.2.4 NR-07 PCMSO	12
2.2.5 NR-09 PPRA	12
2.2.6 NR-18 PCMAT	13
2.3 SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇA	14
2.3.1 ISO 9000 / ISO 14000	15
2.3.2 GUIA BS 8800	15
2.3.3 OHSAS 18001	16
3. REFERÊNCIAS	18
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BS – British Standard (Norma Britânica)
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidente
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
EPI – Equipamento de Proteção Individual
ISO – Internacional Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização)
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NR – Norma Regulamentadora
OHSAS – Occupational Health and Safety Assessment Series (Série de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional)
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SST – Segurança e Saúde no Trabalho
1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas ocorreu um crescimento tecnológico significativo, introduzindo novos produtos e técnicas de trabalho na construção civil. Em consequência nota-se que gerou uma preocupação na busca de melhorias na produtividade em diversos setores da construção. Porém, esse fato gerou diversos problemas para as pessoas, tendo em vista que o homem aparece como elemento principal no ambiente de trabalho, podendo ser uma das causas principais na queda da produtividade nos diversos setores de serviços.
Considerando essas questões, as estatísticas mostraram o aumento de acidentes de trabalho na construção civil. O que levou as empresas a perceberem que o lucro e a competitividade na produção não são suficientes para se manter no mercado. É necessário tomar atitudes responsáveis em relação à segurança e saúde no trabalho. Implementando os programas de segurança, juntamente com o planejamento da obra e monitorando todas as suas etapas buscando sempre a melhoria contínua do processo de produção e eliminando os riscos de acidentes.
Em 2012, a probabilidade de um empregado se incapacitar permanentemente no referido setor foi 60% superior ao restante do mercado de trabalho. Ainda de acordo com dados dos AEAT, entre 2006 e 2013, dobrou o número de trabalhadores na construção que sofreram agravos que provocaram incapacitação definitiva para o trabalho. (FILGUEIRAS et al., 2015, P. 18)
Para uma organização, investir e implantar um programa preventivo de segurança do trabalhador não é uma tarefa fácil. Além de promover ações para seguridade no ambiente laboral, não se pode perder a agilidade dos processos e produtividade. A implementação correta os programas de segurança reduz acidentes, aumenta a produtividade dos trabalhadores e reflete na redução de custos.
1.1 JUSTIFICATIVA
Durante todo o ciclo organizacional, as empresas buscam a todo custo o lucro na implementação de programas e sistemas, sem levar em conta que a segurança deve fazer parte de qualquer programa que possa vir a ser implantado. Desconsideram todos os estudos e estatísticas de ocorrência de acidentes no trabalho e mostram somente os custos econômicos que decorrem destes acidentes para a empresa, deixando de lado o custo humano (dor, sofrimento e danos físicos e psicológicos).
A implantação da segurança tem o objetivo de realizar a prevenção dos riscos de acidentes. Os programas nas empresas de construção civil tem a função de uma ferramenta para auxiliar na melhoria dos processos construtivos através de uma produção segura. Para os trabalhadores o programa de segurança auxilia na melhor qualidade de vida, preserva a saúde e melhora as condições do ambiente de trabalho criando uma relação de confiança entre trabalhador e empresa.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral 
O objetivo geral desta pesquisa é mapear os programas de Segurança e Saúde do Trabalho, a fim de estudar os programas utilizados na construção civil.
1.2.2 Objetivos Específicos
· Detalhar programas de Segurança do Trabalho utilizados na construção;
· Analisar equipamentos utilizados na elaboração dos programas;
· Detectar cuidados a serem tomados na construção civil.
1.3 METODOLOGIA
Para a elaboração do projeto, será feita uma pesquisa bibliográfica a nível nacional e internacional, buscando em artigos, projetos e livros, coletando e analisando dados para estudo. Através das tecnologias apresentadas e contando com esta pesquisa, poderá ser visto com clareza os programas de segurança adotados, os equipamentos e as vantagens e desvantagens do projeto, como também a viabilidade de implementação do assunto em questão.
 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo será abordado o conceito de segurança no trabalho, a legislação de segurança, as responsabilidades e o desdobramento dos programas e gestão de segurança.
2.1 SEGURANÇA NO TRABALHO 
Existem várias formas de se definir Segurança no Trabalho, mas todas têm a mesma intenção ou objetivos. Por segurança no trabalho através de metodologias e medidas administrativas, legais, técnicas, médicas, educacionais e psicológicas, cujo cunho multidisciplinar é empregado a fim de prevenir acidentes, doenças ocupacionais e eliminar condições e procedimentos inseguros no ambiente de trabalho.
Atualmente, a segurança no trabalho é um tema debatido e disseminado em todo Brasil e no mundo, rompendo fronteiras e paradigmas, mesmo que em diferentes campos de aplicações.
O objetivo da segurança do trabalho é de extinção ou atenuação do risco ao trabalhador, usando os recursos tecnológicos disponíveis, o treinamento intensivo, a busca da conscientização dos trabalhadores aos riscos, sem nunca esquecer que o homem não é uma máquina, e as variáveis humanas existem e devem ser respeitadas. É muito difícil pensar em segurança sem planejamento, organização, e interação, enfim, o envolvimento total de todos os setores da empresa, que deverão resultar, na prática, em um programa efetivo de segurança e prevenção aos riscos ocupacionais. (LAGO, 2006, P.11)
É notório que o descaso existente em relação à higiene e segurança do trabalho nos canteiros de obra, no contexto regional, estadual ou do país, mas sim do contexto mundial. Alguns empresários consideram os gastos com higiene e segurança um desperdício de dinheiro, podendo colocar algumas vidas em risco ao invés de protegê-las com equipamentos, medidas, controles e planejamento de segurança.
Levando-se em consideração este apontamento,é de fundamental relevância para a área da engenharia, debater e questionar a realidade da segurança no trabalho em construção apresentada pelas empresas; sua eficácia e os benefícios que empresários e operários obtém com a adoção de programas de segurança.
De acordo com Priori (2012): “segurança no trabalho se consegue com simplicidade, baixo custo, trabalho de equipe e participação”. Todos estes elementos juntos resultam em produtividade para a empresa e satisfação para os operários. Tal artigo adverte do quão é simples implantar segurança desde que se tenha vontade e atitude.
Antes de quaisquer atributos, pode-se ver a questão da segurança no trabalho como um ponto de referência qualitativo, que tange e configura empresas que zelam pela qualidade das construções que executam. Assim como em várias atividades do processo construtivo de uma edificação, a segurança não caminha isolada, e sim apoiada em uma série de medidas que asseguram a organização, limpeza, produtividade, assepsia, atenção, condições adequadas de trabalho e, ainda, dignidade aos operários.
2.2 LEGISLAÇÃO 
Em 1978 criou-se as Normas Regulamentadoras – NR, aprovadas pela Portaria 3.214 de 08/06/1978 do MTE, constituída inicialmente de 28 NR que disciplinam temas específicos da Segurança e Medicina do Trabalho.
Então os requisitos legais na construção civil são normas regulamentadoras aplicáveis de acordo com cada planta de atuação da empresa, sendo necessário que a organização, junto com o seu corpo técnico, faça valer a utilização de cada uma delas com objetivo de prevenir seus trabalhadores e também se resguardar.
As atividades da Construção Civil receberam força prevencionista mediante estas trinta e seis (36) normas regulamentadoras, pois entre elas se destaca a NR-18 que estabelece diretrizes para implementação de medidas de controle e prevenção da segurança nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. (VIEIRA, 2014)
No entanto, a NR-18 não é a única capaz ou mais importante na difusão de estratégias de prevenção a riscos e perigos nas atividades críticas do dia a dia de uma construção. Há um conjunto de normas regulamentadoras específicas que dá subsídios para as empresas do ramo adotarem o controle de requisitos legais.
Essas NRs são as seguintes: NR-04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT; NR-05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA; NR-06 Equipamentos de Proteção Individual – EPI; NR-07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e a NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA; NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
2.2.1 NR-04 SESMT
A NR-04 estabelece a obrigatoriedade das empresas que possuem empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), de organizarem e manterem em funcionamento Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
Dentre as competências do SESMT, vale destacar algumas que são consideras importantes:
· Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador;
· Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NRs aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
· Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, tanto por meio de campanhas quanto de programas de duração permanente;
· Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
2.2.2 NR-05 CIPA
A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidente) originou-se de uma recomendação de 1921 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que pregava a organização de “Comissões de Segurança e Trabalho em Estabelecimentos Industriais”.
A recomendação foi adotada pelo Brasil através do Decreto-lei 7.036 de 10/11/44, assinado então pelo Presidente Getúlio Vargas, mas o nome comissão interna de prevenção de acidentes surge somente em 1945, com a publicação da Portaria n° 229 de 19/06/45, que a institui com as seguintes características: de zelar pela saúde e integridade física; de promover o cumprimento das leis e normas; e de ter, no mínimo, um presidente, um secretário, um médico, um engenheiro e um gerente e ter três representantes dos empregados.
Entre as atividades que as CIPA’s devem desenvolver anualmente está a SIPAT-Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - visando promover campanhas de segurança, palestras e outras atividades com intuito de desenvolver a segurança no local de trabalho.
De acordo com o item 5.1 da NR-05, o objetivo da CIPA é “a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador”.
As CIPA’s devem sempre buscar uma forma de desenvolver a consciência de todos para a segurança no local de trabalho, e as necessidades do uso dos equipamentos de proteção individual, quando a proteção coletiva estiver prejudicada.
2.2.3 NR-06 EPI
As empresas devem buscar primeiramente a proteção coletiva, através de medidas gerais, que são instrumentos que beneficiam ao grupo como um todo. Entretanto, nem sempre é possível eliminar os riscos utilizando-se os equipamentos de proteção coletiva, sendo necessário o uso dos equipamentos de proteção individual adequados a cada função.
Conforme a norma regulamentadora nº 6 “considera-se equipamento de proteção individual - EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinada a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”.
Assim o EPI é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acontecimentos que podem causar lesão ao trabalhador. O EPI é uma forma da empresa proteger seus trabalhadores de acidentes.
2.2.4 NR-07 PCMSO
Esta norma regulamentadora estabelece a elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, por parte de todos os empregadores, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO é desenvolvido através da avaliação dos postos de trabalho, com a finalidade de detectar possíveis condições de adoecimento. Nos casos em que sejam identificados fatores que possam desencadear doenças, os médicos que realizam os exames deverão determinar a adoção de medidas cabíveis de controle dos riscos.
Da contratação a demissão do trabalhador, as empresas são obrigadas a realizar uma série de exames médicos em seus funcionários, para verificar o estado de saúde que apresentam e diagnosticar se há existência de doença.
Segundo a NR-07, para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional que deverá conter, no mínimo:
· Os riscos ocupacionais específicos, passíveis de causarem doenças, existentes na atividade do empregado;
· Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador;
· Definição de apto ou inapto para a função específica.
O PCMSO deve ficar na empresa à disposição dos órgãos fiscalizadores. O programa deve estar articulado com os outros programas também exigidos por Lei, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
2.2.5 NR-09 PPRA
A NR-09 conhecida como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, tem como objetivo levantar as condições do ambiente de trabalho e indicar os procedimentos preventivos.
Esta norma estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), por parte de todos os empregadores, visando à prevenção da saúde e segurança dos trabalhadores, por meiodo levantamento dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho.
A Norma Regulamentadora n° 9, quando implantada, traz as seguintes vantagens:
· Prevenção de doenças ocupacionais e acidente de trabalho;
· Propicia qualidade de vida aos seus colaboradores;
· Previne indenizações trabalhistas;
· Previne os dirigentes da empresa, como pessoa física, da sua responsabilidade criminal, bem como a empresa de sua responsabilidade civil, no caso de ação judicial.
O objetivo do PPRA, segundo a NR-09, é a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através do reconhecimento, avaliação e controle de riscos existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
2.2.6 NR-18 PCMAT
O objetivo da norma é estabelecer procedimentos de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos da Indústria da Construção. (MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS, 2001).
Uma das ferramentas importantes é o PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, que é o conjunto de ações relativas à segurança e saúde do trabalho que visa à preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores.
A implantação do PCMAT é de responsabilidade da empresa e deve ser sempre alterado para acompanhar a realidade da obra. O PCMAT deverá trazer discriminada cada área da obra com as explicações de como será desenvolvida a atividade e quais os meios de proteção necessários. Deve estar sempre de acordo com a NR-18.
A NR-18 contém grandes avanços para a área de saúde e segurança, trazendo de forma mais explícita quais são as medidas necessárias para garantir segurança dos trabalhadores na área da construção civil. Se as medidas de segurança implantadas visam apenas cumprir a legislação vigente, a segurança está sendo, neste caso, considerada como um agregado na condição de trabalho, a segurança para ser efetiva deve fazer parte de toda construção. (CRUZ, 1998). Entretanto, além das normas regulamentadoras as empresas podem seguir as guias certificadoras, que são conhecidas como normas certificadoras, que nada mais são do que um complemento para a segurança dos trabalhadores.
2.3 SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇA 
Sistema de gestão é um conjunto de instrumentos inter-relacionados, inter atuantes e interdependentes que a organização utiliza para planejar, operar e controlar suas atividades para atingir seus objetivos, para adequar e aplicar os conceitos de qualidade à segurança e higiene do trabalho é preciso a aceitação de uma nova postura com esta última, em que suas ações devem ser planejadas e desenvolvidas no âmbito global das empresas, de forma dinâmica e visando a satisfazer seus clientes (empresas e trabalhadores), quanto à eliminação e prevenção dos riscos inerentes a todas as atividades. Isto significa que é preciso tratar a segurança e saúde no trabalho como um sistema, o Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho, nos mesmos moldes que se trata a qualidade,
Embora em constante modernização dos conceitos, a teoria geral da administração aborda ainda timidamente a valoração e priorização das questões ambiente da saúde e segurança no trabalho. Considerar tal fator no planejamento estratégico da empresa está longe de ser comum na prática das organizações. Só com a publicação das normas série ISO 9000, ISO 14000, BS 8800 e OHSAS 18001, e com a crescente conscientização da sociedade, centenas de empresas em todo o mundo estão descobrindo que os seus sistemas de Gestão podem incorporar as importantes questões relativas ao Meio ambiente e à Segurança e Saúde no Trabalho. Um bom argumento para que as empresas possam integrar seus processos de qualidade, meio ambiente e segurança como nova e importante variável no planejamento da organização, é o efeito positivo que a implantação dos sistemas de gestão podem ter sobre a sua performance.
Nas décadas de 1980 e 1990 foram desenvolvidos alguns modelos normativos para gestão de SST, mas sempre restritos a países ou setores de atividades específicos. O primeiro modelo normativo difundido no Brasil foi a BS 8800:1996, um guia de diretrizes que orientava a estrutura dos sistemas (“o que fazer”), mas não era aplicável para efeito de certificação. A BS 8800 deixou de ser implantada pelas organizações a partir da edição da OHSAS 18001 (e respectiva norma de apoio 18002) que, na qualidade de especificação (“como fazer”), permitia, de forma mais objetiva e uniforme, uma avaliação de conformidade pelos organismos certificadores. (MATTOS et al., 2011, P. 52)
2.3.1 ISO 9000 / ISO 14000
As normas ISO – Internacional Organization for Standardization da série 9000 especifica os requisitos para um sistema de gestão da qualidade foram publicadas em 1987, traduzidas e editadas no Brasil em 1990, tendo sua primeira revisão em 1994. São normas que regem o processo de qualidade de um produto ou serviço e que consolidaram a sua aceitação.
Embora a adoção da ISO 9000 não seja um pré-requisito, percebe-se que se constitui na base perfeita para a implementação da BS 8800 sabendo-se que as organizações possuidoras desses sistemas possuirão maiores subsídios que facilitarão a implementação de um modelo de sistema de segurança e saúde no trabalho.
2.3.2 GUIA BS 8800
Tendo por base a ISO série 9000 o guia de diretrizes BS (British Standard) 8800, que não é uma norma certificadora, para a Gestão e Garantia da Segurança e Saúde no Trabalho propõe-se a desenvolver uma metodologia capaz de universalizar os conceitos de segurança e saúde no trabalho nas atividade industriais, traduzindo-os com o caráter da qualidade.
A BS (British Standard) 8800 é uma norma britânica, publicada em 1996, com a finalidade de melhorar o desempenho da SST da organização. Trata-se de um guia que fornece orientações de como a gestão de SST pode ser integrada ao gerenciamento do negócio. Essa incorporação ajuda a minimizar os riscos para os funcionários e outros integrantes, estabelecendo para a organização uma imagem responsável no ambiente em que atua. (MATTOS et al., 2011, P. 52)
A BS 8800 apresenta o grande mérito de sistematizar os programas de Saúde e Segurança no Trabalho através de medidas proativas no gerenciamento de suas atividades, a fim de antecipar e prevenir as situações que possam resultar acidentes ou doença ocupacional, de forma estruturada, uma vez que suas diretrizes estão fundamentadas nos princípios gerais de boa administração, as quais foram projetadas para melhorarem o desempenho das medidas de segurança e saúde no trabalho na organização, com o fornecimento de orientações que viabilizem a integração da gestão da SST ao seu sistema global de gestão, a implementação de em Sistema de Gestão da SST permitirá a minimização dos riscos aos quais estejam submetidos os funcionários e terceiros. Poderá, também, contribuir com a melhoria do desempenho dos negócios e auxiliar as organizações na melhoria da sua imagem perante o mercado solidificando-a diante de seus clientes. Acredita-se que o êxito desta integração esteja vinculado à capacidade da organização em assimilar que as medidas de segurança e saúde no trabalho interferem no desempenho de seus negócios.
2.3.3 OHSAS 18001
A OHSAS 18001 é uma norma que veio ao encontro das necessidades das empresas e dos profissionais da área de Higiene e Segurança do Trabalho, por se tratar de uma ferramenta permanente de controle, através de monitoramentos periódicos, dos riscos ambientais existentes nos diversos âmbitos de cada empresa, independentemente de sua atividade, tamanho e risco, além de ser parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas das empresas no campo da prevenção, da preservação e da proteção dos trabalhadores. Através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, as empresas, com a utilização da OHSAS 18001, poderão estabelecer critérios de pré-seleção de quais riscos ou de quaismedidas de controle serão mais adequadas e propícias para a realidade.
A OHSAS 18001 entrou em vigor em 1999 e, em 2007, foi realizada sua primeira revisão. A revisão não alterou significativamente a estrutura da norma, mas introduziu diversos aperfeiçoamentos. A importância dada à saúde e à melhoria do alinhamento com a ISO 14001:2004 foram os principais aprimoramentos realizados. Além disso, houve um aumento no enfoque preventivo com a exigência de gerenciamento de incidentes. A OHSAS 18001:2007 especifica os requisitos para um sistema de gestão de SST que permita à organização desenvolver e implementar sua política de SST, considerando requisitos legais e informações sobre riscos. (MATTOS et al., 2011, P. 53)
O enfoque maior da OHSAS 18001 é a segurança e a saúde no trabalho. Entretanto, a expectativa é que a produtividade no canteiro seja alavancada, afinal, por razões econômicas, nenhum empreendedor investirá em um projeto sem levar em conta os seus custos e benefícios.
Outro ponto positivo da OHSAS 18001 é a sua perfeita sintonia com outras normas dos Sistemas de Gestão da Qualidade (Série ISSO 9000) e ambiental (Série ISO 14000), uma vez que as empresas construtoras estão, cada vez mais procurando a certificação nesses campos, haja vista que esta certificação é fator diferencial no atual cenário econômico.
3. REFERÊNCIAS
LAGO, Eliane Maria Gorga. Proposta de sistema de gestão em segurança no trabalho para empresas de construção civil. 2006. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, RECIFE PERNAMBUCO, 2006.
MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares. Higiene e Segurança do Trabalho. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER EDITORA, 2011.
JÚNIOR, Jadir Ataíde Diniz. Segurança do trabalho em obras de construção civil: uma abordagem na cidade de Santa Rosa-RS. 2002. TCC (GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL) - UNIJUÍ, Ijuí -RS, 2002.
LIMA Júnior, Jófilo Moreira; VALCÁRCEL, Alberto López; DIAS, Luis Alves. Segurança e saúde no trabalho na construção: experiência brasileira e panorama internacional. Brasil: OIT – Secretaria Internacional do Trabalho, 2005.
FILGUEIRAS, Vitor et al (org.). Saúde e Segurança do Trabalho na Construção Civil Brasileira. 1. ed. Sergipe: [s. n.], 2015. 196 p.
SILVA, Adriano. Segurança no trabalho na construção civil: uma revisão Bibliográfica. Revista Pensar Engenharia, Belo Horizonte, 2015.
FORMOSO, Carlos; SAURIN, Tarcísio; ROCHA, Carlos Alberto. Avaliação da Aplicação da NR-18 em Canteiros de Obras. UFRGS, Porto Alegre, 2 fev. 2015.
TAKAHASHI, Mara Alice Batista et al. Precarização do Trabalho e Risco de Acidentes na construção civil: um estudo com base na Análise Coletiva do Trabalho (ACT). Saúde e Sociedade, São Paulo, ano 2012, v. 21, n. 4, p. 976-988, 1 ago. 2012.
CARDOSO, Francisco Ferreira; FORMOSO, Carlos Torres; MELHADO, Silvio Burrattino. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para empresas construtoras. 2004. Dissertação (Mestrado) - USP, São Paulo, 2004.

Outros materiais