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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho

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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Aspectos econômicos, políticos e sociais, a história do prevenci…
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à Engenharia de Segurança …
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Começamos esta matéria entendo o que foi o prevencionismo e a importância da atua
Prevenção de Acidentes. Para isso, vamos rever a história e contá-la mostrando alguns fa-
tos ocorridos.
Dentro da revolução industrial alguns capitalistas tomaram a decisão da aquisição de má-
quinas e, para este propósito, tiveram que empregar novos funcionários, que as fizessem
funcionar.
Os empresários buscavam uma escala maior na sua produção, aumentando os níveis de
produtos fabricados.
Dentro dos processos produtivos, tal trabalho era, então, executado por empregados ho-
mens, mulheres e uma parte por crianças, sem o mínimo cuidado com as doenças e o es-
tado físico dessas pessoas, de um modo geral.
O Capitalista da época pensava que tal mão de obra extremamente barata traria alto bene-
fício econômico, mesmo que não houvesse o menor caráter humano em suas condições
aborais. Muitas mortes e graves acidentes eram relatados, sem nenhum efeito que pu-
desse mostrar uma preocupação ou uma análise de melhoria.
Relatos e anotações da época mostravam que tais funções eram desempenhadas em lo-
cais totalmente insalubres, muitos deles fechados e com lato índice de barulho ocasionado
por máquinas. Diversas lesões devido ao trabalho por repetição aconteciam, mas nada se
fazia para entender ou melhorar tais processos. Com isso, índices alarmantes de doenças
funcionais ocasionadas pelas atividades começavam a aumentar.
Se fazia neste momento uma seleção de trabalhadores, na qual somente os mais fortes
riam sobreviver.
Um fato marcante da época foi quando Friedrich Engels, que foi um empresário e teórico
revolucionário, numa visita a Inglaterra, no ano de 1844, relatou que a sua visão dos em-
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pregados que ali estavam se assemelhava a soldados que tinham regressado de uma
guerra, ou um quase massacre.
Ele relatou em diversos documentos que nunca tinha presenciado tantos homens vagando
pelas cidades em total flagelo de saúde, na sua maioria desempregados. Constatou muitos
problemas motores e que uma grande parte deles apresentavam deformidades físicas.
Se dava ali, naquele momento um grande “combate” entre as máquinas e as condições su-
bumanas nas quais os empregados eram obrigados a trabalhar. Outra constatação bem
marcante da época era que a valorização do bom empregado era aquele que, sem recla-
mar, desempenhava suas tarefas, mesmo colocando suas vidas em risco eminente.
Quando se tocava nos assuntos de prevenção, tal fato era tido como um sinal de rebeldia
ou até mesmo de fraqueza física do empregado.
Nem os capitalistas e muito menos os empregados da época tinham a real noção social do
significado de um acidente de trabalho ou lesões de qualquer tipo. 
Tais situações eram tão rudimentares e sem sentido neste caminho que começou a criar
uma indignação da proporia sociedade da época. Começou, então, a existir movimentos
contra a não proteção do trabalhador.
Podemos relatar que um fato também de vulto histórico ocorreu em 1802, ainda na Ingla-
terra. Foi emitido um documento em forma de lei tratando da prevenção da saúde e da mo-
ral de aprendizes e de outros empregados de setores produtivos da indústria. Neste mo-
mento se instituiu que inspeções contatastes iriam existir, ficando tal função para os magis-
trados e para o clero.
Outro fato no âmbito prevencionista aconteceu no ano de 1833, em que as obrigações de
nspeção seriam feitas pelo governo. Isso acabou gerando outros marcos nesta luta por
melhores condições de trabalho. No ano de 1844 uma nova cláusula foi inserida, tornando
obrigatório o uso de proteção no maquinário e a anotação dos acidentes ocorridos. 
Neste mesmo século, outros locais que passavam por suas próprias “revoluções industri-
ais” também começaram a se voltar para o prevencionismo. Na França surgiu a 1ª associ-
ação de prevenção para o âmbito industrial.
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Um grande expoente dentro desta linha de defesa foi Engelbert Dollfuss, um grande defen-
sor de princípios morais e éticos, que constantemente citava: "O empregador deve mais do
que salários aos seus empregados. É seu dever zelar por condições físicas e morais e esta
obrigação, puramente moral, que não pode ser substituída por qualquer espécie de remu-
neração, deverá ter preferência sobre outras considerações de interesse privado".
Pelo lado Norte Americano, toda a ideia de “revolução industrial começou mais tarde e um
fato ocorrido refere-se ao 1º ato de governo, que colocou diretrizes na prevenção de aci-
dentes na indústria. Este fato se deu em forma de lei, em 1877, e em seu texto se exigia a
forma correta de manuseio de protetores sobre correias de transmissão, guardas sobre ei-
xos e engrenagens expostos. Trazia, ainda, uma destaque sobre a organização e limpeza
das máquinas que estavam em pleno funcionamento.
Outro fato importante dentro desta lei foi o destaque dado para as saídas de emergências
tomando-se ações para evacuação em casos de incêndios ou outra qualquer emergência
Estava, neste momento, sendo iniciada a linha do prevencionismo norte americano.
Outros fatos ainda podem ser citados na narrativa de dados e momentos históricos, como
a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dentro da OIT, na convenção de
número de 176 aborda-se dentro da linha do trabalho em minas o prevencionismo e sali-
enta-se outras Convenções, como a Convenção sobre a abolição do trabalho forçado, den-
tre outras. 
No Brasil temos hoje em nossa constituição federal leis que abordam claramente o preven-
cionismo com uma distinta demonstração de preocupação com a segurança dos trabalha-
dores. Podemos encontrar artigos como o XXXIII onde se diz:”- proibição de trabalho no-
turno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)”
E necessário que conheçamos a Constituição federal para que nela a área de engenharia
de segurança do trabalho possa estar sempre regimentada na forma da lei.
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Atividade extra
O vídeo de hoje foi preparado especialmente para você que sempre teve dúvidas sobre o
que é acidente de trabalho e quer saber sobre as repercussões desse evento para em-
presa e trabalhador.
Assinta o vídeo: https://youtu.be/YlWOToqX0LQ
 
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT ). NBR 14724. Informação
e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia CientíficaContemporânea para Universitários e
Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
COSTA, S. F. Método Científico. Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001.
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002
SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mesquita
Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by – ENGINEERING ASPECTS OF
PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e Pot-
ter Pririting Company – 1949 – Boston ;
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https://youtu.be/YlWOToqX0LQ
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ENGINEERING DEPARTAMENT, published by FOREMANSHIP and ACCIDENTS PRE-
VENTION INSDUSTRY – American Muteral Liability Company – 1943- BOSTON
Massachusetts;
ROUSSELET, Edson da Silva / Falcão , Cesar – A SEGURANÇA NA OBRA (Manual Téc-
nico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda, RJ;
PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro – 1982
SP;
REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS –
Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUS-
TRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais
CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ;
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002
SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mesquita
Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
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PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e Pot-
ter Pririting Company – 1949 – Boston ;
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VENTION INSDUSTRY – American Muteral Liability Company – 1943- BOSTON
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ROUSSELET, Edson da Silva / Falcão , Cesar – A SEGURANÇA NA OBRA (Manual Téc-
nico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda, RJ;
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PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro – 1982
SP;
REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS –
Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUS-
TRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais
CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
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No ano de 1931, Albert Thomas, que até então tinha forte presença dentro da organização
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), faleceu. Sendo assim, Harold Butler, que
veio a sucedê-lo, começou a sua gestão com fortes problemas em suas mãos, como o de-
semprego, que assolava o mundo, momento este que foi denominado pelos historiadores
de “a grande depressão”. Dentro deste cenário, a OIT adotava um mínimo de proteção
para aqueles que estavam sem emprego. Neste cenário, a OIT é a única agência das Na-
ções Unidas que tem estrutura tripartite, na qual vários representantes dos governos, as-
sim como as organizações de empregadores e também dos trabalhadores de mais de
cento e oitenta e sete Estados-membros, participam em total situação de igualdade dentre
as instâncias da Organização.
Desde a sua criação, os membros tripartites da OIT adotaram 189 Convenções Internacio-
nais de Trabalho e 205 Recomendações sobre diversos temas (emprego, proteção social
recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, trabalho marítimo etc.).
Na primeira Conferência Internacional do Trabalho, realizada em 1919, a OIT adotou seis
convenções. A primeira delas respondia a uma das principais reivindicações do movimento
sindical e operário do final do século XIX e começo do século XX: a limitação da jornada de
trabalho a 8 horas diárias e 48 horas semanais. As outras convenções adotadas nessa
ocasião referem-se à proteção à maternidade, à luta contra o desemprego, à definição da
dade mínima de 14 anos para o trabalho na indústria e à proibição do trabalho noturno de
mulheres e menores de 18 anos.
Uma das maiores discussões envolve trabalho infantil e, neste caso, trouxemos o que a
constituição diz a respeito.
Dentro dos avanços da OIT existem diversas convenções.
Vou colocar algumas para que possamos conhecer melhor este tema e façamos as corre-
ações com nossas leis e dispositivos legais.
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Além disso tais convenções podem ter inúmeros avanços na nesta área.
Uma delas é a convenção 148, que foi criada dentro do princípio legislativo da adoção de
medidas no âmbito do trabalho. Tais linhas visam limitar os riscos aos quais os profissio-
nais pudessem estar expostos. Podemos destacar condições insalubre ou perigosas como
as mais importantes.
Neste tema podemos pontuar a convenção 148 como um grande avanço de doenças labo-
rais, além, é claro, da prevenção e proteção. Esta convecção trata de assuntos como con-
taminação do ar, ruídos e às vibrações.
Quando falamos de doenças precisamos ir além e pesquisar mais sobre este assunto, que
é amplamente discutido e atualizado pelos organismos de proteção ao trabalhador. Dentro
das questões ambientais, o ruido e o chumbo podem ser agentes de extremo perigo
quando falamos da perda de audição. O chumbo está presente na vida dos trabalhadores
e em grandes indústrias, expondo os trabalhadores a riscos e consequências incalculáveis.
Outra convenção bastante celebrada foi a de número 136, que teve sua recomendação em
texto afirmado na Recomendação n° 144, da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Nela iremos encontrar o enunciado da "Proteção contra os Riscos de Intoxicação Provoca-
dos pelo Benzeno", que no ano de 1930 foram adotados dentro da 56ª Sessão da Confe-
rência Internacional do Trabalho.
A convenção 155 pode ser encontrada dentro de suas relações em nossa própria constitui-
ção federal.
Nesta convenção está escrito a importância da participação da União e também dos em-
pregados e empregadores na elaboração as SST.
Vale lembrar que a sigla SST significa Segurança e Saúde no Trabalho e tem como base
númeras normas procedimentos, que estão sendo exigidos dentro da lei aos seus empre-
gados e colaboradores de uma empresa.
O Brasil, antes mesmo de algumas convençõesterem seus textos aprovados, já começava
a despontar criando as NR, fato este gerado em 1978 dentro da portaria n 3.214, que veio
nclusive alterar a CLT em alguns capítulos sobre a segurança e medicina do trabalho. Po-
demos, ainda, mencionar que a Convenção 155, anteriormente referida, trata e enfatiza a
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à engenharia de segurança do trabalho - Entidades públicas e privadas
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participação do governo como também de empregadores e empregados na elaboração da
política sobre Segurança e saúde do trabalho juntamente com a preocupação com o meio
ambiente.
Se observamos a Engenharia a de segurança do Trabalho possui forte embasamento den-
tro da Constituição federal brasileira.
Nela podemos destacar alguns assuntos de correspondência. Tais como:
A constituição federal diz que “A duração da jornada de trabalho do menor não sofre limita-
ções: submete-se aos mesmos princípios gerais, sendo, portanto, no máximo de 8 horas
diárias ou 44 horas semanais (art. 411, CLT c.c. 7º, XIII, CF/88). É vedada a prorrogação
da jornada diária de trabalho ao menor para cumprir horas extraordinárias destinadas ás
exigências rotineiras da empresa. Dispõe o artigo 414 da CLT que quando "o menor de 18
anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um
serão totalizadas". Esta é uma particularidade que caracteriza a limitação da jornada má-
xima de trabalho do menor. Ao ser contratado para um segundo emprego, o menor não po-
derá cumprir nele o mesmo número de horas, a não ser aquelas disponíveis para comple-
tar ao todo, incluídas as horas em que já estiver prestando serviços em outro emprego, 8
horas”.
Sendo assim, existe uma justificativa da necessidade da manutenção da escolaridade do
menor, que precisará de um tempo para que não haja sobrecarga de trabalho.
Dentro do código de leis trabalhistas, o artigo 427 diz que: “O empregador é obrigado a
conceder ao menor o tempo necessário para a frequência às aulas conforme estipulado”
(CLT, art. 427). Não obstante, o artigo ainda menciona que, os estabelecimentos situados
em lugar onde a escola estiver a distância maior que dois quilômetros e que ocuparem
permanentemente, mais de 30 menores analfabetos, de 14 e 18 anos, serão obrigados a
manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instrução primária.
Não podemos deixar de mencionar que no Brasil, até 1930, existiam 3 leis e 1 decreto per-
tinentes ao Seguro Social dos Trabalhadores:
Podemos coloca-los na seguinte ordem:
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1 - Lei nº. 3724, de 15/01/19, sobre acidentes do trabalho, tornando compulsório o seguro
contra o risco profissional;
2 - Decreto nº. 16027, de 30/04/23, que criou o Conselho Nacional do Trabalho;
3 - Lei nº. 4682, de 24/01/23, que instituiu uma Caixa de Aposentadoria e pensões;
4 - Lei nº. 5109, de 20/12/26, que estendeu o regime das Caixas de Aposentadoria às em-
presas portuárias.
Então, no ano de 1941, um fato que estava sendo motivado e pressionado pelos mais di-
versos setores privados aconteceu: foi criada a Associação Brasileira para a Prevenção de
Acidentes (ABPA). Neste ano ocorreu uma grande transformação dentro da engenharia de
segurança do trabalho, de modo que a mesma se transformou e começou atuar de uma
maneira muito mais sobressalente.
Em 1972, outro grande momento para a Engenharia a de segurança do trabalhou se deu
sendo criado o que se denominou de Plano de Valorização do Trabalhador, no qual pode-
mos já enxergar itens tais como higiene e segurança, assim como os serviços médicos
que passariam a ser obrigatórios em todas as empresas.
Agora vamos fixar o que aprendemos até aqui? Claro de forma Descomplicada
Atividade extra
Assinta o vídeo: La labor de la OIT
https://youtu.be/VzXwkDHtRXc
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https://youtu.be/VzXwkDHtRXc
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Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT ). NBR 14724. Informação
e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea para Universitários e
Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
COSTA, S. F. Método Científico. Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001.
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002
SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mesquita
Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by – ENGINEERING ASPECTS OF
PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e Pot-
ter Pririting Company – 1949 – Boston ;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by FOREMANSHIP and ACCIDENTS PRE-
VENTION INSDUSTRY – American Muteral Liability Company – 1943- BOSTON
Massachusetts;
ROUSSELET, Edson da Silva / Falcão , Cesar – A SEGURANÇA NA OBRA (Manual Téc-
nico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda, RJ;
PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro – 1982
SP;
REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS –
Fundacentro – 1987, SP;
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LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUS-
TRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais
CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ;
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002
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LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUS-
TRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais
CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ. Estranhou essa explicação?
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13/05/2021 Exercícios - Introduçãoà engenharia de segurança do trabalho - A engenharia de segurança do trabalho no contexto capital-trabal…
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à engenharia de segurança 
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Evolução da engenharia de segurança.
Vamos entender e mostrar que no cenário das mais diversas revoluções industriais tudo
se dá ao final do século 18 e se estende até o início do 19. Grandes mudanças aconte-
ceram nas indústrias e na forma de mecanização. A mecanização sempre foi uma forte
razão pela qual a agricultura começou a ser substituída pela indústria e, neste contexto,
a engenharia de segurança precisou ganhar força.
Por mais tempo, porém, nas indústrias, a segurança foi considerada estritamente como
um trabalho de engenharia mecânica, referente ao resguardo de correias e engrena-
gens; à remoção de parafusos com ângulos cortantes e à melhoria das condições físi-
cas. A preocupação com a segurança e a prevenção de acidentes ainda era uma ne-
cessidade, porque a ocorrência de acidentes continuava assustadoramente alta. Ficava
cada vez mais claro que os acidentes não podiam ser prevenidos por um único método
ou por um indivíduo somente, mas sentia-se a necessidade de cristalizar todas as inicia-
tivas em torno de um centro especializado de orientação.
Diante disso, realizou-se seminários, encontros e reuniões para chegar a estudos dentro
da prevenção de acidentes, neste momento inclusive foi criado ao que hoje se deno-
mina em inglês “National Council for Industrial Safety" (NCIS), ou seja o Conselho Naci-
onal para Segurança Industrial, criado na cidade de Chicago, em 1913.
Este se tornou o centro do prevencionismo mundial pelos ensinamentos e linhas bási-
cos da prevenção de acidentes, criando metas e trabalhando na divulgação de estatísti-
cas precisas em jornais e revistas especializadas.
Se formos afunilando ainda mais na América Latina, onde a industrialização iniciou seu
ciclo de desenvolvimento somente no século 20, tal assunto prevencionista começou
mais tardiamente. No ano 35, em Cuba, foi fundado o "Consejo Nacional para la Pre-
vencion de Acidentes". Depois, em 1938, foi fundado em New York, U.S.A., o "Consejo
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Inter-Americano de Seguridad", que vem dedicando suas atividades à prevenção de aci-
dentes na América Latina.
No Brasil, a primeira lei contra acidentes, lei 3.724 de 15.01.1919, impunha regulamen-
tos prevencionistas ao setor ferroviário, já que nessa época eram praticamente inexis-
tentes outros empreendimentos industriais de vulto.
Em 34 aconteceu um marco em nossa história, pois foi nele que surgiu a nossa lei tra-
balhista, que colocou nosso país a frente em matéria de legislação social avançada.
O decreto 24.637, de 1934, criou uma regulamentação bastante ampla, no que se refere
à prevenção de acidentes. O decreto 7.036, de 1964, veio par atualizar as leis anterio-
res. Decretos e portarias adicionais findaram em uma regulamentação de forma mais
ampla e abrangente dentro do campo da segurança e higiene industriais. Tal fato colo-
cou nosso país dentro de uma linha de total prevencionismo.
Ao mencionar o setor privado, os primeiros passos foram dados em 41, com a criação
da Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA), por um grupo de pionei-
ros e sob os indicações de algumas empresas, entre as quais, a Companhia Auxiliar de
Empresas Elétricas Brasileiras, a serviços Hollernth S.A., e a companhia Nacional de
Cimento Portland, sob a forma de sociedade civil
 
VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE TÉCNICOS DE SEGURANÇA?
Vamos aqui colocar o que diz a lei para que não tenhamos dúvidas o que são as res-
ponsabilidades do Técnico de segurança
Conforme a Portaria nº 3.275, de 21-9-1989, que define as atividades do Técnico em
Segurança do Trabalho, suas principais atividades são:
“Considerando o disposto no art. 6º do Decreto nº 92.530, de 09 de abril de 1986, que
delega ao Ministério do Trabalho a competência para definir as atividades do Técnico de
Segurança do Trabalho, resolve:
“Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes:
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I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos
ambientes de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e
neutralização;
II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas
de eliminação e neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes am-
bientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resulta-
dos alcançados, adequando-os as estratégias utilizadas de maneira a integrar o pro-
cesso prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e
do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos trabalhadores, acompa-
nhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos
mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treina-
mentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de di-
vulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrati-
vos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação,
reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segu-
rança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documenta-
ção, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico,
educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-desenvolvimento do
trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos
audio-visuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordoPróxima
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com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomenda-
das, avaliando seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e
destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da
sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedi-
mentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em
contratos de prestação de serviço;
XII - executar as atividades ligadasà segurança e higiene do trabalho utilizando méto-
dos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a
eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a
melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos
trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissi-
onais e do trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações
prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que per-
mitam a proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, for-
necendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades
para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigo-
sas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e
alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o
planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII - articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de aci-
dentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
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XVIII - participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercâm-
bio e o aperfeiçoamento profissional".
 
 
Atividade extra
Veja a Palestra Segurança no Trabalho - Mágica & Humor! - Eduardo Peres
https://youtu.be/egRODz6yipY
 
 
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724. Informa-
ção e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2005.
BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea para Universitários e
Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
COSTA, S. F. Método Científico. Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra,
2001.
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda,
2002, SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mes-
quita Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
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https://youtu.be/egRODz6yipY
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SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA
DO TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by – ENGINEERING ASPECTS OF
PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e
Potter Pririting Company – 1949 – Boston ;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by FOREMANSHIP and ACCIDENTS
PREVENTION INSDUSTRY – American Muteral Liability Company – 1943- BOSTON,
Massachusetts;
ROUSSELET, Edson da Silva / Falcão , Cesar – A SEGURANÇA NA OBRA (Manual
Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda,
RJ;
PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro –
1982, SP;
REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCEN-
DIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS IN-
DUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Ma-
nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ;
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda,
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Potter Pririting Company – 1949 – Boston ;
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Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda,
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DIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS IN-
DUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Ma-
nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
 
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à Engenharia de Segurança 
1 2 3 4 5 6 7
Para descomplicar a profissão do Engenheiro de segurança, podemos dizer que eles
devem garantir o bem-estar das pessoas e da propriedade. Esses profissionais combi-
nam o conhecimento de uma disciplina de engenharia, bem como as regulamentações
de saúde ou segurança que visam manter os ambientes de trabalho e as pessoas prote-
gidos de perigos. O trabalho dos engenheiros de segurança é ajudar os empregadores
a reduzirem os custos de seguro e cumprir as leis e regulamentos relacionados à saúde
e segurança.
Claro que, como em toda profissão, existem linhas de atividades e na área de engenha-
ria isso não poderia ser diferente.
Vamos falar de Credenciais?
Um diploma de bacharel em uma disciplina de engenharia ou arquitetura de um pro-
grama educacional credenciado pelo Conselho de Credenciamento de Engenharia e
Tecnologia é o requisito geral para se tornar um engenheiro de segurança. Alguns pro-
gramas credenciados resultam em um diploma de bacharel em segurança ocupacional
e saúde ambiental. A obtenção de credenciais administradas pelo Conselho de Profissi-
onais de engenharia também pode aumentar as oportunidades de emprego.
Saúde e segurança são uma parte fundamental de nossas vidas hoje. As empresas são
obrigadas a proteger a saúde de seus funcionários, colocando sistemas e implantando
novas tecnologias. Na prática as empresas mitigam as ações humanas no meio ambi-
ente e fazem tudo o que podem para garantir que o mundo ao seu redor seja um lugar
seguro. Os gerentes de saúde e segurança têm a tarefa de garantir que os ambientes
ao nosso redor sejam seguros para tudo e todos.
Os engenheiros de saúde e segurança, por outro lado, projetam ambientes, sistemas,
tecnologia, processos e procedimentos para minimizar o potencial de problemas. Eles
preenchem a lacuna entre engenharia, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e saúde e
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segurança, para promover boas práticas - seja em locais de trabalho, em casa ou em
um ambiente aberto.
Eles também trabalham consultando instrutores de saúde e segurança no local de tra-
balho, para examinar as melhorias e explicar os sistemas que eles projetaram. Como
engenheiros, eles podem trabalhar em quase qualquer lugar, dependendo de sua for-
mação e do seu treinamento. São proativos em vez de reativos, o que significa que tra-
balham para antecipar e prever problemas potenciais com as tecnologias existentes.
Tem como função planejar e executar a instalação de dispositivos de segurança em am-
bientes, mantê-los, substituí-los e atualizá-los, quando necessário.
O campo da engenharia de segurança é muito amplo e apresenta uma diversidade ab-
surda nos dias de hoje. Os engenheiros de segurança geralmente se especializam em
uma indústria ou disciplina específica, como segurança industrial, de produtos, de siste-
mas, de saúde, ocupacional ou ambiental.
Enquanto os engenheiros de segurança, dentro do campo industrial, podem e devem
garantir a segurança dos equipamentos e instalações de fabricação. Aqueles que traba-
lham na disciplina de segurança ocupacional tem a função de garantir que os ambientes
de trabalho sejam seguros para os funcionários. Hoje temos visto muitas empresa se
preocupando com este tipo de tarefa dentro da engenharia de segurança.
Já falando em produtos, os engenheiros podem e ajudam com o projeto de produtos e
investigam problemas com o uso de tecnologia de novos produtos para garantir que se-
jam seguros para uso. Hoje em dia quem está nesta linha de trabalho e na disciplina de
segurança ambiental fiscaliza e procura melhorar inclusive a qualidade do ar e da água.
Agora como tudo isso se originou?
Se existe um começo, podemos trabalhar com a ideia que foi a partir do século XVII,
quando o médico um famoso Bernadino Ramazzini tratou de pesquisar este assunto e
os demais que tratavam do tema da segurança do trabalho.
Em meados de 1700, o livro “A doença dos trabalhadores”, que hoje ainda é bastante
estudado, foi o pontapé inicial para que dezenas de doenças sejam correlacionadas as
profissões listadas.
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E se voltarmos mais um pouco e tentarmos entender como a falta de segurança afetava
nossas vidas, vamos retornar para a Revolução industrial, visto que foi nesse momento
a proteção dos trabalhadores, e também de pessoas comuns, contra danos causados
pelas máquinas entrou em pauta. Assim, tornou-se o foco de diferentes campos da en-
genharia a partir do século XIX.
No começo da rrevolução industrial (RI), que aconteceu entre 1750-1850, os grandes
engenheiros, como é usado o termo hoje, devotaram seus esforços quase inteiramente
para fazer dispositivos que funcionassem de maneira confiável e lucrativa, mas com
pouca atenção à segurança. Que bom que isso hoje mudou, não é?
Vou dar um exemplo que vai descomplicar ainda mais este assunto. Você sabe quem foi
James Watt (1736–1819)? Ele foi chamado inventor da máquina a vapor e, apesar de
introduzir inúmeras melhorias na máquina a vapor Newcomen, Watt intencionalmente
resistiu a construir uma máquina de alta pressão por causa dos perigos que represen-
tava para quem trabalharia com ela.
Imagine agora nas grandes construções ao redor do mundo se isso naquela época não
tivesse sido feito.
Além de Watt, Richard Trevithick (1771-1833) e Matthew Boulton pediram então a alta
corte e ao Parlamento Inglês que aprovasse uma lei proibindo o uso de maquinas a va-
por de alta pressão, visto que essas consistiam num perigo público.
Com isso, na segunda geração de energia a vapor para ferrovias e barcos a vapor, os
grandes mestres começaram suas pesquisas para desenvolver inovações a fim de evi-
tar explosões de caldeiras, mutilações do guarda-freio e destroços, que poderiam cau-
sar inúmeras perdas de vidas.
Além disso, outro marco da Revolução industrial foi a introdução, em larga escala, de
resíduos gerados nos grandes centros urbanos, assim como a poluição do solo e das
águas. Esses impactos, até os dias de hoje, fazem parte da linha de atuação e preven-
ção da engenharia de segurança do trabalho e da engenharia ambiental.
Em Life on the Mississippi (1883), um livro que vale a pena ler, Mark Twain descreveu
em detalhes a explosão de navios a vapor e a resultante morte e ferimentos de vários
passageiros. Também aborda como as fábricas sujeitavam os trabalhadores, e muitasPróxima
13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - O papel e as responsabilidades do engenheiro de segurança do…
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vezes a população que vivia nas proximidades, a acidentes industriais, gases tóxicos e
até a perda de audição.
Mas tudo muda né? E mudou para o nossos bem pois, ao longo do século XIX, a prote-
ção e a segurança humana tornou-se uma prioridade para engenheiros, empresas e,
por fim, para os governos. Uma curiosidade é que o primeiro contrato de pesquisa cien-
tífica foi emitido para o Instituto Franklin da Filadélfia, em 1830, para investigar as cau-
sas das explosões de caldeiras de barcos a vapor e propor soluções (Burke 1966).
Com isso, desde que cada nova tecnologia foi desenvolvida e testada, até o ponto em
que os avanços eram implementados, um registro de segurança insatisfatório se colo-
cava como uma barreira para tal aceitação e uso do público em geral.
Mas neste momento os trabalhadores começam a se organizar em sindicatos e a insistir
que fossem melhor protegidos dos perigos existentes no local de trabalho.
As classes de engenharias, cujas cartas originais deram ênfase à promoção e à facilita-
ção do trabalho da profissão, em meados do século XX, trataram de impor a segurança
como um dever ético primário do engenheiro. E após o final do século XIX também tes-
temunhou-se o desenvolvimento de vários tipos de códigos e padrões de segurança
que regem o uso de gás natural e eletricidade, o projeto de caldeiras a vapor e a arma-
zenagem de explosivos.
Uma das situações que ocorreu dentro da revolução industrial foi a criação das jornadas
de trabalho de 14 horas, em média, e a busca de mão de obra barata, o que significava
mão de obra infantil. Foi dentro do Parlamento inglês que se estipulou a aprovação, em
1802, da famosa “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, na qual estabeleceu-se um li-
mite de 12 horas de jornada de trabalho por dia. Também ficou estipulada a proibição do
trabalho noturno e, não obstante, foram criadas novas medidas de higiene nos locais de
trabalho. 
Entretanto, a lei não foi obedecida pelos empresários daquela época e forçou o Parla-
mento Britânico a criar a chamada “Lei das Fábricas” em 1833. Esta nova lei previa a
realização da inspeção dentro das fábricas, criando a idade mínima para o trabalho, que
era de nove anos, e proibindo de vez o trabalho noturno aos menores de 18 ano. Além
disso, limitou para 12 horas a jornada de trabalho, sendo que esta não poderia passar
de sessenta e nova horas semanais, isso mesmo 69 horas. Cansativo não?Próxima
13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - O papel e as responsabilidades do engenheiro de segurança do…
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Vamos agora dar uma olhada em alguns exercícios paraverificar oi que aprendemos?
 
 
Atividade extra
Veja o vídeo em como uma empresa certifica e obtém a norma ISO 14001, processo im-
plantação e certificação:
https://youtu.be/_jE7ShmeqSw
 
 
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT ). NBR 14724. Informa-
ção e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
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Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
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FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mes-
quita Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
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https://youtu.be/_jE7ShmeqSw
13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - O papel e as responsabilidades do engenheiro de segurança do…
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SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA
DO TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
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PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e
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Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda,
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PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro –
1982, SP;
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DIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS IN-
DUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Ma-
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2002, SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
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Potter Pririting Company – 1949 – Boston ;
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nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
 
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Acidentes: Conceituação e Classificação
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à Engenharia de Segurança 
1 2 3 4 5 6 7
A Administração precisa conhecer o custo dos acidentes para que as medidas correti-
vas propostas sejam econômicas, isto é, que seu custo e impacto não sejam demasia-
damente baixos, sem efeitos futuros, nem excessivos para a natureza e frequência do
risco em questão.
Nem sempre é possível calcular de imediato o custo total de um acidente, porque, além
dos custos diretos ou reais causados pelas lesões pessoais ou danos materiais, existem
muitos fatores que representam custos indiretos de demorada quantificação.
Todos tomam prejuízos com a ocorrência de um acidente: a pessoa ferida (o trabalha-
dor), a família desta, o empregador e toda a sociedade/país.
Para o trabalhador: sofrimento físico, incapacidade para o trabalho e desamparo a famí-
lia; para a empresa: dificuldade com as autoridades e péssima reputação para a em-
presa, gastos inúmeros com os primeiros socorros, transporte até o local de tratamento
e assistência continua do empregado acidentado além de inúmeras perdas de produção
perda de produção consequentemente com atraso na entrega de produtos e uma ima-
gem ruim em níveis de clientes. Podemos ainda mencionar, tempo perdido por outros
empregados ao socorrerem um empregado que se acidentou e até mesmo o fato de in-
terromperem suas atividades ou pararem para comentar o fato. Pelo olhar da produção
teremos a danificação ou perda de máquinas, ferramentaria, equipamentos e matérias
primas. Mas vamos também lembrar de uma outra ponta a ligada a sociedade e ao
nosso país. Todos os acidentes elevam uma grande parte o aumento de impostos e ta-
xas de seguro, criando mais dependentes dentro das caixas de assegurados, aumento
do custo de vida, perda temporária ou permanente de mão de obra produtiva.
Dentro da literatura e técnica prevencionista adotada e reconhecida, o custo indireto ou
não segurado é considerado 4 vezes maior que ao custo direto ou segurado. Com isso
os acidentes do trabalho causam ao nosso estado prejuízos superiores aos que conse-
guimos notar.
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Acidentes: Conceituação e Classificação
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Para os acidentes operacionais a classificação pode ser em função das horas paradas
de máquina/produção.
Respondendo à pergunta no início do texto, podemos dizer que: Ao trabalhar com as
devidas classificações dos acidentes, teremos um gerenciamento com mais qualidade
das ocorrências e suas implicações para a segurança, saúde e meio ambiente dentro
da empresa.
Precisamos ainda entender que existem vários casos de acidentes de trabalho, que são
classificados com típicos ou mais corriqueiro que geralmente acontece durante nossa
jornada de trabalho, os atípicos causados por fatores indiretos correspondente as doen-
ças ocupacionais, acidentes de trajetos que pode acontecer durante o percursos do em-
pregado que esta indo para a empresa , neste caso vale a observação que há muita
controvérsia e será preciso um entendimento mais aprofundado. E claro existe as cate-
gorizações do que não e considerado acidente durante o momento de trabalho. Exem-
plos de doenças que o trabalhador adquirir enquanto estiver a serviço de uma empresa.
Doenças degenerativas, endêmicas doenças que são oriundas das idades.
Existem ainda as questões de imagem e legais, mas também é recomendado que haja
classificação nesse sentido (por exemplo: temos que informar algum órgão legal? Te-
mos que emitir boletim informativooficial aos meios de comunicação? Isso pode gerar
muita dor de cabeça se a empresa não possuir um bom gerenciamento de crise, onde
haja detalhamento das ações a serem tomadas para cada situação.
Outro tema recorrente é o de do que se trata a perícia médica do INSS?
Vamos Descomplicar?
Durante uma perícia ocorre um exame físico realizado por um profissional de saúde que
irá representar o órgão fiscalizador durante este exame irá se comprovar a incapacidade
do segurado afim de atestar aquela incapacidade momentânea ou não para o trabalho e
se a mesma foi originada durante o trabalho. Neste exame irá se demonstrar qual o
grau de interferência que o funcionário irá ter no exercício da sua função seja ela parcial
ou total medindo assim o benefício concedido. 
Tais benefícios ou amparos tem uma escala que vão de auxilio doença ate mesmo a
aposentadoria por invalidez. Neste exame pericial e feita então a comprovação legalPróxima
13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Acidentes: Conceituação e Classificação
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para que o trabalhador fique ou seja apto em receber tais benefícios. Vale ainda esclare-
cer que tal exame pode confirmar se terá a continuidade do “amparo” muitos deles se
referindo aos casos de auxilio doença.
Agora vamos Descomplicar o entendimento deste procedimentos?
Em primeiro lugar e necessário o que seja feito um agendamento dentro da perícia. Este
processo hoje em dia com a tecnologia deve ser feito via telefone, site e em último caso
indo até o local que será feito o exame. Sempre que existir dúvidas vale uma olhada no
site do INSS, onde contém todas as informações pertinentes. Neste processo o segu-
rado precisa estar atento aos deveres e direitos levando todos os documentos pertinen-
tes, muitos destes emitidos pela empresa. A Engenharia de Segurança deve fazer parte
deste assunto pois o setor irá atestar informações de cunho comprobatório de tais
laudos.
Aliais você sabe o que é INSS?
O INSS na qual a sigla significa Instituto Nacional do Seguro Social e que está ligado ao
órgão do Ministério da Previdência Social, e responsável por todos os pagamentos do
que chamamos no Brasil de aposentadorias e outros benefícios que os trabalhadores
brasileiros que algum dia contribuíram com a Previdência Social irão receber.
Com todos os exames feitos pelo órgão e pelos especialistas será confirmada a neces-
sidade do pagamento alegando a incapacidade momentânea e estipulando um prazo
para sua volta. Existem ainda na pior das hipóteses o atestado por incapacidade total.
 
 
Atividade extra
Palestra sobre Prevenção de acidentes no trabalho - João Carlos Figueira
https://youtu.be/gaN9ypwbLN0
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https://youtu.be/gaN9ypwbLN0
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Referências Bibliográficas
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ção e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
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DO TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
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Potter Pririting Company – 1949 – Boston ;
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Acidentes: Conceituação e Classificação
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Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda,
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DIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS IN-
DUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Ma-
nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ;
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PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro –
1982, SP;
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DIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS IN-
DUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Ma-
nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Causas de acidentes
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à Engenharia de Segurança 
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Dentro da ótica empresarial, o custo de um acidente está determinado em algo direto e
indireto.
O custo direto é representado pela ausência do empregado e consequente diminuição
da produção pelas despesas médicas, indenizações e outras requeridas. Essas despe-
sas são facilmente registradas e controladas pela contabilidade. Quando aumentam a
frequência e a gravidade, o custo direto e indireto dos acidentes aumenta para a
empresa.
Dentro desta linha, precisamos ter sempre em mente que por maior que seja a repara-
ção financeira qualquer acidente de trabalho o prejuízo será ao final do trabalhador. 
Observamos este fato quando uma empresa esta devidamente preparada para apoiar a
engenharia do trabalho. Fato este que podemos exemplificar quando observamos a
constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), realizada anual-
mente pela empresa.
Outro fato que demonstra maturidade dentro da linha de empresa consciente são as re-alizações dos mapas de riscos que promovem discussões sobres risco no ambiente fa-
bril, fato este também norteado pela CIPA.
Após todas estas análises adquirimos a consciência que todo negócio quando está ope-
rando precisa estar atento para alguns custos provenientes de acidentes do trabalho
que podem ocorrer e devem entrar na sua contabilidade.
E podemos adiantar tais custos não são baratos e por este motivo o pretenciosismo e
melhor ferramenta. , porém, para o empregado, mesmo recebendo a assistência neces-
sária para se reabilitar, esses pagamentos não atingem, em muitos casos, o valor do
seu salário normal.
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Causas de acidentes
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Geralmente as despesas do acidente se acumulam enquanto minguam sua receita e
suas economias. Porém é muito difícil calcular o custo das despesas indiretas, pois não
entram, de modo geral, no sistema contábil como despesas advindas de acidentes de
trabalho.
Podemos a título de exemplificação:
- Parada do trabalho para observação e comentário do ocorrido;
- Parada e ausência do trabalho por aqueles que dão assistência à pessoa ferida;
 abalados com a ocorrência ;(efeitos sobre a moral)
- Afastamento de mão-de-obra, causando queda de produção, em quantidade e quali-
dade, pela substituição precária ou pelo período obrigatório de aprendizado do
substituto;
- Valor monetário de tempo pela investigação sobre a causa do acidente pelo supervisor
e pelas testemunhas, que devem ser ouvidas;
- Inúmeras burocracias em uma série de formulários;
- Linha de pensamento negativos e de baixa moral na local do acidente ou na empresa
ou negócios onde ocorrem inúmeros acidentes há um aumento de demissões espontâ-
neas e dificuldade de renovação da mão-de-obra de boa qualidade;
- Valores com treinamento de pessoal substituto;
- Substancial perda econômica e social da família do acidentado.
- Inúmeras burocracias como podemos ver na lei 8.213/91 onde a clara instrução de
como fazer a comunicação o acidente de trabalho. CAT como exemplo.
Apoia-se que as empresas criem sistemas de registro e quantificação das consequên-
cias de cada acidente. À medida que os dados e a experiência aumentarem, crescerão
a exatidão e a abrangência do cálculo dos custos. Isto permitirá melhor julgamento so-
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Causas de acidentes
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bre o montante que a Companhia deve investir na prevenção e minimização de riscos.
Embora algumas normas empíricas possam ajudar, elas não devem ser vistas como ba-
ses sólidas para o planejamento de medidas de prevenção de acidentes:
Em cada lesão com tempo perdido há aproximadamente nove acidentes de primeiros
socorros.
Em cada acidente com lesões, os valores indiretos serão aproximadamente o dobro dos
custos diretos.
Em cada acidente com lesões, há em média cinco a dez acidentes sem lesões.
A tradução existente no Brasil com relação a problemas relacionado ao pretenciosismo
de ficou marcada pelas características das empresas industriais, anteriores à nossa Re-
volução Industrial.
Tal como o caso dos conceitos de acidentes e segurança.
Podemos relatar que o 1º confundia-se geralmente com o de lesão e ao segundo em-
prestava-se sentido por demais restrito, limitado, em geral, a pesquisa da proteção con-
tra lesões traumáticas, provenientes de acidentes pessoais.
Na literatura especializada podemos encontrar ainda as normativas que tratam deste
assunto, valendo destacar a NR 5 que coloca a empresa dentro de uma rota de segu-
rança, pois trata da comissão de prevenção de acidentes.
Podemos ainda dizer que o pretenciosismo gera uma oportunidade da engenharia de
segurança em estar aprendendo e otimizando suas funções, que podem servir de lições
aprendidas pela organização. 
Pela ótica da Engenharia de Segurança, porém, as situações devem ser de outra forma.
Mesmo tendo os seus esforços no sentido do pretenciosismo e da integridade do ser
humano, compreendem ao corpo da engenharia de segurança que serão prejudicados
esses esforços se não forem alinhados com maneiras econômicas vinculados à
produção.
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De fato, não se pode contemplar a realização de um esquema de trabalho seguro
quando esse trabalho se realiza em termos de equipamentos de segurança duvidosa. E,
onde a segurança dos equipamentos está em perigo, a produção será definitivamente
prejudicada.
Cuidando com a segurança dos equipamentos e experimentos os danos decorrentes do
acidente em termos de custos, realiza a engenharia de segurança o melhor que pode
em defesa do homem ameaçado pela agressividade do ambiente que a indústria hoje
se acomoda.
 
 
Atividade extra
O que é CIPA?
https://youtu.be/JWw6tJTbfFg
 
 
Referência Bibliográfica
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT ). NBR 14724. Informa-
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https://youtu.be/JWw6tJTbfFg
13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Causas de acidentes
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Causas de acidentes
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FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mes-
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nuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
 
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Consequências do acidente
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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho / Introdução à Engenharia de Segurança 
1 2 3 4 5 6 7
De início, é conveniente e nunca mais insistir na impropriedade de confundir duas coi-
sas perfeitamente distintas: o acidente e a lesão que dele possa decorrer.
Acidente é a queda; lesão é a fratura.
Acidente é o contato com tubo quente. A queimadura que acontece será a lesão
consequente.
Essa distinção é tanto mais importante quanto é certo que, de não fazê-la, resultam er-
ros que perturbam o entendimento dos problema.
Estão erradas expressões tais como: "Os acidentes foram tratados no hospital" , "o aci-
dente sofrido por ele foi uma queimadura".
O correto será: "os acidentados foram tratados no hospital" e "a lesão que o empregado
teve foi uma queimadura resultante do acidente".
A impropriedade apontada deve ser evitada especialmente porque a, confusão entre
acidente e lesão decorre de subestimar-se o acidente em si dando maior importância às
lesões por ele causadas.
E não há atitude mais inconveniente, se levar em conta que a melhor prática de evitar
tais lesões é colocar somente o foco e a atenção nos acidentes que decorrem e, ainda
melhor, nas causas de tais acidentes.
CAUSAS - ACIDENTE - CONSEQÜÊNCIAS
Vemos claramente que as lesões são consequências dos acidentes. Fazem parte do
pós-acidente e, portanto, não e podem confundir com aquilo acontece antes.
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Consequências do acidente
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Vamos agora Descomplicar e tentar conceituar o que é acidente?
Primeiro vamos colocar o que diz dentro da Lei 5.316 do código civil.
"Acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da
empresa, provocando Lesão Corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho".
Se formos descomplicar o que esta ecrito na lei poderemos verificar a definição
abrange no todo o empregado que trabalha, sem dizer outros fatores que são envolvi-
dos quando da condição de um acidente.
Através de um pagamento financeiro, o empregador irá garantir a diária, enquanto esti-
ver impossibilitado de voltar ao trabalho em conseqüência do acidente, ou a indeniza-
ção se ficar incapacitado total ou parcial permanente para o trabalho, devido ás lesões
sofridas no acidente ocorrido, e nisso que a lei está baseada..
Coloca-se ainda dentro do aspectos de acidentes do trabalho todos aqueles sofridos
pelo empregado no local ou durante o trabalho em conseqüência de:
A - ato de sabotagem ou terrorismo, praticado por terceiros, inclusive companheiros
de trabalho;
B - ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa relacio-
nada com o trabalho;
C - qualquer tipo de imprudência, de negligência ou brincadeira de terceiros, inclu-
sive companheiros de trabalho;
D - ato de pessoa privada de uso da razão;
E - desabamento, inundação ou incêndio;
F - outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. Assim, os acidentes sofri-
dos pelo empregado no período destinado ás refeições, ao descanso ou na satisfa-
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Consequências do acidente
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ção de outras necessidades fisiológicas;
Agora vale destacar que o fato que ocorrer fora da empresa passa a ter significado jurí-
dico de acidente do trabalho desde que:
1 - O empregado, no momento, esteja executando ordem ou serviços sob a autori-
dade de empregado. NHeste caso vale a reflexão se este fato esta registrado de
alguma forma.
2 - o empregado, voluntariamente, esteja prestando, na ocasião , serviço do qual
resulte proveito econômico para o empregador, seja proporcionando lucro, evitando
prejuízos ou apagando incêndio;
3 - esteja em trânsito, a serviço do empregado, independente da espécie ou do
meio de locomoção usado, fato este bem discutido na legislação , pois cabe muitas
interpretações desta matéria.
4 - ocorra no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela, onde
precisa estar registrado que aquele percurso esta sendo realmenete utilizado para ir
e voltar do trabalho.
O sentido relativo de acidente é o de ocorrência imprevista. Quando se diz que o encon-
tro de Maria e Francisco foi acidental, deseja-se explicar, apenas que o encontro teve
caráter imprevisível.
Na área do setor da indústria, no entanto, não se dispensa de um outro sentido, consig-
nado nos dicionários: o de evento trágico, desagradável, e com fato prejudicial.
Sendo assim na segurança de engenharia industrial, entende-se por acidente um fato
ao mesmo tempo imprevisto e que causa fator prejudicial.
Outro aspecto que merece discussão é o da instantaneidade. Palavra complexa mas
que vamos explicar.
Embora não se encontre, na maioria dos bons autores que têm tratado do assunto, refe-
rências a esse aspecto, nota-se a tendência de vincular a ideia de acidente à de INS-
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13/05/2021 Exercícios - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho - Consequências do acidente
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TANTANEIDADE, deixou-se de consignar expressamente como acidentes as circuns-
tâncias imprevistas e prejudiciais em virtude das quais surgem as doenças do trabalho.
Não parece, contudo, razoável tal conduta, em linha como espírito da Engenharia de
Segurança que preza pelo prevencionismo sempre, tendente a encarar com igual inte-
resse qualquer circunstância imprevista de que possa decorrer lesão, seja ela instantâ-
nea ou não.
Por esse motivo e importante que se considere como acidente as circunstâncias de que
resultam as doenças do trabalho.
Assim, a inalação será a circunstância acidental ou o acidente que foi causado pela sili-
cose e a exposição à iluminação inadequada o acidente que tem por consequência uma
lesão da visão profissional.
Muitas doenças como a silicose que é “A silicose é uma forma de pneumoconiose, “que
significa uma doença pulmonar ocupacional com padrão restritivo causada pela inalação
de poeiras inorgânicas, geralmente associada a trabalho em metalúrgicas, construtoras,
mecânicas ou minas

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