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PGRCC - Municipio de Cascavel

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PGRCC 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
2 
A construção civil (atividades relacionadas a obra, 
instalações hidráulicas, elétricas, ambientais, etc.) 
é um importante segmento da indústria brasileira, 
tida com um indicativo do crescimento econômico 
e social. 
 
Mas também constitui uma atividade geradora de 
impactos ambientais, e a enorme quantidade de 
resíduos produzidos representa um grande 
problema para ser administrado. 
 
 
3 
 
CONCEITUAÇÃO 
 
Popularmente, conhecemos o lixo proveniente 
da construção civil como ENTULHO. 
 
 
4 
CONCEITUAÇÃO 
 
De acordo com o Dicionário AURÉLIO, temos para 
entulho a seguinte definição: 
1. Pedregulhos, areia, tudo que sirva para aterrar, 
nivelar depressão de terreno, vala. Restos de 
tijolos, argamassa. Materiais inúteis resultantes da 
demolição. 
2. Fragmentos de argamassa resultantes da 
demolição de obras de alvenaria. 
 
 
5 
CONCEITUAÇÃO 
 
Porém, o conceito de entulho deve abranger um entendimento 
bastante mais amplo, envolvendo: 
 Desenvolvimento Sustentável 
 Oportunidade de trabalho e de negócio 
 Preservação Ambiental 
 Gestão 
 
 
6 
DEFINIÇÃO 
 
Numa abordagem técnica, RESÍDUO DA 
CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) ou 
RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC) é todo 
resíduo gerado no processo construtivo, de 
reforma, escavação ou demolição. 
 
7 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, criada 
pela Lei nº 12.305, de 2010 e regulamentada pelo Decreto 
nº 7.404, de 2010, define os Resíduos da Construção Civil 
(RCC) em seu Artigo 13 como sendo os gerados nas 
construções, reformas, reparos e demolições de obras de 
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e 
escavação de terrenos para obras civis. 
 
 
 
8 
A Resolução nº 307 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio 
Ambiente, de 5 de julho de 2002, define, em seu artigo 2, que os 
resíduos da construção civil são os provenientes de construções, 
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os 
resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: 
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, 
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, 
gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, 
fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, 
caliça ou metralha. 
 
 
9 
Estimativa da quantidade coletada de RCC nas diferentes regiões do 
Brasil (toneladas/dia) em 2008 
 
Fonte: Plano Nacional de Resíduos Sólidos (2011) 
Total: 
99.354 toneladas/dia 
 
10 
Caracterização dos agentes envolvidos na geração, transporte e recepção de 
resíduos da construção e demolição. 
Fonte: SINDUSCON (2010) 
PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DA CONSTRUÇÃO CIVIL (Resolução CONAMA 307) 
PROGRAMA 
MUNICIPAL DE 
GERENCIAMENTO 
 
PEQUENOS 
GERADORES 
DESCARTAM EM ÁREAS 
CADASTRADAS 
(PONTOS DE ENTREGA) 
GERADORES 
DE 
PEQUENOS 
VOLUMES 
 
GERADORES 
DE 
GRANDES 
VOLUMES 
 
PROJETOS DE 
GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS 
 
GRANDES GERADORES 
AUTO-DECLARAM 
COMPROMISSO DE USO DE 
TRANSPORTADORES 
CADASTRADOS E ÁREAS DE 
MANEJO LICENCIADAS 
LINHA DIVISÓRIA ENTRE PEQUENOS E GRANDES 
GERADORES A CRITÉRIO TÉCNICO DO SISTEMA DE 
LIMPEZA URBANA LOCAL 
O Decreto 9.775/2011 institui o Plano Integrado de 
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC 
no Município de Cascavel. 
 
 
Por que elaborar um Plano de Gerenciamento de 
Resíduos da Construção Civil - PGRCC? 
 
Para o manejo ambientalmente adequado dos resíduos 
de construção civil, atendendo regra ecológica dos 3 R’s 
de redução da geração na origem, reutilização e 
reciclagem. 
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
12 
Gerir o processo de 
produção é essencial 
para a diminuição na 
geração de resíduos 
e para o correto 
manejo dos resíduos 
remanescentes. 
 
GESTÃO DE RESÍDUOS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
REDUZIR 
REUTILIZAR 
RECICLAR 
13 
PROMOVER A RECICLAGEM DE RESÍDUOS PARA A 
APLICAÇÃO NA PRODUÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS 
SEGREGAR OS RESÍDUOS POR CLASSES E TIPOS 
REUTILIZAR OS MATERIAIS QUE NÃO NECESSITEM DE 
TRANSFORMAÇÕES 
DIMINUIR OS DESPERDÍCIOS E A QUANTIDADE DE 
RESÍDUOS GERADOS 
PRINCIPAIS METAS DA GESTÃO DE RESÍDUOS: 
14 
Estimativa da composição de resíduos coletados no Brasil em toneladas (2008) 
 
Fonte: IPEA (2012) 
183.481,50 Total 
15 
MUNICÍPIOS 
TOTAL 
COM SERVIÇO DE MANEJO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 
TOTAL 
EXISTÊNCIA E TIPO DE PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS 
TOTAL 
TRIAGEM 
SIMPLES 
TRIAGEM E 
TRITURAÇÃO 
TRIAGEM E 
TRITURAÇÃO COM 
CLASSIFICAÇÃO 
GRANULOM. 
REAPROVEI-
TAMENTO 
OUTRO 
BRASIL 
5 564 
4 031 392 124 14 20 79 204 
NORTE 
449 
293 29 5 - - 6 18 
NORDESTE 
1 793 
1 454 178 38 4 6 32 118 
SUDESTE 
1 668 
1 272 109 50 7 12 25 38 
SUL 
1 188 
639 54 24 3 2 14 16 
CENTROESTE 
466 
373 22 7 - - 2 14 
Fonte: Elaborado a partir de IBGE (2010) 
Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e 
demolição, por existência e tipo de processamento dos resíduos, segundo as 
Grandes Regiões do Brasil em 2008. 
 
16 Fonte: Elaborado a partir de IBGE (2010) 
Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e 
demolição, por forma de disposição dos resíduos no solo, no Brasil e na região 
Sudeste, em 2008. 
 
MUNICÍPIOS 
TOTAL 
COM SERVIÇO DE MANEJO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 
TOTAL 
FORMA DE DISPOSIÇÃO NO SOLO 
Disposição 
em 
vazadouro 
em 
conjunto 
com os 
demais 
resíduos 
Disposição
/ 
utilização 
sob 
controle 
em aterro 
convencio
nal em 
conjunto 
com os 
demais 
resíduos 
Disposição 
sob controle, 
em pátio ou 
galpão da 
prefeitura, 
específico 
para resíduos 
especiais 
Disposição 
transitória sob 
controle, em 
aterro da 
prefeitura 
específico para 
resíduos 
especiais 
Disposição 
transitória sob 
controle, em 
aterro de 
terceiros 
específico para 
resíduos 
especiais 
Utilização 
definitiva e 
sob controle 
dos resíduos 
como 
material de 
aterro, pela 
prefeitura, 
após triagem 
Utilização 
definitiva 
e sob 
controle 
dos resíduos 
como 
material de 
aterro, por 
terceiros, 
após 
triagem 
Outra 
BRASIL 
5 564 
4 031 1330 442 176 267 181 503 292 1235 
SUDESTE 
1 668 
1 272 207 202 105 126 65 220 97 391 
17 
 
 
 
Entretanto, a literatura sobre assunto é abrangente e 
de fácil acesso, com iniciativas da esfera pública e 
privada no que tange ao diagnóstico da situação e a 
regulamentações e planos de ação. 
 
 
 
 
 
 
 Normas Técnicas ABNT/NBR 
 
 Resolução nº 307 do CONAMA – Conselho Nacional 
do Meio Ambiente, de 5 de julho de 2002 
 
 Lei nº 12.305, de 10 de julho de 2010 
 
18 
ABNT NBR 10004 
Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus 
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que 
possam ser gerenciados adequadamente. 
 
ABNT NBR 10005 
Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de 
extrato lixiviado de resíduos sólidos, visando diferenciar os 
resíduos classificados pela NBR 10004 como classe I - perigosos - 
e classe II - não-perigosos. 
 
 Normas Técnicas ABNT/NBR 
19 
 
ABNT NBR 10006 
Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para obtenção de extrato 
solubilizado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos 
classificados na NBR 10004 como classe II A - não-inertes - e 
classe II B - inertes. 
 
NBR 10007 
Esta Norma fixa os requisitosexigíveis para amostragem de 
resíduos sólidos. 
 
 Normas Técnicas ABNT/NBR 
20 
ABNT NBR 15112 
Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para projeto, implantação 
e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da 
construção civil e resíduos volumosos. 
 
ABNT NBR 15113 
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, 
implantação e operação de aterros de resíduos sólidos da 
construção civil classe A e de resíduos inertes. 
 
 
 Normas Técnicas ABNT/NBR 
21 
 
ABNT NBR 15114 
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, 
implantação e operação de áreas de reciclagem de resíduos 
sólidos da construção civil classe A. 
 
ABNT NBR 15115 
Esta Norma estabelece os critérios para execução de camadas 
de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem 
como camada de revestimento primário, com agregado 
reciclado de resíduo sólido da construção civil, denominado 
agregado reciclado, em obras de pavimentação. 
 
ABNT NBR 15116 
Esta Norma estabelece os requisitos para o emprego de 
agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. 
22 
 Resolução nº 307 do CONAMA 
 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
é um órgão público federal consultivo e deliberativo 
e tem a finalidade de assessorar, estudar e propor 
diretrizes de políticas governamentais para o meio 
ambiente e para os recursos naturais. 
23 
 Resolução nº 307 do CONAMA 
 
A Resolução CONAMA nº 307 define, classifica e 
estabelece os possíveis destinos finais dos resíduos 
da construção e demolição, e atribui 
responsabilidades para o poder público municipal e 
também para os geradores de resíduos no que se 
refere à sua destinação. 
24 
 Resolução nº 307 do CONAMA 
 
 
Um dos principais aspectos da Resolução CONAMA 
nº 307 é priorizar a não-geração de resíduos sólidos 
e proibir a disposição final em locais inadequados 
como aterros sanitários, bota-foras, lotes vagos, 
corpo d´água, encostas e áreas protegidas por lei 
25 
 Resolução nº 307 do CONAMA 
 
DEFINE, CLASSIFICA E ESTABELECE OS POSSÍVEIS DESTINOS 
FINAIS DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 
ATRIBUI RESPONSABILIDADES PARA O PODER PÚBLICO 
MUNICIPAL E TAMBÉM PARA OS GERADORES DE RESÍDUOS 
NO QUE SE REFERE À SUA DESTINAÇÃO 
ESTABELECE DIRETRIZES, CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA 
A GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
•Conforme Resolução do CONAMA No 307/2002 - Conselho 
Nacional de Meio Ambiente - resíduos da construção civil são 
aqueles provenientes de atividades de construção, reformas, 
reparos, demolições, oriundos de obras de construção civil e de 
escavações de terrenos, tais como: 
• tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, 
metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, 
forros, argamassas, telhas, pavimentos asfálticos, vidros, 
plásticos, tubulações e fiações elétricas. 
 
QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 

 Os resíduos da construção civil são agrupados em classes: 

 A, B, C, D. 
 
 

 Somente os resíduos classe A podem ser depositados em 
caçambas de entulho, e destinados à Aterros de Resíduos 
Inertes. 
28 
CLASSE A - resíduos 
recicláveis ou 
reutilizáveis (tijolo, 
concreto, telhas,tubos 
etc) 
Destinação: podem ser 
reutilizados ou reciclados 
na forma de agregados, 
ou encaminhados a áreas 
de aterro de resíduos 
inertes da construção 
civil, para posterior 
reciclagem. 
A1 - resíduos de pavimentação (construção, 
demolição, reformas e reparos), obras de infra- 
estrutura, e incluem-se também solos oriundos de 
terraplenagem. 
A2 - resíduos de edificações, tais como: construção, 
demolição, reformas e reparos, sendo componentes 
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de 
revestimento), argamassa e concreto. 
A3 - inclui o processo de fabricação e demolição de 
peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, 
meio-fio etc.) produzidas nos canteiros de obras. 
Classificação e destinos dos Resíduos de Construção Civil 
 
Fonte: Elaborado a partir da Resolução CONAMA nº 307 (2002) 
29 
CLASSE B - resíduos recicláveis para outras destinações como plásticos, papelão, 
metais, vidros, madeiras e outros. 
Destinação: Estes podem ser reutilizados, reciclados ou levados para armazenamento 
temporário, neste caso somente para posterior reciclagem. 
CLASSE C - resíduos para os quais não foram desenvolvidas aplicações e tecnologias 
economicamente viáveis para sua reciclagem ou recuperação, assim como os 
resíduos provenientes do gesso. 
Destinação: Devem ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados 
conforme as normas técnicas específicas. 
CLASSE D - resíduos perigosos, oriundos do processo de construção, tais como tintas, 
solventes, óleos ou aqueles contaminados provenientes de demolições reformas e 
reparos de clinicas radiológicas, instalações industriais e outros. 
Destinação: Devem ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados 
conforme as normas técnicas específicas. 
Classificação e destinos dos Resíduos de Construção Civil 
 
Fonte: Elaborado a partir da Resolução CONAMA nº 307 (2002) 
DEFINIÇÃO DE RESIDUOS DA CLASSE A 
 
• Os resíduos denominados de Classe A são aqueles 
que podem ser reutilizados ou reciclados na própria 
obra como agregados. 
O QUE PODE SER COLOCADO NA CAÇAMBA 
 
 CLASSE A 
 
• Tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, 
rochas, telhas, pavimento asfáltico, componentes 
cerâmicos em geral, argamassa, e agregados de 
concreto. 
 
DESTINO DE RESIDUOS DA CLASSE A 
 
•Se não forem aproveitados na própria obra, esses 
resíduos devem ser encaminhados para usinas de 
reciclagem ou aterros de resíduos da construção civil 
e armazenados de modo a permitir sua reutilização 
ou reciclagem futura. 
RESIDUOS DA CLASSE B 
 
CLASSE B 
Definição: os resíduos denominados de Classe B são 
aqueles que podem ser reciclados para outras 
utilizações. 
RESIDUOS DA CLASSE B 
 
CLASSE B 
Exemplos de materiais: papel e papelão, plásticos, 
metais, vidros, madeiras e gesso (figura). 
RESIDUOS DA CLASSE B 
 
Destino: recomenda-se a separação destes materiais 
no canteiro de obras em recipientes devidamente 
sinalizados. A madeira pode ser armazenada em 
baias ou caçambas identificadas. 
RESIDUOS DA CLASSE B 
 
Destino: Eles devem ser reutilizados na própria obra 
quando possível, ou encaminhados a empresas ou 
cooperativas licenciadas que façam sua reciclagem. 
Também podem ser enviados às áreas de transbordo 
e triagem que lhes darão destinação adequada. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C 
Definição: os resíduos denominados de Classe C são 
aqueles que não podem ser reciclados ou 
recuperados. Ao lidar com esses materiais é 
importante evitar ao máximo o desperdício. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C 
Exemplo: a resolução no 307 do Conama não traz 
exemplos de resíduos deste tipo. Nele encaixam-se 
materiais que não são considerados perigosos 
(Classe D) e para os quais ainda não há técnicas de 
reciclagem. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C 
Destino: os restos destes materiais devem ser 
separados dos demais (de Classe A, B e D) e 
encaminhados para Áreas de Transbordo e Triagem 
ou destinados a aterros sanitários preparados para 
seu recebimento. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C - GESSO 
Uma alteração na Resolução no307 do Conama feita 
no mês de maio DE 2014 determinou que as sobras 
de gesso sejam classificadas na Classe B, junto com 
os resíduos que podem ser reciclados ou 
reutilizados. Antes disso, ele era considerado um 
material de Classe C. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C - GESSO 
A iniciativa para a alteração da norma foi da 
Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para 
Drywall, que realizou estudos para comprovar a 
possibilidade de reciclagem do gesso. Segundo a 
Associação, ele pode ter três destinos: 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE C – GESSO 
 Utilização como regulador de pega na produçãode 
cimento; 
 Reaproveitamento nas fábricas de gesso 
 Transformação em gesso agrícola, atuando como 
corretivo do solo e fonte de enxofre. 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE D 
Definição: os resíduos denominados de Classe D são 
aqueles considerados perigosos e capazes de causar 
riscos à saúde humana ou ao meio ambiente, se 
gerenciados de forma inadequada. Podem ser 
tóxicos, inflamáveis, reativos (capazes de causar 
explosões) ou patogênicos (capazes de transmitir 
doenças). 
RESIDUOS DA CLASSE C 
 
CLASSE D 
Destino: os resíduos perigosos devem ser 
encaminhados para Áreas de Transbordo e Triagem 
(ATTs) ou destinados a aterros industriais licenciados 
para receber produtos deste tipo. 
OBS: 
 
• É importante que as empresas geradoras de 
resíduos tenham a garantia de que eles terão o 
encaminhamento correto. 
• Verifique as exigências de sua cidade para o 
licenciamento de transportadoras, aterros, empresas 
e cooperativas de reciclagem, etc. 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
•Antes de contratar a empresa de remoção e transporte de 
entulho, certifique-se de que a mesma encontra-se 
devidamente cadastrada junto a Secretaria de Meio Ambiente 
de Cascavel. 
 
•O cadastro é uma garantia de que as caçambas e caminhões 
da empresa contratada atendem os critérios previstos na 
legislação, critérios estes relativos à identificação, 
padronização, segurança, meio ambiente e trânsito. 
•Os resíduos não poderão ultrapassar a borda superior da 
caçamba. 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
•Lembre-se: em caso de ocorrência de disposição 
final em locais inadequadas e não autorizados, o 
gerador do resíduo é co- responsável pela infração 
cometida, e ficará sujeito às sanções previstas em 
lei. 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
•A colocação de lixo doméstico nas caçambas, 
implicará em multa de 5 (cinco) UFMs ao 
CONTRATANTE da mesma. 
 
•A disposição de lixo doméstico em conjunto com 
resíduos da construção em áreas de despejo, 
implicará em multa à EMPRESA TRANSPORTADORA e 
ao CONTRATANTE de 10 (dez) UFMs cada. 
LOCAIS DE DISPOSIÇÃO FINAL 
 

 É expressamente proibido o descarte de resíduos da 
construção civil em terrenos baldios, encostas, corpos 
d'água, áreas de fundo de 

 Áreas de fundos de vale, passeio e vias públicas, 
a ́rea legalmente protegidas, ou qualquer outro local que 
na ̃o possua licenciamento ambiental do IAP - Instituto 
Ambiental do Paraná. 
 
PGRCC 
 
O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da 
Construção Civil – PGRCC tem como objetivo principal o 
manejo ambientalmente adequado dos resíduos de 
construção civil, atendendo a princípios de redução da 
geração na origem, reutilização e reciclagem. 
PGRCC 
 
O documento estabelece diretrizes para a correta 
triagem, acondicionamento, armazenamento e 
destinação final dos RCC nas unidades geradoras de RCC. 
 
A elaboração e efetiva implementação do PGRCC, permite 
que todo esse material, que pode ser reutilizado ou 
reciclado, não seja simplesmente “aterrado”, causando 
danos ao meio ambiente. 
 
Além disso, esse mecanismo gera movimento na 
economia, economiza energia e permite o 
reaproveitamento e a reciclagem de matéria prima. 
Tipos de pgrcc 
1 – MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RCC 
• PARA EDIFICAÇÕES ATÉ 70M2 
• PARA REMOÇÃO DE SOLO ATÉ 50M3 
• É REALIZADO NO FINAL DA OBRA 
(CCO/HABITE-SE) E APROVADO PELA SEMA 
2 – PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO 
DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
(DECLARAÇÃO DE PEQUENO GERADOR) 
• PARA EDIFICAÇÕES ACIMA 70M2 ATÉ 600M2 
• PARA REMOÇÃO DE SOLO ACIMA DE 50M3 
• É SOLICITADO JUNTAMENTE COM A 
APROVAÇÃO DO PROJETO COM ART 
• NO HABITE-SE/CCO – APRESENTAR O 
RELATÓRIO FINAL DO PGRCC SIMPLIFICADO 
3 – PLANO DE GERENCIAMENTO DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL COMPLETO 
• OBRAS ACIMA DE 600M2 E DEMOLIÇÕES 
ACIMA DE 100M2 
• DEVERÁ SER APROVADO PELA SEMA (PGRCC, 
ART, PLANTAS E CROQUIS) 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE PGRCC SIMPLIFICADO E 
PGRCC COMPLETO 
 
• DEVERÁ SER PROTOCOLADO JUNTAMENTE 
COM A SOLICITAÇÃO DE HABITE-SE/CCO 
• APRESENTAR JUNTAMENTE COM O RELATÓRIO 
TODOS OS COMPROVANTES, NOTAS FISCAIS, 
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO. 
 
 
CLASSE DE RESÍDUOS 
 
• CLASSE A – MATERIAIS REUTILIZÁVEIS 
(argamassas, materiais cerâmicos, solos) 
• CLASSE B – MATERIAIS RECICLÁVEIS 
(plásticos, papeis, papelão, metais, vidros, 
madeiras) 
• CLASSE C – MATERIAIS CUJA RECICLAGEM OU 
RECUPERAÇÃO É INVIÁVEL 
(gesso) 
• CLASSE D – MATERIAIS CONTAMINANTES 
(tintas, solventes, óleos, amianto) 
 
 
PGRCC Decreto 9.775/2011 institui o Plano 
Integrado de Gerenciamento de Resíduos da 
Construção Civil - PGRCC no Município de Cascavel. 
 
 
Por que elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil - PGRCC? 
 
A construção civil é responsável pela geração de um 
volume considerável de resíduos, chamados de Resíduos da 
Construção Civil - RCC e a maior parte dos RCC pode ser 
reciclada ou reutilizada. 
http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/06082012_decreto_-_9775-2011_01.pdf
Quais tipos de PGRCC exigidos? 
 
 
São três modelos de PGRCC: 
 
 
1.MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RCC 
 
Para obras de até 70 m² e remoção de solo até 50 m³: Ao final da 
obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de Obra – C.C.O e 
"Habite-se", deverá ser preenchido Manifesto Para Transporte de 
RCC – MTRCC. O manifesto deverá ser anexado ao processo de 
solicitação de CCO e Habite-se, e será aprovado pela Secretaria de 
Meio Ambiente mediante emissão de parecer específico. 
No Manifesto, além de preenchido o formulário, deverão ser 
anexados os comprovantes de destinação final dos resíduos, 
segundo sua classe. 
 
OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO PODERÃO SER 
DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO DESTINADOS AO ATERRO 
DE RESÍDUOS INERTES DO MUNICÍPIO. 
 
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO MANIFESTO (EM 
RTF) 
 
NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS MANUSCRITOS. 
2. PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL (DECLARAÇÃO DE PEQUENO GERADOR) 
 
 
Para obras de área superior 70 m² e inferior a 600 m² e remoção de 
solo acima de 50 m³: Deverá ser preenchido o PGRCC Simplificado, e 
ao final da obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de Obra 
– C.C.O, o Relatório Final do PGRCC; 
 
O PGRCC Simplificado juntamente com a respectiva ART deverá ser 
anexado ao processo de emissão de alvará de construção e/ou 
demolição. 
No PGRCC Simplificado, deverão ser preenchidos todos os campos 
referentes ao transporte e destinação final do RCC, de acordo com 
sua classe. 
 
Ao final da obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de Obra 
– C.C.O e "Habite-se", deverá ser preenchido Relatório Final do 
PGRCC Simplificado. 
 
OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO PODERÃO SER 
DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO DESTINADOS AO ATERRO 
DE RESÍDUOS INERTES DO MUNICÍPIO. 
 
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO PGRCC 
SIMPLIFICADO (EM RTF) 
 
NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS MANUSCRITOS. 
 
NORMAS PARA O PREENCHIMENTO DO PGRCC 
SIMPLIFICADO CLIQUE AQUI 
3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
COMPLETO 
 
 
Para obras acima de 600 m² e demolições acima de 100 m²: Deverá 
ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos da 
Construção Civil Completo. 
 
O PGRCC deverá, obrigatoriamente, obedecer ao TERMO DE 
REFERÊNCIA disponibilizado pela SEMA, e parte integrante do 
Decreto Municipal 9.775/2011. 
 
O PGRCC, juntamente com ART, plantas e croquis descritas no Termo 
de Referência, deverá ser protocolado na Prefeitura Municipal, e 
encaminhado a SEMA para análise e emissão do parecer. 
 
RELATÓRIO FINAL DO PGRCC SIMPLIFICADO E PGRCC COMPLETO 
 
 
 O objetivo do Relatório Final é comprovar o cumprimento efetivo 
das ações previstas no PGRCC aprovado no processo de Alvará de 
Construção. 
 
Ao final da obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de Obra 
– C.C.O e "Habite-se", deverá ser apresentado Relatório Final do 
PGRCC ou PGRCC Simplificado.Com o formulário, deverão ser apresentados os comprovantes de 
transporte e destinação final dos RCC, de acordo com sua classe, 
juntamente com registro de treinamentos do PGRCC e registro 
fotográfico. 
 
 
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO RELATÓRIO FINAL 
DO PGRCC

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