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Toxicidade dos antibióticos na célula Procarionte e Eucarionte

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Toxicidade dos antibióticos na célula Procarionte (Ex. Bactérias):
Os principais pontos ou mecanismo de ação dos antibióticos nas células bacterianas estão relacionados a inibição da síntese do peptideoglicano, estrutura molecular que compõe da parece celular das bactérias. Fato que não ocorre com Micoplasma (PPLO). A parede celular bacteriana é constituída basicamente por peptideoglicano. Alguns antibióticos como, por exemplo, a penicilina, impedem a síntese completa desta biomolécula, causando o enfraquecimento da parede celular resultando em sua morte através da lise desta estrutura. Contudo, células humanas não possuem peptideoglicano, a penicilina possui baixa toxicidade para nossas células. 
Outro mecanismo de ação envolve as lesões da membrana citoplasmática em Gram negativos e também na interferência na síntese de proteínas e ácidos nucléicos.
Toxicidade dos antibióticos na célula Eucarionte (Ex. Célula humana):
A biossíntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e também de proteínas é uma característica comum a todas as células, tanto as células procariontes (bactérias) quanto as células eucariontes (animais) não é, propriamente, um alvo para a toxicidade seletiva. Contudo, esta síntese é diferente entre as bactérias e as células do hospedeiro animal, pois, existem diferenças entre seus ribossomos relacionadas seus coeficientes de sedimentação, respectivamente, 70S e 80S, o que permite ação seletiva dos aminoglicosídeos. Vários são os antibióticos que realizam suas ações inibitórias interferindo com as diversas etapas de síntese proteica, como exemplo, a tetraciclina, estreptomicina, cloranfenicol e rifamicina.
Nas células animais, também, vários são os antibióticos, especialmente os das linhagens dos polipeptídicos, promovem alterações na permeabilidade da membrana plasmática, característica importante de nossas células. As polimixinas, por exemplo, rompem os fosfolipídios, comprometendo esta a característica normal de permeabilidade seletiva da membrana citoplasmática, e com isso a célula perde conteúdos citoplasmáticos essenciais causando um processo patológico que leva a necrose.

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